Álcool e droga na origem de seis detenções no distrito de Portalegre

O Comando Territorial de Portalegre da GNR deteve, entre os dias 25 e 31 de julho, seis pessoas em flagrante: três por condução sob o efeito do álcool e outras três por posse de produtos estupefacientes.

Foram apreendidos 725 selos de LSD, 42 doses de anfetaminas, 13,40 doses de haxixe, 1,24 doses de liamba, uma dose de MDMA e um grama de cetamina.

No decorrer da semana passada, a GNR registou, nas estradas do distrito, 201 infrações, das quais destaca 12 por falta de inspeção periódica obrigatória, dez por excesso de álcool, nove por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, oito por falta de seguro de responsabilidade civil e duas por uso indevido do telemóvel no exercício da condução.

No mesmo período de tempo foram registados 22 acidentes, dos quis resultaram um ferido grave e três leves.

Os militares da GNR promoveram ainda 84 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 149 idosos; e 32 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 45 comerciantes.

ACOS coorganiza I Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva

A Associação de Agricultores do Sul (ACOS) é coorganizadora do III Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva e Desenvolvimento Rural – Sustentabilidade Garantida. Um evento agendado para os dias 1 e 2 de dezembro, em Cáceres.

As outras entidades organizadoras são as Cooperativas Agroalimentares de Espanha, a Federação dos Agrupamentos de Defesa Sanitária Ganadeira (FADSG) e a União dos Agrupamentos de Defesa Sanitária do Alentejo.

O objetivo do evento é debater e divulgar os aspetos técnico-científicos e de política agrícola, associados à pecuária extensiva e destacar os seus benefícios ambientais, territoriais, económicos e sociais.

O III Congresso Luso-Espanhol de Pecuária Extensiva pretende ser um ponto de encontro para troca de experiências, permitindo aos técnicos e produtores aprofundar conhecimentos com vista à otimização dos recursos a nível da produção e da sanidade. Produção animal em extensivo, sanidade animal e vegetal, sustentabilidade, Política Agrícola Comum, promoção e comercialização de produtos do montado/dehesa e a aplicação de novas tecnologias serão alguns dos temas a abordar.

Este Congresso contará com a experiência de especialistas de Portugal e de Espanha, tanto agricultores, como cooperativas e empresas não cooperativas, investigadores, representantes da distribuição e responsáveis políticos da União Europeia, dos governos de Espanha e de Portugal e das administrações regionais das áreas de influência.

Já estão abertas as inscrições para quem tiver interesse em assistir aos diversos painéis temáticos. Para aceder a mais informações ou para inscrição poderá fazê-lo aqui.

Três detidos por tráfico de estupefacientes em Nisa

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Posto Territorial de Nisa, deteve, no dia 30 de julho, dois homens e uma mulher com idades compreendidas entre os 25 e os 31 anos por tráfico de estupefacientes, no concelho de Nisa.

No âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares da guarda abordaram os ocupantes de um veículo que manifestaram um comportamento suspeito. No seguimento da abordagem, foram detetadas várias substâncias no interior do veículo, tendo sido apreendidos 725 selos de LSD; 42 doses de anfetaminas; 13,40 doses de haxixe; dez doses de MDMA; 1,24 doses de liamba e uma grama de cetamina.

Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Nisa.

ProTEJO denuncia poluição e massa de algas vindas de Espanha que já chegaram ao Rio Tejo

O ProTEJO, de que a Quercus faz parte, denunciou a poluição de uma massa de algas, bastante tóxica e com cheiro forte, que tiveram origem em Espanha e já chegaram ao Rio Tejo, nomeadamente a Vila Velha de Ródão, reforçando a necessidade de proceder a uma queixa à Comissão Europeia.

Este elevado número de algas foi detetado na semana passada, sendo que segundo José Janela, da Quercus, poderá progredir e contaminar todo o rio Tejo a montante da barragem do Fratel. “Este episódio repete o que ocorrido a partir de setembro de 2021, identificado pela APA na albufeira de Cedillo no dia 7 de outubro”.

O ambientalista explica alguns dos motivos deste elevado número de algas, nomeadamente “a concentração elevada de nutrientes, como fósforo, depositados no fundo das albufeiras da Extremadura espanhola, Azutan, Torrejon, Valdecañas, Alcantâra e Cedillo, em resultado décadas de descargas de águas residuais sem adequado tratamento e das escorrências de fertilizantes agrícolas”.

Também a ausência de precipitação significativa durante os 10 meses do ano hidrológico de 2021/22, que não permitiu a reposição dos baixos níveis de armazenamento gerados pelo esvaziamento das barragens de Alcântara e Valdecañas de cerca de 80% da sua capacidade em 15 de março para cerca de 40% e 21% no mês de junho, respetivamente, com a finalidade de produzir energia hidroelétrica quando o preço da energia no mercado espanhol estava em níveis bastante elevados”

Para minimizar esta situação o ProTEJO está já a exigir explicações ao Ministro do Ambiente e Ação Climática e, pondera fazer queixa à Comissão Europeia, uma vez que considera que esta situação “constitui um agravamento adicional do estado ecológico das massas de água do rio Tejo em Portugal em incumprimento da Convenção de Albufeira quanto à obrigatoriedade de garantir o bom estado ecológico das massas fronteiriças e transfronteiriças e em incumprimento da Diretiva Quadro da Água que impõe o objetivo de alcançar um bom estado ecológico das massas de água”.

A denúncia por parte do ProTEJO da massa da poluição da massa de algas que já ameaça o Rio Tejo, à Comissão Europeia é o tema em destaque esta semana, no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir hoje, na emissão às 12.45 horas e às 16.30 horas, ou no podcast abaixo:

Ouguela esteve em festa com extensão do festival Periferias

Depois da apresentação de uma maratona de filmes infantis, no Centro Cultural de Campo Maior, e uma caminhada noturna pelo percurso “Ouguela, Sentinela da Raia”, na sexta-feira, a extensão do festival Periferias ao concelho, culminou na noite de sábado, 30 de julho, com várias atividades na Praça de Armas de Ouguela.

Naquela aldeia histórica foi apresentado o livro “Ouguela Milenar”, que surge no âmbito do projeto “Ouguela ComVida”, promovido pela associação AVOAR. A obra, da autoria de Fernando Antunes, foi ilustrada pela população da aldeia. A apresentação deste trabalho contou com a participação do presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, estando ainda presentes o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, assim como Vanda Portela, em representação da Junta de Freguesia de S. João Baptista.

Depois da apresentação do livro, os presentes tiveram oportunidade de visitar uma exposição de trabalhos realizados pelos habitantes de Ouguela. Seguiu-se a projeção do filme “Diários de Otsoga”, de Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes, integrado na programação oficial da edição deste ano do Periferias, tendo a noite terminado com um concerto dos Flor Batom.

Fonte: Município de Campo Maior

InnovPlantProtect é a prova “de que não há territórios condenados”

O laboratório Colaborativo InnovPlantProtect de Elvas já foi inaugurado, na presença das ministras da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Marcaram ainda presença a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira e o secretário de estado da agricultura e do desenvolvimento rural, Rui Martinho, entre outras entidades.

Para Ana Abrunhosa, este laboratório “é a prova de que nos territórios do interior também podem existir projetos de com tecnologias de ponta, ligados à ciência e ao conhecimento. Este é mais um exemplo de que o interior do país é o centro da Península Ibérica e de que não há territórios condenados. O essencial é fazermos as parcerias certas, uma vez que tivemos uma CCDR muito sensível para este projeto, resultante de um investimento de seis milhões de euros, financiados a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional”.

De acordo com a ministra da Coesão Territorial, “o trabalho desenvolvido no laboratório permitirá ao país ser mais autónomo e menos dependente da importação de determinados produtos. É claro que não conseguimos ser completamente autónomos mas a verdade é que podemos evoluir muito”.

Já a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, felicita todos os envolvidos neste projeto garantindo que “estão reunidos todos os ingredientes para que seja um sucesso. Engloba a universidade, as empresas e a região, através do município, tendo todos os ingredientes para que a investigação feita nas universidades passe para a sociedade”.

Para Pedro Fevereiro, CEO do InnoPlantProtect, “há ainda um longo caminho a percorrer. Tratamos aqui problemas muito complicados de resolver e, nesse sentido, nós estamos a ajudar a desenvolver tecnologias que resolvam essas pragas e doenças”.

Este laboratório resultado de uma parceria entre o Município de Elvas, a Universidade Nova de Lisboa, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) e instituições públicas e privadas, nacionais e estrangeiras e está instalado no pólo de Inovação de Elvas, do INIAV.