O Município de Arronches lançou, por ocasião do feriado municipal, assinalado na passada sexta-feira, 24 de junho, bem como das comemorações das Festas de São João, o seu novo vídeo promocional.
Sob o lema “Um passado, o presente, o futuro”, o vídeo procura, em menos de três minutos, dar a conhecer o que de melhor o concelho de Arronches tem para oferecer a quem o visita: o património, as pinturas rupestres, os espaços verdes, os museus, os espaços desportivos e de lazer, a gastronomia, entre outros.
O vídeo, que está também disponível no canal de Youtube do Município de Arronches, bem como na sua página de Facebook, para ver abaixo.
A noite de dia 23 de junho é sempre muito aguardada pelos arronchenses, já que é véspera de Dia de São João, o santo popular mais querido da população do concelho. Como tal, e apesar das comemorações sanjoaninas decorrerem ao longo de praticamente um mês, a Câmara Municipal agendou para essa data algumas das novidades preparadas para as festas deste ano.
Assim, depois do início da tradicional sardinhada regada com vinho da região e da Hora do Conto na Feira do Livro na qual a convidada Elisabete Pereira interpretou uma obra literária destinada os mais novos, foi perante uma multidão que subiu ao palco do Jardim do Fosso o artista musical Tim, em digressão num projeto onde é acompanhado pelo grupo Ensemble Ibérico, composto por Luís Zagalo, David González e Fernando Arce, pelo seu filho Sebastião Santos e ainda por José Moz Carrapa.
O vocalista dos Xutos & Pontapés deu um espetáculo memorável colocando o público que preencheu o recinto por completo a cantar os temas que compunham o alinhamento, composto com temas do próprio vocalista ou das bandas que integrou como, por exemplo, Resistência, além dos próprios Xutos, claro está.
Terminada a atuação as atenções viraram-se para as muralhas da fortificação abaluartada que mostraram aos presentes um pequeno apontamento de fogo de artifício, a cargo da empresa Pirotecnia Oleirense, como que assinalando a entrada no Dia de São João, feriado municipal no concelho de Arronches.
A festa continuou noite dentro com o habitual baile, que teve como animador musical o artista Vítor Realinho.
Um homem de 28 anos foi detido, em flagrante delito por furto de cobre, no concelho de Ponte de Sor, ontem, terça-feira, 27 de junho.
A detenção foi efetuada pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Ponte de Sor.
No seguimento de uma denúncia a dar conta de movimentos suspeitos nas imediações das instalações de uma antiga empresa, os militares da Guarda deslocaram-se para o local tendo em vista patrulhar a zona.
No decorrer da ação surpreenderam o suspeito, que se encontrava no interior das instalações da empresa a furtar fios de cobre dos quadros de eletricidade e das instalações elétricas, motivo que levou à sua detenção em flagrante.
Foram aprendidos 35 quilos de fio de cobre e diversas ferramentas utilizadas na prática do ilícito.
O detido foi constituído arguido, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.
Sete pessoas foram detidas, em flagrante pelo Comando Territorial de Portalegre da GNR, entre 20 e 26 de junho, das quais quatro por condução sob o efeito do álcool; duas por tráfico de estupefacientes; e uma por condução sem habilitação legal.
Ao nível da fiscalização de trânsito, no mesmo período, a GNR detetou 191 infrações, sendo 59 por excesso de velocidade; 13 relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização; seis por falta de inspeção periódica; seis por manuseamento de telemóvel; e cinco por falta ou uso incorreto de cinto de segurança.
Foram registados 21 acidentes de viação, dos quais resultaram cinco feridos leves e um ferido grave.
A GNR desenvolveu 153 ações de sensibilização no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 295 pessoas da comunidade escolar; 138 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 164 idosos; e 85 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 164 comerciantes.
Os rastreios realizados nos passados meses de dezembro e Janeiro, e que pretendia averiguar o risco nutricional da população portuguesa com idade superior a 65 anos, permitiu concluir que 14% dos utentes rastreados encontra-se em alto risco nutricional e a necessitar de uma intervenção nutricional adequada.
De salientar ainda que, um em cada quatro indivíduos avaliados necessita de um acompanhamento mais próximo de um profissional de saúde para monitorização do estado nutricional.
A nutrição adequada é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes, para ouvir hoje, às 12.45 horas e 16.30 horas, ou no podcast abaixo:
Com a subida dos preços do gasóleo agrícola, que tem vindo a escalar, nos últimos meses, os agricultores enfrentam sérias dificuldades e graves prejuízos, como não há memória.
O preço deste tipo de gasóleo – o chamado gasóleo colorido -, na passada sexta-feira, 24 de junho, estava situado em 1.839 euros o litro, enquanto, no mesmo dia, em 2020, há dois anos, custava 0.984 euros. “É realmente dos fatores de produção, para além de outros, como a eletricidade e os fertilizantes, que subiu de uma maneira louca e que está a causar graves problemas e prejuízos aos agricultores”, garante o vice-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), José Eduardo Gonçalves. Caso o Governo não tome medidas, o quanto antes, a situação será “preocupante”, estando, nesta altura, os agricultores numa situação de “desespero”.
No caso da energia, em alguns casos, o aumento chega a ser de 500%, adianta o responsável, uma vez que “havia negócios com preços fixos, que deixaram agora de estar”. Quanto aos fertilizantes, a subida de preços regista-se “entre os 100 e os 150%”.
Apontado o dedo ao Governo, José Eduardo Gonçalves garante que o mesmo tem consciência da situação, que tem prometido “fundos e mundos”, mas que, até ao momento, “tem feito zero”. “Até agora, ao bolso dos agricultores, não chegou um euro, nem da seca que assolou este país durante o ano de 2021, nem da pandemia, durante estes três anos, nem da guerra na Ucrânia. São só coisas pontuais de crédito que nós não queremos, queremos é ajudas reais, como os espanhóis têm”, assegura.
Perante esta difícil situação, o vice-presidente da CAP não tem dúvidas que muitos dos agricultores não vão conseguir continuar a produzir, até porque têm de “trespassar estes valores de custo de produção para o consumidor”. “Vai ser muito complicado e não sei o que é que vai acontecer”, acrescenta.
José Eduardo Gonçalves lamenta ainda que os preços praticados, ao nível dos combustíveis agrícolas, seja superior, em cerca de 50 cêntimos, no continente, em comparação com as ilhas. “Parece que não vivemos no mesmo país. Isto é inacreditável e inadmissível. Eu não quero os madeirenses e os açorianos paguem mais, mas quero que os agricultores do continente paguem mais barato”, diz ainda, não escondendo que a neutralidade fiscal já seria “uma grande ajuda”. “Não faz sentido nenhum continuarmos a pagar um imposto que o Estado cobra sobre os combustíveis (ISP), porque é um imposto que, tal como fizeram para as pescas e isentaram o ISP, eu acho que para a agricultura devia-se fazer o mesmo”, comenta.
As ajudas do Governo, até ao momento, diz ainda José Eduardo Gonçalves, não têm passado das promessas, lembrando que Portugal continua “na cauda das ajudas da Europa”. Ainda assim, a 30 de junho, o Estado irá antecipar uma ajuda que seria atribuída aos agricultores em outubro. “Não é muito, mas já é qualquer coisa”, diz anda, por mais que considere este “mais um problema de tesouraria, do que um problema de ajuda”. “Mas ficamos à espera, porque estamos numa situação desesperada”, remata.
Também recentemente, a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal defendeu ser “imoral” as constantes subidas de preço no gasóleo colorido, afetando “de forma insustentável” a atividade, pedindo, por isso, um travão aos aumentos. Esta situação, garante a confederação, afeta “de forma insustentável” a atividade de um setor “estratégico e imprescindível, tanto do ponto de vista económico como social”.
A Campanha de Segurança Rodoviária “Cinto-me vivo”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu nos dias 21 a 27 de junho e teve como objetivo alertar os condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança.
Durante as operações das Forças de Segurança, foram fiscalizados presencialmente em Portugal 49.537 veículos, tendo sido registado um total de 12.642 infrações, das quais 722 relativas à não utilização ou utilização incorreta dos dispositivos de segurança.
No período da campanha registou-se um total de 2.419 acidentes, de que resultaram dez vítimas mortais, 48 feridos graves e 719 feridos leves.
Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 420 acidentes, mais duas vítimas mortais, mais oito feridos graves e mais 78 feridos leves.
Na campanha foram sensibilizados 375 condutores e passageiros no Continente, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: utilize sempre uma cadeirinha homologada, devidamente instalada, e adaptada à altura e peso da criança; utilize sempre o cinto de segurança, em todos os lugares do veículo, e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância; utilize o capacete de modelo aprovado, devidamente ajustado e apertado.
Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação do serviço da administração regional da Região Autónoma dos Açores em ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização da responsabilidade da GNR e PSP, nas localidades de Lisboa, Albufeira, Beja, Portalegre e Seixal. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma dos Açores.
Com esta campanha, foi dado mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos.
Com a chegada do período de férias, os jovens de Campo Maior são convidados a ocupar parte do seu verão a intervir de uma forma mais ativa na comunidade e a adquirir competências importantes para o seu futuro, participando em diversas ações de voluntariado, promovidas pelo CLDS 4G – Campo Maior, Vila Solidária da Europa.
Este projeto, revela a coordenadora do CLDS, Maria Manuel Valentim, permite, desde 2013, aos jovens que se mantenham ocupados, nesta altura do ano, fazendo voluntariado nas IPSS da vila. “Vamos dar a conhecer aos jovens o que cada uma das instituições faz. Ficam a conhecer melhor como funcionam, adquirem competências e estão ocupados, escusam de estar em casa, agarrados aos computadores e telemóveis”, assegura.
Este programa de voluntariado é destinado a jovens com mais de 13 anos, ou que tenham o 7º ano já concluído. “Assim não colidimos com as instituições que têm ATL”, explica Maria Manuel Valentim, assegurando que não há limite de idade para participar. “No final, damos um certificado de participação, com as competências adquiridas durante este período, até porque sabemos que, cada vez mais, é muito importante o voluntariado para um currículo”, acrescenta a responsável.
Estas ações de voluntariado decorrem de 1 de julho a 31 de agosto, em instituições como a Câmara Municipal de Campo Maior, a Coração Delta, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, a Casa do Povo de Campo Maior e a APPACDM de Elvas.
As inscrições podem ser feitas na sede do CLDS, no Cowork de Campo Maior, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, 6A. Os menores de idade terão de apresentar uma autorização por escrito, por parte dos pais.