Em véspera do feriado municipal de Arronches, e no âmbito das comemorações do São João, esta quinta-feira, 23 de junho, no Jardim do Fosso, a partir das 20 horas, há sardinhada regada com vinho da região.

Pelas 21 horas, a feira do livro abre ao público, sendo que meia hora depois, decorre uma “Hora do Conto”, para os mais pequenos.

A partir das 22 horas, há espetáculo com Tim e Ensemble Ibérico e às 23.30 horas decorre um baile com animação musical a cargo de Vítor Realinho.

À meia-noite, há um pequeno apontamento de fogo de artifício.

Faz precisamente hoje, dia 23 de junho, 400 anos desde o dia em que a água correu pela primeira vez na Fonte da Misericórdia, em Elvas, depois de concluída a obra do Aqueduto da Amoreira.

“Este é um monumento que foi construído devido às necessidades da população em ter água e tem a particularidade de ter sido pago pelos elvenses”, como nos referiu Carlos Correia Dias, membro da AIAR.

Com o intuito de comemorar a data, a AIAR preparou duas iniciativas. A primeira, trata-se de uma exposição de fotografia, inaugurada esta quinta-feira, às 19 horas, na Cisterna da Praça Militar, ao fundo da rua de São Francisco. O segundo momento acontece amanhã, na sexta-feira, dia 24, com uma conferência, a decorrer entre as 9 e as 18.30 horas, na Casa da História Judaica de Elvas. Subordinada ao tema “Boas práticas na gestão sustentável do património hidráulico”.

Durante a conferência, vai ser apresentado o projeto de Erasmus +, desenvolvido pelo Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, bem como com estabelecimentos de ensino de Castellón, em Espanha, e Pavia, em Itália. Elsa Nascimento, membro da direção da AIAR e em representação do Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, explica que “a integração do projeto H2O MAP nestas comemorações faz todo o sentido pois ele aborda a água. O projeto consiste num levantamento do património hidráulico da região, através da utilização de ferramentas digitais, em que se recorre a uma série de dados que são levantados, em campo, pelos alunos, para depois serem colocados em formato digital, para se vir a construir mapas digitais”.