UGT: “é necessário aumentar os salários médios”, diz Marco Oliveira

Em Dia do Trabalhador, a União Geral de Trabalhadores (UGR) considera que este dia “tem uma importância enorme, uma vez que assinala o dia de todos os trabalhadores. Sendo uma confederação sindical, tentamos sempre dar um destaque especial a este dia e o povo em geral sabe que a UGT tem vindo a lutar pela melhoria das condições de vida dos trabalhadores e das suas famílias. Têm-se dado bons passos, não os que queríamos, mas o facto da UGT estar na concertação social permite-nos acompanhar, de forma equilibrada, todos os avanços que surgem”, referiu-nos Marco Oliveira, presidente (na foto) da União Geral de Trabalhadores (UGT) de Portalegre.

Para Marco Oliveira, é necessário “ter atenção aos salários médios em Portugal. O aumento constante do salário mínimo faz com que, qualquer dia, a média salarial em Portugal seja o salário mínimo. Portanto, se há alguma coisa que tem que ser feita, de forma urgente, é o aumento do salário médio”.

O Dia do Trabalhador surgiu 1886, nos EUA, quando, a 1 de Maio, mais de 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, numa manifestação pacífica, exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas.

Em Portugal, o 1º de Maio começou a ser festejado a partir de maio de 1974, após a Revolução do 25 de abril.

“Aumento de salários é essencial”, diz Helena Neves, coordenadora da USNA

O Dia do Trabalhador é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente hoje, dia 1 de Maio, em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.

Para Helena Neves (na foto), coordenadora da União de Sindicatos do Norte Alentejano, o 1º de Maio “serve para denunciar algumas situações que se vivem nos locais de trabalho, como a desregulação dos horários de trabalho ou o incumprimento do direito da contratação coletiva. Por outro lado, é necessário dar visibilidade às lutas diárias dos trabalhadores portugueses, uma vez que todos eles têm em comum a reivindicação do aumento dos salários”.

Para a líder da União de Sindicatos, o aumento dos salários ganha este ano “uma importância ainda maior tendo em conta o aumento, que foi brutal, do custo de vida das pessoas. A única forma que nós, enquanto trabalhadores, temos para fazer face ao custo de vida, é através do aumentos dos salários. A CGTP avançou, já há algum tempo, com a reivindicação do aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros e do aumento, em todos os salários, em pelo menos, 90 euros”.

A União de Sindicatos do Norte Alentejano vai assinalar este dia, em Portalegre, com uma concentração marcada para as 10.30 horas, frente ao Centro Comercial Fontedeira, na Avenida Movimento das Forças Armadas, seguindo-se um desfile até ao Monumento da Grande Guerra, no Jardim do Tarro, onde atua o Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa

Crianças deixam mensagens às suas mães neste dia especial

Hoje dia 1 de Maio é Dia da Mãe, uma data que se celebra no mundo inteiro, assinalada sempre no primeiro domingo do mês de Maio.

Apesar deste ser um dia alusivo à figura da mãe, é também uma homenagem a todas as mulheres e, alguns homens, que assumem este papel, de cuidadores.

O Dia da Mãe chegou a ser celebrado a 8 de dezembro, em Portugal, no entanto, agora é celebrado no 1.º domingo de maio, em homenagem à Virgem Maria, mãe de Cristo, que se celebra durante o mês de maio.

Habitualmente, no Dia da Mãe, os filhos costumam oferecer presentes às suas mães, uma forma de mostrar o quanto gostam de delas, um agradecimento pelo empenho e dedicação.

Sofrimento dos portugueses às mãos da PIDE em peça apresentada em Campo Maior

“No Limite da Dor”, da companhia Lendias d’Encantar, subiu, na noite de ontem, sábado, 30 de abril, ao palco do Centro Cultural de Campo Maior. A peça de teatro estava inserida na programação das comemorações do 48.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

Com interpretação de António Revez e assistência técnica de Ivan Castro, o espetáculo apresenta quatro histórias que se entrelaçam numa peça que traz aos espectadores de hoje, a experiência vivida por muitos portugueses às mãos da PIDE, durante os anos da ditadura. Trata-se de uma profunda reflexão sobre a resistência, o medo, a humilhação, a dor e a dignidade do ser humano.

Xumbo Torto e XP Covers no encerramento da Expo Terrugem

A primeira edição da Expo Terrugem termina este domingo, dia 1 de Maio, com um programa que começa às 9 horas com a caminhada 1º de Maio, organizada pela Juventude Desportiva de Terrugem.

A abertura da exposição, no Pavilhão Multiusos da localidade, está marcada para as 10.30 horas, seguindo-se, às 13 horas, o almoço convicio dos participantes da caminhada.

O livro “Versos da Aldeia”, de António Brinquete, é apresentado às 15 horas e a peça de teatro “No limite da dor”, da Companhia Lendias d’Encantar, às 16 horas no Centro Cultural.

Para as 18 horas está marcado o espetáculo do grupo Xumbo Torto e às 21.30 horas atuam os XP Covers. O encerramento da Expo Terrugem está marcado para as 23 horas.