Homem detido por suspeita de crime de homicídio em Arraiolos

Um homem, de 68 anos, foi detido pela presumível autoria de um crime de homicídio qualificado, perpetrado na via pública, no concelho de Arraiolos, de acordo com a Polícia Judiciária.

O arguido, após uma altercação ocasional motivado por desavenças anteriores, terá empurrado violentamente a vítima, que tombou e embateu, desamparado, com a cabeça e tórax no solo.

Posteriormente dirigiu-se ao Posto da GNR onde, após recolha de elementos indiciários do caso, foi formalizada a detenção, pela Unidade Local de Investigação Criminal de Évora da PJ.

O detido, sem antecedentes criminais, irá ser presente às autoridades judiciárias competentes, para interrogatório judicial e aplicação de medidas coação.

Insuficiência cardíaca em destaque no “De Boa Saúde”

Maio é o Mês do Coração. Este ano, com a habitual campanha nacional, a Fundação Portuguesa de Cardiologia pretende alertar, desta feita, e durante todo o mês, para os sintomas da insuficiência cardíaca, uma doença que afeta cerca de meio milhão de pessoas em Portugal.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes lembra que o coração “é o órgão que faz com que o sangue circule no nosso corpo e que é fundamental para vivermos”, assegurando que o cansaço, só por si, não é sinónimo de insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca é uma doença grave e crónica, que ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue para o corpo na quantidade necessária, relaxar e receber novamente o sangue de forma normal. Isto, adianta Pintão Antunes, significa que o sangue pode não conseguir fornecer nutrientes e oxigénio suficientes ao organismo, para que este funcione normalmente.

Tensão alta e um mau funcionamento dos pulmões ou dos brônquios, revela ainda o médico, são apenas exemplos de causas que podem conduzir à insuficiência cardíaca.

Segundo a Fundação Portuguesa de Cardiologia, e tendo em conta o estudo “Portugueses e a Insuficiência Cardíaca”, apenas 15% dos portugueses conseguem identificar o edema nas pernas como um dos principais sintomas da insuficiência cardíaca.

Campanha Viajar sem pressa regista menos acidentes mas mais mortos

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu nos dias 26 de abril a 2 de maio e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

Esta campanha contou uma vez mais com a participação do serviço da administração regional da Região Autónoma da Madeira, com competências atribuídas no continente à ANSR, completando o trabalho que tem sido realizado pelos comandos regionais da PSP.

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Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR no Continente, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Sintra, Trofa, Viana do Castelo, Santa Maria da Feira e Évora. Idênticas ações ocorreram na Região Autónoma da Madeira.

Na campanha foram sensibilizados 382 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens: a velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais; quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece” e “Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa”.

Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 26 de abril e 2 de maio, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2.004.836 veículos, 85% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Dos veículos fiscalizados, 14.586 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 6.463 foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 8.123 pelos da ANSR:

No período da campanha, de 26 de abril a 2 de maio, registou-se um total de 1.831 acidentes, de que resultaram oito vítimas mortais, 28 feridos graves e 419 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se menos 274 acidentes, mais seis vítimas mortais, menos quatro feridos graves e menos 219 feridos leves. As oito vítimas mortais, sete das quais do sexo masculino, tinham idades entre 21 e 83 anos.

Os acidentes na origem das vítimas mortais ocorreram maioritariamente no Norte e Centro, nos distritos de Bragança, Braga, Aveiro (2), Viseu (2), e ainda nos distritos de Lisboa e Beja. Estes acidentes consistiram em três colisões (três motociclos com velocípede e veículos ligeiros), dois despistes (um ligeiro e um motociclo) e três atropelamentos de peões.

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GNR registou 27 acidentes e deteve 14 pessoas

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 25 de abril a 1 de maio, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.

Das ações realizadas resultaram 14 detidos em flagrante delito, sendo 11 por condução sob o efeito do álcool; um por condução sem habilitação legal e um por furto.

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No que diz respeito ao trânsito verificaram-se 154 infrações, destacando-se 68 por excesso de velocidade; 16 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; dez por falta de inspeção periódica obrigatória e sete por falta de seguro de responsabilidade civil.

Registaram-se 27 acidentes de viação dos quais resultaram sete feridos leves.

A GNR efetuou ainda 216 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 222 idosos; 127 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 153 comerciantes e 40 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 159 pessoas da comunidade escolar.

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Museu Militar de Elvas quer ser motor de desenvolvimento do turismo na cidade

Foi a 14 de março que Nuno Duarte tomou posse enquanto diretor no Museu Militar de Elvas. Consigo, e após mais de um mês, a assumir estas novas funções, o coronel trouxe a vontade de que este espaço museológico – o maior, em área, do país – seja um contributo para a cidade que, nas suas palavras, é “altamente apetecível”, por diversos motivos.

Estando inserido na Rede de Museus Portugueses, o Museu Militar de Elvas consegue, por isso, que muitos turistas o visitem. “As pessoas, muitas vezes, vêm até cá, porque têm acesso às informações que são disponibilizadas pela Rede de Museus Portugueses”, garante Nuno Duarte, assegurando que Elvas, “pela quantidade de museus que tem, pela sua história, é uma cidade apetecível, não só pela sua gastronomia, mas também pelas suas muralhas”, diz ainda.

Em parceria com os outros museus e a própria autarquia, Nuno Duarte espera que o Museu Militar de Elvas possa participar nas várias cerimónias e comemorações, contribuindo para o desenvolvimento da cidade e do seu turismo, que “bem precisa”. “Os museus, só por si, são estáticos, e nós queremos que este museu seja, cada vez mais dinâmico”, adianta, relembrando que o Museu Militar de Elvas tem patente, nas suas paredes e nas muralhas que o envolvem, os segredos que possuem, ao nível das Invasões Francesas, da Primeira Guerra Mundial e da Guerra Colonial, com muralhas datadas desde o século XIV ao Regimento do século XX.

O coronel garante ainda que o Museu Militar de Elvas está “sempre disponível” para se associar e colaborar com a qualquer comemoração da cidade, como o 14 de Janeiro, “com o seu espaço, as suas temáticas e as suas gentes”.

De recordar que Nuno Duarte desempenhou funções de adido militar, na embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, antes de assumir as funções de diretor do Museu Militar de Elvas, e depois de ter sido o segundo comandante da Zona Militar da Madeira e comandante do Regimento de Cavalaria nº 3 (RC3) de Estremoz.

Agressão termina em morte em Arraiolos

Homem com 71 anos morreu, na sequência de uma agressão, num posto de abastecimento de combustíveis em Arraiolos, ontem, dia 2 de maio, ao início da noite.

Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Évora o alerta foi dado às 19.30 horas e no local estiveram seis  viaturas, uma da Polícia Judiciária, duas da Guarda Nacional Republicana, a VMER de Évora e os Bombeiros Voluntários de Arraiolos, num total de 12 elementos.

Feira do Livro e Raya Jovem marcam “mudança” na cultura em Campo Maior

Com uma aposta forte na cultura, o Município de Campo Maior, a partir deste mês de maio e daqui por diante, e depois de já ter dedicado março ao teatro, quer oferecer uma programação vasta, capaz de agradar a todo o tipo de públicos.

Exemplo disso são os espetáculos integrados na 16ª edição do Festival Internacional de Teatro do Alentejo, o FITA, bem a feira do livro, que acontecem já neste mês de maio, e o regresso do tão esperado festival Raya Jovem, em julho.

“Nos próximos temos vai haver, ao fim ao cabo, uma mudança na forma como temos gerido (a área da cultura), nos últimos tempos, muito fruto da pandemia. Vamos fazendo aqui um processo de inversão, na questão de tentarmos que os campomaiorenses vão tendo, nas questões culturais, muito mais espetáculos”, começa por dizer o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha.

Num “formato muito interessante e muito direcionado para o centro histórico e para o jardim do Palácio Visconde d’Olivã”, a feira do livro é retomada no final deste mês de maio. “Em junho, também já aí temos uma série de atividades e, mais à frente, vamos ter, novamente, o festival Raya, num formato diferente, com mais espetáculos”, adianta.

O cartaz da edição deste ano do Raya Jovem, revela ainda Rosinha, será anunciado ainda no decorrer deste mês. “Parece-me a mim que é um cartaz super interessante para os jovens, mas também para todas as idades”, remata.

Decoração de árvores em Campo Maior adiada para 1 de junho

A iniciativa de colocar uma manta de retalhos nas árvores da Avenida Calouste Gulbenkian, em Campo Maior, programada para esta terça-feira, foi adiada para o Dia da Criança, dia 1 de junho, informa a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do concelho.

De recordar que esta manta é composta por diversos pedaços de tecido, onde as crianças escreveram um mensagem ou fizeram um desenho alusivo ao Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

Suspeita de fogo posto em sala de aula da Secundária de Campo Maior

Um foco de incêndio surgiu esta manhã de segunda-feira, 2 de maio, perto do meio-dia, numa sala de aula da Escola Secundária de Campo Maior.

O alerta, segundo explica o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, foi dado depois de dispararem os alarmes, o que indiciou que algo estava a arder na sala de aula, tendo em conta o fumo intenso. Os alunos foram de imediato encaminhados para a rua e um funcionário, com recurso a um extintor, apagou o incêndio, sendo que mesmo assim foram chamados os Bombeiros Voluntários e a GNR.

“Internamente a situação está ser verificada”, garante o diretor do agrupamento de escolas de Campo Maior, adiantando que esta situação, da qual resultaram apenas danos materiais, “pôs de certa forma, em perigo os 13 alunos desta turma”.

Ao que tudo indica e segundo as suspeitas, revela Jaime Carmona, “sem ter 100% de certeza, o incêndio terá surgido com recurso a um isqueiro, uma vez que as salas não têm nada inflamável, nem foi um curto de circuito. O objeto que ardeu foi uma árvore de natal de madeira, por isso, teve que haver a ignição de algum lado”.

“Iremos agir de forma bem dura, porque, a confirmarem-se as nossas suspeitas inicias, as coisas não podem ficar assim, e inclusive é questão para uma participação ao Ministério Público e, daí advir alguma consequência, porque estas situações são de se evitar”, remata Jaime Carmona.

Poupança de combustíveis e do meio ambiente no “Ambiente em FM”

Circular mais devagar, na estrada, pode poupar o ambiente, sendo que menores velocidades e uma condução mais suave podem resultar numa poupança de 20 por cento no consumo de combustíveis.

Ainda antes do eclodir da guerra na Ucrânia, revela José Janela, da Quercus, na edição desta semana do “Ambiente em FM”, estimava-se que, através de uma melhor condução, só em Portugal, era possível poupar-se 800 milhões de euros. “Mas há também uma contradição no sistema económico, pois o PIB (Produto Interno Bruto) mede tudo aquilo que é comprado e vendido. Se o preço subir aumenta o PIB, o que não reflete a parte ambiental”, assegura, ainda assim.

No passado já se limitaram as velocidades. Em 2011, por exemplo, recorda José Janela, “para fazer face à crise económica, baixou-se a velocidade máxima em Espanha. O governo espanhol anunciou que o limite de velocidade nas autoestradas espanholas poderia voltar a passar de 120 para 110 quilómetros/hora, uma medida destinada a reduzir o consumo de gasolina e gasóleo”, lembra.

A verdade é que a grande maioria dos automóveis tem um bom desempenho quando circula na média dos 90 km/h. Cada km/h a mais implica gastar mais um por cento de combustível.