Carlos Miguel preside cerimónia de inauguração da 34ª FIAPE

A 34ª Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz (FIAPE), que decorre em simultâneo com a 38ª Feira de Artesanato, tem início amanhã, 27 de abril, estando prevista a sua abertura oficial para as 11 horas, na presença do Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Carlos Miguel.

Da programação do evento constam os espetáculos musicais de The  Lucky Duckies, Los Romeros, Calema, André Amaro, António Zambujo, Pedro Casanova, Diogo Piçarra e Karetus.

 

PROGRAMA:

27 abril

– 10:30 horas – Cerimónia de inauguração;

– 21:00 horas – Atuação do Grupo de Cavaquinhos de Estremoz – Palco Pavilhão B;

– 21:30 horas – Espetáculo com  Lucky Duckies – Palco Principal  – Zona de Espetáculos;

– 00:00 às 03:00 horas – Discotecas (DJ Santy)

 

28 abril 

– 11:00 horas – Abertura do certame;

– 11:00 às 14:00 horas – ESTUDIUM KIDS  –  Recinto da Feira;

– 21:30 horas –  Espetáculo com LOS Romeros – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 23:00 horas – Espetáculo com os Calema – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 00:30 horas – Eddie Ferrer – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 00:00 horas às 03:00 horas – Discotecas (DJ Santy)

 

29 abril

– 11:00 horas – Abertura do certame;

– 19:00 horas – VYBE – Palco do Pavilhão B;

– 21:00 horas – Banda da União – Recinto da Feira;

– 21:00 horas – Grupo de Dança Happy Life e Grupo de Revista da Academia Sénior de Estremoz;

– 22:00 horas – Espetáculo com André Amaro – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 23:30 horas – Espetáculo com António  Zambujo – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 01:00 horas – Pedro Casanova – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 00:00 horas às 06:00 horas – Discotecas (DJ CyerG)

 

30 abril

– 11:00 horas – Abertura do certame;

– 15:00 horas – Banda Luzitina –  Recinto da Feira;

– 15:00 horas – MASTERCLASS ESTUDIUM – Palco do Pavilhão B;

– 16:00 horas – Atuação dos grupos de dança GINARTE – Palco do Pavilhão B;

– Atuação do grupo de dança Oahna – Palco do Pavilhão B;

– Atuação Traquinas & All Stars – Palco do Pavilhão B;

– Atuação de ballet do Orfeão Tomáz Alcaide – Palco do Pavilhão B;

– It`s Dance e Classe de Balet do Ginásio Point Fit – Palco do Pavilhão B;

– 17:00 horas – Corridas de Touros (Praça de Touros – Ver programa próprio)

– 21:30 horas – Casa d’ Amália – Palco do Parque de Feiras;

– 23:30 horas – Espetáculo com Diogo Piçarra – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 01:00 horas – Karetus – Palco Principal – Zona de Espetáculos;

– 00:00 horas às 06:00 horas – Discotecas (DJ André Gaspar e DJ S-Silva)

 

1 maio

– 11:00 horas – Abertura do certame;

– 15:00 horas – Akido – Palco do Pavilhão B;

– 15:30 horas – Atuação da Banda de Veiros – Recinto da Feira;

– 16:00 horas – Tarde Alentejana; (Palco do Parque de Feiras):

– Atuação do Rancho Folclórico “As Azeitoneiras” de São Bento do Cortiço;

– Grupo de Cantares  “Vozes na Idade do Ouro”, Academia Sénior de Estremoz;

– Atuação do Rancho Folclórico “Cravos e Rosas do Alentejo”, de Orada;

– Grupo  de Cantares do Rancho Folclórico “Rosas de Maio”  de Veiros;

– Tuna da Misericórdia de Borba;

– 20:00 horas – Encerramento do certame

368 Guardas-provisórios iniciam 48.º Curso de Formação na Figueira da Foz

A incorporação do 48.º Curso de Formação de Guardas, composto por 368 Guardas-provisórios, decorre esta terça-feira, 26 de abril, no Centro de Formação da Figueira da Foz.

O curso terá a duração aproximada de oito meses, período em que serão ministradas, à distância e presencialmente, diversas matérias relativas quer à formação geral militar, quer à formação nas áreas jurídicas e técnico-profissionais.

A formação contemplará ainda uma vertente de caráter prático (formação em exercício), com o objetivo de proporcionar aos Guardas-provisórios as competências na prática de exercício das funções inerentes ao serviço operacional da GNR.

Jimmy P alerta jovens de Campo Maior para violência no namoro online

Depois de uma primeira obra – “Amar-te e Respeitar-te”, em que aborda a temática da violência no namoro, o rapper Jimmy P volta ao tema, com o livro “O Digital é Real”, com o objetivo de sensibilizar, sobretudo os jovens, para problemas como o cyberbullying e os relacionamentos abusivos online.

O projeto pedagógico foi apresentado esta terça-feira, 26 de abril, em primeira mão, aos alunos de 7º e 8º anos de Campo Maior, no Centro Cultural da vila, no âmbito do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância, promovido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), em parceria com o Município de Campo Maior. Mais que através do livro, a mensagem da obra é transmitida, pelo artista aos jovens, através daquilo que melhor sabe fazer: a música.

O rapper explica que “O Digital é Real” surge no seguimento da primeira obra, com o objetivo de se “repensar o conceito de privacidade” e de aprofundar temas relacionados com a violência no namorado, ao nível das redes sociais. Em “Amar-te e Respeitar-te”, Jimmy P e a Betweien, a empresa responsável  pelo projeto, procuraram “capacitar os jovens e prevenir comportamentos de risco, naquilo que são as relações amorosas”. Passados cinco anos, desde que foi lançado esse trabalho, “a sociedade evoluiu e as redes sociais têm uma importância muito maior nas nossas vidas”.

Com “O Digital é Real”, a violência no namoro, a partir das redes sociais, através de conceitos como Cyberbullying, Cyberstalking, Sexting, Grooming, Sextortion, Revenge Porn e Romance Scams, procura-se dar ferramentas aos jovens, para que possam combater estes problemas, ganhando uma “noção mais lúcida daquilo que pode acontecer nas redes”.

Estes foram problemas que, com a pandemia, acabaram por ganhar uma outra dimensão. “Há um estudo, que mencionamos no livro, que diz que, de todos os jovens inquiridos, pelos menos 70 por cento, sofreram alguma forma de bullying durante a pandemia”, adianta Jimmy P. Isto acontece, garante o artista, porque as redes sociais permitem “que o agressor não dê a cara, tendo a sensação de segurança e de anonimato”. Isto, adianta, “tem acontecido: em cada vinte jovens, pelos menos, 16 ou 17, já sofreram deste tipo de abuso”.

Interpretar canções, relacionadas com esta problemática, para jovens, com “alguma intimidade e profundidade”, garante ainda, é bem diferente de apresentar as suas músicas mais conhecidas em concerto. “Se eu fosse aluno, uma coisa era eu estar a ouvir um professor a falar disto todos os dias; outra é ouvir alguém que eu conheço, que vejo na televisão e ouço na rádio e acho que isso, obrigatoriamente, tem outro impacto e encurta essa distância entre o público e o artista”, remata.

Transmitir a mensagem que Jimmy P levou até Campo Maior, numa fase em que os jovens precisam de estar despertos para algumas problemáticas, dada a idade do público-alvo deste projeto pedagógico, garante a vereadora na Câmara Municipal, São Silveirinha, é de grande importância. “Estão numa idade complicada, pensam que já sabem tudo, não estão despertos para determinadas problemáticas e é nesse sentido que também temos de alertar, enquanto educadores, enquanto pais, para eles perceberem que o mundo não é aquele mar de rosas que se pinta”, assegura. São Silveirinha lembra ainda que, nas redes sociais, há, entre outros, perseguição, assédio e bullying, pelo que há que alertar e chamar a atenção dos mais novos.

Dar aos jovens a oportunidade de receber a mensagem, através de um artista, que muitos deles gostam e acompanham, garante a presidente da CPCJ de Campo Maior, Francisca Russo, foi o principal objetivo desta sessão. “Esta atividade vem no sentido de dar aos jovens a oportunidade de que a mensagem passe de uma outra forma, com uma interação diferente, para os focar naquilo que são hoje as temáticas atuais: a violência no namoro, o cyberbullying e esse tipo de questões”, revela.

Todos os alunos presentes na sessão receberam o livro “O Digital é Real”. As três histórias da obra, que conta com o apoio da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV),  narram experiências pessoais de relacionamentos abusivos online, de sexualidade e comportamentos de risco e de relacionamentos online seguros e saudáveis.

Hipertensão arterial em destaque no “De Boa Saúde”

A hipertensão é uma doença crónica, que não tem cura, embora possa ser controlada, principalmente quando diagnosticada de forma precoce.

É um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, AVC e insuficiência renal, por exemplo, e, por isso, manter a pressão arterial controlada é de grande importância para a saúde geral do organismo.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica que a hipertensão arterial resulta de uma “resistência que as artérias fazem ao batimento cardíaco”. Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem

Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão é superior ou igual a 14 mmHg (milímetros de mercúrio) por 9 na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem doenças cardiovasculares e renais, entre outros, é significativamente maior.

Já a hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, resulta de uma pressão arterial elevada sem qualquer causa identificável. Apesar de não se conhecer a causa, sabe-se que algumas situações podem facilitar o aumento da pressão arterial, como o consumo excessivo de sal, a obesidade, o envelhecimento e o stress emocional.

Paula precisa de um dador de medula compatível: “hoje por mim, amanhã por um familiar vosso”

Bombeira voluntária em Elvas, Paula Remédios já salvou muitas vidas. Agora, é ela quem precisa de ajuda para se salvar.

Com um linfoma raro, esta mulher, de apenas 35 anos, quase a terminar o seu curso de Enfermagem, já esgotou, praticamente, todas as possibilidades de tratamento, sendo que a última reside num transplante de medula óssea. Mas para isso, precisa de um dador compatível e é nesse sentido, mas também para ajudar outras pessoas que passem pela mesma situação, que está a apelar à ajuda de todos.

Foi no IPO, em Lisboa, que lhe foi diagnosticado esse linfoma raro, do tipo Grey Zone, depois de, em janeiro do ano passado, ter dado entrada no hospital de Elvas, onde começou a ser acompanhada. “Fiquei internada, em Elvas, mas inicialmente não sabiam bem o que é que eu tinha. Sabiam que eu tinha um tumor no tórax, entre o coração e os pulmões, mas não sabiam que género de tumor é que era”, começa por contar. Internada durante um mês, é quando faz um exame PET (uma Tomografia por Emissões de Positrões) que lhe é detetado o linfoma. Após mais uma série de exames e biópsias, passa a ser seguida no IPO, onde se confirma o pior: um linfoma raro, “mais agressivo”. “Dentro do azar todo que tive, tinha de ter mais esse”, lamenta.

Doente há um ano e quatro meses, Paula já fez todo o tipo de quimioterapia que existe, mas nenhum que seja específico para o tipo de cancro que tem. “Tenho vindo a experimentar vários tipos de quimioterapia, para ver qual é faz efeito, mas é claro que surgem sempre complicações, porque é um tratamento muito agressivo, que mata as células cancerígenas, mas também mata o que é bom”, explica.

Com a única possibilidade de salvação com um transplante de medula óssea, esta mulher procura agora “sensibilizar as pessoas a irem aos bancos de sangue”, para que se tornem dadoras de medula. “E não peço só para mim, porque existem milhares e milhares de pessoas a passar pelo mesmo que eu. Se não conseguir para mim, pelo menos que ajude outras pessoas. Hoje é por mim, mas amanhã pode ser por um familiar ou um amigo”, assegura a bombeira.

A “doença da moda”, como lhe chama, surge na vida de Paula quando estava a estudar para se tornar enfermeira, o sonho de uma vida. “Estava no último ano de Enfermagem, a fazer os estágios – faltam-me dois para ser enfermeira – e sou bombeira. Eu considero-me ainda bombeira, apesar de não estar no ativo, devido à minha situação, mas trabalhava, tinha a minha independência, ajudava os outros, estava no meu estágio e a fazer, finalmente, o curso que eu queria – que era o meu sonho e que continua a ser”, revela, entre risos tímidos.

De um momento para outro, Paula viu-se “sem nada”. Sente que perdeu a sua independência. porque o cansaço e o facto de perder o cabelo, com os tratamentos, fizeram-na perder a sua essência, a sua identidade. Passou também a ter de depender de outros, como o namorado e os pais. “Têm sido super presentes e bastantes pessoas surpreenderam-me, pela positiva. Têm sido incansáveis e só tenho que agradecer do fundo do meu coração”, acrescenta.

As percentagens, indicadas pelos médicos, apesar de altas, a rondar os 80 por cento, no que diz respeito à possibilidade de se salvar com o transplante, Paula garante que “acabam por ser nada”, até porque, até lá, será preciso encontrar esse dador compatível.

Nestas situações, os familiares diretos são sempre os primeiros a serem testados. “Infelizmente, os meus pais e a minha irmã não são compatíveis comigo e é por isso que eu agora estou a tentar que as pessoas sejam dadoras. Até pode ser que me salvem a mim ou a mais alguém”, diz, Paula, com alguma esperança na voz.

Quanto ao transplante, e depois de encontrado um dador compatível, o mesmo, tendo em conta a sua condição, deve ser feito o mais rápido possível.

Para serem dadoras de medula óssea, as pessoas apenas têm de se deslocar ao serviço de dadores de sangue do seu hospital de residência e pedirem para serem dadores de medula óssea. Também o podem fazer pela internet, através do site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (ver aqui), mediante o preenchimento de um inquérito disponibilizado online.

Aqueles que residem fora de Portugal também podem ajudar. Para isso basta consultar uma listagem, aqui disponibilizada. Ao procurar se o país em que residem atualmente pertence à lista, é só pesquisar pelas várias cidades com os centros de colheita, onde as pessoas se podem deslocar para se tornarem dadoras de medula óssea.

A entrevista completa para ouvir no podcast abaixo:

Marco Oliveira eleito vice-presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Geral da UGT nacional

O presidente da UGT Portalegre, Marco Oliveira, foi eleito este fim-de-semana, vice-presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Geral da UGT nacional.

No 14.° Congresso da UGT, realizado em Santarém, nos dias 23 e 24 de abril, estiveram presentes oito delegados, do distrito de Portalegre, entre designados e eleitos pelos próprios Sindicatos.

O presidente da UGT Portalegre, Marco Oliveira desempenha também, atualmente, as funções de presidente do Conselho Sindical Inter-regional Alentejo/Extremadura espanhola, é membro efetivo do Comité de Coordenação dos Conselhos Inter-regionais de toda a Europa, e do Comité de Coordenação da Negociação Coletiva e dos Salários, ambos no âmbito da Confederação Europeia de Sindicatos.