Teve início na segunda-feira, 4 de abril, na Secundária D. Sancho II, em Elvas, uma semana aberta, que se estende também à Escola Básica de Vila Boim, recheada de atividades, que vão desde o teatro, ao desporto, passando por diversas artes e momentos de reflexão e de aprendizagem, através de palestras.
Há ainda um leque de atividades relacionadas com as matérias curriculares, sendo que a iniciativa arrancou com um momento de dança, por parte de um grupo de alunos de Vila Boim. “Temos a decorrer três palestras, uma mais de caráter mais formal, relacionada com os alunos de Engenharia Agronómica, com um engenheiro agrónomo que vem aqui dar o seu testemunho e fazer a relação da parte académica com a parte do emprego; e depois temos palestras sobre temas relacionados com este período que estamos a atravessar: uma relacionada com distúrbios alimentares e outra com saúde mental”, revela a diretora do Agrupamento nº 3 de Elvas, Fátima Pinto.
Inserida na programação desta Semana Aberta encontra-se a 24.ª edição do Festival Internacional de Teatro de Elvas, “Improvis’ARTE”, que, no anfiteatro da escola, apresentou, pela mão do grupo de teatro da escola e da Arkus, a peça “Isto é que vai aqui uma açorda”. Este, recorda o professor Carlos Beirão, responsável pela associação juvenil elvense, é um dos festivais de teatro mais antigos do país e o mais antigo de todo o distrito de Portalegre. “Para nós é muito marcante, porque aquilo que se começou há 25 anos acabou por continuar
Esta 24ª edição “segue a linha dos festivais” que têm vindo a ser realizados, ao longo dos últimos anos, que envolve sempre “muito trabalho”, e que conta com cerca de 15 sessões, até sexta-feira, dia 8, e a participação de dez grupos de teatro. Os alunos das escolas, de fora do concelho, que atuam neste festival, adianta Carlos Beirão, têm ainda oportunidade de conhecer Elvas, através das já tradicionais visitas teatralizadas, promovidas pela Arkus.
Quanto à peça “Isto é que vai para aqui uma açorda”, revela ainda o professor, envolve vários mistérios, com o público a ser convidado a envolver-se na trama. Ana Sofia Bastos é uma das atrizes que integra o elenco. Garante que esta é uma peça feita de “muita confusão e balbúrdia”, que se traduzem em muita animação e dinamismo.
A atriz, que é educadora de infância, garante ainda que foi com muita felicidade que foi convidada a participar nesta peça e a voltar à casa onde deu os primeiros passos no mundo do teatro. Ana Sofia Bastos assegura ainda que os seus conhecimentos ao nível de teatro estão muito ligados à sua atual profissão, garantindo que tem muito prazer em poder pisar os palcos da cidade.
Outro dos jovens atores que integra o elenco é Vicente Duarte, que, por mais goste muito de teatro, não se vê enquanto ator, no futuro, preferindo enveredar por outro caminho a nível profissional. Ainda assim, não tem dúvidas que ficará sempre “o bichinho”.
A Semana da Interculturalidade está a decorrer até 10 deste mês, numa iniciativa da EAPN (Rede Europeia Anti-Pobreza) Portugal, com o apoio institucional do Alto Comissariado para as Migrações (ACM), e prevê a realização de 260 ações em todo o país.
Campo Maior acolhe esta quinta-feira, 7 de abril, numa organização da Associação Coração Delta- CLDS 4G, uma série de iniciativas alusivas a esta temática: às 9.15 horas é inaugurada a exposição de fotografia “Camelar”, de Sérgio Aires, na Biblioteca do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro (CERN); pela 9.30 horas decorre a apresentação do livro “A história do ciganinho Chico, da autoria de Bruno Gomes, no auditório do CERN.
Durante a tarde, às 14 horas também no auditório à testemunhos de mulheres ciganas “Roma Models”, e uma hora mais tarde decorre a apresentação de produtos elaborados pelas oficinas realizadas no âmbito do CLDS4G com a comunidade cigana, também no mesmo auditório.
Às 15.10 horas serão apresentados, no auditório, alguns vídeos sobre gastronomia tradicional da comunidade cigana.
A atividade é realizada desde 2014 com o propósito de combater a exclusão social e promover valores como diálogo, cidadania, solidariedade, igualdade, democracia na educação e direitos humanos, a partir das relações interculturais.