Feira dos Maiores de 10 a 13 de março na IFEBA

A Delegada da IFEBA, Blanca Subirán, e a Diretora de Feiras, Pepa Dueñas, apresentaram esta quinta-feira, 3 de março, em conferência de imprensa a 23ª edição da Feira dos Maiores da Extremadura, que vai decorrer na IFEBA, de 10 a 13 deste mês.

A Consejala destacou que este certame é o ponto de encontro dos maiores da Extremadura e de Portugal, assim como de alguns vizinhos das comunidades autónomas.

Também referiu que o Ayuntamiento de Badajoz realiza este evento considerando a importância das pessoas de terceira idade se manterem dinâmicas e ocupadas na velhice, pelo que realizar atividades de lazer, culturais e formativas é a fórmula para ter uma velhice plena, sobretudo tendo em conta a situação complicada vivida pelos nossos idosos devido à pandemia de saúde que se vive, e que é mais controlada com um elevado grau da população vacinada, sobretudo na faixa etária a que o certame é dirigido.

Blanca Subirán informou que depois do cancelamento das edições de 2020 e 2021, a mais absoluta responsabilidade e com o empenho e aprovação de todas as instituições presentes e relacionadas com o setor da terceira idade, o evento decorrerá de forma segura, com um cuidadoso plano de contingência e respeitando todos os protocolos de segurança contra a Covid-19.

Do programa de atividades foi destacada a atuação musical de Los Chicos, a possibilidade de renovação do Cratão de cidadão para maiores de 65 anos, no stand da Polícia Nacional, a Recreação das Festas do Povo de Campo Maior, o Dia da Família, no dia 13, a exposição “Maquetas de Pasos de Nuestra Semana Santa” cedidas por D. Ramón López Tercero e com a colaboração da Agrupación de Hermandades de Badajoz, assim como as degustações gastronómicas.

A Feira dos Maiores vai decorrer quinta, sexta e sábado das 11 às 20 horas e no domingo das 11 às 19 horas.

Já são conhecidos os vencedores da iniciativa de Carnaval em Degolados

A Junta de Freguesia de Degolados já divulgou os três vencedores da iniciativa “No Carnaval nada parece mal”.

Em primeiro lugar, com 753 gostos, no facebook ficou o Kevin, já em segundo lugar, com 454 gostos ficou a Matilde, e em terceiro lugar ficou a Laura com 446 gostos.

O primeiro classificado recebe um prémio de 30 euros, o segundo de 25 euros, e o terceiro de 20 euros.

A junta de freguesia de Degolados parabeniza todos os vencedores e participantes e apela para que se dirijam ao edifício da junta para recebem os seus devidos prémios.

Feira Taurina já começou em Olivença

A Feira Taurina de Olivença foi inaugurada ontem, quarta-feira, dia 2, e conta, até domingo, dia 6, com uma programação bastante diversificada, desde exposições a atuações musicais e espetáculos taurinos.

A cerimónia de inauguração decorreu no Patio d’Armas do Castelo de Olivença e contou com a atuação da cantora de flamenco, Celia Romero.

Durante o evento, o alcaide de Olivença, Manuel José González Andrade, avançou com a notícia que é intenção apresentar, ainda este ano, a candidatura da Feira Taurina de Olivença a Festa de Interesse Turístico Nacional.

A feita taurina conta com três corridas de toiros e duas novilhadas com picadores, que decorrerão entre 3 e 6 de março de 2022.

Sendo assim, esta quinta-feira, dia 3, às 17.30 horas (hora espanhola), com novilhos de Herdeiros de José Luís Marca, Luís Albarrán González, Vistalegre, Herds. de Bernardino Píriz, Juan Albarrán e La Cercada para Carlos Domínguez, Manuel Perera e Eric Olivera (que debuta com picadores).

Sexta-feira, dia 4, às 17.30 horas, com novilhos de El Freixo atuam Alejandro Adame, Raquel Martín e Lalo de María.

Sábado, dia 5, às 17h30, estão em praça Morante de la Puebla “El Juli” e Emílio de Justo com Toiros de Zalduendo.

Já no domingo, às 12 horas, atua António Ferrera em solitário com Toiros de Victorino Martín. Às 17.30 horas, com Toiros de Nuñez del Cuvillo, atuam Morante de la Puebla, José Maria Manzanares e Roca Rey.

União Europeia combate desinformação sobre guerra na Ucrânia

Com o conflito que se vive na Ucrânia, após a invasão das tropas russas, muita tem sido a informação falsa que tem circulado, não só, mas sobretudo, nas redes sociais.

Vários órgãos de desinformação chegaram a avançar, por exemplo, com a teoria de que Kiev se estaria a recusar a implementar os Acordos de Minsk, que na verdade foram rasgados por Vladimir Putin; ou que houve um golpe de Estado na Ucrânia em 2014, quando o que aconteceu foi a anexação da Crimeia pela Rússia.

É para combater essa divulgação de informações erradas, sobre aquilo que se está a passar em território ucraniano, que a União Europeia está a apelar a todos para que se possa desmontar estas campanhas de desinformação.

É por isso “muito importante que se saibam procurar fontes de informação fidedignas”, lembra Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”. A União Europeia, adianta, através do site EU vs Disinfo, tem vindo a promover esse trabalho de combate à desinformação, há já algum tempo, mas agora dando um maior destaque à guerra na Ucrânia.

Só em fevereiro, este site agregou mais de 59 notícias falsas sobre a democracia ucraniana ou as ações da NATO, EUA e União Europeia. Desde que foi criada, esta plataforma já identificou mais de 13 mil mentiras russas.

Arcebispo de Évora: sofrimento do povo ucraniano “golpeia os nossos corações”

O arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, em tempos de Quaresma, período do ano litúrgico que antecede a Páscoa, lembra, numa mensagem enviada à redação desta estação emissora, que esta deve incidir, sobretudo, “na ação purificadora e santificadora do Senhor”.

Os meios sugeridos para a prática quaresmal, revela ainda, são “a escuta mais frequente da Palavra de Deus; oração mais intensa e mais prolongada, o jejum e as obras de caridade”.

Para além disso, o arcebispo assegura, nesta mensagem, “o sofrimento que o povo ucraniano experimenta nesta hora da sua história”, situação que “golpeia os nossos corações” e que nos deve fazer “olhar mais para eles do que para nós”.

A mensagem, para ler, na íntegra:

“Estimados Presbíteros, Diáconos, Consagrados e Consagradas, Seminaristas, Famílias e Jovens, Cristãos e Cristãs, que o Senhor esteja convosco e vos conceda saúde, paz e bem!

1.A Quaresma não é uma proposta obsoleta, caduca, e arqueológica de práticas espirituais e ascéticas de outras e para outras épocas, mas “Tempo Favorável” oferecido por Deus para que experimentemos de modo mais vivo e comprometido o mistério pascal de Cristo: «Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória» (Rm 8,17).

A Quaresma é “Tempo Favorável” no qual Cristo purifica a Igreja sua esposa, «Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, para a apresentar a si mesmo gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível» (Ef 5:25-27). Assim, o ‘Tempo Santo’ da Quaresma assenta, não tanto sobre as nossas práticas ascéticas, mas na acção purificadora e santificadora do Senhor; as obras penitenciais são sinal da nossa participação no mistério de Cristo que por nós fez penitência, jejuou no deserto e na cruz se entregou até ao fim. Deste modo, a Igreja é uma comunidade pascal, porque é batismal. Esta realidade manifesta-se não só porque se entra nela mediante o batismo, mas sobretudo porque Ela é chamada a exprimir com uma vida de contínua conversão o sacramento que a gera. Por isso, a Quaresma é o tempo da grande convocatória de todo o Povo de Deus, para que se deixe purificar e santificar pelo seu Senhor e Salvador.

Vivendo conscientemente a Quaresma, percebemos que a sua espiritualidade deve assumir a totalidade da sua exigência: pascal – batismal – penitencial–eclesial. Por isso, a penitência quaresmal não pode ser só interior e individual, mas tem que se assumir também externa, comunitária e social: a detestação do pecado como ofensa a Deus; as consequências sociais do pecado; a consciência da Igreja como pecadora e necessitada de purificação; a oração solidária por todos e com todos os pecadores; a partilha solidária com os mais necessitados.

Segundo a Constituição Litúrgica do Concílio Vaticano II, (SC 109-110), os meios sugeridos para a prática quaresmal são: a escuta mais frequente da Palavra de Deus; oração mais intensa e mais prolongada, o jejum e as obras de caridade. Procuremos concretizar estas propostas quaresmais na nossa Arquidiocese Eborense.

2.O nosso Plano Pastoral 2021-2022, “Cuidar e inserir os sedentos de Esperança”, «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13), «remete-nos para uma questão fundamental da experiência cristã (…) Toca o coração da proposta do evangelho. Enquanto evoca o que de melhor a experiência da Igreja tem realizado nos caminhos da história, aponta, ao mesmo tempo, as urgências mais prementes da sua missão nos actuais contextos».

Dai-lhes vós mesmos de comer” percebemos que Jesus ordena aos doze que dêem de comer à multidão. Eles, porém, não se dão conta do dom que Jesus está a confiar às suas mãos: o pão da Palavra e o pão da Eucaristia. Não entendem que a sua bênção multiplicará infinitamente este alimento que sacia todo o tipo de fome: a fome de felicidade, de amor, de justiça, de paz, a necessidade de encontrar o sentido da vida, a ânsia de um mundo novo.

Consciente deste dom e desta tarefa o nosso Plano Pastoral conclui que «os novos cenários de cada época comprometem a comunidade cristã com novas configurações e respostas na fidelidade à missão que Jesus confiou aos seus discípulos. A missão é sempre a mesma, mas os contextos são sempre novos. Daqui decorre o imperativo de nos questionarmos de como poderemos, hoje, ser fiéis à missão de cuidar e inserir os irmãos mais debilitados e que clamam por um olhar ou um abraço redentor».

O Papa Francisco ajuda-nos a perceber a nossa tarefa e a nossa missão no contexto exigente em que vivemos: «aquilo que temos só produz frutos se o dermos (isto é o que nos quer dizer Jesus!); e não importa se é muito ou pouco. O Senhor faz grandes coisas com o nosso pouquinho, como no caso dos cinco pães. Ele não realiza prodígios com acções espetaculares, não tem a varinha mágica, mas atua com coisas humildes. A omnipotência de Deus é humilde, feita apenas de amor; e o amor faz grandes coisas com as coisas pequenas. Assim no-lo ensina a Eucaristia: nela está Deus encerrado num bocado de pão. Simples, essencial, pão partido e partilhado, a Eucaristia que recebemos transmite-nos a mentalidade de Deus e leva a darmo-nos, a nós mesmos, aos outros. É o antídoto contra afirmações como estas: “lamento, mas não me diz respeito, não tenho tempo, não posso, não é da minha conta”. Antídoto contra o virar a cara para o outro lado. (Homilia Papa Francisco – Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo).

O chamamento que o Espírito Santo dirige à Igreja que peregrina em Évora para “Cuidar e inserir os sedentos de Esperança”, revê-se neste momento evangelizador de Cristo. De facto, quem acolhe o Evangelho e com ele alimenta a sua vida, quem assimila a pessoa de Cristo alimentando-se do pão eucarístico, por sua vez sente necessidade de tornar os outros participantes da sua descoberta e da sua alegria e começa a distribuir também o pão que saciou a sua fome. Desencadeia-se assim um processo de partilha e os doze cestos estão sempre cheios e prontos para recomeçar a distribuição. Quanto mais aumentam aqueles que se alimentam do pão da Palavra de Cristo e da Eucaristia, mais se multiplica o pão distribuído a quem tem fome.

Perante a experiência eclesial da partilha, mais evidente é o contraste com o mundo sem Deus e concluímos com o Papa Francisco: «No mundo, procura-se sempre aumentar os lucros, aumentar o volume de negócios… Sim, mas com que finalidade? É o dar ou o ter? O partilhar ou o acumular? A «economia» do Evangelho multiplica partilhando, alimenta distribuindo; não satisfaz a voracidade de poucos, mas dá vida ao mundo (cf Jo 6,33). O verbo de Jesus não é ter, mas dar.

3.Caros Irmãos e Irmãs, são grandes as necessidades que nesta conjuntura se fazem sentir em muitas populações alentejanas e ribatejanas da nossa Arquidiocese, porém o sofrimento que o povo ucraniano experimenta nesta hora da sua história golpeia os nossos corações e faz-nos olhar mais para eles do que para nós. Por isso, repartiremos com eles aquilo que o Senhor na Sua infinita bondade nos oferece e pela nossa partilha com o povo ucraniano, ainda que pequena como um grão de mostarda, multiplicar-se-á para eles cem por um em utilidade, e para nós em Luz e Alegria. Assim, destinamos a nossa Renúncia Quaresmal deste ano às Caritas das Igrejas Latina e Grega Católicas da Ucrânia.

Como habitualmente, este serviço distributivo é entregue com gratidão pelos anos já executados, à Cáritas Diocesana, devendo os Reverendos Párocos endereçar as ofertas das suas Paróquias ao Instituto Diocesano Eborense (IDE), serviço central da Arquidiocese com a brevidade possível, pois as necessidades revestem-se de grande urgência.

Sintamo-nos unidos à Igreja Universal assumindo na comunhão a Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2022. Que ela nos inspire: «Não nos cansemos de fazer o bem; porque, a seu tempo colheremos, se não tivermos esmorecido. Portanto, enquanto temos tempo, pratiquemos o bem para com todos». (Gal. 6,9-10a).

Para todos, votos de fecunda Quaresma a caminho da Páscoa 2022.

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora”

Campo Maior ilumina muralhas com as cores da Ucrânia

Um troço das muralhas abaluartadas de Campo Maior surge, nos últimos dias, iluminado de azul e amarelo, aludindo às cores da bandeira da Ucrânia, que vive, há mais de uma semana, uma violenta guerra num clima de invasão territorial.

Tendo “o pensamento no povo ucraniano”, o Município campomaiorense considera esta iniciativa “um gesto simbólico de apoio a um país que sofre os horrores da guerra” e “um abraço a toda a comunidade ucraniana que escolheu Campo Maior como a sua segunda casa”.

A autarquia garante que “a solidariedade dos campomaiorenses” está com a Ucrânia, com os “familiares, amigos e conterrâneos” e faz um voto: “que o amarelo e o azul se tornem, nestes dias, em símbolos de luz e esperança”.

Ucrânia vs Rússia: a dor de quem vive em Portugal com o coração bem longe

A invasão da Ucrânia, por parte dos militares russos, deixou cidades destruídas, famílias separadas e milhares de pessoas desalojadas e que, ao primeiro ataque deixaram para trás uma vida.

No entanto, a dor e o sentimento de destruição afeta não só os que vivem na Ucrânia, mas também os que, a milhares de quilómetros de distância, se sentem impotentes.

Em Elvas, encontrámos uma ucraniana, certamente serão muitos mais, que deixou o seu país há já 21 anos. Com 46 anos, tem na Ucrânia praticamente toda a sua família. Os pais vivem numa aldeia a cerca de 30 quilómetros da zona de conflito. Uma tia está na retaguarda a assegurar a alimentação e apoio aos soldados ucranianos. Nesta altura, de acordo com os relatos que chegam a esta mulher, toda a ajuda é pouca: “é necessária comida, medicamentos e, sobretudo apoio psicológico. Esta era uma guerra que ninguém esperava. A população, quer ucraniana quer russa, está em choque”.

A falta de medicamentos é um dos principais problemas que a população, que se encontra fora da zona de conflito, está a enfrentar. Para a Ucrânia, segue, entretanto, um carregamento de medicamentos adquirido por alguns ucranianos que residem e trabalham no concelho de Elvas

O apelo que esta mulher deixa a todos é que, dentro dos possíveis, “todo o mundo ajude a Ucrânia. Temos esperança que vai passar mas precisamos do apoio de todos”. Numa altura em que milhares de pessoas fogem do país, esta mulher não consegue que os pais deixem a sua terra natal. O pai, com 73 anos, garante que vai ficar para ajudar”.

A Organização das Nações Unidas estima que 12 milhões de pessoas precisarão de ajuda na Ucrânia. Além disso, a ONU apontou ainda que mais de quatro milhões de refugiados em fuga dos combates também necessitarão de apoio.

APPACDM de Elvas recolhe bens para enviar para a Ucrânia

Pela cidade de Elvas, assim como um pouco por todo o país, tem-se gerado uma onda de solidariedade em torno da situação da Ucrânia.

Desde associações a particulares, muitos são os que têm tentado dar o seu contributo para diminuir um pouco as necessidades dos que residem na Ucrânia e dos milhares que tiveram que deixar o país devido às invasões russas.

A APPACDM é um exemplo de solidariedade uma vez que durante a manhã de terça-feira, 1 de março, acolheu diversos bens alimentares, assim como medicamentos e roupa, de todos aqueles que quiseram ajudar, com vista a serem entregues em Évora, e daí partirá o camião em direção à Ucrânia.

Luís Mendes, presidente da instituição garante que esta uma “participação solidária”, e foi com “imensa vontade” que quiseram participar neste ato, porque segundo diz, “hoje por eles, amanhã quem sabe por nós, pelo que seriamos incapazes de ficar indiferentes perante esta situação”.

Foram muitas as pessoas que contribuíram de diversas formas, revela ainda Luís Mendes, considerando que “os materiais de primeiros socorros, assim como medicamentos, nunca são demais, porque de um momento para o outro escasseiam”.

Tivemos a oportunidade de falar com algumas pessoas que se dirigiram a esta instituição, para contribuir, nesta ação solidária. No caso de Sandra Carvalho, levou medicamentos e, emocionada, garantiu que “é tempo de ajudarmos aqueles que mais precisam”, é importante todos nos mobilizarmos para ajudar este povo, porque a situação é má para eles e se se alastra a outros países é importante todos contribuirmos, principalmente com medicação, porque é o que, neste momento, é escasso e faz falta, tanto para os que ficaram na Ucrânia, como os que já conseguiram passar a fronteira”.

Também Maria Carolina Nobre entregou na manhã de ontem alguns bens, que serão enviados para a Ucrânia, garantindo, que neste momento, ” ajudar os outros é algo muito importante e nobre nobre e faz todo o sentido”.

Na APPACDM de Elvas, encontrámos também duas crianças, que ajudaram a instituição, nesta ação solidária para com o povo ucraniano. Ambas demonstraram, aos nossos microfones, a sua tristeza, para com esta situação.

Inês Ticas explica que é preciso ajudar aqueles que, a seu ver, “sofrem na Ucrânia, principalmente as crianças!”, e afirma que o que mais a tocou foi “ver pessoas que não têm culpa, fugir de coisas que não deveriam estar a acontecer, e não podemos evitar não ajudar”.

Já Ana Margarida Mendes revela que é importante ajudar as pessoas que “tentam fugir desta guerra e não têm sitio onde ficar, é uma situação triste, há guerra e há crianças a fugir, é triste, pelo que é muito bom ajudar as pessoas que não têm culpa e tentam fugir”.

Foram entregues, entre outros bens, material de primeiros socorros, medicamentos, como paracetamol ou anti-gripe, alimentos para recém-nascidos, bem como fraldas e toalhitas, ração para animais de estimação, mantas e lençóis, garrafas de água e comidas enlatadas.

 

Onda de solidariedade em Campo Maior para ajudar o povo ucraniano (c/fotos)

Uma onda de solidariedade para com o povo ucraniano surgiu em Campo Maior, onde a CURPI, e também um grupo de Elvas, procederam à recolha de diversos bens para enviar para a Ucrânia.

A sala de convívio da CURPI encheu-se de diversos tipos de alimentos, assim como produtos de higiene, medicamentos, roupa e ração para animais, que foram recolhidos por uma empresa que os fará chegar a Évora, e daí partirão em direção à Ucrânia.

José Pedro Caldeirão, presidente da instituição revela que “não é por acaso que, em Campo Maior somos uma vila solidária, pelo que a CURPI entendeu por bem começar, no dia 28 de fevereiro, uma recolha de bens para enviar para a Ucrânia”, acrescentando que “todos os colaboradores se disponibilizaram para esta iniciativa, e numa causa destas, era impossível não partilharmos este gesto solidário”. A CURPI recolheu também numa das farmácias da vila, alguns medicamentos.

Já Francisco Orelhas, tesoureiro na direção da instituição, também ajudou na iniciativa e refere que “todo o povo se mobilizou, e temos a ajuda de todos, que se disponibilizaram para esta iniciativa, pelo que procedemos à separação dos diversos bens que foram entregues, e nunca pensámos que a adesão fosse tão grande”, adiantando também a colaboração da Junta de Freguesia da Expectação.

Isabel Martins foi, igualmente, uma promotora desta ação, a partir do seu estabelecimento de restauração, na vila, que já tem por hábito colaborar em ações de solidariedade. “Desde a primeira hora, quisemos tomar a iniciativa de fazer a recolha de bens, e a primeira entidade que vimos que se tinha associado foi a CURPI, associámo-nos e muitas coisas que as pessoas entregam no restaurante, trazemos para aqui”.

“O povo de Campo Maior é excecional e, quando há alguma necessidade, une-se e faz-me lembrar um pouco como se se unisse em torno das Festas do Povo, neste caso e infelizmente, não é pelas Festas do Povo, mas para ajudar um povo que está a sofrer”, acrescenta Isabel Martins.

No jardim municipal também esta tarde de quarta-feira, um grupo procedeu à recolha deste tipo de bens. Ana Nabeiro, irmã do responsável que organizou o transporte destes produtos para Évora e membro do grupo solidário de Elvas, adianta que as pessoas têm “aderido imenso” a estas ações, pelo que a seu ver em Campo Maior “correu muito bem”, principalmente na CURPI.

Esta ação, que foi lançada no Grupo de facebook Elvas solidária, refere Ana Nabeiro, foi organizada num curto espaço de tempo, mas como explica, “a população juntou-se e não estava a espera de tanta adesão”. Quanto ao povo ucraniano e toda esta solidariedade revela que é importante, uma vez que “nunca sabemos quando vamos estar numa situação daquelas, por isso temos o dever de ajudar estas pessoas que veem as vidas completamente destruídas”.

Onda de solidariedade para com o povo ucraniano, tanto na CURPI de Campo Maior, como no jardim municipal da vila, para a qual a população contribuiu em massa, com diversos tipos de bens essenciais.

Campanha “Taxa Zero ao Volante” nas estradas de 3 a 7 deste mês

“Taxa Zero ao Volante” é o mote para a campanha rodoviária que decorre a partir de amanhã, 3 de março até segunda-feira, dia 7.

Trata-se de uma campanha conjunta entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2022.

A campanha tem como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução sob a influência do álcool, tendo em conta que um em cada três condutores, mortos em acidentes de viação, apresenta uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l e três em cada quatro destes condutores apresentam uma taxa igual ou superior a 1,2 g/l.

Vários estudos científicos demonstram que conduzir sob a influência do álcool causa várias perturbações, designadamente, ao nível cognitivo e do processamento de informação, bem como alterações na capacidade de reagir aos imprevistos, e descoordenação motora.

O álcool também diminui o campo visual, provocando a chamada visão em túnel. Esta perda de capacidades, bem como as alterações de comportamento que podem levar a estados de euforia e desinibição, aumentam de forma muito significativa o risco de envolvimento em acidentes rodoviários.

A campanha “Taxa Zero ao Volante” integrará ações de sensibilização da ANSR; operações de fiscalização, pela PSP e pela GNR, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e de acordo com o Plano Nacional de Fiscalização 2022, de forma a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores no que tange à condução sob a influência do álcool.

As ações de sensibilização ocorrerão em simultâneo com operações de fiscalização nas seguintes localidades: no dia 3 de março, às 21 horas, Rotunda de Atrozela (Alcabideche), Cascais; dia 4, às 23 horas, na Rotunda da EN114 e Rua dos Pocinhos, Peniche; e no dia 7, às 20 horas, na Rotunda da AE10/EN118, Benavente.

A ANSR, a PSP e a GNR relembram que a condução sob a influência do álcool é um risco para a sua segurança e dos outros: com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/l o risco de sofrer um acidente grave ou mortal duplica; os acidentes que decorrem da condução sob a influência do álcool são particularmente graves.

A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.