Campeonato de Portugal sorteia segunda fase no dia 8

O sorteio da segunda fase do Campeonato de Portugal está marcado, pela Federação Portuguesa de Futebol, para o próximo dia 8 (terça-feira), na Cidade do Futebol, no concelho de Oeiras.

A primeira fase deste campeonato termina no próximo domingo, dia 6. No caso da Série E, Belenenses e Pêro Pinheiro ocupam os dois primeiros lugares da classificação, que asseguram a manutenção e dão acesso à luta pela subida à Liga 3. Na última jornada, Sintrense, Loures e Sacavenense ainda podem chegar aos dois primeiros lugares.

Inversamente, Rabo de Peixe, “O Elvas”, Ideal, Coruchense e Operário de Lagoa são cinco das oito equipas que vão lutar pela manutenção.

Elvas regista 37 novos casos de Covid-19

O concelho de Elvas regista hoje 37 novos casos de Covid-19 e 40 recuperações da doença.

Encontram-se ativos, esta terça-feira, dia 1, 83 casos de infeção no concelho, menos três do que ontem.

Portugal regista mais 11.006 casos Covid e 23 óbitos

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 11.006 novos casos de Covid-19 e 23 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 1.752 casos de recuperação.

Esta terça-feira, dia 1 de março, em todo o território nacional, há 1.358 doentes internados, menos 120, 96 em unidades de cuidados intensivos, menos seis em relação ao dia anterior.

“De Boa Saúde”: dor crónica afeta mais de três milhões de portugueses

A dor aguda é um sintoma que pode sinalizar o organismo para uma lesão ou doença. Contudo, quando esta se prolonga, durante meses ou anos e persiste para além do problema que lhe deu origem, torna-se uma dor crónica.

Segundo um estudo epidemiológico realizado em Portugal, 36,7% da população, isto é, mais de três milhões de portugueses, sofrem de dor crónica.

A verdade é que a doença crónica é uma doença invisível, pelo que o médico Pintão Antunes diz, na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, ser até “difícil de definir”.  As causas de dor crónica são variadas e incluem, entre outras, patologias oncológicas, doenças musculoesqueléticas, persistência de dor após uma cirurgia e lesões de nervos.

A dor crónica está associada a um elevado impacto na qualidade de vida do doente e dos que o rodeiam. Tem consequências emocionais negativas, podendo interferir com a autoestima, qualidade do sono, vida familiar e capacidade de trabalho. Pode inclusive conduzir a outras doenças, como a ansiedade e a depressão.

Mondragão Rodrigues: sem chuva, prevê-se queda acentuada na produção de azeitona

Com grande parte do território nacional em seca severa ou extrema, Portugal enfrenta uma dos invernos mais secos deste século.

As consequências da diminuição abrupta de precipitação, ou mesmo a sua ausência, são diretas nos níveis hídricos das albufeiras, que têm vindo a descer ao longo das últimas semanas, o que causa alguma apreensão e preocupação, entre outros, nos agricultores, olivicultores e viticultores.

Ao nível do olival, garante o professor e investigador Francisco Mondragão Rodrigues (na imagem), se não houver água, a produção de azeitona vai, este ano, registar uma queda acentuada. “Para haver azeitona, e azeitona com um determinado calibre e com uma determinada quantidade de azeite, a oliveira tem que absorver a água do solo. Se não houver água, vai haver limitações em termos de rega”, explica.

No caso da Barragem do Caia, que Mondragão Rodrigues lembra que não é das que se encontra numa das piores situações, comparativamente a outras do país, poderá vir a verificar-se “alguma limitação em termos de disponibilidade de água para rega de culturas agrícolas”, por uma questão de precaução, lembra, até porque a barragem também é utilizada para abastecimento das populações.

Ainda assim, garante o docente na Escola Superior Agrária de Elvas, é necessário que os agricultores, para além de precisarem de aprender a podar as oliveiras, nas devidas condições, necessitam de aprender a regar, tendo em vista a poupança de água. Quando há poupança de água, sobretudo ao nível dos olivais que têm sistemas de rega gota a gota, reduzem-se custos. “Quando colocamos água no olival, estamos a gastar eletricidade e dinheiro. Portanto, se pusermos menos água, são menos horas dos motores a funcionar, menos eletricidade, poupamos dinheiro e poupamos água”, explica. Quando a água é pouca, é necessário aplicar-se “a pouca água que temos, naqueles momentos cruciais em que, aí sim, a oliveira não pode ter falta de água”.

A campanha da azeitona do ano passado, recorda Mondragão Rodrigues, foi das melhores de que há memória: por um lado, devido à plantação, no decorrer dos últimos 20 anos, de olivais modernos, de regadio e muito produtivos e, por outro, por 2021 ter sido um ano propício a uma boa floração das oliveiras. Este aumento de produção, não tem dúvidas o professor, vai continuar a ser uma realidade nos próximos dez anos. “É a entrada em porção da tal olivicultura moderna, porque estamos a ter olivais em produção que não existiam há cinco ou seis anos, que começaram a entrar em produção no ano passado ou este ano e os que entraram em produção há quatro anos agora estão em plena produção. Isto tudo somado resulta cada vez mais em mais azeitona”, assegura.

No passado dia 15 de fevereiro, de acordo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, 91% do território nacional encontrava-se em situação de seca severa e extrema, valor ainda acima dos registados em outros anos de seca, como os 77% em 2005 e os 86% em 2018. O maior alarme está concentrado na zona litoral do Baixo Alentejo, Algarve e alguns locais dos distritos de Bragança e Castelo Branco.

Casa das Flores: a inaugurar em breve, quer potenciar turismo em Campo Maior

Está para breve a inauguração, em Campo Maior, da Casa das Flores, instalada no Antigo Edifício Militar do Assento.

Na prática, revela a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, aquele espaço será um centro interpretativo das Festas do Povo, um local “muito digno”, não só, mas sobretudo com vista à educação das crianças e jovens para que esta tradição secular não caia por terra.

Sem avançar com grandes pormenores, a vereadora garante que, neste novo equipamento municipal, “haverá vários tipos de dinâmicas elencadas às Festas do Povo”. “Iremos ter Oficina da Flor; as funcionárias vão poder mostrar aos visitantes, sejam turmas de outras escolas, sejam outros tipos de públicos, como se processa a feitura da nossa flor de papel”, adianta.

Com este espaço, quer-se, acima de tudo, potenciar ainda mais o turismo de Campo Maior. “É essa a grande aposta do Município, a par de uma grande aposta na cultura, até porque, ao fim ao cabo, as festas são a nossa maior representação cultural, a nível popular, mas também de mãos dadas com o turismo, sem dúvida alguma”, assegura.

Com a Casa das Flores, Campo Maior fica com um equipamento capaz de mostrar a quem visita a vila, sempre que não há festas, aquilo que elas são, garante, por sua vez, a presidente da Associação das Festas do Povo, Vanda Portela.

“De uma forma muito reduzida, [a Casa das Flores] vai permitir para perceber aquilo que aqui se faz; como é que são as festas; vai ter algumas imagens; uma parte mais interativa e outra física. Ali, as pessoas vão poder ter o primeiro contacto com as festas”, diz ainda Vanda Portela, por mais que tenha noção que “não seja a mesma coisa”. “É muito importante que se inaugure e, assim que possível, o Município assim o fará”, remata.

De recordar que a obra deste Centro Interpretativo das Festas do Povo resulta de um investimento total de mais de 146 mil euros, cofinanciado em mais 124 mil pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O restante valor, na ordem dos 22 mil euros, é assegurado pelo Município de Campo Maior.

Estátua equestre de Bastinhas aprovada na Assembleia Municipal

A Assembleia Municipal de Elvas aprovou a homenagem a Joaquim Bastinhas. O cavaleiro tauromáquico elvense vai ter uma estátua equestre no exterior do coliseu da cidade.

Esta decisão foi tomada por maioria (24 votos a favor e um contra), na reunião que decorreu na tarde desta segunda-feira, dia 28.

A homenagem representa um encargo de 177 mil euros para o município. A estátua, da autoria de um escultor espanhol, retrata Mestre Joaquim Bastinhas a cavalo, a agradecer ao público, com o tricórnio na mão direita a as rédeas na esquerda.

Joaquim Miguel Mendes, do PSD/CDS, foi a única voz que defendeu esta decisão municipal, salientando: “o que Joaquim Bastinhas fez por Elvas a vida inteira, levando o nome da cidade a todo o lado, justifica esta homenagem”.