Vai nascer uma praia fluvial na Barragem do Caia

A Câmara Municipal de Elvas, juntamente com as autarquias de Campo Maior e Badajoz, no âmbito da Eurocidade, tem já em marcha um projeto para a criação de uma praia fluvial na Barragem do Caia.

Mais que isso, revela o vereador no Município de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, e tendo em conta a localização geográfica da barragem e “as excelentes condições” existentes, não se irá apenas criar uma zona balnear, uma vez que só iria ter utilidade durante os meses de verão, mas condições para a prática de algumas modalidades desportivas, como remo e windsurf.

“Não podemos só criar uma praia fluvial”, garante o vereador, lembrando que a Barragem do Caia “tem condições acima da média, até pela procura sem condições que vai tendo, em várias vertentes, como no windsurf, no kitesurf, no remo e no padel”.

Com este projeto, procura-se, e de forma “a complementar tudo aquilo que possa vir a ser criado”, conduzir praticantes de diversas modalidades desportivas até à Barragem e, com isso, a fidelizar a vinda de pessoas à região. “É com esse prisma e essa atitude que nós queremos aquela infraestrutura, que eu acho que tem sido muito mal explorada nestas áreas”, acrescenta Hermenegildo Rodrigues.

Assim, o projeto, assegura o vereador, não se quer apenas direcionado para a população da região da EUROBEC, porque, segundo diz, com isso, “iria se limitar a oferta e a procura”. “Se nós conseguirmos elencar esta oferta a um leque alargado de pessoas e de praticantes, estamos aqui a garantir um aumento significativo de utilizadores”, garante Hermenegildo Rodrigues, que adianta que este projeto responsabiliza os três vértices da Eurocidade, com base num conjunto alargado parcerias, “que possam cimentar estas ideias” e que servem os residentes e oferecem a quem os visita “mais um conjunto de situações”.

Hermenegildo Rodrigues garante que este foi um projeto “muito bem aceite” pelas autarquias de Campo Maior e Badajoz. “Campo Maior tem neste momento um projeto em fase um pouco mais avançada para o parque de campismo, que pode perfeitamente vir a complementar aquilo que nós queremos, em conjunto, instalar nesta região da ilha da Barragem do Caia”, revela.

Para complementar a praia fluvial, o projeto delineado inclui a construção de bar/restaurante, “em que se serviam refeições aligeiradas”, de um parque de merendas, aproveitando-se as árvores que já se encontram naquela área, bem como pistas de remo, que, espera o vereador, venham a servir algumas seleções nacionais do norte da Europa.

Apesar de um projeto imponente, Hermenegildo Rodrigues não tem dúvidas que este não sairá muito caro, sendo que foi incluído nas grandes opções do plano da Câmara de Elvas para este mandato. Quanto a prazos, o vereador revela que os pareceres ambientais poderão ser os principais responsáveis por atrasar a vontade de arrancar com as obras, o quanto antes.

A praia fluvial será construída entre a ilha e o paredão da albufeira da Barragem do Caia, sendo que o projeto incluiu ainda a construção de um passadiço suspenso.

23 livros de Saramago na biblioteca de Campo Maior

Em 2022, assinala-se o centenário do nascimento de José Saramago, escritor que, em 1998, se tornou no primeiro autor de Língua Portuguesa a receber o Prémio Nobel da Literatura.

Para assinalar a efeméride, a Biblioteca Municipal João Dubraz, em Campo Maior, adquiriu 23 novas edições da obra do autor português, que estão agora disponíveis ao público em geral. As novas edições de livros tão marcantes como “Memorial do Convento”, “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, ou “Ensaio Sobre a Cegueira” e ficam disponíveis a todos os campomaiorenses.

A aquisição destas obras marca o início de um programa que o Município de Campo Maior irá desenvolver ao longo dos próximos meses, de forma a assinalar o 100.º aniversário do nascimento de um dos maiores nomes da literatura universal.

Agrupamento de Campo Maior associa-se aos projetos Green Cork e Academia Ponto Verde

Green Cork e Academia Ponto Verde são as duas iniciativas, relacionadas com o ambiente e sustentabilidade, às quais o Agrupamento de Escolas de Campo Maior se associou.

Relativamente ao Green Cork, e como explica a professora Vanessa Algarvio, pretende que os alunos “recolham rolhas de cortiça, até ao final do ano letivo, e para o qual toda a comunidade escolar irá contribuir”, e serão ainda “colocados caixas de recolha de rolhas em alguns pontos da vila, nomeadamente, em bares e restaurantes, com o objetivo de serem entregues ao Continente, e a escola que recolher mais rolhas irá ganhar vales de compras desta superfície comercial”.

Já a iniciativa Academia Ponto Verde tem como objetivo promover os valores da sustentabilidade, “chamando a atenção para a importância da reciclagem do lixo e diferenciação dos resíduos, havendo ainda um concurso para promoção artística através de algum lixo que pode ser transforado em obras de arte”.

Agrupamento de escolas de Campo Maior que se associa às iniciativas Green Cork e Academia Ponto Verde, chamando a atenção junto dos alunos e da comunidade em geral, para  a importância do ambiente e da sustentabilidade.

APAV apresenta estatísticas da Linha Internet Segura

Assinalando o Dia da Internet Mais Segura, que se celebra no próximo dia 8, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apresenta as Estatísticas da Linha Internet Segura 2021. A Linha Internet Segura presta apoio nas vertentes de denúncia de conteúdos ilegais na internet e de apoio a questões relacionadas com o uso das tecnologias e a vítimas de cibercrime.

Em 2021, ano em que continuámos a ser impactados pela pandemia de Covid-19, a Linha Internet Segura registou um aumento do número de cibercriminalidade online, num total de 1626 processos, nas duas vertentes: atendimento e denúncia. Este documento apresenta estatísticas específicas relativas aos processos de atendimento e apoio, crimes e outras formas de violência registados, bem como o perfil da vítima de crime.

No ano de 2021, a Linha Internet Segura verificou um grande aumento nos contactos denunciando formas de violências associados à ameaça de partilha de conteúdo íntimo, um total de 134 contactos referentes a situações de sextortion (forma de violência em que a vítima é coagida a enviar mais conteúdo íntimo ou quantias em dinheiro, para evitar que o/a agressor/a envie imagens ou vídeos íntimos seus); acresce o contínuo crescimento da denúncia de conteúdos de abuso sexual de menores e de discurso de ódio online – desde o início da pandemia estas formas de violência são as que mais têm aumentado, quer a nível nacional quer mundial; no que concerne ao material de abuso sexual de menores online, a maior parte continua a ser o material auto-produzido por parte de crianças e jovens, que muitas vezes é conseguido através de manipulação perpetrada por adultos, sendo depois esse conteúdo comercializado, preocupação partilhada pela Europol no seu mais recente relatório sobre Criminalidade Online (2021), Internet Organised Crime Threat Assessment de 2021.

A Linha Internet Segura, gerida pela APAV desde janeiro de 2019, abrange ainda a vertente de sensibilização. Os jovens e a sociedade de uma forma geral, estão agora mais dependentes da tecnologia que nunca. O questionário Riscos Online dos Jovens Portugueses, estudo da Geração Cordão em parceria com a APAV, acaba de revelar os seus dados preliminares: 51% dos jovens inquiridos refere que já foi ofendido ou tratado de uma forma desagradável online; 41% refere já ter visto “muitas vezes” alguém a ser chantageado, com ameaças de publicação na internet de conteúdos seus; e 39% dos jovens que assistiram ou foram vítimas de violência online não recorreram a ninguém ou nenhum serviço de apoio. O questionário vai continuar a estar disponível durante o presente ano letivo, pode dar o seu contributo preenchendo o mesmo através deste link.

A acrescentar aos desafios das novas tecnologias, da revolução tecnológica advém riscos e é esse debate que vai ter lugar no dia 8. Com o tema “Tu és Tu online”, o webinar vai trazer para debate questões como inteligência artificial, ética digital, machine learning, manipulação digital, algoritmo e privacidade online.

“Vamos continuar a dar voz aos guineenses”, diz diretor da Capital FM após ataque

Foto: capitalnews.gw

A Rádio Capital FM, na Guiné-Bissau, parceira da Rádio Campo Maior no programa Minutos da Lusofonia, foi atacada na manhã desta segunda-feira, dia 7 de fevereiro, por um grupo de 10 homens armados.

O diretor e jornalista, Lassana Cassamá, explicou-nos que “os seguranças da rádio foram neutralizados e o grupo entrou nas instalações da rádio a disparar indiscriminadamente. Como iniciaram o disparo logo à entrada, o pessoal conseguiu sair pela porta lateral e fugir através de um muro. Não dispararam contra as pessoas mas ameaçaram-nos de morte e destruíram todo o equipamento que estava na rádio”.

Lassana Cassamá refere que a Capital FM “estava sem emissão desde o passado dia 1, data da tentativa de golpe de Estado. Uma vez que as restantes rádio estavam a funcionar, decidimos, às seis da manhã desta segunda-feira, retomar a emissão normal. Aqui há uma coincidência a mais. Do ponto de vista cronológico, há uma ligação entre o que aconteceu e o clima que se vive na Guiné Bissau. Não queremos imputar responsabilidades a ninguém mas há muita coincidência neste caso em concreto”.

O diretor da Rádio Capital FM garante que é intenção de todos reerguer a rádio e continuar a dar voz a todos os guineenses: “não nos podemos resignar. O que a Rádio Capital faz não é diferente do que se faz noutros países, que se dizem democráticos. (…) Estamos é a falar de um país em que os políticos não se acostumam a abordagens desta natureza”.

Do ataque, além da destruição de todo o material radiofónico, há a registar cinco feridos, sendo três jornalistas, um técnico de apoio à emissão e um administrador da Leste FM, sucursal da Capital FM, em Gabú, no leste da Guiné-Bissau.

Elvas regista mais 20 casos de Covid-19

Nas últimas 24 horas, o concelho de Elvas registou mais 20 casos de Covid-19.

Com a recuperação de 96 pessoas, estão ativos esta segunda-feira, dia 8, 361 casos de infeção, menos 76 em relação ao dia de ontem.

Vacinação entre os 20 e 29 anos prossegue em toda a Estremadura

A terceira dose da vacina contra a Covid-19 vai ser administrada, a pessoas com idade entre os 20 e os 29 anos, em todas as áreas de saúde da Estremadura espanhola.

Depois do processo ter começado em Plasencia, é agora a vez das restantes regiões receberem os profissionais de saúde, quer em regime de casa aberta quer através de marcação e Auto agendamento.

De acordo com dados do Serviço Estremenho de Saúde, até à passada quinta-feira, dia 3, 7360 jovens entre os 20 e os 29 anos tinham já recebido a dose de reforço, 7,95 por cento dos jovens que receberam a segunda dose.

Portugal regista 17.019 novos casos Covid e 36 óbitos

Portugal registou, nas últimas 24 horas, 17.019 novos casos de Covid-19 e 36 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 37.646 casos de recuperação.

Esta segunda-feira, dia 7, em todo o território nacional, há 2.560 doentes internados, mais 49, 178 em unidades de cuidados intensivos, menos dois em relação ao dia anterior.

Novas medidas no combate à pandemia estão em vigor

Em Portugal, entram em vigor, nesta segunda-feira, as novas medidas de combate à pandemia de Covid-19, todas relacionadas com a testagem e informações que constam no certificado digital. Estas regras foram aprovadas em Conselho de Ministros na quinta-feira passada e entraram em vigor às zero horas de dia 7. As principais alterações são:

– Os resultados obtidos através dos testes rápidos de antigénio, realizados em farmácias ou laboratórios, passam a ter uma validade de apenas 24 horas; antes o resultado negativo era considerado válido por 48 horas; quanto aos testes PCR, o resultado continua válido durante 72 horas;

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–  O certificado digital de vacinação contra a Covid-19 passa a atestar uma de duas coisas: ou que o titular do documento completou o esquema vacinal primário (duas doses para a Moderna, Pfizer ou AstraZeneca; e uma dose da Janssen) há mais de 14 dias e menos de 270 dias desde a última dose; ou que já tomou a dose de reforço, independentemente do tempo a que a vacinação ocorreu.

– Já não é preciso mostrar um teste negativo à deteção do SARS-CoV-2 — feito há menos de 72 horas no caso de um teste PCR ou há menos de 24 horas com um teste rápido — para entrar em território português. No entanto, isto só é válido para quem tenha um certificado digital que ateste a vacinação completa contra a Covid-19 ou a recuperação da doença. São aceites os certificados digitais da União Europeia e os de países terceiros em condições de reciprocidade.

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