Ainda no decorrer desta semana, a Escola Estremenha de Formação Multiprofissional, nome empresarial que está por detrás dos conhecidos empresários da Salones Murano, em Badajoz, vai começar a limpar o exterior do parque, que lhe foi atribuído em novembro do ano passado.
Apesar da vontade de arrancar, o quanto antes, com todos os trabalhos de requalificação daquele equipamento, os procedimentos, em tribunal, estão a causar atrasos e a impedir os responsáveis da empresa de entrar nas instalações.
Enquanto toda a burocracia não estiver tratada em tribunal, a Salones Murano não será dona oficial da Lusiberia. Uma vez o processo desbloqueado nos tribunais, e sabendo que a administração local não vai causar problemas, Paco Vicente, gerente da empresa, acredita que, ainda esta semana, poderão começar com a poda e outros pequenos trabalhos.
A intenção é abrir o parque já este verão e, se possível, até na primavera. Ainda assim, os meses de março e abril estão descartados. Antes de maio, garante Paco Vicente, “será impossível ter isto em condições”. “Vamos ter de correr muito”, diz ainda, em declarações ao El Periódico Extremadura.
Por esta altura, a empresa tem estado a receber bastantes currículos de interessados em trabalhar na antiga Lusiberia, sobretudo de nadadores-salvadores e animadores. De acordo com Paco Vicente, o arranque do parque vai resultar na criação de mais de 50 postos de trabalho, na época alta.
Contudo, a Salones Murano quer aproveitar todas as potencialidades do espaço, dado a existência, entre outros, de uma parede de escalada e de uma pista de karts, querendo ainda apostar numa discoteca de verão. A ideia é manter o parque aberto durante todo o ano.
Neste projeto, a Salones Murano será acompanhada pelo Grupo Río, por Pepe Carballo Jr. e Enmusa.