Elvas com mais 83 casos Covid e 75 altas

Elvas regista, esta sexta-feira, 7 de janeiro, 83 novos casos de Covid-19, assim como mais 75 recuperações da doença.

No concelho, encontram-se, agora, ativos 303 casos de infeção, mais oito que ontem.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 2630 casos positivos, 34 óbitos e 2293 altas.

Trilhos dos Reis adiado para março

Os Trilhos dos Reis, que iria decorrer nos dias 15 e 16 deste mês, foi adiado para 12 e 13 de março, informa a organização do evento.

Em causa está a atual situação pandémica, no país, sendo que para a Associação de Desporto e Aventura de Portalegre “as previsões anunciadas para os próximos dias eram uma grande preocupação, uma situação que mereceu uma análise final e agora mais próxima da data de realização do evento”.

Por outro lado, a organização preparou “um plano de contingência para o evento, que permitisse uma segurança redobrada para todos os presentes, atletas, organização e entidades colaborantes, que mereceu a apreciação da Direção Geral da Saúde, e que após a mesma, nos requereu novas exigências e esclarecimentos sem a certeza de ser obtido parecer favorável à realização do evento, e que eventualmente iria apenas ser dado no decorrer da próxima semana”.

Face a esta situação e à dimensão de um evento, a decisão da organização foi encontrar uma nova data “que não colidisse com outro evento no distrito, similar ou do calendário nacional”, não muito longe de janeiro, para não perder “os trabalhos na totalidade de dias e dias de limpeza no terreno”, e porque há o UTSM em maio, tendo assim sido escolhida nova data: 12 e 13 de março de 2022”.

A organização espera que “a pandemia se transforme numa situação endémica, rapidamente, e que em março os números sejam menos significativos e permitam fazer novamente uma grande festa de Trail Running em Portalegre”.

Baixas laborais devido à Ómicron deixam empresas da Extremadura a meio gás

A atividade económica continua sob controle devido à pandemia, e quando parecia que tudo se encaminhava, ainda que lentamente, o aumento do número de contágios, gerado pela variante ómicron está agora a deixar as empresas da Extremadura a meio gás, tendo em conta que muitos trabalhadores estão de baixa laboral ou confinados, devido à Covid-19.

A isto somam-se os funcionários que não solicitaram baixa e permanecem em casa, em modo de teletrabalho, apesar do seu estado de saúde não lhes permitir que trabalhem a 100%.

Segundo dados facultados pela Consejería de Sanidad y Servicios Sociales da Junta da Extremadura, desde o passado dia 1 de dezembro até 5 deste mês, registaram-se, na região, 19.510 baixas laborais por incapacidade temporal, ou seja, mais 37,2% relativamente às registadas no mesmo período do ano passado. Não é especificada a causa concreta, mas muitas dizem respeito a casos de infeção por Covid.19.

O Secretário Geral da Confederação Regional Empresarial Extremenha (Creex), Javier Peinado, considera que o impacto da ómicron nas empresas e trabalhadores independentes está a ser “atenuado, não só pela menor gravidade que esta variante representa, como também, pela experiência acumulada na hora de implementar medidas de segurança e prevenção laboral face ao vírus, como o teletrabalho ou trabalho por turnos”.

Apesar disso, afirma que é “inquestionável que a atividade empresarial e os custos estejam a ser afetados pelo absentismo que acarreta”. Apesar dos esforços feitos no local de trabalho para reduzir a interação, as infeções continuam a disparar e não se espera que se atinja o pico da sexta vaga até meados deste mês”.

De momento, desconhece-se que alguma empresa tenha parado por completo, a sua atividade, devido ao elevado número de infeções entre os colaboradores.

Campo Maior com mais 18 casos Covid e 30 altas

Campo Maior regista esta sexta-feira, 7 de janeiro, 18 novos casos de Covid-19 e 30 recuperações da doença.

No concelho encontram-se ativos, ao dia de hoje, 169 casos de infeção, menos 12 do que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 1.196 casos positivos, 14 óbitos e 1.013 altas.

Vacinação de Crianças em Campo Maior contou com presença dos Reis Magos

A Estrutura Concelhia de Vacinação de Campo Maior, instalada no Centro Comunitário, recebeu ontem, quinta-feira, 6 de janeiro, um dia de vacinação destinado às crianças entre os 5 e os 11 anos.

O presidente do Município, Luís Rosinha, e os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha estiveram no espaço, para presenciar mais uma jornada de prevenção no combate à pandemia, no concelho.

Sendo Dia de Reis, os três Reis Magos também estiveram presentes, animando as crianças e oferecendo-lhes o tradicional Bolo-Rei.

Delta é a segunda empresa do país que regista mais patentes

Comendador Rui Nabeiro

A Novadelta, do Grupo Nabeiro, em Campo Maior, é a segunda empresa que regista mais patentes no país, ocupando a quarta posição num barómetro divulgado, recentemente, pela Inventa, empresa especializada em proteção de propriedade intelectual e direitos de autor.

De acordo com a segunda edição do Barómetro Patentes Made in Portugal, em 2020, o Alentejo cresceu mais de 90% em pedidos de patentes submetidos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), quando comparado com o ano anterior. Em 2019, na região, foram submetidos 31 pedidos, enquanto em 2020 foram 59, cinco deles com origem em Campo Maior, na empresa de Rui Nabeiro. Mas para além do registo de patentes em Portugal, a Delta tem-no feito também em países como Estados Unidos da América e China.

A Delta, na região, garante Vítor Sérgio Moreira, coordenador da equipa de patentes da Inventa, é a empresa que mais se sobressai, tendo em conta as diversas tecnologias que tem procurado desenvolver, sobretudo ao nível de novas máquinas de preparação de café. “A Delta utiliza muito o sistema de submissão de pedidos internacionais, por meio do tratado de cooperação em patentes, além, claro, dos países da Europa”, adianta.

Apesar do predomínio da Delta, existem outras organizações, no Alentejo, que têm efetuado alguns pedidos de patentes. Vítor Sérgio Moreira destaca o Instituto Politécnico de Beja e o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).

Vítor Sérgio Moreira, coordenador de patentes na Inventa

E recordando a polémica recente do registo dos capotes alentejanos, por parte de um empresário do norte do país, o responsável, que considera “lamentável” o sucedido, explica que há diferenças entre um registo de um desenho ou modelo, que era esse o caso, de uma patente, que “visa proteger uma solução técnica para um problema que exista”. Os requisitos de patentes podem ser feitos apenas em caso de apresentação de “novos produtos, que resolvam algum problema técnico”, como um medicamento para o tratamento de alguma doença, e “estão relacionados com melhorias inventivas em relação ao que já é conhecido no estado da técnica, sejam produtos, sejam processos”.

A nível nacional, e à frente da Novadelta, neste barómetro da Inventa, surgem apenas as Universidades do Minho, em primeiro lugar, a do Porto, em segundo, e a Bosh, em terceiro.

Os setores farmacêutico, de engenharia civil, de tecnologias médicas e da química orgânica fina são os que mais se destacam nos pedidos de patente com origem em Portugal, embora invenções relacionadas com tecnologias computacionais e comunicação digital estejam em franca ascensão.

Entre 2001 e 2019, revela ainda a Inventa, assiste-se “a uma clara evolução do total de número de pedidos de patente com origem em Portugal com uma taxa média de crescimento anual de 10,83%”.

A Inventa destaca ainda, não só a quantidade, mas também “a qualidade dos pedidos de patentes apresentados com origem em Portugal, tendo alcançado uma taxa média de crescimento anual de 10,27% do número total de patentes concedidas, sendo esse valor superior a muitos países europeus, tais como Reino Unido, Alemanha e Espanha”.

Pode consultar aqui a segunda edição do Barómetro Inventa – Patentes Made in Portugal.

ULSNA recebe 15 novos médicos em internato médico

O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) deu, no início desta semana, as boas-vindas, na sala de Conferências do Hospital Doutor José Maria Grande, em Portalegre, aos 15 novos médicos internos que iniciam a sua formação geral e a sua formação específica na ULSNA.

Dos 15 novos médicos internos, seis encontram-se a fazer formação específica – um deles em Psiquiatria, outro em Medicina Interna, um outro em Cirurgia Geral e três em Medicina Geral e Familiar -, para além de nove jovens médicos em formação geral, o chamado 1º Ano Comum.

Aos 15 profissionais, o presidente do conselho de administração da ULSNA, Joaquim Araújo, agradeceu “a escolha da região e demonstrou as potencialidades da mesma para a formação, desejando as maiores felicidades pessoais e profissionais aos jovens que agora iniciam um novo percurso nas suas vidas na nossa região”, revela a ULSNA, em nota de imprensa.

Feira Taurina de Olivença decorre de 3 a 6 de março

A Feira Taurina de Olivença está de regresso, no próximo ano, entre os dias 3 e 6 de Março, depois de uma paragem devido à pandemia.

O evento conta com três corridas de touros e duas novilhadas, contando com a presença de Morante de la Puebla e Antonio Ferrera, que assinalam 25 anos de alternativa.

[shc_shortcode class=”shc_mybox”]

O programa da feira é o seguinte:

3 de Março – novilhada com a participação de Carlos Domínguez, Manuel Perera e Eric Olivera e disputa com os picadores. Os novilhos pertencem às ganadarias de Herdeiros de José Luis Marca, Luis Albarrán González, Vistalegre, Herdeiros de Bernardino Píriz, Juan Albarrán e La Cercada;

4 de Março – Novilhos de “El Freixo” para os novilheiros Alejandro Adame (México) e Raquel Martín (España) em disputa com os picadores e Lalo de María (Francia) que disputa com picadores;

5 de Março – Touros de Zalduendo para Morante de la Puebla, El Juli y Emilio de Justo.

6 de Março – (manhã) Seis Toros de Victorino Martín para Antonio Ferrera em solitário.

6 de Março – (tarde) Touros de Núñez del Cuvillo para Morante de la Puebla, José María Manzanares e Roca Rey.

[/shc_shortcode]

Aulas recomeçam dia 10 e teletrabalho obrigatório até dia 14

Terminado o Conselho de Ministros desta quinta-feira, 6 de janeiro, e depois ouvidos, ontem, os especialistas, na reunião do Infarmed, o primeiro-ministro, António Costa, apresentou hoje ao país um conjunto de novas medidas de combate à Covid-19.

“Apesar de ser previsível um crescimento significativo do número de casos, podemos avançar na próxima semana, com cautela”, disse António Costa, revelando que 89% da população já recebeu o esquema vacinal completo e três milhões de portugueses já tomaram a dose de reforço.

Entre as medidas anunciadas, Costa revelou que as escolas vão mesmo abrir na segunda-feira, dia 10 de janeiro. Deixa de ser necessário o isolamento de turmas, sendo que o Governo irá apostar numa estratégia de testagem, no decorrer das duas próximas semanas.

Já o teletrabalho vai continuar obrigatório até à próxima sexta-feira, dia 14 de janeiro, passando a ser recomendado a partir dessa data.

Bares e discotecas vão continuar fechados até 14 de janeiro, sendo que, depois dessa data, será exigido um teste para entrar, mantendo-se a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública.

Obrigatória vai continuar a ser também a apresentação de certificado digital de vacinação para aceder a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.

Nas lojas, acabam as proibições de saldos e promoções. Ainda assim, mantêm-se as restrições às lotações, sendo permitida apenas uma pessoa por cada cinco metros quadrados.

As entradas no país vão também continuar a ser fiscalizadas, estando todos aqueles que cheguem de avião a Portugal sujeitos à realização de um teste. O Governo vai aplicar multas às companhias aéreas que não cumpram as normas.

Para visitas a lares, doentes internados ou grandes eventos, o Governo quer um aumento da testagem para quem não tem ainda a dose de reforço. Para quem não tenha a dose de reforço, há mais de 14 dias, será exigido teste negativo para essas visitas.

O isolamento, a partir de segunda-feira, é apenas para casos positivos e coabitantes. Pessoas com dose de reforço não precisam de ficar em isolamento.