“Luzes com presença” angaria 1.2 milhões de euros

A campanha “Luzes com Presença” da Missão Continente, que decorreu de 20 de novembro a 6 de janeiro, angariou um total de 1 milhão e 200 mil de euros. As verbas revertem totalmente para 11 instituições nacionais que se dedicam a acompanhar cidadãos em situação ou risco de isolamento social e solidão, como a Cruz Vermelha Portuguesa e a Associação SOS Voz Amiga, entre outras.

A 1.068.462€ angariado através dos vales solidários adquiridos pelos portugueses, juntaram-se os 68.586€ doados pela Missão Continente, o contributo de 10.000€ do Santander e Federação Portuguesa de Futebol e ainda 52.952€ doados através de chamadas de valor acrescentado e transferências bancárias.

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As instituições beneficiárias foram selecionadas pelos seus projetos de impacto social, que desenvolvem e levam a cabo ações concretas como apoio emocional especializado por telefone, apoio à inclusão digital (ferramentas básicas de comunicação), cuidados de saúde complementares gratuitos ao domicílio, sessões de expressão plástica e musical para estimular competências cognitivas e emocionais, animais de companhia, visitas ao domicílio e acompanhamento na realização de tarefas quotidianas, entre outras atividades e formas de ajuda especializada a quem mais precisa.

A campanha Luzes com Presença teve o apoio da GNR e PSP, da Escola Nacional de Saúde Pública e dos parceiros: TVI, Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Entrajuda e o banco Santander.

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Elvas regista mais 106 casos Covid e um óbito

O concelho de Elvas registou, nas últimas 24 horas mais 106 casos de Covid-19, um óbito e 76 recuperações.

Esta quarta-feira, dia 12 de janeiro, estão ativos 336 casos de infeção e, até à data, o concelho registou já 35 óbitos.

Símbolos das JMJ passaram pela Câmara Municipal de Campo Maior

Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, que vão decorrer em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023, e contam com a presença do Papa Francisco, estão em Campo Maior, e passaram na manhã de ontem, 11 de janeiro, pelo edifício da Câmara Municipal de Campo Maior.

A comitiva, liderada pelo cónego Francisco Bento, foi recebida pelo presidente do Município, Luís Rosinha, e pelos vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, acompanhados pelos trabalhadores do município.

Estes símbolos, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora estão em peregrinação por todo o mundo e vão, durante o mês de janeiro percorrer as várias paróquias da Arquidiocese de Évora.

Portugal ultrapassa os 40 mil casos diários de Covid-19

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 40.945 casos de Covid-19 e 20 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se 33.482 casos de recuperação.

Esta quarta-feira, dia 12, em todo o território nacional, há 1635 doentes internados, mais 71, 167 em unidades de cuidados intensivos, mais 14.

Alentejo tem mais 1.133 casos Covid

O Alentejo regista esta quarta-feira, 12 de janeiro, 1.133 novos casos de Covid-19 e, não foram notificados mais óbitos, associados à doença.

Desde o início da pandemia, na região, já foram reportados 58.404 casos de infeção e 1.097 mortes.

Concursos para quatro trabalhadores na Câmara de Arronches

A Câmara Municipal de Arronches, na reunião da passada segunda-feira, dia 10, aprovou a abertura de concursos para recrutamento quatro trabalhadores: um técnico superior na área de Contabilidade e Auditoria, um técnico superior na área de Assistente Social, um assistente operacional para encarregado do Parque de Máquinas e Viaturas e um assistente operacional para pedreiro.

Nesta sessão de trabalho, foi aprovada a abertura do Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho, que permite a colocação de 20 candidatos e da abertura do Programa de Ocupação Municipal Temporária de Jovens, no qual serão colocados dez jovens. Nesta sessão, também foi determinado proceder à atribuição de bolsas de estudo a estudantes do Ensino Superior, no ano letivo de 2021/2022, sendo contempladas um máximo de 20 candidaturas, com o encargo máximo de 56.400 euros.

Setor da hotelaria é um dos mais afetados com falta de trabalhadores

A falta de mão de obra no setor da hotelaria é uma questão se arrasta há vários meses, sendo que segundo a Associação da Hotelaria e Restauração (AHRESP) faltam mais de 40 mil trabalhadores no setor, dos quais cerca de 15 mil nos hotéis.

São diversos os fatores que podem estar na origem desta falta de trabalhadores. Para Arnaldo Frade, delegado regional do Alentejo do Instituto de Emprego e Formação Profissional as razões baseiam-se nos “horários praticados, o sistema de transportes ou ausência dele e remuneração, porque na hotelaria praticam-se horários que não são, muitas vezes, compatíveis com os próprios e escassos meios de transporte público que temos, o que obriga a que as pessoas tenham viatura própria, muitas vezes para percorrer distâncias longas e, nem sempre o vencimento que auferem sugere ou provoca atração a esta área de atividade”.

Arnaldo Frade afirma que tem que haver “um ajuste que tem que ver com vários setores, uma vez que esta questão é transversal a outras áreas, não só por causa da questão remuneratória porque até há áreas em que esta questão não se coloca e é significativa, mas aí pesa um pouco a depreciação social das qualificações, em que muitas pessoas não querem trabalhar em determinadas áreas de atividade independentemente do que possam ganhar”.

Relativamente à hotelaria, os três fatores mencionados anteriormente, muitas vezes, também “não permitem a organização da vida familiar, de uma forma normal, as questões dos transportes e remuneratória e as instituições para acautelar familiares a cargo são fatores importantes nesta questão da empregabilidade”.

O delegado regional do Alentejo do IEFP adianta ainda que “alguém que trabalhe num hotel ou restaurante que saia às 22 ou 23 horas, numa localidade onde os transportes são escassos é complicado, e esta questão tem de ser analisada, olhando várias vertentes, para que as pessoas estejam disponíveis para fazerem carreira e trabalhar neste setor”.

Falta de trabalhadores que, à semelhança, de outros setores, são cada vez menos também nas áreas relacionadas com a hotelaria.

Campo Maior regista 20 novos casos Covid e 63 altas

Campo Maior regista esta quarta-feira, 12 de janeiro, 20 novos casos de Covid-19, assim como 63 recuperações da doença.

No concelho, encontram-se ativos, ao dia de hoje, 69 casos de infeção, menos 43 do que ontem.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 1.276 casos positivos, 14 óbitos e 1.193 altas.

“Casa aberta eleitoral” para as legislativas

O Governo está a ponderar que uma ou duas horas do dia 30 de Janeiro sejam reservadas para as pessoas em isolamento. O Parlamento foi dissolvido e não antecipou que podia haver muitos eleitores confinados. Em Outubro, vivíamos sob a aura do “País da Europa com maior taxa de vacinação” e os casos eram poucos, não foi previsto nenhum cenário de grande incidência Covid.

A nova variante mudou tudo, os epidemiologistas vaticinaram até 1 milhão de isolados e aqui “d’el rei” que vamos ter a maior abstenção de sempre, pondo em causa quiçá a legitimidade de uma Assembleia eleita por tão poucos.

Reduziu rapidamente o número de dias de isolamento, sem discussão, os testes já não são prioridade e o Governo como escrevi, pondera levantar o isolamento no dia das eleições.

Esquece-se o sofrimento de todos aqueles que não puderam por exemplo ir ao funeral de entes queridos, porque estavam em isolamento, para além de todas as outras limitações da sua vida. Todos os que nas duas eleições não votaram, etc

Também deve ser tomada em linha de conta, a dificuldade de ter pessoas nas mesas de voto, sabendo que vão ter pessoas com maior probabilidade de estarem infetadas.

Ao fim de dois anos de Covid e não se evoluiu nada no voto eletrónico, quando por essa via, já temos transações bancárias, impostos e segurança social, cartão de cidadão, receitas médicas, certificados digitais Covid e tantas outras documentos e atividades importantes da nossa vida.

Agora uma perspetiva em números, nas últimas eleições legislativas de 2019 houve 51.43% de abstenção. Se estiverem 225 mil pessoas em isolamento, admitindo a mesma taxa de abstenção, teremos um universo potencial de votantes de 109.282 eleitores.

Se por causa do medo de haver pessoas isoladas a votar, outros não votem, também em números, basta dizer que se 1.17% sofrerem desse receio, aplicados aos 9.323.688 eleitores nas listas das últimas eleições, teremos menos 109.282 eleitores a não votar. Logo anula-se o efeito pretendido.

Será que vale a pena?

António Ferreira Góis

Diretor da Rádio Campo Maior

Preocupações dos agricultores do Alto Alentejo debatidas em Elvas

Eduardo Oliveira e Sousa. Foto: CAP

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) retomou na segunda-feira, 10 de janeiro, os habituais Conselhos Consultivos Regionais, uma ronda de reuniões anuais com as suas estruturas regionais, em diferentes pontos do país, tendo o périplo deste ano começado em Elvas, com a reunião do Alto Alentejo.

Estas reuniões, segundo revela o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, voltaram agora a realizar-se de forma presencial, depois de, no ano passado, terem sido feitas online, dada a situação epidemiológica do país e as restrições impostas pela pandemia. “Este ano, a região do Alto Alentejo coincidiu com a escolha da cidade de Elvas para termos esta primeira conversa”, adianta o dirigente, dando conta de uma forte adesão das organizações do Alto Alentejo, a esta reunião, onde foram trocadas impressões sobre “as questões que mais preocupam os agricultores”.

“Tivemos 25 organizações de agricultores filiadas na CAP, da região do Alto Alentejo, que se deslocaram a Elvas, para trocarmos impressões sobre os diferentes assuntos que preocupam os agricultores, nesta fase de transição da Política Agrícola Comum (PAC), que está numa fase de passagem do quatro anterior para o próximo, fruto da aprovação da revisão da PAC, no passado mesmo de junho, em Bruxelas”, explica Oliveira e Sousa.

Neste momento, a PAC está a ser objeto de análise perante o Programa Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal, que esteve em discussão pública “apenas uma meia dúzia de dias”, tendo sido, de acordo com o dirigente, “já enviado, pelo Governo, para Bruxelas” e que a CAP contestou, “de alguma maneira, pela forma como o processo foi conduzido”.

Nesta reunião, em Elvas, os dirigentes locais tiveram também oportunidade de identificar os maiores problemas para, posteriormente, serem abordados, pela CAP, durante o ano, junto do novo Governo, eleito no próximo dia 30. “Não sabemos ainda com base em que partido será formado esse novo Governo, o que nos leva também a discutir matérias mais de caráter político, sobre a forma como os agricultores devem atender, nas suas organizações e associados, em função das respostas que os diferentes partidos políticos venham a dar às perguntas que venham a ser feitas, porque nem todos os partidos têm a mesma visão para a agricultura portuguesa”, adianta o presidente da CAP.

Já hoje, a CAP promove um debate, na sua sede, em Lisboa, e com transmissão online, com os candidatos a deputados com assento no Parlamento da República, à exceção de dois partidos, para responderem a “meia dúzia” de questões identificadas, por esta, como prioritárias. Os candidatos do PAN e Bloco de Esquerda acabaram por não ser convidados a participar: “são partidos que nós, reconhecidamente, negamos em termos de filosofias que defendem para o setor e não vale a pena os trazemos à discussão”.

Em Elvas, revela ainda Eduardo Oliveira e Sousa, foram abordados os problemas relacionados com a pecuária, a falta de apoio aos cereais e a falta de mão de obra, assim como questões que, do ponto de vista da confederação, “não foram devidamente enquadradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Entre estas, o presidente da CAP destaca “as questões da evolução tecnológica, apoiada na banda larga, os 5G, por exemplo, que permitirá, no futuro, avançar tecnologicamente nos processos do cultivo, seja nos mais avançados, seja naqueles que, ainda hoje, são praticados de forma mais tradicional”.

Depois de Elvas, na segunda-feira, com o Conselho Consultivo do Alto Alentejo, seguem-se amanhã, quinta-feira, dia 13, o Conselho do Baixo Alentejo e Algarve, em Mértola; na sexta-feira, dia 14, o do Oeste, em Sobral de Monte Agraço; e no dia 17, o do Ribatejo, em Torres Novas. A 26 de janeiro, a CAP promove, na Póvoa do Varzim, o Conselho Consultivo de Entre Douro e Minho; no dia 27, no Vimioso, o de Trás-os-Montes; e, por fim, no dia 28, o do Centro, em Almeida.

Os encontros contam, para além da presença do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com a participação do Secretário-Geral da Confederação, Luís Mira, assim como de todo o Departamento Técnico da Confederação, de modo virtual.