Elevada procura por testes rápidos Covid na Extremadura faz triplicar preço

O custo médio de testes rápidos de antigénio, na Estremadura espanhola, antes do Natal, rondava os 3,5 euros, mas nesta última semana chegaram a ser vendidos a 10 e 12 euros.

Esta foi uma situação que aconteceu, na primeira vaga da pandemia, com as máscaras, e agora a situação repete-se com os auto testes de diagnóstico à Covid-19, que estão a viver um autêntico boom, nas últimas semanas, devido ao aumento da incidência, conjugado com as festas natalícias, e pouco antes da véspera de Natal, os poucos que podiam ser encontrados multiplicaram seu custo por três.

Por se tratar de um produto médico e não de um medicamento, em Espanha, o preço não é regulado e o que o consumidor paga depende de cada farmácia. Nesse sentido, as escolas oficiais asseguram que a causa do aumento está na distribuição e especulação dos intermediários e dizem que é algo pontual, pelo que, em breve, a oferta vai ser normalizada e com ela, o preço.

Na Extremadura há uma dificuldade acrescida uma vez que está longe dos centros de distribuição, dos aeroportos de Madrid e Barcelona ou do porto de Valência, onde se estabelece o tráfego internacional de mercadorias.

A Associação de Consumidores da Extremadura (Ucex) destaca que o custo dos testes depende apenas do setor farmacêutico. Na Extremadura, o preço médio deste produto, desde que foi colocado à venda sem receita médica, no verão passado, era de 3,50 euros. Nas últimas semanas, porém, a Ucex encontrou farmácias em que foram vendidos por 10 euros até 12. Noutros estabelecimentos do país atingiram os 22 euros, um preço muito superior ao localizado na Estremadura espanhola.

O presidente da ordem dos Farmacêuticos de Badajoz, Cecílio Venegas, prevê que “dentro de alguns dias” o abastecimento dos testes seja reposto e os preços voltem ao normal. “Não é porque o farmacêutico taxou, mas porque ficou mais caro na fonte, para os distribuidores. É a mesma coisa que acontecia na época com as máscaras”, lembrando que já nas escolas oficiais o Ministério da Saúde era solicitado a regular o preço do produto para evitar essa guerra.

Roncas de Luís Pedras em exposição na Casa da Cultura de Elvas

Uma coleção de roncas, produzidas por Luís Pedras, está até a 6 de janeiro, Dia de Reis, em exposição, na Casa da Cultura, na Praça da República, em Elvas.

Trata-se de uma exposição que o artista elvense garante ser uma retrospetiva da sua obra, relativamente ao trabalho de reabilitação e restauro deste instrumento musical “tão identitário” da cultura de Elvas, com trabalhos de coleções particulares, como é o caso, entre outros, da Câmara Municipal e de Gaspar Magarreiro, e alguns apontamentos fotográficos, com imagens de fotógrafos como José Silva, Jorge Grenho e Jacinto César.

Este, garante o oleiro, é o momento “de virar a página” do seu projeto, depois dos milhares e milhares de roncas que já produziu, que se encontram espalhados por países de quase todos os continentes, algumas delas agora em exposição: umas mais tradicionais, outras mais contemporâneas e outras que são “inspiradas na reinterpretação do instrumento, que é africano”.

A ronca, um instrumento que remonta aos tempos do Neolítico, adianta Luís Pedras, tem muitos outros nomes. Há quem lhe chame zabumba, zurra-burros, zamburra e até roncadeira. “Mas o que mais prezo é respeitar a alma e a essência do instrumento, que de facto é muito arcaico. Estamos a falar de há dez mil anos. São os primeiros membranofones de fricção, que foram descobertos após a descoberta dos foles”, revela o oleiro elvense.

Na Casa da Cultura, Luís Pedras apresenta, para além das roncas, uma intervenção artística, com recurso a materiais de construção, como barro e tijolos.

“25 anos de Roncas D’Elvas” pode ser visitada, com entrada livre, de segunda e sexta-feira das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas.

 

Câmara de Arronches reabre ao público

A Câmara Municipal de Arronches vai voltar a ter a sua porta aberta ao público, a partir desta segunda-feira, dia 3, ainda que de forma condicionada.

Depois de um período em que o Município decidiu encerrar temporariamente os serviços municipais, devido aparecimento de casos positivos de Covid-19 entre os colaboradores da autarquia, a Câmara Municipal de Arronches vai voltar a ter a sua porta aberta para atendimento à população no horário habitual, entre as 9 e as 17 horas, uma vez que a situação verificada está estabilizada.

No entanto, para evitar ou minimizar o risco de propagação do coronavírus, esta reabertura é levada a efeito com uma redução para metade do número de funcionários em permanência nos serviços. Isto é: são criados dois turnos, com metade dos funcionários a cumprir o horário das 9 às 13 horas, enquanto os restantes asseguram o serviço entre as 13 e as 17 horas.

A Câmara Municipal de Arronches informa que se mantêm encerrados os museus, ginásio, espaço de cidadão, piscinas, pavilhão desportivo e o estádio municipal, sendo que, nestes dois últimos espaços, as associações com equipas federadas podem dar continuidade ao seu plano de treinos e jogos nos horários habituais.

Além do atendimento presencial, o contacto com a autarquia pode ser ainda efetuado através do número telefónico 245 580 080 ou do endereço eletrónico geral@cm-arronches.pt .