O concelho de Elvas regista, este sábado, 4 de dezembro, quatro novos casos de infeção por Covid-19, e também mais três recuperações da doença, pelo que estão agora 23 casos de infeção, ativos.
Desde o início da pandemia, o concelho registou 1816 casos positivos, 29 óbitos e 1764 altas.
A AIAR, Associação para o desenvolvimento pela Cultura, vai levar a cabo o AIAR-Doc com a apresentação este sábado, às 21 horas, no Cine São Mateus, do documentário “BARAKA” do realizador Ron Fricke.
No dia 11 de Dezembro será apresentado “Humano” do realizador Yann Arthus Bertand e a 18, também de Dezembro será apresentado “Voyage of Time” do realizador Terrence Malick. As exibições decorrem sempre às 21 horas, no Cine São Mateus.
A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), entidade responsável pela execução da Barragem do Pisão, recebeu primeira tranche do financiamento, na ordem dos 15,6 milhões de euros, correspondentes a 13 por cento do valor de financiamento do PRR, para fazer frente aos custos associados aos trabalhos prévios necessários nesta fase.
No âmbito do projeto, está por dias a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que permitirá a Emissão da Declaração de Impacte Ambiental, prevista para 2022.
A Barragem do Pisão é uma aspiração e reivindicação histórica das populações do Alto Alentejo, com mais de meio século. Segundo o cronograma submetido à Comissão Europeia, as obras estarão terminadas em 2025 e tanto os projetos como os estudos detalhados devem estar concluídos até ao final deste ano.
O aumento de contágios por Covid-19, em Espanha e da variante ómicron aceleraram a extensão do certificado digital, em grande parte do país, pela obrigação de o apresentar para aceder a serviços como a hotelaria, espaços noturnos e visitas a centros de Saúde, no entanto as exigências são diferentes, em vários territórios.
Há seis regiões espanholas que não pedem qualquer certificado: na Extremadura, na Comunidade de Madrid, em Castilla-La Mancha, Castilla y León, La Rioja e Astúrias.
Em duas regiões está pendente o aval da justiça, é o caso da Andaluzia que pretendia implementá-lo para o acesso aos centros de saúde e lares, mas não obteve o aval do Superior Tribunal de Justiça da Andaluzia (TSJA) porque não incluiu o tempo em que a medida iria durar. No entanto, o governo regional fará um novo pedido especificando que a medida vigorará até ao Dia de Reis.
Já Cantabria não o exige, de momento, mas isto poderá mudar, porque o governo regional quere pedir o aval judicial.
Já o resto das comunidades autónomas exigirá certificado digital para alguns serviços. As autoridades consideram que a medida promove a vacinação, no momento em que a incidência da Covid-19 aumentou 31 pontos nos últimos dois dias, para 248 casos por 100 mil habitantes, com aumento da transmissão de 30% na última semana. A questão é que cada território o aplica com critérios diferentes.
Em Aragão, o governo regional recebeu na sexta-feira a aprovação do Supremo Tribunal para implementar o certificado até 8 de janeiro em “lugares sensíveis”: espaços noturnos e eventos com mais de 500 pessoas em ambientes fechados e mil no exterior. De momento não será exigido em festas sociais ou familiares, nem estabelecimentos hoteleiros.
Nas Ilhas Baleares, será exigido em restaurantes com mais de 50 lugares, bares e festas com mais de cinquenta participantes. Já era preciso para ir a discotecas e lares de idosos.
Nas Canárias, o proprietário de uma empresa ou o organizador de um evento aberto ao público pode exigir o certificado COVID aos seus clientes. Esta decisão está pendente de ratificação pelos tribunais, mas nas Canárias já não se pode entrar sem o certificado, pois o que se iniciou o rastreio dos viajantes nacionais que chegam às ilhas por via aérea ou marítima: todos eles devem apresentar um certificado de vacinação, de recuperação da doença, ou teste negativo.
A Catalunha já o exigia para restaurantes, ginásios e visitas a lares, estendendo-se a cinemas, teatros, auditórios e centros comerciais, embora apenas se houver restauração no seu interior.
A Comunidade Valenciana já o exige em hotéis, restaurantes, espaços de lazer e entretenimento, com capacidade para mais de 50 pessoas; em espaços para atividades recreativas, eventos e festivais de música com mais de 500 pessoas, bem como em lares e hospitais.
A Galiza tem autorização judicial para requerer o certificado em quatro áreas: espaços noturnos, albergues que queiram ocupar 100% da capacidade, visitas a hospitais e restaurantes no interior e em bares e cafés a partir das 21 horas.
Murcia só o exige em locais de lazer ou festas com 100% da capacidade. Atualmente existem localidades que o limitaram a 30%, pois apresentam risco de incidência muito alto.
O País Basco ativou o decreto de Emergência Sanitária, que permite ao Governo implementar medidas restritivas. A partir deste sábado, além disso, o certificado digital será exigido em locais de diversão noturna, dança e entretenimento, bem como em restaurantes.
Navarra exige em bares e discotecas, restaurantes com mais de 60 pessoas e para espetáculos culturais.
O encontro entre “O Elvas” CAD e o Operário de Lagoa, da 8ª jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal, vai ser disputado às 11 da manhã do próximo domingo, dia 5, no Campo Patalino do Estádio Municipal.
Alentejanos e açorianos chegam a este jogo em igualdade classificativa: oito pontos em sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. A ronda tem mais quatro partidas, todas no domingo: Belenenses-Rabo de Peixe (às 11 horas), Loures-Sintrense, Pêro Pinheiro-Sacavenense (ambos às 15 horas) e Ideal-Coruchense (às 16 horas).
A Rádio ELVAS e a Rádio Campo Maior acompanham a partida dos azuis-e-ouro, fornecem mais informação desportiva, numa emissão que começa às 11 horas de domingo, com Carlos Falcato e Manuel Carvalho.
Apesar das suas limitações, os portadores de Esclerose Múltipla (EM), sendo considerados doentes crónicos, mas com sintomas “invisíveis”, continuam a ser discriminados, em Portugal, pela lei laboral.
Nesse sentido, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SEPM), através de uma das suas dirigentes, e coordenadora da delegação de Évora, Margarida Navalhinhas, alerta para a necessidade de se consciencializar a sociedade para o facto de os doentes viverem na “imprevisibilidade”, mas que, apesar dos sintomas, continuam “a ser úteis”. “Tem, cada vez mais, mais impacto nos mais jovens, nos jovens adultos a formar família, a ter o primeiro emprego, e, por isso mesmo, é preciso consciencializar a sociedade em geral, que esta doença existe, que muitas vezes não se vê, mas que tem efeitos”, explica.
Margarida assegura que, em muitos casos, os doentes, como ela, não conseguem trabalhar oito horas seguidas e têm de dividir o dia de trabalho de forma diferente. “Conseguimos fazer as mesmas coisas, mas se calhar vamos demorar mais tempo. Se calhar não conseguimos estar sempre nas mesmas funções, antes e após o diagnóstico, mas conseguimos alternar e ser úteis. É esta a mensagem: continuamos a ser úteis e válidos na sociedade, apesar daquilo que temos”, garante.
Só em Portugal, e segundo os dados mais recentes, são cerca de oito mil as pessoas que sofrem de EM. “É uma patologia que tem um diagnóstico cada vez mais precoce, o que implica que também o tratamento e o envolvimento da sociedade sejam cada vez mais precoces”, adianta Margarida, lembrando que o doente, como qualquer pessoa, “precisa de ter um emprego, a sua casa, a sua família”. A doença, sendo incapacitante, acaba por “envolver todas as dimensões da pessoa”.
O diagnóstico da EM é feito através de uma punção lombar ou de ressonância magnética, sendo este um equipamento escasso, sobretudo, no interior do país e no Alentejo. Esta, recorda ainda Margarida Navalhinhas, é uma doença do sistema nervoso central, com lesões inflamatórias, que resultam “numa cicatriz que fica no cérebro”, acabando por ser uma espécie de “roleta russa”, podendo atingir qualquer parte do corpo. Daí, os sintomas variarem muito de caso para caso.
As consequências da doença, garante Margarida Navalhinhas, não se resumem, única e exclusivamente, a uma cadeira de rodas e às questões da mobilidade reduzida. A EM envolve sintomas ao nível da visão, do cansaço, da fadiga, “que são invisíveis” e que tornam esta doença “muito estigmatizante”.
Durante a pandemia, todas as respostas da SPEM, que continuam por estes dias, dado o interesse demonstrado pelos participantes, acabaram por rumar até ao digital: desde a fisioterapia até à atividade física. “Cada vez há mais pessoas com EM a juntar-se. Temos pessoas de todos os cantos do país a participarem connosco nas sessões online”, revela a dirigente da SPEM.
O acesso aos cuidados de saúde, no interior do país, que “nem sempre são os melhores”, é “muito difícil”, o que dificulta a monitorização da doença, para se evitar os efeitos mais adversos. “Quanto mais atuarmos atempadamente, menos vão ser, em princípio, os efeitos contrários dela, e pode ter vários e graves”, lembra Margarida.
Apesar de, em Évora, a SPEM já ter uma delegação desde 2015, irá amanhã, dia 5, inaugurar a sua nova sede, na Cruz da Picada. “Conseguimos uma sede, em conjunto com a Câmara Municipal de Évora, num espaço em parceria com outra associação”, revela a dirigente.
“Ainda não pertencemos ao Conselho Local de Ação Social, que existe nas câmaras, mas para lá caminhamos, e já estamos a ser vistos na região de Évora, e é isso que nós pretendemos, é para isso que temos lutado. Agora, é continuar lutar pela região do Alentejo, que é uma região do país onde os cuidados de saúde não são fáceis e as pessoas têm todo o direito de reclamar os seus direitos”, remata Margarida Navalhinhas.
O Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla assinala-se este sábado, 4 de dezembro, sendo que, desde ontem, decorre a 16ª edição do Congresso Nacional da Esclerose Múltipla, no qual se apresentam e discutem propostas e ideias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destes doentes.
No âmbito do programa “Campo Maior Onde Tudo Se Faz Natal 2021”, o Município de Campo Maior lança a iniciativa “Este Natal decora a tua janela”.
Os interessados podem inscrever-se até dia 15 deste mês, aqui, ou através do 268 686 672 (de segunda a sexta-feira das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas).
O município informa ainda que haverá uma surpresa para todas as participações e todas as janelas serão fotografadas e partilhadas nas redes sociais do Município.