ICNF ainda não detetou nenhum olivicultor a fazer apanha noturna de azeitona

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) está a intensificar a fiscalização, nos olivais da região, nesta campanha olivícola, para evitar apanha mecânica noturna de azeitona, que provoca a morte de aves.

Mais do que qualquer penalização o objetivo passa por “sensibilizar os olivicultores e alertá-los para o facto de que a apanha noturna de azeitona, causar a morte de aves, o que pode resultar em contraordenações ambientais e pode ter consequências bastante gravosas para o olivicultor, do ponto de vista económico”, revela Olga Martins, diretora Regional do ICNF do Alentejo.

Para já “ainda não foi detetado nenhum olivicultor a fazer apanha mecânica noturna de azeitona”, o que, deixa todos, diz Olga Martins, “muito satisfeitos”.

A diretora regional do ICNF no Alentejo adianta ainda que as contraordenações poderão até 45 mil euros, para pessoas coletivas, ou até meio milhão de euros, nas contraordenações ambientais, sendo estas muito pesadas para qualquer entidade, por isso não tem “qualquer interesse em aplicar contraordenações, sendo que o objetivo é apenas zelar pela conservação da natureza e destas espécies, que estão abrigadas no olival durante a noite, mas caso sejam detetadas infrações, não temos outra alternativa, que não seja aplicá-la”.

ICNF que nesta campanha olivícola intensifica a fiscalização para evitar a apanha noturna de azeitona, que causa a morte a muitas aves.

Portugal com mais 11 óbitos e 2.499 casos

Portugal regista hoje, domingo, dia 21 de novembro, mais 2499 casos de Covid-19 e 11 óbitos associados à doença.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 541 casos de recuperação.

Em todo o território nacional, há 597 doentes internados, mais 53, 89 (+um) em unidades de cuidados intensivos.

Quase 48 mil estremenhos não estão vacinados contra a Covid

Na Estremadura espanhola, 7648 pessoas (0,6% da população) rejeitaram qualquer toma da vacina contra a Covid-19. Se a taxa de imunização na região ronda os 95 %, quer dizer que 4,4% da população ainda não se manifestou nem contra nem a favor do assunto.

Nesse sentido, de acordo com as autoridades de saúde, há quase 48 mil pessoas que não compareceram à marcação nem demonstraram qualquer intenção, ou não, de o fazer.

Albuera (Badajoz) recorda batalha com Feira Napoleónica

A I Feria Napoleónica, o primeiro evento deste género realizado em Espanha, está a decorrer este fim-de-semana, dias 20 e 21 de novembro, em Albuera, na província de Badajoz.

O evento pretende dar a conhecer a história da batalha de Albuera, travada a 16 de Maio de 1811, durante a Guerra da Independência, e que colocou no campo de batalha, por um lado, as tropas portuguesas, britânicas e espanholas, e por outro, os franceses.

A I Feria Napoleónica conta com a presença de cerca de 150 figurantes e 30 expositores e desenvolve-se em vários locais de Albuera.

A Rádio Campo Maior marcou presença e falou com alguns dos expositores presentes.

Rui Pormezinha é natural de Borba, apesar de residir e trabalhar há vários anos em Espanha, e marca presença em representação dos produtos portugueses, como os queijos ou os doces. O português tem por hábito participar neste tipo de eventos e “grande parte dos produtos que aqui temos são de origem portuguesa. Temos alguns espanhóis mas algo mínimo”.

Macarena é natural de Albuera e lamenta a falta de visitantes ao evento: “as pessoas ainda estão com medo com a questão da Covid. É uma boa iniciativa e que trás movimento mas que não contou com a participação da população local”.

A I Feria Napoleónica é complementada com pequenas demonstrações históricas do que foram as lutas de 1811.

 

Peça “Vai Vem” apresentada em Campo Maior

O Centro Cultural foi palco na noite de 20 de novembro do espetáculo “Vai Vem”, uma peça de teatro físico da responsabilidade da Ajagato.

A peça conta as histórias de quatro personagens que eventualmente acabam por se encontrar, numa viagem visual onde o corpo e o silêncio foram protagonistas, numa narrativa que não deixou ninguém indiferente.

Este foi mais um espetáculo inserido nas comemorações do 18.º Aniversário do Centro Cultural de Campo Maior.

Professora Maria José Cid promoveu workshop

O curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município promoveu ontem, dia 20 de Novembro, um workshop no sentido de promover esta dança e de mostrar o trabalho desenvolvido durante o ano nas aulas da professora Maria José Cid.

“Imaginando Contos” foi o mote para o primeiro grupo, dos 4 aos 10 anos, que permitiu aos pequenos dar largas à imaginação e criar histórias partindo dos personagens que encarnaram.

Já o segundo grupo, para maiores de 10 anos, realizou o workshop sob o tema “Hoje Começo a Dançar”.

Crianças de Arronches recordam os seus direitos em vídeo

A ArJovem, a Associação de Jovens de Arronches, juntamente com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), decidiu, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Direitos das Crianças, que se assinala este sábado, 20 de novembro, através das próprias crianças das escolas, recordar os seus direitos, num vídeo já divulgado nas redes sociais.

Com a realização deste vídeo, alusivo aos dez princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças, que será apresentado na segunda-feira, no Agrupamento de Escolas de Arronches, a associação, revela a presidente, Mariana Paulino, quis “ter a certeza que as crianças conhecem os seus direitos”. “Achámos que recorrer às crianças de Arronches era o mais adequado para também puxar a curiosidade delas, o interesse para verem o vídeo e para estar dentro dos próprios direitos delas”, adianta. No final da apresentação do vídeo, na escola, a ArJovem terá oportunidade de dialogar com as crianças, para esclarecer as dúvidas das mesmas sobre o tema.

Mariana Paulino defende ainda que “não se pode fechar os olhos ao que se passa”, muitas vezes, no seio das famílias, lembrando que as crianças “não são propriedade dos pais”. Trabalhar os direitos das crianças é, na prática, “melhorar a sociedade”, diz ainda. “Se os direitos delas não forem respeitados, elas têm todo o direito de recorrer a nós, até porque não queremos que a CPCJ seja uma entidade de primeira linha: primeiro estão os pais, a escola, o centro de saúde, a sociedade em geral e, só depois, a CPCJ”, adianta.

A presidente da Ar Jovem garante ainda que é com muito orgulho que olham para o trabalho realizado, assegurando que o mais importante é perceber se as crianças conhecem os seus direitos. A produção do vídeo esteve a cargo de Duarte Bivar. O trabalho final pode ser visto aqui:

A ArJovem é uma associação sem fins lucrativos, fundada por jovens arronchenses, com o intuito dinamizar e sensibilizar o concelho através da promoção de atividades dirigidas não só a jovens, mas também a todas as faixas etárias.

Os dez princípios da Declaração Universal dos Direitos das Crianças:

  1. Todas as crianças devem ter seus direitos garantidos.
  2. A criança será protegida e terá direito ao pleno desenvolvimento.
  3. Crianças têm direito a nome e nacionalidade.
  4. Toda criança tem direito à alimentação, lazer e assistência médica.
  5. Toda criança portadora de necessidades especiais terá direito a atendimento adequado.
  6. Toda criança precisa de amor e compreensão.
  7. Toda criança tem direito a receber educação.
  8. A criança deve ser a primeira a receber proteção.
  9. As crianças devem ser protegidas de crueldade e exploração.
  10. Toda criança tem direito à proteção contra atos de discriminação.