Aos 71 anos, Idaulina Borrega decidiu, por incentivo de colegas da Academia Sénior da CURPI de Campo Maior, que também frequenta, e pelo gosto que tem pela leitura e escrita, começar a escrever um livro com as suas vivências.
“Esta Terra que eu amo, Campo Maior” é o nome do livro, que demorou cerca de ano e meio a ser escrito. Campomaiorense de gema, Idaulina explica que se inspirou nas suas vivências, e nas gentes da vila, e pessoas que conheceu durante a sua vida, pelo que quando começou a escrever, ainda que “de forma tímida”, entusiasmou-se e fui buscar “a infância, a vida das pessoas do campo, antigamente, o comércio, e de tudo um pouco, porque amo estas pessoas e passava-se mal na época, e foram estas as vivêncisa que passei para o papel”, refere.
Idaulina Borrega adianta ainda na apresentação do livro, que está marcada para domingo, no Centro Cultural de Campo Maior, haverá espaço para dramatização que retrata o que está escrito no seu livro, assim como “algumas situações que se passaram na altura e as pessoas ao verem, vão também recordar aquela época, e à semelhança do livro veem também as tradições, que é aquilo que mais gosto, desta terra que eu amo”.
Questionada sobre o resultado final do livro, revela que “é maravilhoso” e diz ainda que no livro só estão escritas as suas vivências, enquanto campomaiorense. “No livro só está escrito aquilo de que eu me lembro, as minhas vivências, e ao não me recordar de algumas situações não as escrevo, mas acredito que as pessoas vão gostar porque a minha vivência foi muito parecida à das restantes pessoas, que apesar de um bocadinho custosa, ao mesmo tempo foi alegre”, remata.
“Essa Terra que eu amo, Campo Maior”, livro de Idaulina Borrega que é apresentado este domingo, às 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.