Concerto de Marco Rodrigues proporcionou noite diferente em Campo Maior

Marco Rodrigues, um dos grandes nomes do fado, esteve na noite de ontem, sexta-feira,1 de outubro, dia em que se assinalou o Dia Mundial da Música, no Campo da Feira, para um espetáculo que levou, até muitos campomaiorenses, alguns dos seus êxitos.

Segundo o município, “o público respondeu da melhor forma e compareceu em massa, para um serão diferente e bastante agradável”.

O presidente do Município, João Muacho, e a Vereadora Vanda Alegria estiveram presentes na ocasião.

Jovens campomaiorenses criam Revista à Portuguesa com dois espetáculos este fim de semana

O Centro Cultural de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, sábado e domingo, o espetáculo “Agora é que é”, uma Revista à Portuguesa, da autoria de um grupo de jovens campomaiorenses.

O grupo decidiu juntar-se para criar uma revista à portuguesa, tendo em conta a sua paixão pela música, teatro e dança. Duarte Silvério foi a pessoa que teve a ideia e convidou, desde logo, Leonor Alegria e os restantes elementos, para se juntarem a este projeto. Leonor pensava que teria pouco tempo, para preparar o espetáculo, no entanto, como de um sonho se trata decidiu abraçá-lo. “Não sabia se havia de seguir com a ideia para frente, tendo em conta o pouco tempo que tínhamos, mas depois de pensar bem, e se virmos como um sonho que tínhamos os dois, alinhei na ideia e passámos a escolher o elenco que é composto por dez pessoas e quatro bailarinas”, revela.

O nome do espetáculo “Agora é que é”, e tal como revela Duarte Silvério surge pelo regresso aos palcos, depois de um longo tempo sem espetáculos culturais, devido à pandemia. “O nome do espetáculo surgiu de forma natural, foi a primeira ideia e nome que surgiu, porque estamos a regressar aos palcos, já tínhamos saudades e nunca tínhamos escrito nada totalmente nosso, e daí o agora é que é, porque agora é que é – o regresso”, refere.

A paixão pela Revista à Portuguesa levou a que estes jovens criassem a primeira, em Campo Maior, inteiramente produzida por si. Duarte explica que “esta não é a primeira em Campo Maior, mas eu e a Leonor nunca tínhamos integrado nenhuma e apreciamos e costumamos ver este tipo de espetáculo, noutras localidades ou através das redes sociais, e então percebemos que era uma paixão porque integra a música, dança e teatro e tudo foi criado por nós e todos contribuíram para o texto das cenas, música e coreografias”.

“Algumas músicas não são compostas por nós e sim fado de Amália Rodrigues, uma vez que há cenas dedicadas à fadista e, no espetáculo serão ainda retratadas personalidades nacionais e da atualidade”, revela Duarte.

Para além de personalidades nacionais, e tal como não poderia deixar de ser, Campo Maior, as suas gentes e tradições integram estes espetáculos. Leonor Alegria adianta que retrata principalmente, “as nossas gentes, os campomaiorenses, a nossa vila e é um orgulho porque nunca foi feito algo uma Revista à Portuguesa, desta dimensão, em Campo Maior”, e revela que é acima de tudo “um sonho tornado realidade”.

Duarte Silvério refere que é para si também um orgulho ter criado um espetáculo. “Nestas idades criámos uma Revista à Portuguesa, do zero, e ainda para mais é um orgulho porque nos sentimos concretizados, por termos conseguido fazer algo desta dimensão, e o que trazemos é o melhor do que vimos lá fora, porque esta Revista à Portuguesa é um bocadinho diferente do que foi feito em Campo Maior”.

O espetáculo “Agora é que é” decorre hoje, às 21.30 horas e amanhã às 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.

Extremadura regista mais 59 casos Covid

A Extremadura regista esta sexta-feira, 1 de outubro, mais 59 casos de Covid-19.

Atualmente, encontram-se 35 doentes internados nos hospitais da região, seis em Unidades de Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas, 177 doentes foram dados como recuperados da doença, num total de 99.786 altas.

Desde o início da pandemia, a Extremadura registou 1.938 óbitos.

GNR investiga maus-tratos a cerca de cem animais em Elvas na presença do IRA

Uma denúncia de maus-tratos a animais de companhia levou esta sexta-feira, 1 de outubro, o IRA – Intervenção e Resgate Animal e vários elementos da GNR a efetuar algumas diligências numa quinta, depois de um dos viadutos da A6, junto ao Bairro das Sochinhas, em Elvas.

Em causa, estão cerca de cem animais, entre cães e gatos, de diversas raças. Apesar de alimentados, apresentam várias feridas nas patas, vivendo sem quaisquer condições, em espaços pequenos e repletos de fezes e urina. Muitos encontravam-se fechados em transportadoras e outros em jaulas às escuras.

O IRA tem, no local, uma viatura de apoio logístico, bem como um autocarro e uma tenda de campanha, onde a veterinária municipal de Elvas, em conjunto com a equipa do grupo de intervenção e resgate, irá analisar, individualmente, cada animal. A Rádio Campo Maior sabe que aqueles que não apresentam condições para permanecer na quinta, serão levados pelo IRA.

Sabe-se ainda que a proprietária da quinta em questão faz criação e negócio de algumas raças: Yorskshire, Chihuahua, Pinscher e Shitshu, ao nível dos cães, e Persa, relativamente aos gatos.

O IRA tem como principal missão resgatar animais vítimas de maus-tratos, negligência ou quando as suas condições de segurança previstas na lei não estão asseguradas. Colabora com as autoridades competentes, se necessário, para a intervenção ou resgate de cada caso. Todos os animais resgatados seguem depois para adoção responsável.


Elvas regista um novo caso Covid

O concelho de Elvas regista esta sexta-feira, 1 de outubro, um novo caso de Covid-19, tendo agora dez casos ativos de infeção.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.719 casos positivos, 1.680 altas e 29 mortes.

Em Dia Mundial da Música, Luís Zagalo destaca o papel desta arte no pós-reforma

Hoje, 1 de outubro, é Dia Mundial da Música: uma data, instituída em 1975, pelo Conselho Internacional da Música, da UNESCO, que serve, sobretudo, para promover a arte musical em todos os setores da sociedade e divulgar a diversidade musical.

A importância da música e dos seus efeitos na formação das crianças e jovens tem sido muito estudada e abordada, ao longo dos anos, contudo, e de acordo com o diretor da Academia de Música de Elvas, Luís Zagalo, há ainda “uma lacuna”: o estudo do papel que esta expressão artística pode ter na vida de uma pessoa, depois da reforma, muitas que sempre viram ser-lhe adiado o sonho de aprender a tocar um instrumento.

“Tenho tido contacto próximo com alguns casos, nomeadamente através da Academia de Música de Elvas, de pessoas que tiveram toda uma vida ativa, profissional, que se reformam e chegam até nós com um discurso que se resume, mais ou menos, à ideia de ‘eu sempre quis aprender a tocar violino, piano, saxofone, ou outro qualquer instrumento, e que por razões várias, foi sempre um sonho adiado, mas agora chegou a minha vez'”, conta Luís Zagalo, adiantando que considera estas situações “fabulosas”. Com as Universidades Seniores, diz ainda, há espaço para que a música tenha uma amplo papel a desempenhar neste contexto.

O músico relata uma das experiências mais gratificantes que, até ao dia de hoje, o mais marcou: “uma senhora de 85 anos numa cadeira de rodas, cujo o sonho de uma vida era aprender a tocar violino”. “Ninguém imagina o que é poder fazer isso acontecer, sem que depois a dimensão artística esteja ali presente, com um referencial de exigência habitual, mas em que a dimensão humana é avassaladora”, assegura.

Luís Zagalo garante ainda que não existe uma outra forma de expressão artística tão agregadora quanto a música. “Nós podemos ter concertos, dos mais diversos estilos e géneros, que podem, em direto e ao vivo, chegar a centenas e dezenas de milhares de pessoas”, recorda.

Alguns estudos revelam que ouvir música pode ajudar a reduzir o stress e até diminuir sintomas de depressão. A música pode ainda deixar-nos mais felizes, sendo que músicas tristes podem, na realidade, conduzir a emoções positivas. Já ouvir música clássica ajuda a aliviar sintomas de insónia.

Normas a ter em conta para frequentar ginásios na “DECO”

Os ginásios foram um dos setores que, no início da pandemia, levantou mais questões, nomeadamente, as regras que lhes são aplicadas, bem como a resolução de contratos que permanecem em vigor.

O acesso é permitido, mediante o uso de máscara na entrada e saída das instalações, e as aulas de grupo devem ter menos alunos e manter a distância recomendada de três metros, e para as frequentar é necessário apresentar teste negativo à Covid-19 ou certificado digital.

Sobre este assunto, a DECO tem recebido algumas questões, principalmente no caso da pessoas não ter certificado digital ou não queira apresentar o teste, se pode cancelar o contrato. A jurista na Delegação de Évora, da Associação para a Defesa do Consumir, Vânia Traguedo, explica que  “esta obrigação, como está relacionada com uma norma legal, e se assume como uma medida de segurança pública, não permite por si só, a rescisão do contrato, pelo que as pessoas devem perceber se este tipo de serviço, aulas de grupo, estão incluídas no contrato, caso estejam, não confere o direito ao cancelamento do mesmo”.

No que diz respeito ao período de fidelização dos contratos em ginásios, esta situação é válida, apenas se existir um acordo com o mesmo, para, por exemplo, frequentar este espaço apenas, no período de férias. Vânia Targuedo aconselha a “ler o contrato e certificar-se de que, o mesmo, não tem nenhuma cláusula relacionada com a fidelização, alertando para o facto de que , caso tenha e rescinda, ter de pagar o valor das mensalidades restantes”.

Normas relativas a frequência de ginásios são o tema em destaque esta semana na rubrica da “DECO”.

Campo Maior regista uma vítima mortal associada à Covid-19

Campo Maior regista esta sexta-feira, 1 de outubro, uma vítima mortal associada à Covid-19, fazendo subir para 12 o número total de mortes relacionados com o vírus, desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas, no concelho, não se registaram novos casos de infeção, havendo, ao dia de hoje, dois casos ativos.

Ao todo, Campo Maior já registou 745 casos positivos de Covid-19, dos quais 731 já foram dados como recuperados da doença.

Desconfinamento: saiba o que muda a partir desta sexta-feira

A última fase do levantamento das restrições impostas para controlar a pandemia entra em vigor em Portugal continental esta sexta-feira, 1 de outubro, com a reabertura de bares e discotecas e o fim das limitações de ocupação para lojas e restaurantes.

O território continental passa também a estar em situação de alerta, que é o nível de resposta a situações de catástrofe mais baixo previsto na Lei de Base da Proteção Civil e que vai vigorar até às 23:59 de 31 de outubro.

A partir de hoje são adotadas as seguintes medidas:

– abertura de bares e discotecas com certificado digital;

– restaurantes deixam de ter limite máximo de pessoas por grupo;

– fim da exigência de certificado digital para acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos ou alojamento local, bingos, casinos, aulas de grupo em ginásios, termas e spas;

– fim dos limites de lotação, designadamente para casamentos e batizados, comércio e espetáculos culturais;

– obrigatoriedade de apresentação do Certificado Digital Covid UE para viagens por via aérea ou marítima, visitas a lares e estabelecimentos de saúde, grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos, bares e discotecas;

– o uso da máscara é obrigatório em transportes públicos, lares, hospitais, salas de espetáculos e eventos e grandes superfícies.