“Aspeto mórbido” dá vitória à Capela dos Ossos de Évora nos prémios “Mais Alentejo”

A Capela dos Ossos, da Igreja de São Francisco, em Évora, foi a grande vencedora da categoria “Mais Património” da última edição dos prémios “Mais Alentejo”.

Segundo o coordenador de comunicação da Igreja, Manuel Ribeiro, este prémio reconhece, através da votação do público, o trabalho que é feito, todos os dias, no complexo em que a Capela dos Ossos está inserida. “Para nós é uma honra ter sido votados pelo público. Vamos expor o prémio, porque gostamos que as pessoas saibam do trabalho que fazemos aqui todos os dias, num sítio que não tem só a Capela dos Ossos, mas também a coleção de presépios, o Museu de Arte Sacra e a própria igreja”, adianta.

A Capela dos Ossos, durante alguns períodos, foi obrigada a encerrar portas ao público, devido à pandemia. Por esta altura, revela Manuel Ribeiro, já se vai notando o regresso dos turistas, sobretudo ao nível do turismo sénior. “Desde a abertura, tem-se sentido um gradual aumento da afluência dos visitantes, mas não podemos dizer que as coisas estão normais, porque falta-nos muito a falta daquela parte dos turistas asiáticos”, revela ainda.

Sendo a maior de todas as capelas de ossos existentes em Portugal, Manuel Ribeiro acredita que é o aspeto “mais mórbido” que lhe é característico que conduz sempre muitas pessoas até Évora, para a visitar.

Num total de 18 vencedores, foram ainda distinguidos, nas mais diversas categorias, a Carnalentejana (Mais Empresa); as Tapeçarias de Portalegre (Mais Tradição); a Casa das Talhas, na Vidigueira (Mais Prazeres & Sensações); o chefe Filipe Ramalho (Mais Chefe); a Tasca do Celso, em Vila Nova de Milfontes (Mais Manjares); o hotel Vila Galé Collection Alter Real, em Alter do Chão (Mais Dormidas); os azeites da Cartuxa (Mais Azeite); a Adega Mayor (Mais Vinho); o ilustrador Hélder Teixeira Peleja (Mais Arte & Fotografia); a escritora Ana Margarida de Carvalho (Mais Literatura); o cantor Buba Espinho (Mais Música); a atleta Patrícia Mamona (Mais Desporto); o programa de televisão “Isto é Gozar com Quem Trabalha” (Mais Televisão Conteúdos); o filme “Surdina” (Mais Cinema); o ator João Catarré (Mais Representação); o jornalista Nuno Pereira (Mais Jornalismo); e a empresa Pepe Aromas (Mais Iniciativa & Inovação).

A cerimónia contou ainda com a atribuição de vários prémios de Excelência, Percurso e Prestígio. Entre eles, Pedro Abrunhosa recebeu o prémio Excelência, na Música; Carla Andrino o prémio Percurso, na Representação; José Raposo o prémio Percurso Cinema, Teatro & Televisão; o jornalista Joaquim Franco o prémio Excelência, em Jornalismo; o antigo futebolista António Simões o prémio Percurso, no Desporto; e os restaurantes Dom Joaquim e Dona Laura, em Évora, o prémio Excelência, na categoria de Gastronomia.

A votação para os Prémios Alentejo 2020, que decorreu online, registou o maior volume de sempre, com mais de dois milhões e 220 mil votos.

“Única no mundo”, Tapeçaria de Portalegre vence prémio de património

A Tapeçaria de Portalegre saiu vencedora da última gala dos prémios “Mais Alentejo”, na categoria “Mais Património”, numa gala que decorreu no início do mês, num hotel de Évora.

Embora encarado como um reconhecimento, este prémio, para a diretora da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, Vera Fino, deveria ser atribuído numa categoria relacionada com arte, uma vez que, do seu ponto de vista, esta é uma tradição, mas “muito curta, só criada em 1946”. “Por isso me bati, muito tempo, para que ela fosse nomeada numa categoria de artes, mas, de qualquer maneira, para nós é sempre bom, é sempre um reconhecimento”.

Para o próprio Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino este prémio e reconhecimento, não tem dúvidas Vera Fino, será também uma mais-valia. “O museu é camarário, embora a manufactura tenha uma importância grande quando se trata a museografia e a museologia”, adianta.

Vera Fino explica ainda que a Tapeçaria de Portalegre “é especial porque é única no mundo”. “Não há mais sítio nenhum, nenhum atelier ou manufactura que utilize a técnica de Portalegre para tecer tapeçarias”, adianta. A técnica utiliza, explica ainda, permite “um grande pormenor, que dá ideia de sobreposição de planos, uma grande riqueza de cor e uma definição muito correta, sem qualquer imperfeição, das formas”, acrescenta. “Somos únicos no mundo, somos a melhor a tapeçaria e a mais perfeita”, remata.

Num total de 18 vencedores, foram ainda distinguidos, nas mais diversas categorias, a Carnalentejana (Mais Empresa); a Capela dos Ossos da Igreja S. Francisco, em Évora (Mais Património); a Casa das Talhas, na Vidigueira (Mais Prazeres & Sensações); o chefe Filipe Ramalho (Mais Chefe); a Tasca do Celso, em Vila Nova de Milfontes (Mais Manjares); o hotel Vila Galé Collection Alter Real, em Alter do Chão (Mais Dormidas); os azeites da Cartuxa (Mais Azeite); a Adega Mayor (Mais Vinho); o ilustrador Hélder Teixeira Peleja (Mais Arte & Fotografia); a escritora Ana Margarida de Carvalho (Mais Literatura); o cantor Buba Espinho (Mais Música); a atleta Patrícia Mamona (Mais Desporto); o programa de televisão “Isto é Gozar com Quem Trabalha” (Mais Televisão Conteúdos); o filme “Surdina” (Mais Cinema); o ator João Catarré (Mais Representação); o jornalista Nuno Pereira (Mais Jornalismo); e a empresa Pepe Aromas (Mais Iniciativa & Inovação).

A cerimónia contou ainda com a atribuição de vários prémios de Excelência, Percurso e Prestígio. Entre eles, Pedro Abrunhosa recebeu o prémio Excelência, na Música; Carla Andrino o prémio Percurso, na Representação; José Raposo o prémio Percurso Cinema, Teatro & Televisão; o jornalista Joaquim Franco o prémio Excelência, em Jornalismo; o antigo futebolista António Simões o prémio Percurso, no Desporto; e os restaurantes Dom Joaquim e Dona Laura, em Évora, o prémio Excelência, na categoria de Gastronomia.

A votação para os Prémios Alentejo 2020, que decorreu online, registou o maior volume de sempre, com mais de dois milhões e 220 mil votos.

Mais 32 casos Covid registados no Alentejo

O Alentejo regista esta terça-feira, 19 de outubro, mais 32 casos positivos de infeção por Covid-19, não havendo, mortes, associadas à doença, a lamentar.

Desde março do ano passado, na região, foram registados 39.815 casos positivos e 1.047 óbitos.

“Vidas Ligadas” da Santa Casa de Campo Maior apoia pessoas do concelho com doença avançada

“Vidas Ligadas” é o nome do projeto da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, e que de uma candidatura aprovada Fundação BPI La Caixa.

Este projeto conta com uma equipa de três pessoas: uma assistente social, uma psicóloga e uma gerontóloga, sendo que se destina a “pessoas com 80 ou mais anos, com doença avançada, como por exemplo demências, doentes oncológicos, com esclerose múltipla”, como explica Ana Remudas (na foto), assistente social.

O objetivo é fazer uma intervenção comunitária, no concelho de Campo Maior e “proporcionar uma melhor qualidade de vida a estas pessoas, através de agendas de compromisso, ou seja, elaborar agendas com as pessoas para que concretizem o mais importante na sua vida, nesta etapa, permitindo-lhes ser felizes”, revela Ana Remudas.

Neste momento, a meta é chegar às 40 pessoas, que beneficiarão deste projeto, em colaboração com a ULSNA, a equipa de cuidados de paliativos do Hospital de Elvas e com o Centro de Saúde de Campo Maior, que sinalizam as pessoas, para o mesmo.

Projeto “Vidas Ligadas” da Santa Casa de Campo Maior que foi um de sete projetos aprovados, pela Fundação BPI la Caixa, num total de 74 que foram apresentados, a nível nacional.

Jorge Pais: é o Alto Alentejo “quem sai a perder” com a criação do NEAA

Faz hoje, 19 de outubro, um ano que a Associação Empresarial de Elvas (AEE) e a Associação Comercial e Industrial de Ponte de Sor (ACIPS) decidiram unir-se para criar o Núcleo Empresarial da Região do Alto Alentejo (NEAA), por não se sentirem representadas, a nível distrital, pelo Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR).

O presidente do NERPOR, Jorge Pais, garante que este novo núcleo empresarial acabou por surgir “de forma inesperada e sem grande justificação”, não acreditando que o mesmo possa ser uma mais-valia para uma região que é relativamente pequena, sendo que tanto a associação de Elvas, como a de Ponte de Sor, integravam a direção do NERPOR. “Como somos apologistas da economia de mercado, entendemos que a concorrência é de salutar e ajuda a haver um maior desenvolvimento, mas temos pena que tenha existido essa cisão”, alega.

“Esta região já tem tantas fragilidades e, mais que nunca, justificava-se que, como estávamos a fazer, houvesse toda uma atuação conjugada e um esforço conjunto”, diz ainda Jorge Pais.

Desta desunião, garante o presidente da NERPOR, é a região quem sai a perder, considerando um “absurdo” que, enquanto noutras partes do país as associações empresariais procuram trabalhar em conjunto, no Alto Alentejo se esteja a fazer precisamente o contrário.

“O Alto Alentejo estava a trabalhar a uma só voz, mas depois faz-se esta separação, que não beneficia ninguém”, diz ainda, alegando que as direções das associações de Elvas e Ponte de Sor nunca justificaram a sua decisão de abandonar o NERPOR. “Talvez por razões pessoais, não sei, nunca nos foi dada nenhuma explicação em concreto”, remata.

Segundo o Núcleo Empresarial da Região do Alto Alentejo, este representa já mais de 1200 empresários de todos os setores de atividade económica do distrito, sendo dessa forma o maior núcleo empresarial de Portalegre.

As causas da tosse no “De Boa Saúde” desta semana

A tosse é um reflexo de defesa do nosso corpo, que nos ajuda a eliminar agentes irritantes e infeções do nosso organismo, como muco ou fumo, mas, quando é persistente, pode tornar-se num problema.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes revela que a tosse é um sintoma, que pode ser originado por diferentes causas: tabagismo, refluxo gastroesofágico, infeções como bronquite, alergias, presença de muco na garganta e até cancro do pulmão.

Beber bastantes líquidos, ajustar a temperatura e humidade do quarto e fazer um gargarejo de água salgada são medidas que podem ajudar a diminuir a tosse.

Se um episódio de tosse dura há mais de três semanas, quando se tem febre, dor no peito, dificuldade em respirar, se perde peso sem razão aparente, deve-se procurar o médico assistente.

Situação epidemiológica de Campo Maior sem alterações

Campo Maior não regista, esta terça-feira, dia 19 de outubro, novos casos de Covid-19, mantendo-se com sete casos ativos de infeção.

Desde o início da pandemia, em Campo Maior, foram identificados 752 casos, dos quais 733 foram dados como recuperados. Vítimas da doença, no concelho, morreram 12 pessoas.

Prémio atribuído à Carnalentejana “resulta da dedicação de uma vida a uma raça”

A Carnalentejana foi uma das grandes vencedoras da última edição dos prémios “Mais Alentejo”, com o galardão “Mais Empresa” a ser entregue, bem como aos restantes premiados, nas outras categorias a concurso, no início deste mês, num hotel de Évora.

Gonçalo Albino (na imagem), diretor comercial da empresa sediada em Elvas, garante ser “um privilégio” receber esta distinção que, na verdade, se traduz num “reconhecimento do trabalho” que é feito, diariamente, nos campos e na produção da carne de bovinos de Raça Alentejana.

“É uma dedicação de uma vida a uma raça. Havendo estas distinções, para nós é sempre com agrado que as recebemos. Quer dizer que vamos no caminho certo, e que continuamos no caminho certo. Depois de 29 anos, um agrupamento de produtores continuar a ser distinguido é bom sinal e mostra que as coisas estão a ser bem feitas”, assegura Gonçalo Albino.

A qualidade dos produtos da Carnalentejana, garante ainda o diretor comercial, resulta, sobretudo, da forma como a mesma é produzida, tendo a carne de raça alentejana, sendo “mais suculenta”, um sabor “fora do comum”.

“A Carnalentejana é uma DOP, uma denominação de origem protegida, e que a sua produção se cinge ao Alto e Baixo Alentejo, e concelhos limítrofes, e sendo os animais comercializados filhos de pai e mãe inscritos no livro genealógico da raça faz com que haja uma transparência total no mercado e que aquilo que nós apregoamos ao fim destes anos todos seja uma realidade que possa ser vista, ouvida, lida ou experimentada pelos consumidores”, diz ainda.

Num total de 18 vencedores, foram ainda distinguidos, nas mais diversas categorias, as Tapeçarias de Portalegre (Mais Tradição); Capela dos Ossos da Igreja S. Francisco, em Évora (Mais Património); a Casa das Talhas, na Vidigueira (Mais Prazeres & Sensações); o chefe Filipe Ramalho (Mais Chefe); a Tasca do Celso, em Vila Nova de Milfontes (Mais Manjares); o hotel Vila Galé Collection Alter Real, em Alter do Chão (Mais Dormidas); os azeites da Cartuxa (Mais Azeite); a Adega Mayor (Mais Vinho); o ilustrador Hélder Teixeira Peleja (Mais Arte & Fotografia); a escritora Ana Margarida de Carvalho (Mais Literatura); o cantor Buba Espinho (Mais Música); a atleta Patrícia Mamona (Mais Desporto); o programa de televisão “Isto é Gozar com Quem Trabalha” (Mais Televisão Conteúdos); o filme “Surdina” (Mais Cinema); o ator João Catarré (Mais Representação); o jornalista Nuno Pereira (Mais Jornalismo); e a empresa Pepe Aromas (Mais Iniciativa & Inovação).

A cerimónia contou ainda com a atribuição de vários prémios de Excelência, Percurso e Prestígio. Entre eles, Pedro Abrunhosa recebeu o prémio Excelência, na Música; Carla Andrino o prémio Percurso, na Representação; José Raposo o prémio Percurso Cinema, Teatro & Televisão; o jornalista Joaquim Franco o prémio Excelência, em Jornalismo; o antigo futebolista António Simões o prémio Percurso, no Desporto; e os restaurantes Dom Joaquim e Dona Laura, em Évora, o prémio Excelência, na categoria de Gastronomia.

A votação para os Prémios Alentejo 2020, que decorreu online, registou o maior volume de sempre, com mais de dois milhões e 220 mil votos.

SES administra já a terceira dose da vacina Covid a maiores de 70 anos

O Serviço de Saúde da Extremadura (SES) está já a administrar a terceira dose da vacina contra a covid-19, a maiores de 70 anos, que não estão em lares de idosos e já receberam as duas doses anteriores.

Especificamente, o SES começou a inocular com esta dose de reforço, as pessoas com mais de 80 anos, uma vez que foram as primeiras a receber a segunda dose, há mais de seis meses. Cada área de saúde está a agendar a vacinação por conta própria, de acordo com o seu planeamento. Esta fase do procedimento de vacinação será realizada esta semana nos postos de saúde de todas as áreas de saúde e nos pontos centralizados das cidades mais populosas.

De recordar que a Comissão de Saúde Pública aprovou no passado dia 5, administrar uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19, da Moderna e Pfizer a pessoas com mais de 70 anos. A terceira dose também será aplicada em maiores de 65 anos, quando completarem seis meses de vacinação completa.

Na Área de Saúde de Badajoz, a terceira dose foi administrada hoje no edifício polivalente da Universidade da Extremadura, em Badajoz e continuará amanhã para passar à vacinação posteriormente nos centros de saúde.