O concelho de Elvas regista este sábado, 2 de outubro, mais um caso de infeção por Covid-19, pelo que tem 11 casos ativos.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.720 casos positivos, 1.680 altas e 29 mortes.
A tradicional Feira de Velharias, promovida pela Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses regressa amanhã, domingo, dia 3, depois de no ano passado não se ter realizado, devido à pandemia.
Esta que é a edição 21, da iniciativa, conta com uma novidade, uma vez que vai decorrer no Mercado Municipal da Casa das Brancas, em vez de ser na Praça D. Sancho II, como era habitual.
A mudança de local prende-se com o facto de no mercado haver mais conforto, no que às condições climatéricas diz respeito. Celia Denney, da Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses explica que este é um monumento magnífico, pelo que estamos protegidos caso faça chuva ou faça sol“. São cerca de 15 as bancas com diversos tipos de artigo, como velharias, jogos de mesa e infantil, comida típica, porcelana cerâmica”, entre outros, sendo que o dinheiro angariado reverte para “a manutenção do Cemitério dos Ingleses e da Capela de São João da Corujeira”.
O facto de no ano passado, esta iniciativa, não se ter realizado teve um impacto significativo para a associação. “A falta de fundos, não só pelo facto de, no ano passado, não ter decorrido a feira de velharias, mas também pela falta de visitas turísticas, bem como doações dos ingleses e compra de lembranças” obrigou, como revela Celia, a “colocar dinheiro do próprio bolso, para ajudar a associação”.
A Feira de Velharias decorre entre as 9 horas e as 13 horas, no Mercado da Casa das Barcas em Elvas.
Portugal regista este sábado, 2 de outubro, 690 novos casos de Covid-19 e mais sete óbitos, associados à doença.
Nas últimas 24 horas, foram reportados, pela Direção-Geral da Saúde, 927 casos de recuperação.
Em todo o território nacional, há agora 337 doentes internados, menos 20 que ontem, encontrando-se 65 nos Cuidados Intensivos (menos dois).
Desde março do ano passado, em Portugal, foram registados 1.070.665 casos positivos, 17.986 mortes e 1.022.422 recuperações.
A Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre realiza hoje, sábado, dia 2, a tradicional Queima das Fitas para os alunos finalistas dos anos letivos de 19/20 e 20/21.
Este evento que se realiza, por completo, no Estádio Municipal de Portalegre irá contar com finalistas e seus acompanhantes e com algumas restrições impostas pela Covid-19. “A Queima das Fitas vai ser diferente e seguindo todas as normas de segurança no que diz respeito à Covid-19. Os convidados vão ter que apresentar o certificado digital de vacinação contra a Covid-19 ou um teste negativo, realizado nas últimas 48 horas”, de acordo com Tiago Camarão, presidente da associação de estudantes.
Com a entrada numa nova fase de desconfinamento, este evento que irá trazer de forma controlada muitos acompanhantes dos seus finalistas à cidade de Portalegre, irá permitir que, durante o fim de semana, hotelaria e restauração tenham algum dinamismo.
Campo Maior não regista este sábado, 2 de outubro, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém com dois casos ativos.
Desde o início da pandemia, Campo Maior registou um total de 745 casos positivos, dos quais 731 já recuperaram da doença. Vítimas de Covid-19, no concelho, já morreram 12 pessoas.
A Estremadura espanhola vai receber 2,725 milhões de euros dos fundos europeus da Política de Coesão, até 2027, o que representa um aumento de 22,3% face ao período de 2014-2020.
As comunidades autónomas receberão 34.693 milhões de euros atribuídos a Espanha para o Objetivo de Crescimento e Emprego do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) e do Fundo Social Europeu Plus (FSE+), no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual (MFP) 2021-2027, o que representa um aumento de 13,2% em relação ao período anterior até 2027.
O Ministério das Finanças e Função Pública comunicou ontem, sexta-feira, dia 1, às autonomias a distribuição regional destes 34.693 milhões de euros na sequência de uma reunião realizada ontem com os diretores-gerais dos fundos europeus das Comunidades Autónomas e Ceuta e Melilla. De acordo com um comunicado do Ministério das Finanças e Função Pública, Espanha receberá no total 36.245 milhões de euros, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, para a política de coesão.
Com estes fundos, pretende-se garantir a coesão económica, social e territorial no seio da União Europeia, que classifica os Estados-Membros e as regiões em três categorias, com base na respetiva prosperidade relativa, às quais se aplicam diferentes intensidades de ajuda, em função de desenvolvimento.
As “regiões menos desenvolvidas” são consideradas aquelas com um produto interno bruto (PIB) per capita inferior a 75% do PIB médio da UE; “regiões em transição” são aquelas com um PIB entre 75% e 100% do PIB médio da UE; e “regiões mais desenvolvidas” são aquelas cujo PIB excede 100% da média da UE. Com estes critérios, as regiões espanholas “menos desenvolvidas” no período 2021-2027 são a Andaluzia, Castela- La Mancha, Extremadura, Ceuta e Melilla. Astúrias, Ilhas Baleares, Canárias, Cantábria, Castela e Leão, Comunidade Valenciana, Galiza, Região de Murcia e La Rioja são classificadas como “regiões de transição”, enquanto Aragão, Catalunha, Navarra, Comunidade de Madrid e a Os Países Bascos são “regiões mais desenvolvidas”.
Nesta distribuição de fundos europeus, está também incluído o fundo especial para as regiões ultraperiféricas (RUP), que beneficia as Ilhas Canárias, com um acréscimo de 673 milhões de euros.
As comunidades autónomas vão receber 868,7 milhões de euros do Fundo de Transição Justa (FTJ), um novo instrumento financeiro no domínio da política de coesão, que tem por objetivo apoiar os territórios que enfrentam importantes desafios socioeconómicos, decorrentes do processo transição para a neutralidade climática. As províncias de A Coruña, Astúrias, Leão, Palencia, Teruel, Almería, Córdoba e Cádiz serão as destinatárias destes 868,7 milhões de euros, e o Instituto para a Transição Justa, do Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, irá gerir 52 milhões de euros.
Marco Rodrigues, um dos grandes nomes do fado, esteve na noite de ontem, sexta-feira,1 de outubro, dia em que se assinalou o Dia Mundial da Música, no Campo da Feira, para um espetáculo que levou, até muitos campomaiorenses, alguns dos seus êxitos.
Segundo o município, “o público respondeu da melhor forma e compareceu em massa, para um serão diferente e bastante agradável”.
O presidente do Município, João Muacho, e a Vereadora Vanda Alegria estiveram presentes na ocasião.
O Centro Cultural de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, sábado e domingo, o espetáculo “Agora é que é”, uma Revista à Portuguesa, da autoria de um grupo de jovens campomaiorenses.
O grupo decidiu juntar-se para criar uma revista à portuguesa, tendo em conta a sua paixão pela música, teatro e dança. Duarte Silvério foi a pessoa que teve a ideia e convidou, desde logo, Leonor Alegria e os restantes elementos, para se juntarem a este projeto. Leonor pensava que teria pouco tempo, para preparar o espetáculo, no entanto, como de um sonho se trata decidiu abraçá-lo. “Não sabia se havia de seguir com a ideia para frente, tendo em conta o pouco tempo que tínhamos, mas depois de pensar bem, e se virmos como um sonho que tínhamos os dois, alinhei na ideia e passámos a escolher o elenco que é composto por dez pessoas e quatro bailarinas”, revela.
O nome do espetáculo “Agora é que é”, e tal como revela Duarte Silvério surge pelo regresso aos palcos, depois de um longo tempo sem espetáculos culturais, devido à pandemia. “O nome do espetáculo surgiu de forma natural, foi a primeira ideia e nome que surgiu, porque estamos a regressar aos palcos, já tínhamos saudades e nunca tínhamos escrito nada totalmente nosso, e daí o agora é que é, porque agora é que é – o regresso”, refere.
A paixão pela Revista à Portuguesa levou a que estes jovens criassem a primeira, em Campo Maior, inteiramente produzida por si. Duarte explica que “esta não é a primeira em Campo Maior, mas eu e a Leonor nunca tínhamos integrado nenhuma e apreciamos e costumamos ver este tipo de espetáculo, noutras localidades ou através das redes sociais, e então percebemos que era uma paixão porque integra a música, dança e teatro e tudo foi criado por nós e todos contribuíram para o texto das cenas, música e coreografias”.
“Algumas músicas não são compostas por nós e sim fado de Amália Rodrigues, uma vez que há cenas dedicadas à fadista e, no espetáculo serão ainda retratadas personalidades nacionais e da atualidade”, revela Duarte.
Para além de personalidades nacionais, e tal como não poderia deixar de ser, Campo Maior, as suas gentes e tradições integram estes espetáculos. Leonor Alegria adianta que retrata principalmente, “as nossas gentes, os campomaiorenses, a nossa vila e é um orgulho porque nunca foi feito algo uma Revista à Portuguesa, desta dimensão, em Campo Maior”, e revela que é acima de tudo “um sonho tornado realidade”.
Duarte Silvério refere que é para si também um orgulho ter criado um espetáculo. “Nestas idades criámos uma Revista à Portuguesa, do zero, e ainda para mais é um orgulho porque nos sentimos concretizados, por termos conseguido fazer algo desta dimensão, e o que trazemos é o melhor do que vimos lá fora, porque esta Revista à Portuguesa é um bocadinho diferente do que foi feito em Campo Maior”.
O espetáculo “Agora é que é” decorre hoje, às 21.30 horas e amanhã às 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.