“Viajar sem Pressa”: autoridades registam 23 mil infrações por excesso de velocidade

A Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa” da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), decorreu nos dias 10 a 16 de agosto, e teve como objetivo alertar os condutores para os riscos da condução em excesso de velocidade, dado que esta é uma das principais causas dos acidentes nas estradas.

Inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2021, a campanha foi divulgada nos meios digitais e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização realizadas pela PSP e pela GNR, em AlvercaViseu, Arrifana, Castelo Branco e Porto Alto.

Na campanha foram sensibilizados 520 condutores e passageiros a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:  “A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais”;  “Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece”; e  “Numa viagem de 10 km, aumentar a velocidade de 45 para 50 km/hora permite ganhar apenas 1 minuto e 20 segundos. Viaje sem pressa”.

Foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 2.646.373 veículos, 82,9% dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Dos veículos fiscalizados, 23.048 circulavam com excesso de velocidade, dos quais 11.892 foram detetados pelos radares das Forças de Segurança e 11.156 pelos da ANSR:

  Número de veículos controlados por radar Número de infrações por excesso de velocidade 
ANSR 2.196.452 11.156
PSP 188.328, dos quais 166.627 em território continental 3.821, das quais 3.666 em território continental
GNR 283.294 8.226
Total Continental 2.646.373 23.048

 

No período da campanha, de 10 a 16 de agosto, registou-se um total de 2.535 acidentes, de que resultaram 17 vítimas mortais, 60 feridos graves e 863 feridos leves. Relativamente ao período homólogo de 2020, verificaram-se mais 415 acidentes, mais 11 vítimas mortais, mais 19 feridos graves e mais 184 feridos leves.

Esta campanha, simultaneamente implementada a nível nacional por todas as entidades envolvidas, foi mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma responsabilidade de todos.

Mais três casos de Covid-19 identificados em Campo Maior

Campo Maior regista esta terça-feira, 17 de agosto, três novos casos de Covid-19. Há agora, no concelho, sete casos ativos de infeção.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 684 casos positivos, dos quais 666 já foram dados como recuperados. Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 11 pessoas.

Elvense Nuno Abelho participa em projeto Musical Âmbria / LUZAZUL

O estilista elvense Nuno Abelho (na foto) está a participar no projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL, um álbum de música popular, de raiz tradicional, com dez temas inéditos, cujas letras são assinadas por Ana Paula Figueira, e musicados pelo José Emídio, do grupo Adiafa, e pelo acordeonista João Frade.

Nuno Abelho ficou responsável “pela confeção do vestuário dos músicos para o primeiro concerto que vai decorrer no próximo mês, em Beja. Neste momento estou a tratar dos figurinos e sempre com a preocupação de aliar a modernidade à tradição, utilizando materiais sustentáveis”.

Ana Paula Figueira, mentora do projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL, refere que “o CD está ainda a ser preparado. Este projeto conta com um padrinho para cada um dos temas. Os convidados estão ligados, cada um na sua área, ao desenvolvimento da região Alentejo”.

Projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL lançado com dez temas originais, que falam sobre as tradições alentejanas, como a matança do porco ou as Maias.

Biblioteca Municipal de Campo Maior encerrada para obras de requalificação

A Biblioteca Municipal João Dubraz, em Campo Maior, vai estar encerrada durante duas semanas, para obras de requalificação.

Esta intervenção surge na sequência de um projeto e de trabalhos melhoria da eficiência energética dos edifícios municipais, que tem vindo a ser feita pelo município.

João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior revela que seria “necessário encerrar o espaço, tendo em conta o tipo de trabalho que ali era feito”.

Esta intervenção assenta sobretudo, como explica o presidente do município campomaiorense, na “mudança de caixilharia e envidraçados, substituição da iluminação antiga por LED, colocação de painéis fotovoltaicos e substituição de um ar condicionado, que era muito arcaico, por um com maior eficiência energética”.

O município tenta, desta forma, “ter uma maior eficiência energética, consumindo muito menos energia, do que aquilo que era consumido anteriormente, com efeitos reduzidos, daquilo que é o feito de estufa”.

Esta intervenção vem no seguimento de outras intervenções ao nível da sustentabilidade energética, tal como aconteceu no jardim municipal da vila, “que já está concluído”. João Muacho adianta que é objetivo, com este tipo de intervenções “ser mais mais amigos do ambiente, com um economia com baixas emissões de carbono, ou seja, com uma economia verde para o futuro”.

Biblioteca Municipal de Campo Maior que estará encerrada durante duas semanas para intervenções ao nível da sustentabilidade energética. Esta intervenção resulta de um investimento de 64 mil euros, cofinanciados pela União Europeia.