Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia, em Elvas, já foi inaugurada

A nova Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia, em Elvas, foi inaugurada esta quarta-feira, dia 7, numa cerimónia presidida pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

Para o ministro do Planeamento, este tipo de investimentos no interior do país “tem uma importância acrescida. O investimento na educação, em qualquer sitio do mundo, é um investimento importante. No interior do país, aporta um valor à própria estratégia de desenvolvimento deste tipo de territórios porque acrescenta recursos humanos qualificados”.

Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, considera que “adaptar os espaços de ensino a uma nova realidade, com espaços e equipamentos diferentes, é extraordinariamente importante. Acho que é um projeto que tem que ser dignificado, uma vez que no espaço de três anos conseguiu-se criar este projeto”. Ricardo Pinheiro destaca o facto de Nuno Mocinha ter “conseguido fazer a reinvenção à volta da capacidade de captação de fundos para escolas e cumprir os timings, tanto do ponto de vista financeiro como da execução física da própria obra”.

Nuno Mocinha, presidente da câmara municipal de Elvas, considera que “este é um dia feliz para o concelho, uma vez que Elvas vê nascer um novo estabelecimento de ensino que substitui um outro com mais de 50 anos”.

Brígida Gonçalves, diretora do Agrupamento de escolas nº2 de Elvas, refere que este novo espaço “era solicitado pelos alunos, pelos pais e por toda a comunidade. É um espaço apelativo, que certamente os alunos vão agarrar com força e que vem dar resposta às necessidades dos alunos, uma vez que estavam numa escola já degradada. Será uma escola motivadora de aprendizagem porque eles vão estar integrados. O 9º ano teve já o privilégio de estar aqui. Os restantes alunos deviam vir depois, mas entrámos em confinamento e não vieram”.

Inês Serpa, presidente da Associação de Pais do agrupamento, destaca o papel do presidente da câmara na concretização deste projeto: “esta obra só viria a ser possível graças ao presidente do município, o Dr. Nuno Mocinha, que teve coragem de assumir a construção da mesma com todos os riscos e dificuldades que poderiam vir a ter. Esta escola, é uma das obras que este concelho mais necessitava. as nossas alunas, alunos, professores e restantes funcionários tinham carência de espaço, materiais e comodidade. Como tal, não pode esta associação deixar de agradecer todo o trabalho e esforço até a aqui desenvolvido pela direção deste agrupamento, professores e funcionários”.

Na inauguração, além dos dirigentes locais, marcaram ainda presença Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, e Carlos Miguel, secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional.

Alentejo regista 75 novos casos de Covid-19

O Alentejo regista esta quarta-feira, 7 de julho, 75 novos casos de Covid-19, de acordo com a Direção-Geral da Saúde. Nas últimas 24 horas, não foram reportadas mais mortes associadas à doença.

Na região, desde março do ano passado, foram registados, 31.434 casos de infeção e 973 óbitos.

Mais 3.285 casos Covid e oito óbitos em Portugal

Portugal regista esta quarta-feira, 7 de julho, mais 3.285 casos de Covid-19 e oito óbitos associados à doença.

De acordo com o último relatório oficial da Direção-Geral da Saúde, registaram-se, nas últimas 24 horas, mais 1.507 casos de recuperação.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.717 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 52,3% do total de diagnósticos.

Em todo o território nacional, há 603 doentes internados, menos dez do que ontem, 130 em unidades de cuidados intensivos (menos três).

Existem agora 40.258 casos ativos da infeção em Portugal, mais 1.770 que ontem.

Desde o início da pandemia, no país, morreram 17.126 pessoas vítimas de Covid-19 e registaram-se 896.026 casos de infeção. Ao todo, há 838.642 doentes recuperados da doença em Portugal.

A Psicomotricidade e a criança abordados nos Elvas Mais Solidária

A Psicomotricidade é uma terapia de mediação corporal que promove a capacidade da criança ou jovem agir consigo mesmo, com o outro e com os objetos e o mundo ao seu redor.

Na edição desta semana do programa Elvas Mais Solidária, Raquel Guerra (na foto), presidente e psicomotricista na APARSIN, desconstrói a palavra psicomotricidade: “psico – aborda as competências a nível cognitivo e emocional que o psicomotricista trabalha de forma indissociável; a motricidade claramente são as competências motoras de um corpo em movimento que expressa aquilo que sente e pensa e a idade representa o público alvo com que o psicomotricista trabalha, que pode ser desde a criança ao idoso”.

Sendo as crianças uma faixa etária que aprende, sobretudo, através das experiências corporais, o psicomotricista assume aqui um papel muito importante no acompanhamento da criança em tenra idade, como explica Raquel Guerra: “todos nós sabemos que há uma janela de aprendizagem muito grande, dos 0 aos 6 anos. Uma vez que a criança aprende através do brincar e através do corpo, o psicomotricista, que trabalha através do corpo, é o terapeuta especializado para estimular de forma harmoniosa estes padrões da criança”.

A Psicomotricidade pretende que a criança ou jovem tenha consciência e controlo do próprio corpo, domínio do equilíbrio, bem como capacidade de comunicação e exteriorização do pensamento.

A importância da psicomotricidade no desenvolvimento infantil é o tema da edição desta semana do programa Elvas Mais Solidária, com Raquel Guerra, presidente e psicomotricista na APARSIN.

Campo Maior continua sem casos ativos de Covid-19

O concelho de Campo Maior não regista esta quarta-feira, dia 7, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém sem qualquer caso ativo.

Desde o início da pandemia, foram registados em Campo Maior 655 casos de infeção, dos quais 644 foram dados como recuperados. Da doença, morreram onze pessoas, neste concelho.

Casamentos adiados resultam em prejuízos avultados para lojas de noivas

Com a pandemia, as cerimónias, como os casamentos, foram adiadas para mais tarde. Com isso, há negócios que, inevitavelmente, se ressentem e enfrentam as graves consequências, sobretudo financeiras, da situação. A loja “Noivos & Detalhes”, de Paula Aparício, em Elvas, não foge à regra.

Paula Aparício explica que recebe as coleções de vestidos de noiva, na sua loja, sempre com um ano de avanço. Em junho de 2019, recebeu a coleção para o ano seguinte, sendo que, com a pandemia, só vendeu roupa e vestidos de noivas para dois ou três casamentos, em 2020. Outros casamentos foram adiados para este ano e outros para 2022.

“Em 2020 quase ninguém casou, ou ninguém mesmo. As noivas de 2020 adiaram para 2021 e houve outras que já adiaram para 2022, o que quer dizer que são três anos de prejuízo, em que estamos aqui quase em banho-maria”, garante, lembrando que, para além disso, há despesas que continuaram a ter de ser pagas, como as rendas e as faturas mensais.

Ainda assim, Paula Aparício diz-se com “um bocadinho de sorte”, pois as noivas que a têm procurado, apesar de adiarem os seus casamentos, não desistiram de realizar a cerimónia. “Esta ano, tenho noivas novas que vieram, em plena pandemia, para casar em 2021 e já tenho mais noivas que querem casar em 2022”, revela. “Eu quero crer que tanto as noivas, como os noivos, querem casar e querem celebrar, mesmo com algumas restrições. Isto vai ter de mudar, porque nós vamos ter de viver com a pandemia e este vírus, as regras mudaram, não há casamentos como antigamente. Vai ter de haver uma reestruturação em relação à festa em si”, diz ainda.

A juntar ao prejuízo com os vestidos de noiva, Paula Aparício debateu-se com outro problema: os bailes de finalistas. Em Elvas, muitas jovens gostam de comprar os seus vestidos, para a ocasião, nesta loja, mas, desta feita, a coleção inteira de festa não saiu das prateleiras.

O casamento e o setor associado a esta cerimónia enfrentam uma crise sem precedentes há já mais de um ano, com os matrimónios adiados para este ano e para o próximo, muitos porque os noivos preferem fazer a festa de sonho sem desconvidar dezenas de pessoas.

Estudo para a Recolha Seletiva de Biorresíduos apresentado em Campo Maior

O “Estudo para a Recolha Seletiva de Biorresíduos do Município de Campo Maior” é apresentado hoje, no Centro Cultural de Campo Maior, a partir das 16.30 horas.

Trata-se de um estudo desenvolvido pela empresa Enhidrica, sobre a recolha de biorresíduos, no concelho. Este estudo, como revela o vereador no município campomaiorense, Luís Rosinha, “é uma apresentação acerca do que são os biorresíduos, que são os resíduos de jardinagem e os restos da nossa alimentação, e que os países membros da União Europeia, assumiram que até dezembro de 2023, este tipo de resíduos têm de ser recolhidos de forma diferenciada dos restantes resíduos”, uma vez que segundo alguns estudos, adianta Luís Rosinha, “cerca de 25 % a 30% do lixo indiferenciado que produzimos, pode ser desviado de aterro, com esta separação dos biorresíduos”.

Com recurso a financiamento do Fundo ambiental, o município de Campo Maior apresenta assim, “aquele que será o estudo, numa sessão preliminar, que pretende implementar ao nível da recolha destes biorresíduos”, que segundo Luís Rosinha, poderá passar “pela recolha porta a porta, o que poderá ser o futuro, tendo como data limite de implementação, 31 de dezembro de 2023”.

“Nós temos mantido uma preocupação, principalmente com o serviço de recolha e mostramos a preocupação em fazer mais e melhor, neste processo” diz o vereador no município de Campo Maior, considerando que “este é mais um passo para que a recolha diferenciada, dentro de poucos anos, seja uma realidade no nosso país”.

A apresentação é pública, e acontece em formato misto, ou seja, no Centro Cultural de Campo Maior, e online, através do seguinte link: meet.jit.si/campomaior

Estremadura espanhola regista mais 234 casos de Covid-19

A Estremadura espanhola registou, nas últimas 24 horas, 234 novos casos de Covid-19 e a recuperação de 88 pessoas, não havendo mortes a lamentar

As autoridades de saúde registam esta terça-feira, dia 6, 19 pessoas internadas, três nas Unidades de Cuidados Intensivos.

Por áreas de saúde: Badajoz, 79; Plasencia, 46; Cáceres, 40; Mérida, 35; Don Benito, 20; Coria, 6; Llerena – Zafra, 6 e Navalmoral de la Mata, 2.

Elvas tem mais 21 casos Covid e nove altas

Elvas regista, esta terça-feira, dia 6 de julho, mais 21 casos de infeção por Covid-19 e, também nas últimas 24 horas, nove pessoas recuperaram da doença, pelo que há agora 80  casos ativos de infeção no concelho.

Num total de 1477 casos registados, desde o início da pandemia, em Elvas, já recuperaram 1369 pessoas.

Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 28 pessoas.