Desde o início da pandemia foram registados 658 casos de infeção, dos quais 644 já recuperaram e 11 perderam a vida.
Campo Maior sem novos casos de Covid-19
Mocinha apela aos cuidados da população para que Elvas saia da situação de risco muito elevado
Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, em conferência de imprensa, na manhã desta sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, lançou um apelo à população, para que respeite este conjunto de regras, lembrando que, agora, os restaurantes são obrigados a encerrar às 22.30 horas e que, ao fim de semana, só entra nestes estabelecimentos quem apresentar certificado de vacinação ou teste negativo à Covid-19. “Se não tiver, pode fazer o teste à porta do restaurante, dentro das regras que forem estipuladas, pelos proprietários”, acrescenta. Ao nível da hotelaria, esta medida também se aplica, mas a nível de todo o território nacional.
O comércio alimentar e não alimentar, em Elvas, tem agora também novos horários: ao fim de semana, o comércio não alimentar tem de fechar até às 15.30 horas e o alimentar às 19 horas. O dever de recolhimento, a partir das 23 horas, que Mocinha considera ser “a medida mais restritiva”, obriga a que toda a população se mantenha em casa, até às cinco horas da madrugada. Há, contudo, algumas exceções, como em caso de necessidade de sair para ir trabalhar ou para regressar a casa, para prestar assistência a algum familiar ou para receber assistência hospitalar.
“Estas são medidas muito restritivas”, assegura Mocinha, pelo que apela para que a população seja proativa na manutenção de todos os cuidados, para que se saia, o quanto antes, desta situação. “Continuem a usar a máscara, que não se encontrem com muita gente ao mesmo tempo, respeitem o distanciamento, higienizem frequentemente as mãos, e que, acima de tudo, evitem comportamentos de risco”, alerta o autarca.
Para além de afetar o cidadão comum, garante o presidente da Câmara de Elvas, esta condição em que o concelho se encontra, é “muito má para a economia” do concelho. “As pessoas que, eventualmente, gostariam de vir a Elvas, acabam por evitar, pelo que temos de sair rapidamente desta situação”, acrescenta.
Para sair da lista dos concelhos de risco muito elevado, assegura ainda Nuno Mocinha, “só há uma forma”: “ter menos casos que aqueles que temos tido nos últimos 15 dias”. Para isso, alerta, é necessária a contribuição de todos.
Mocinha apela ainda, sobretudo aos jovens, para que sejam vacinados e que respeitem todas as regras nos habituais encontros entre amigos.
Festa dos beatos Álvaro Mendes e Aleixo Delgado em Elvas
A Fraternidade Leiga de São Domingos de Elvas vai realizar, hoje e amanhã, a Festa dos beatos Álvaro Mendes e Aleixo Delgado, naturais de Elvas e Mártires no Brasil, na igreja de São Domingos.
António Carlos, presidente da Fraternidade, lamenta que os elvenses não tenham consciência da importância destes dois jovens elvenses: “acima de tudo, o nosso objetivo é dar a conhecer dois jovens elvenses que entregaram a vida por Cristo e pela Igreja”.
O programa da Festa dos beatos Álvaro Mendes e Aleixo Delgado consiste hoje numa vigília de oração, pelas 21:00 horas, na Igreja de São Domingos.
Amanhã, ao meio dia, haverá o toque solene dos sinos das igrejas da cidade em memórias dos nossos Mártires. Pelas 17:30h, desse mesmo dia, decorrerá uma eucaristia solene da Festa Dos Mártires.
BE: José Soares é candidato à Câmara de Campo Maior e promete maior transparência
José Carlos Soares, de 60 anos, é o candidato pelo Bloco de Esquerda à presidência da Câmara de Campo Maior, nas eleições autárquicas de 26 de setembro.
O candidato afirma há questões que estão a ser analisadas, uma vez que o programa ainda não está completamente definido: “há situações, em Campo Maior que não estão esclarecidas, porque no programa do PS, em 2017, há pontos que não estão esclarecidos, nomeadamente obras que eram para ser feitas e não estão”.
José Carlos Soares adianta que o Bloco “não está a favor da construção do parque multimodal, no local onde está a ser feito”, considerando que “há obras mais importantes na vila e que ainda não foram feitas, como o Centro de Cuidados Paliativos e as obras no Centro de Saúde”.
Outro dos objetivos de José Carlos Soares é que as águas deixem de ser privadas e passem a fazer parte da gestão da Câmara, “porque há pessoas não podem pagar o valor avultado das faturas, por isso esta gestão vir para o Camarário, era o melhor que podíamos fazer”.
O candidato refere que os campomaiorenses “só sabem das obras que decorrem na vila, quando estas já tiveram início”, prometendo uma outra transparência, por parte do Bloco de Esquerda.
“Emprego para os jovens, é o que mais necessita Campo Maior, bem como questões relacionadas com a saúde e ainda lutar para a fixação de mais empresas, no concelho”, são outras das pretensões do candidato.
Relativamente às freguesias rurais, José Carlos Soares adianta que há também obras que foram prometidas, há vários anos, e que ainda não foram feitas. Em São João Baptista destaca a praia fluvial na Enxara, em que como revela, “as verbas foram entregues à Câmara e as obras nunca foram feitas”. Relativamente a Degolados, considera que a situação é a mesma, referindo-se ao Parque infantil que “foi falado há muito tempo e ainda não foi feito”, dizendo que “há obras menos importantes que essas e que já foram concretizadas”.
Pelo Bloco de Esquerda, em Campo Maior, Márcia Cruz é candidata à Assembleia Municipal, Fernando Pereira à Freguesia da Expectação, Magda Anjos a São João Baptista e Daniela Sande a Nossa Senhora da Graça de Degolados.
Brevemente serão apresentados os restantes elementos que compõem a lista de José Carlos Soares, nesta candidatura.