Extremadura vacina 45% da população contra a Covid-19 em seis meses

A Extremadura está a administrar, em média, 12,5 mil doses por dia da vacina contra a Covid-19 e é uma das comunidades de Espanha com o calendário do processo de vacinação mais avançado.

A região enfrenta o verão com 44,4 por cento da população com mais de 12 anos vacinada, sendo um dos melhores registos do país, cinco pontos à frente da média nacional. À frente da Extremadura, apenas as Astúrias, com 45,4 por cento, e a Galiza, com 44,7.

Se no início de janeiro, na Extremadura, eram administradas, em média, 5.000 vacinas por semana, agora são cerca de 88 mil. Para esta semana, está prevista a chegada de um novo lote de vacinas, de 122.960 doses, que vão servir para iniciar a vacinação da população na faixa dos 30 anos e completar a dos 50 e 60 anos.

Até ao momento, na região, já foram administradas 999.280 doses da vacina contra a Covid-19, sendo que 64 por cento da população (610.499 pessoas) com mais de 12 anos recebeu, pelo menos, uma dose, e 44,4 por cento (423.700 pessoas) já completou a vacinação.

A vacinação está completa, a cem por cento, na região, ao nível das pessoas com mais de 70 anos. 90 por cento da população na faixa dos 50 anos já recebeu uma dose da vacina e 70,3 por cento as duas.

Número de novos casos Covid volta a disparar na Extremadura

A Extremadura regista esta terça-feira, 29 de junho, 114 novos casos de Covid-19, mais do dobro do número registado ontem.

Nas últimas 24 horas, não foram reportadas mortes, na região, associadas à doença. Desde o início da pandemia, foram registadas, na Extremadura, 1.768 mortes.

Nos hospitais encontram-se 19 pessoas internadas, quatro em Unidades de Cuidados Intensivos.

Nas últimas 24 horas, 74 doentes foram dados como recuperados da doença, num total de 76.004 altas.

Identificados 18 novos casos Covid em Elvas

Elvas regista esta terça-feira, 29 de junho, 18 novos casos de Covid-19, tendo agora 30 casos de infeção ativos.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1415 casos de infeção, dos quais já recuperaram 1357 pessoas.

Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 28 pessoas.

“Somos Fortes, Flores e Rios”, o novo hino da EUROBEC (c/fotos)

“Somos Fortes, Flores e Rios” é o mote para o hino da Eurocidade EUROBEC, Badajoz, Elvas, Campo Maior apresentado esta terça-feira, dia 29, no Auditório São Mateus, em Elvas.

João Muacho, presidente da Eurocidade e da câmara de Campo Maior, espera que “o projeto da Eurocidade tenha futuro e que a mobilidade dos campomaiorenses, elvenses e pacenses volte a ser aquela que acontecia há pelo menos um ano e meio atrás. Esta apresentação de hoje foi espetacular. Estou extremamente feliz e foi com alguma emoção que assisti ao vídeo porque a palavra que mais se adequa é “Saudade”, uma palavra tão portuguesa mas que também já vai fazendo parte do vocabulário dos nossos vizinhos espanhóis que nos visitam”.

Nuno Mocinha, vice-presidente da Eurocidade e presidente da câmara de Elvas, considera que este hino, acompanhado do novo vídeo, “é um passo muito importante e que coloca em evidência as tradições de cada um. Convido todos os elvenses, pacenses e campomaiorenses para que vejam este vídeo pois acho que vão ficar orgulhosos com a mensagem transmitida, sobretudo tendo em conta os tempos que passamos”.

O autarca elvense garante que não opinou nada: “depositei a confiança nos técnicos, nas empresas e nas pessoas e saiu este trabalho magnífico. Parabéns”.

Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, “este é um projeto muito importante para os três municípios na elaboração de projetos futuros. É uma declaração de intensões de poder partilhar juntos não só um presente mas um futuro. Temos que continuar a fazer este caminho juntos”.

O hino é interpretado pelo elvense Daniel de Paula, a campomaiorense Beatriz Mendonça e a pacense Guadiana Almena.

Alentejo regista 30 novos casos de Covid-19

Nas últimas 24 horas, foram identificados 30 novos casos de Covid-19 no Alentejo, de acordo com o boletim epidemiológico desta terça-feira, 29 de junho, da Direção-Geral da Saúde.

Por outro lado, não há vítimas mortais associadas à doença, na região, a registar.

Desde março do ano passado, no Alentejo, foram reportados 30.933 casos de infeção e 972 mortes.

Portugal com mais 1.746 casos Covid e seis mortes

Portugal regista esta terça-feira, 29 de junho, mais 1.746 casos de Covid-19 e seis óbitos associados à doença. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 1.677 casos de recuperação.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 965 novos infetados, volta a ser a área do país com mais novas notificações, com 55,3% do total de diagnósticos.

Em todo o território nacional, há 492 doentes internados, menos dez que ontem, 119 em unidades de cuidados intensivos (mais quatro).

Existem agora 32.134 casos ativos da infeção em Portugal, mais 63 que ontem. Desde o início da pandemia, morreram 17.092 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 877.195 casos de infeção. Da doença já recuperaram 827.969 pessoas.

Tabagismo no programa De Boa Saúde desta semana

De acordo com o Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP), 85% a 90% dos novos casos de cancro do pulmão são detetados em fumadores e somente com uma redução dos hábitos tabágicos da população se poderá atingir uma redução dos casos” da doença.

No entanto, não são apenas os fumadores ativos que são afetados pelas problemáticas relacionadas com o tabaco. Na edição desta semana do programa De Boa Saúde, o médico Pintão Antunes considera que “há que ter especial atenção aos fumadores passivos e que estão, diariamente, expostas ao fumo do tabaco”.

Na Europa, segundo a OMS, o tabagismo é responsável pela morte de cerca de 1 milhão e 200 mil pessoas por ano. É considerado o primeiro fator causal de doença, morte e incapacidade evitável nos países desenvolvidos, contribuindo para 6 das 8 primeiras causas de morte mundiais.

O tabagismo é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Campo Maior permanece sem casos ativos de Covid-19

Campo Maior não regista esta terça-feira, 29 de junho, novos casos de Covid-19, pelo que se mantém sem qualquer caso de infeção ativo.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 655 casos de Covid-19, dos quais 644 já estão curados. Da doença, no concelho, morreram 11 pessoas.

Câmara de Elvas apoia ULSNA com mamógrafo, televisores e pintura do centro de saúde

A Câmara Municipal de Elvas assinou esta segunda-feira, 28 de junho, vários protocolos de colaboração com a Unidade de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), com o presidente, Nuno Mocinha, a entregar, de forma simbólica, as chaves do espaço físico do serviço de hospitalização domiciliária à médica Vera Escoto.

O autarca lembra que este serviço “é pioneiro em Portugal”, sendo que a ULSNA, apesar de ter o espaço, precisou da ajuda do município para levar a cabo as obras necessárias para o seu funcionamento. “As pessoas não precisam de sair de sua casa, para que possam receber os cuidados de saúde. Mas se isto é verdade, também é verdade que os profissionais de saúde têm que fazer determinados procedimentos antes de ir a casa das pessoas e, para isso, precisam de instalações”, explica o autarca, lembrando que a obra, no espaço que a ULSNA já detinha para o feito, foi levada a cabo pelo município.

Também ontem foi assinado um protocolo, que prevê a comparticipação da Câmara de Elvas na compra de um mamógrafo, assim como de uma mesa de raio-x, equipamentos que serão comprados pela ULSNA. “O mamógrafo que temos no hospital é mais as vezes que está avariado que a funcionar e não pode continuar assim”, assegura Mocinha.

A Câmara vai ainda comparticipar em cem mil euros a pintura do centro de saúde de Elvas, para além de oferecer cerca 60 televisores para o hospital da cidade. Mocinha, contudo, lembra que a pintura, por exemplo, não é responsabilidade da autarquia.

Já a médica Vera Escoto lembra que a hospitalização domiciliária já tinha começado antes em Elvas, em novembro, mas que a sede do serviço era provisória. “Pedimos a colaboração da Câmara Municipal, dado o edifício ser da Câmara. Nesse sentido, a Câmara prestou-se e fez uma obra que permitiu que a hospitalização domiciliária tenha a sua base, é o sítio onde se fazem as reuniões todas as manhãs, onde se veem os protocolos, onde as pessoas se vestem”, explica a médica.

Este apoio da Câmara, garante Vera Escoto, foi “fantástico”, sendo que os profissionais de saúde já trataram mais de duas dezenas pessoas infetadas com Covid-19, nas suas casas.

Vera Escoto lembra ainda que o mamógrafo é “fundamental para o diagnóstico do cancro da mama”. “Não basta ter um ecógrafo, que é o que nós temos, faltava o mamógrafo. Em alguns doentes, durante o ato cirúrgico, é necessário fazer o controlo da peça operatório, sem isso não podemos operar as mulheres daqui”, revela ainda a médica. Quanto à mesa de raio-x, Vera Escoto assegura que será um equipamento que irá melhorar a clínica de alta resolução.