Reguengos de Monsaraz inaugura Núcleo de Arte Contemporânea

Transgressão-Graça Morais
Transgressão-Graça Morais

O Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz vai ser inaugurado, amanhã, dia 3 de maio, pelas 10h30, com uma exposição de 10 obras da coleção do Novo Banco.

Nesta nova galeria de arte localizada no Palácio Rojão, onde está instalada a biblioteca municipal, vão estar expostas durante cinco anos obras de Graça Morais, José Pedro Croft, Rui Sanches, Luís Noronha da Costa (1942-2020), Lucio Muñoz (1929-1998) e Manuel Amado (1938-2019).

Esta mostra de artistas contemporâneos resulta da parceria estabelecida entre o Novo Banco e o Ministério da Cultura para disponibilizar ao público o seu património artístico e cultural. No Núcleo de Arte Contemporânea de Reguengos de Monsaraz poderá ser apreciada uma pintura a tinta celulósica sobre tela e a pintura a óleo sobre tela “Paisagem”, ambas de Noronha da Costa, pintor e cineasta que procurou durante a sua carreira artística trabalhar a perceção da imagem, entre a figuração e a abstração, utilizando desde a década de 1970 materiais e técnicas até então pouco comuns.

Mais um dia sem novos casos de Covid em Elvas

ForteDaGracaElvasO concelho de Elvas não regista este domingo, dia 2 de maio, novos casos de Covid-19, mantendo apenas dois casos ativos.

Elvas conta com 1369 casos confirmados desde o início da pandemia. Destes, 1339 já recuperaram.

Não resistiram à doença, em Elvas, 28 pessoas.

Número de empresas e trabalhadores cresceu na Extremadura no último ano

EmpregadoBalcaoA Comunidade Autónoma da Estremadura espanhola contava, em março deste ano, com mais 1.494 empresas e 10.643 trabalhadores inscritos na Segurança Social do que no mesmo mês, em 2020. Já os trabalhadores por contra própria inscritos diminuíram 0,16 por cento.

Os dados, divulgados pela delegação do Governo na Extremadura, revelam que as medidas de proteção às empresas e aos trabalhadores por conta própria, para atenuar as consequências económicas e sociais da pandemia, permitiram “manter o tecido produtivo” da região durante o ano passado.

Em março de 2021, havia 41.220 empresas inscritas na Segurança Social, mais 1.494 a mais que no mesmo mês de 2020, o que representa um aumento de 3,7 por cento.

Cinco novos casos de Covid-19 identificados no Alentejo

covid19-RCMNas últimas 24 horas, o Alentejo registou cinco novos casos de Covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico deste domingo, 2 de maio, emitido pela Direção-Geral da Saúde.

Hoje, por outro lado, não há vítimas mortais, na região, devido à doença, a lamentar.

Desde a chegada do novo coronavírus ao Alentejo, foram registados 29.795 casos de infeção e 971 óbitos.

Covid-19: Portugal com 330 novos casos e um óbito

covid19-2-RCMPortugal regista este domingo, 2 de maio, 330 novos casos de Covid-19 e um óbito, associado à doença, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

Nas últimas 24 horas, 244 pessoas foram dadas como recuperadas da doença, encontrando-se, atualmente, 311 doente internados (mais 11 que ontem), 84 (mais um) em Unidades de Cuidados Intensivos.

Ao dia de hoje há 23.579 casos ativos de infeção em Portugal, mais 85 que ontem.

Desde o início da pandemia Portugal já contabilizou 837.277 casos confirmados e 16.977 óbitos.

Mais 64 casos de Covid-19 e um óbito na Extremadura

MascaraCoronavirusA Estremadura espanhola regista, este domingo, dia 2 de maio, mais 64 casos de Covid-19 e uma vítima mortal associada à doença.

Desde o início da pandemia, na região, morreram, vítimas do novo coronavírus, 1.756 pessoas.

Foram dados como recuperados da Covid-19, nas últimas 24 horas, 69 doentes, num total de 72.355 recuperações.

Nos hospitais da região encontram-se agora internadas 62 pessoas, 14 em Unidades de Cuidados Intensivos.

Volta ao Algarve em bicicleta decorre entre 5 e 9 de maio

´volta algarve bicicletaA edição 47 da Volta ao Algarve em Bicicleta vai, este ano, decorrer entre os dias 5 e 9 de Maio, com alguns dos grandes nomes do ciclismo mundial presentes, num total de 25 equipas inscritas.

Esta é uma prova que normalmente decorre em fevereiro, e em função da pandemia teve de ser adiada para estas datas.

O jornalista Teixeira Correia explica que o percurso é muito idêntico aquilo que tem sido nos últimos anos, sendo que a primeira etapa liga Lagos a Portimão; a segunda etapa liga Sagres ao Alto da Fóia, em Monchique, a terceira etapa decorre entre Faro a Tavira, a mais longa ; já a quarta etapa é um contra-relógio trivial em Lagoa, e última etapa é a final tradicional no Alto do malhão, no entanto esta é uma volta em, que ainda está tudo em aberto”.

O jornalista adianta que esta edição “é de grande expetativa, resta saber se pode regressar um triunfo português, que não acontece há há cerca de 15 anos, e perceber os corredores que não forem para Itália ou França, que possam vir para esta Volta ao Algarve, e esperar também pela Alentejana, prevista para finais de junho”.

A edição 47 da Volta ao Algarve em bicicleta que decorre entre 5 e 9 de maio, e a Rádio Campo Maior transmite diariamente o diário desta competição.

Campo Maior sem registo de novos casos Covid nas últimas 24 horas

CampoMaiorJardimCampo Maior não registou, nas últimas 24 horas, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantém, este domingo, dia 2 de maio, com um único caso ativo.

De recordar que, no concelho, foram registados 642 casos positivos, desde o início da pandemia, dos quais 630 já recuperaram.

Vítimas do novo coronavírus, em Campo Maior, morreram 11 pessoas.

Governo vai isentar ex-combatentes de pagamento de transportes

Luis FrancoO Governo pretende, dentro em breve, isentar do pagamento de passe intermodal nos transportes públicos os ex-combatentes e seus viúvos/viúvas, à semelhança do que já acontece com as taxas moderadoras e as entradas em museus e espaços similares.

O Tenente-coronel Luís Franco, presidente do núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, considera que é uma medida que, apesar de não se aplicar a Elvas, é muito bem tomada, à semelhança do que acontece com a isençãodas taxas moderadoras e as entradas em museus e espaços similares”.

Luís Franco considera que os apoios na área da saúde deveriam ser reforçados, nomeadamente na questão das consultas de especialidade: “estamos a falar de pessoas já com uma certa idade e que estão sempre a precisar de tratamentos médicos. Já é muito bom o apoio que têm mas podiam ser erforçados”.

O Governo calcula que mais de 300 mil pessoas, entre ex-combatentes e seus viúvos/viúvas, já se encontrem a beneficiar da isenção de taxas moderadoras na Saúde e nas entradas em museus, passando também a ter passes intermodais de transporte gratuitos.

Aprovado no parlamento em agosto de 2020 e já publicado em Diário da República, o Estatuto do Ex-Combatente prevê o direito de preferência na habitação social, isenção de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, gratuitidade do passe intermodal nos transportes públicos, gratuitidade da entrada nos museus e monumentos nacionais, honras fúnebres (velação com a bandeira nacional), conservação e manutenção de talhões de inumação e repatriamento do corpo no caso de haver sido sepultado no estrangeiro.

O Estatuto de Ex-Combatente é atribuído aos “ex-militares mobilizados, entre 1961 e 1975, para os territórios de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique” ou “que se encontrassem em Goa, Damão e Diu, bem como em Dadra e Nagar-Aveli, aquando da integração destes territórios na União Indiana, aos “ex-militares que se encontrassem no território de Timor-Leste entre o dia 25 de abril de 1974 e a saída das Forças Armadas portuguesas desse território”.

“São ainda considerados antigos Combatentes os militares e ex-militares que tenham participado em missões humanitárias de apoio à paz ou à manutenção da ordem pública”, estipula o documento.

Inauguração do Espaço.arte gera indignação junto de artistas com obras ali expostas

DSC_3337Mais de uma dezena de artistas subscreveram um protesto, contra o facto de o “Espaço.arte”, em Campo Maior, ter sido inaugurado com obras de artistas da Associação de Artes plásticas de Campo Maior, e os mesmos não terem sido convidados para esta inauguração.

Luís Rodrigues, artista plástico e doador de mais de 80 trabalhos de sua autoria e três de Mestre Júlio Ferreira da sua coleção pessoal, em declarações à Rádio Campo Maior explica que este protesto está relacionado não só com o facto de os artistas não terem sido convidados, nem avisados desta exposição com trabalhos da sua autoria. “O nosso protesto reside no facto de, os convidados presentes na inauguração, foi quase que uma festa privada, e os artistas, aqueles que tornaram possível aquele espaço, foram totalmente ignorados. Não há sítio nenhum onde a prática seja essa, na inauguração de uma exposição, os artistas são convidados”.

Outra das indignações está relacionada com o facto de “ter sido prestada homenagem ao Mestre Júlio Ferreira, que muito deu a Campo Maior, e os familiares por afinidade, que entregaram a sua obra e os objetos de uso pessoal, prestaram homenagem ao mestre e não avisaram os familiares, não esteve ninguém presente e nem sabiam da mesma”.

Luís Rodrigues reafirma que “o nosso protesto reside aí, como é possível que o município fizesse a organização de uma inauguração, onde até imprimiu um catálogo com as imagens das obras dos artistas, sem que estes tivessem conhecimento de nada, fossem avisados, nem convidados”.

Na altura, depois de contactar o presidente do município, Luís Rodrigues revela que lhe foi transmitido que “a inauguração nestes moldes se devia à Covid”. Justificação que não foi aceite pelo artista plástico, considerando que “os eventos é que têm que se adaptar à Covid-19, e na altura disse ao presidente que era possível ter 30 convidados, que a inauguração fosse feita no exterior, depois organizarem visitas de cinco ou dez elementos de cada vez e posteriormente fazerem uma sessão no Centro Cultural, onde as pessoas eram objeto da atenção do município, e tudo tinha corrido normalmente”.

“Esta gafe não é desculpável” afirma o artista plástico, e acrescenta que espera, assim como todos aqueles que subscreveram o protesto, “apesar de já não resolver nada, mas é capaz de pôr alguma água na fervura, que o município, na pessoa do presidente e da vereadora da Cultura, que se retratem publicamente e que faça um pedido de desculpas, público e formal, a cada um dos artistas que têm obras expostas no Espaço.arte, bem como o envio do catálogo”, considerando que é isto que acha “de bom tom a Câmara fazer”.

Contactado pela Rádio Campo Maior, e sem querer prestar declarações, o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, informou que “o município não alargou a inauguração, nem à comunidade, nem aos artistas, devido à pandemia da Covid-19”. No entanto, “mesmo antes da inauguração, o município tinha e tem em mente convidar, de forma faseada, os artistas que têm obras no Espaço.arte, para o visitarem”.

O protesto, para além de ter sido enviado ao presidente da Câmara seguiu também para a Diretora Regional da Cultura, no Alentejo, e para a ministra da Cultura.