“Esperamos que em maio as fronteiras possam reabrir”, diz Sérgio Ventura

Sergio VenturaO encerramento das fronteiras terrestres com Espanha, desde o final de abril, deixou em situação difícil toda a economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Elvas, Campo Maior e Arronches.

Sérgio Ventura (na foto), vereador na câmara municipal de Elvas, garante que “a autarquia está preocupada com esta situação. Como sabem, nós somos uma cidade de fronteira. O nosso dia-a-dia é feito com o outro lado. A atividade comercial e económica da nossa cidade tem dificuldades com as fronteiras fechadas, mas estamos esperançados que brevemente as fronteiras possam abrir e possamos voltar ao normal funcionamento da nossa cidade e do nosso concelho. Obviamente que o impacto não é só em Elvas. Também Badajoz deve estar a sofrer com este encerramento. Vamos ver se no mês de maio os turistas podem vir”.

Sérgio Ventura refere que “a decisão de abertura das fronteiras é da responsabilidade dos Governos dos dois países. No entanto, a câmara tem mostrado a sua preocupação, tal como todas as localidades da zona de fronteira”.

A verdade é que, ainda na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, afastou o levantamento para breve das restrições de circulação nas fronteiras terrestres, garantindo que essa decisão será tomada apenas quando Portugal e Espanha concluírem estarem reunidas as condições de segurança.

“Temos de aceitar que a situação sanitária prevalece sobre a económica”, diz Muacho

JoaoMuachoDesde o final de janeiro que as fronteiras terrestres com Espanha se encontram fechadas, sendo poucas as exceções previstas para que se possa transpor essa barreira entre os dois países. Em situação difícil, acabou por ficar toda uma economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Campo Maior.

Por mais que redução de casos de Covid-19, nos últimos tempos, tanto em Campo Maior, como Elvas, assim como na Estremadura espanhola, assegura o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, pudesse “indiciar a reabertura das fronteiras”, o autarca considera que essa mesma reabertura poderá vir a traduzir-se “num aumento de casos num futuro próximo”. O município, adianta, não tem outra solução se não acatar as diretrizes da Direção-Geral da Saúde e do Governo.

“Compreendo que o comércio local possa estar a sofrer algum revés, o que é normal, porque a vinda a espanhóis a Campo Maior, como de campomaiorenses a Badajoz, também dinamiza a economia, tanto de um lado como do outro”, assegura Muacho, que se diz expectante que as fronteiras possam abrir “a breve trecho”.

A restauração de Campo Maior, sente o presidente da câmara, será o setor mais afetado por este encerramento forçado de fronteiras, e com a consequente redução de clientes, até porque os “espanhóis gostam da gastronomia alentejana”.

“A situação sanitária prevalece sobre a situação económica, é o que existe, de momento, e temos de aceitar”, diz ainda João Muacho, assegurando que, assim que as fronteiras possam abrir, o Município de Campo Maior está disponível para retirar, de imediato, as barreiras que impedem a passagem na fronteira do Retiro.

Apesar dos esforços que o Município de Campo Maior, à semelhança de outros, tem feito, para que as fronteiras possam reabrir, o quanto antes, João Muacho tem reunido com os presidentes das autarquias de Elvas e Bajadoz, a verdade é que, ainda na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, afastou o levantamento para breve das restrições de circulação nas fronteiras terrestres, garantindo que essa decisão será tomada apenas quando os Governos de Portugal e Espanha concluírem estarem reunidas as condições de segurança.

Candidaturas até 31 de maio para Renovação do Parque de Tratores Agrícolas

TratorA submissão de candidaturas ao programa de Renovação do Parque de Tratores Agrícolas, do PDR 2020, decorre até às 19 horas do próximo dia 31 de maio.

Esta operação visa a melhoria das condições de vida, de trabalho e de produção, com reflexo no desempenho das explorações agrícolas, mediante a realização de investimentos materiais de pequena dimensão, de natureza pontual e não inseridos em planos de investimento, que, pelos baixos montantes envolvidos, dispensam uma análise aprofundada, justificando-se um processo de candidatura simplificado.

As candidaturas apresentadas devem prosseguir os seguintes objetivos: melhorar as condições de vida, de trabalho e de produção dos agricultores; contribuir para o processo de modernização e capacitação das empresas do setor agrícola; e aumentar a segurança dos operadores de máquinas agrícolas e melhorar a eficiência energética dos equipamentos.

Toda a informação relativa a legislação, formulário e orientação técnica, que inclui a lista de documentos a apresentar, estão disponíveis no portal do PORTUGAL 2020, em www.pt-2020.pt e no portal PDR 2020 em www.pdr-2020.pt.

Elvas sem novos casos, mantém três ativos

Castelo ElvasO concelho de Elvas, neste domingo, 25 de abril, volta a não registar novos casos de infeção por Covid-19, mantendo-se com três casos ativos.

Entre os dias 10 e 25 deste mês, nos últimos 16 dias, Elvas registou sempre zero casos diários de novos casos.

Dos 1367 casos registados, desde o início da pandemia, no concelho, 1336 pessoas já recuperaram. Morreram 28 pessoas em Elvas, vítimas desta doença.

“Onde tudo se faz flor” é a marca turística de Campo Maior para o mundo

DSC_3661“Onde tudo se faz flor” é o nome da marca turística que apresenta Campo Maior ao mundo, e que foi apresentada este domingo, dia 25, no Espaço.arte.

A marca representa uma flor de papel de Campo Maior, onde cabem outras quatro flores: flor histórica, relacionada com a história da vila; flor cultural, que retratata aquilo que é a cultura campomaiorense; flor natural, relacionada por exemplo com espaços náuticos e paisagem natural que existe como o birdwatchig; e a flor religiosa que está relacionada com a primeira Santa Portuguesa, Santa Beatriz da Silva que nasceu em Campo Maior, bem como com outros espaços religiosos que existem em Campo Maior, como a Capela dos Ossos e a Igreja Matriz.

A marca foi desenvolvida pela campomaiorense Cláudia Gaminha, juntamente com a sua equipa, em paralelo com o município. João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior enaltece que “esta marca está intrinsecamente relacionada com as Festas do Povo de Campo Maior, e com a arte maior da vila, a arte de fazer flores de papel”, e adianta que Cláudia desenvolveu “um trabalho muito feliz” e que a marca tem “umas cores alegres e que representam os campomaiorenses, o seu povo, e também as cores do Alentejo”.

Simultaneamente foi lançado também o website dedicado a promover o turismo da vila, e com esta noiva marca: www.campomaior.pt. e toda uma sinalética pela vila, que indica os vários pontos turísticos de Campo Maior. Esta foi um a rampa de lançamento para o potencial turístico de Campo Maior, mas também que os os campomaiorenses se revejam nesta mesma marca”, diz o presidente.

Paralelamente à presentação da marca Turística de Campo Maior foi também inaugurado o Posto de Turismo, que temporariamente irá ficar localizado no Espaço.arte, até que as obras de requalificação na Escola da Fonte Nova estejam concluídas. “Quem visita Campo Maior vai passar por este Posto de Turismo e a partir daqui, idealizar o trajeto e percurso para visitar o concelho”, afirma João Muacho.

Criador da Delta Cafés, o Comendador Rui Nabeiro, destacando que ele também criou uma marca e “que continua viva”, enaltece o trabalho realizado por Cláudia Gaminha, e afirma que ao desenvolver a marca de Campo Maior, “conseguiu introduzir as cores de uma forma que encanta, por isso, Campo Maior está de parabéns e a nossa região está de parabéns, porque realmente esta marca vai nos olhos das pessoas, e marca tem força, dinâmica, cor e chama”, remata o Comendador Rui Nabeiro.

“Onde tudo se faz flor,” a marca turística de Campo Maior que foi hoje apresentada.

ICNF investe mais de 2 M€ no Parque Natural da Serra de São Mamede

serra-de-sao-mamede-naturalO Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), através da Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo, está a desenvolver três projetos no Parque Natural da Serra de São Mamede que ascendem a 2,2 milhões de euros.

Olga Martins, diretora regional do Alentejo, explica que um dos projetos incide “na valorização de habitats naturais e florestais e tem uma duração de três anos. É financiado pelo PO SEUR e conta já com a contratação dos cinco elementos do corpo nacional de agentes florestais”.

Até ao final de 2022 está a decorrer o projeto de “instalação e beneficiação da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível. Esta rede é definida à escala distrital e inclui mais municípios. A maior parte dos municípios é no Parque Natural da Serra de São Mamede mas inclui também Nisa e Gavião”, sublinhou a diretora regional.

Olga Martins refere ainda que “o Fundo Ambiental está a financiar um projeto de promoção de silvicultura em Mosaicos de Parcelas de Gestão de Combustível. Este projeto deverá começar este mês e decorre até ao final do ano”.

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas investe 2,2 milhões de euros, até 2023, em três projetos a desenvolver no Parque Natural da Serra de São Mamede (PNSSM), no Alto Alentejo.

25 de abril assinalado de forma simbólica em Campo Maior (c/fotos e vídeo)

DSC_3542As comemorações do dos 47 anos do 25 de abril de 1974, em Campo Maior, este domingo, decorreram de forma simbólica, na Praça da República, com o hastear das bandeiras, ao som da Banda 1º de Dezembro de Campo Maior.

Para o Comendador Rui Nabeiro, “esta foi uma manifestação bonita e não devemos deixar manchar este dia, e é chato olharmos e vermos que há quem queira derrubar o 25 de abril, na verdade precisa de ser mais certinho e arrumado, e devemos que estar atentos a quem está carente, e é o dever de todos”. O comendador Rui Nabeiro refere que apesar da pandemia, em Campo Maior sempre assinalaram o dia e “devemos fazer deste dia, uma dia para acreditar”.

Apesar da pandemia, e de não ter havido arruada, o momento foi assinalado por parte do município, e o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, afirma que este “foi um momento bonito e para recordar e que ficará na retina de todos aqueles que assistiram”. O presidente deseja ainda que “a liberdade, a democracia e a fraternidade continuem a ser elementos principais do povo e Estado português”.

Pedro Murcela, presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior afirma que é um homem de abril, uma vez que era militar em Santarém, e continuará a ser, lembrando que “passados 47 anos da Revolução dos Cravos, devemos continuar a preservar a liberdade e os direitos dos cidadãos, por isso é que esta data é muito importante, porque nos deu a liberdade, garantias e direitos e continua a ser importante”, esperando que o povo português “reconheça que o 25 de abril tem valores que nos beneficiam a todos, por isso devemos defendê-lo acerrimamente”.

47 anos do 25 de abril de 1974 que foi assinalado este domingo, na Praça da República de Campo Maior ao som da Banda 1º de Dezembro.

 

Portugal com mais seis óbitos e 478 casos Covid

covid19-2-RCMPortugal registou, nas últimas 24 horas, seis mortes, associadas à Covid-19 e 478 novos casos de infeção. De ontem para hoje 308 pessoas recuperam da doença.

Este domingo, dia 25, 348 (+6) doentes estão internados, 98 em unidades de cuidados intensivos (UCI).

Em território nacional, e desde o início da pandemia foram registados 834.442 casos de infeção, 16.965 mortes e 792.685 pessoas recuperaram da doença.

Mais 51 casos de Covid-19 registados no Alentejo

Covid19O Alentejo regista este domingo, dia 25, mais 51 casos de infeção por Covid-19.

Nas últimas 24 horas, à semelhança do que se tem verificado nas últimas semanas, não há vítimas mortais, associadas à doença, a registar na região.

Desde a chegada da Covid-19 ao Alentejo, foram registados 29.277 casos de infeção e 970 óbitos.

Campo Maior mantém situação epidemiológica

DSC_2297O concelho de Campo Maior não regista este domingo, dia 25 de abril, novos casos de Covid-19, pelo que continua sem qualquer caso ativo de infeção.

Desde o início da pandemia, Campo Maior registou 641 casos, sendo que 630 recuperaram.

No concelho, não resistiram à doença 11 pessoas.