Mais 43 casos Covid e um óbito na Estremadura espanhola

MascarasA Estremadura espanhola regista esta segunda-feira, dia 26, mais 43 casos de Covid-19 e um óbito.

Desde o início da pandemia, na região, morreram, vítimas do novo coronavírus, 1.752 pessoas.

Foram dados como recuperados da Covid-19, nas últimas 24 horas, 80 doentes, num total acumulado de 71.703 altas.

Nos hospitais da região encontram-se agora internadas 91 pessoas, 15 em Unidades de Cuidados Intensivos.

João Grilo espera que reabertura de fronteira “esteja já a ser ponderada”

JoaoGriloO público espanhol tem vindo, ao longo dos últimos anos, a conhecer Alandroal, sobretudo devido à sua gastronomia, traduzindo-se numa “faixa importante dos visitantes” do concelho, situação que, por esta altura, devido ao encerramento de fronteiras, não é uma realidade.

Apesar de ainda não estarem a funcionar na totalidade, uma vez que Alandroal não avançou para a terceira fase de desconfinamento, os restaurantes do concelho esperam, de acordo com o presidente da Câmara, João Grilo, que quando puderem reabrir a cem por cento, possam já contar com o público espanhol.

“Eu entendo que, durante muito tempo, se justificou esta medida (do encerramento de fronteiras), atendendo à situação pandémica, quer em Portugal, quer em Espanha, mas a situação tem evoluído positivamente, dos dois lados, e à medida que avança o desconfinamento também se torna mais difícil perceber por que é que esta condicionante se mantém”, alega João Grilo.

O autarca adianta que gostaria de ver acontecer a reabertura de fronteiras o quanto antes, para que “as pessoas possam começar a circular”, até porque “o risco (de contágio) está muito mais baixo”. “Temos todos, de alguma forma, tentar compensar as restrições e contribuir para a manutenção da atividade económica”, diz ainda.

João Grilo confessa que espera que o assunto “esteja já a ser seriamente ponderado”, para que possa ser colocado no terreno, “o mais brevemente possível, face à realidade que se vive este momento e à necessidade que há de possibilitar às pessoas que circulem entre os dois lados”.

Elvas regista mais dois recuperados de Covid-19

Elvas Rua da CadeiaO concelho de Elvas regista esta segunda-feira, dia 26, a recuperação de duas pessoas.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 1367 casos de infeção, sendo que se encontra apenas um caso ativo, 1338 foram dados como recuperados e 28 pessoas morreram.

Encerramento de fronteiras “trava” economia da região, garante Fermelinda Carvalho

FermelindaCarvalhoDesde o final de janeiro que as fronteiras terrestres com Espanha se encontram fechadas, sendo poucas as exceções previstas para que se possa transpor essa barreira entre os dois países. Em situação difícil, acabou por ficar toda uma economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Arronches.

As pessoas, sobretudo da freguesia de Esperança, “fazem vida de um lado de lá e de cá e esta situação veio trazer grandes transtornos”, comenta a presidente da Câmara de Arronches, Fermelinda Carvalho, que não esconde que, inicialmente, concordou com o encerramento de fronteiras, tendo em conta o medo e o desconhecimento que existia em torno do vírus da Covid-19. “Mais tarde, percebi que não é por aí, não é isso que faz aumentar ou diminuir os casos”, alega.

Agora, Fermelinda Carvalho assegura que não faz sentido que as fronteiras se mantenham encerradas, mensagem que já foi transmitida ao ministro da tutela. “Há toda uma economia que é importante que funcione, nestas zonas raianas, mas essa economia foi travada por este encerramento de fronteiras”, acrescenta. A autarca lembra ainda os transtornos provocados por esta situação a quem trabalha do outro lado da fronteira, tendo apenas o Caia como passagem autorizada. “Nesta fase, já se justificava a abertura das fronteiras terrestres com Espanha”, assegura.

Fermelinda Carvalho lembra ainda que a economia nesta região é “bastante frágil”. “A restauração, felizmente, já está aberta, e já se provou que não é aí que os contágios acontecem. Nós somos um território com muito poucas pessoas e as pessoas aqui não andam, aos milhares, no mesmo local, pelo que eu acho que as coisas podem funcionar com os devidos cuidados”, garante a autarca.

A presidente do Município de Arronches recorda também que, por esta altura, são permitidas poucas pessoas nos restaurantes, quando em supermercados e outras superfícies comerciais podem estar, em simultâneo, “às centenas”. Os apoios do Governo às empresas, diz ainda, são “muito fracos”, situações que, conjugadas, empobrecem ainda mais este território.

Portugal regista 196 novos casos de Covid-19

covid19-RCMNas últimas 24 horas, Portugal não registou mortes devido à pandemia, sendo que foram identificados 196 novos casos de infeção. De ontem para hoje 326 pessoas recuperam da doença.

Esta segunda-feira, dia 26, 365 (+17) doentes estão internados, 91 (-7) em unidades de cuidados intensivos (UCI).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 16.965 mortes, 834.638 casos de infeção e 793.011 doentes recuperados, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Alentejo regista mais quatro casos de Covid-19

VacinaCovid19A região Alentejo regista hoje, segunda-feira, dia 26, mais quatro casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.

Desde o início da pandemia, a região conta com 29 726 infetados e 970 mortes, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde.

Campo Maior não regista casos de Covid-19

CampoMaiorDe acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, o concelho de Campo Maior não registou alterações da situação epidemiológica no que à Covid-19 diz respeito.

Esta segunda-feira, dia 26, Campo Maior não regista casos ativos, sendo que dos 641 casos confirmados, 630 já recuperaram e 11 pessoas perderam a vida.

“Esperamos que em maio as fronteiras possam reabrir”, diz Sérgio Ventura

Sergio VenturaO encerramento das fronteiras terrestres com Espanha, desde o final de abril, deixou em situação difícil toda a economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Elvas, Campo Maior e Arronches.

Sérgio Ventura (na foto), vereador na câmara municipal de Elvas, garante que “a autarquia está preocupada com esta situação. Como sabem, nós somos uma cidade de fronteira. O nosso dia-a-dia é feito com o outro lado. A atividade comercial e económica da nossa cidade tem dificuldades com as fronteiras fechadas, mas estamos esperançados que brevemente as fronteiras possam abrir e possamos voltar ao normal funcionamento da nossa cidade e do nosso concelho. Obviamente que o impacto não é só em Elvas. Também Badajoz deve estar a sofrer com este encerramento. Vamos ver se no mês de maio os turistas podem vir”.

Sérgio Ventura refere que “a decisão de abertura das fronteiras é da responsabilidade dos Governos dos dois países. No entanto, a câmara tem mostrado a sua preocupação, tal como todas as localidades da zona de fronteira”.

A verdade é que, ainda na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, afastou o levantamento para breve das restrições de circulação nas fronteiras terrestres, garantindo que essa decisão será tomada apenas quando Portugal e Espanha concluírem estarem reunidas as condições de segurança.

“Temos de aceitar que a situação sanitária prevalece sobre a económica”, diz Muacho

JoaoMuachoDesde o final de janeiro que as fronteiras terrestres com Espanha se encontram fechadas, sendo poucas as exceções previstas para que se possa transpor essa barreira entre os dois países. Em situação difícil, acabou por ficar toda uma economia, sobretudo para os concelhos da zona da Raia, como é caso de Campo Maior.

Por mais que redução de casos de Covid-19, nos últimos tempos, tanto em Campo Maior, como Elvas, assim como na Estremadura espanhola, assegura o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, pudesse “indiciar a reabertura das fronteiras”, o autarca considera que essa mesma reabertura poderá vir a traduzir-se “num aumento de casos num futuro próximo”. O município, adianta, não tem outra solução se não acatar as diretrizes da Direção-Geral da Saúde e do Governo.

“Compreendo que o comércio local possa estar a sofrer algum revés, o que é normal, porque a vinda a espanhóis a Campo Maior, como de campomaiorenses a Badajoz, também dinamiza a economia, tanto de um lado como do outro”, assegura Muacho, que se diz expectante que as fronteiras possam abrir “a breve trecho”.

A restauração de Campo Maior, sente o presidente da câmara, será o setor mais afetado por este encerramento forçado de fronteiras, e com a consequente redução de clientes, até porque os “espanhóis gostam da gastronomia alentejana”.

“A situação sanitária prevalece sobre a situação económica, é o que existe, de momento, e temos de aceitar”, diz ainda João Muacho, assegurando que, assim que as fronteiras possam abrir, o Município de Campo Maior está disponível para retirar, de imediato, as barreiras que impedem a passagem na fronteira do Retiro.

Apesar dos esforços que o Município de Campo Maior, à semelhança de outros, tem feito, para que as fronteiras possam reabrir, o quanto antes, João Muacho tem reunido com os presidentes das autarquias de Elvas e Bajadoz, a verdade é que, ainda na semana passada, o primeiro-ministro, António Costa, afastou o levantamento para breve das restrições de circulação nas fronteiras terrestres, garantindo que essa decisão será tomada apenas quando os Governos de Portugal e Espanha concluírem estarem reunidas as condições de segurança.