Câmara de Portalegre estabiliza talude da Ribeira do Baco

talude do baco portalegreA presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Adelaide Teixeira, assinou, no passado dia 13, com a empresa Terracel, o auto de consignação para a empreitada de estabilização de talude de escavação vertical rochoso, da Ribeiro do Baco. A empreitada tem o valor de 30 mil euros e um prazo de execução de 30 dias.

A execução desta importante obra, ao longo do passeio da Avenida Dr. Manuel Hermenegildo Lourinho, tem o objetivo de assegurar a segurança da circulação nesta via. O talude de escavação vertical rochoso vai ser intervencionado, “devido à sua instabilidade, o que leva, por vezes, à queda de algumas pedras, no passeio não pavimentado existente na base do talude, podendo também rolar para a faixa de rodagem adjacente”, esclarece a Câmara Municipal.

Elvas tem mais 29 casos de Covid-19 e 22 recuperações

Copvid Elvas 17 janeiroElvas regista este domingo, 17 de janeiro, 29 novos casos positivos de Covid-19 e 22 recuperações.

Há agora 384 casos ativos no concelho, num total de 922 casos registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Elvas, já recuperaram da doença 527 pessoas e morreram 11.

Uso do telemóvel na condução aumenta em 23 vezes o risco de acidente

GNR telemovel conduçãoSó é permitido utilizar auscultadores sonoros durante a condução se o aparelho for dotado de um único auricular. Além disso, utilizar auscultadores dotados de dois auriculares, constitui uma infração grave.

O tenente-coronel Rogério Copeto, do comando territorial da GNR de Évora, relembra que “a lei mudou e a utilização de dois auriculares ou do telemóvel durante a condução é considerado um crime grave, punível com multa e retirada de pontos na carta de condução”.

“Houve a alteração que entrou em vigor no passado dia 8 de Janeiro, em que nada veio alterar aquilo que é permitido no uso da condução, mas aumentaram os valores da coima. Agora quem falar ao telemóvel tem uma coima que varia entre os 250 euros e os 1250 euros e são retirados três pontos da carta de condução”, salienta o tenente-coronel.

O uso de telemóveis durante a condução tem originado bastantes sinistros. Usar o telemóvel enquanto se conduz multiplica o risco de acidente por 23.

Ponte de Sor tem mais 12 casos de Covid-19

Covid Ponte de Sor 17 JanO concelho de Ponte de Sor registou este domingo, dia 17, 12 novos casos de infeção por Covid-19.

Desde o início da pandemia, Ponte de Sor tem 390 casos conformados, sendo que 206 estão ativos e 181 foram dados como recuperados. Já faleceram três pessoas no concelho.

Alentejo atinge barreira das 400 mortes por Covid-19

covid19-2-RCMA região Alentejo regista hoje, domingo, dia 17, mais 388 casos de Covid-19, num total de 18 200 infetados desde o início da pandemia.

O número de mortes subiu hoje para 400 uma vez que, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde, morreram mais 12 pessoas na região.

Portugal regista mais 10.385 casos de Covid-19 e 152 óbitos

covid19-RCMPortugal registou, nas últimas 24 horas, mais 10.385 casos de infeção confirmada por Covid-19 e 152 óbitos. Estes são os números mais elevados, desde o início da pandemia, registados a um domingo. De ontem para hoje 4.387 pessoas recuperam da doença.

Este domingo, dia 17, 4.889 (+236) doentes estão internados, 647 (+9) em unidades de cuidados intensivos (UCI).

Desde o início da pandemia, Portugal já registou 8.861 mortes, 549.801 casos de infeção e 406.929 casos de recuperação, de acordo com os números divulgados hoje no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Arronches tem mais um caso de Covid-19

Covid Arronches 17 janeiroO concelho de Arronches registou, nas ultimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.

A autoridade de Saúde pública está a identificar os contatos diretos das pessoas infetadas para eventual realização de testes, de acordo com os critérios definidos pela Direção Geral de Saúde.

Desde o início da pandemia, o concelho tem já 106 casos confirmados, sendo que 67 estão ativos e 37 foram dados como recuperados. No concelho já faleceram duas pessoas.

O pior de 2020 a nível ambiental no Alto Alentejo, segundo a Quercus

BalancoAmbiental2020QuercusO Núcleo Regional de Portalegre da Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza, no início de 2021, decidiu apresentar uma lista daquilo que, do seu ponto de vista, marcou positiva e negativamente o ano de 2020, ao nível ambiental do Alto Alentejo.

O anúncio de que a Central Nuclear Almaraz estará em funcionamento até 2028, a continuação da instalação, no Alto Alentejo, de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival e a aplicação de herbicidas cancerígenos, assim como as más práticas de poda de árvores são alguns dos aspetos que a Quercus destaca como os piores, a nível ambiental, do ano passado.

Funcionamento da Central Nuclear de Almaraz até Outubro de 2028

Em Abril deste ano, o Conselho de Segurança Nuclear (CSN) espanhol emitiu um parecer favorável ao prolongamento do funcionamento da Central Nuclear de Almaraz, em Espanha, até outubro de 2028, impondo algumas condições ao seu funcionamento. Infelizmente, tudo aponta para que o Governo Espanhol venha a alargar o prazo de funcionamento desta estrutura, ignorando todos os problemas de segurança que a mesma apresenta e assumindo uma posição errada, irracional e de gravidade extrema, que poderá viabilizar que a Central de Almaraz, totalmente envelhecida e obsoleta, continue a trabalhar e a colocar toda a Península Ibérica em risco até ao ano de 2028.

Olivais superintensivos no Alto Alentejo

À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais.

Continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos

Apesar de terem sido divulgados novos estudos médicos recentes sobre os efeitos cancerígenos dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais. Estes produtos continuam mesmo a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas.

Instalação de novo olival superintensivo em Veiros, a escassos metros da povoação e das habitações

Em Fevereiro de 2020, mais um projeto de instalação de olival superintensivo no Alto Alentejo, na freguesia de Veiros, concelho de Estremoz, provocou a revolta de populares e despertou ainda mais os cidadãos para este problema. O olival superintensivo em questão foi instalado mesmo junto à periferia da povoação de Veiros (Bairro Baldio da Eira), a escassos metros de muitas habitações, facto inadmissível e uma real ameaça à saúde pública local. É necessário que em casos deste tipo, sejam criadas áreas de proteção em torno das habitações, de modo a proteger a saúde pública das populações, e esta seja uma condição imprescindível para a instalação futura de qualquer olival intensivo ou superintensivo. É necessário também que passe a ser obrigatório realizar um processo de avaliação de impacte ambiental para a instalação deste tipo de culturas, devendo o parecer das autarquias ser vinculativo neste tipo de licenciamentos.

 Comércio menos sustentável

Apesar dos efeitos do confinamento em 2020, por via da pandemia do COVID – 19, ter levado a uma maior procura do comércio e bens de caráter local, a verdade é que se continua a acentuar a opção dos consumidores do Alto Alentejo pelos bens das grandes superfícies, em detrimento da procura de produtos e do comércio de carater mais local, com a consequência de graves prejuízos para o ambiente e para a economia regional. Investir e apoiar o comércio e os produtos locais e regionais é fundamental, numa lógica de proximidade, sustentabilidade e maior dinamismo do tecido social e económico do Alto Alentejo.

 Operações de “limpeza” em árvores

Continuam-se a registar casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do Distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

Campo Maior tem mais 44 casos de infeção e uma morte

Covid Campo Maior 17 janO concelho de Campo Maior regista este domingo, dia 17, 44 novos casos de infeção por Covid-19, a recuperação de 16 pessoas e mais uma morte.

De acordo com as Autoridades de Saúde, Campo Maior regista 375 casos confirmados de Covid-19, sendo que 234 estão ativos e 136 foram já dados como recuperados. Cinco pessoas já morreram no concelho devido ao coronavírus.

Imagem de Nossa Senhora restaurada fica na Igreja de Santa Luzia

Nossa Senhora ElvasA imagem de Nossa Senhora de Fátima, que em maio sofreu uma queda durante o cortejo religioso, já foi restaurada. Além da reparação dos estragos resultantes da queda, foi feito um profundo trabalho de restauro, uma vez que, segundo o relatório do profissional que fez o restauro, “a peça apresentava danos muito significativos relacionados com a temperatura e humidade”, de acordo com o padre Ricardo Lameira.

“Terminada a obra de restauro no valor de 3560 euros, foi entregue, com a imagem o relatório da obra onde se pode ler: “os responsáveis pela manutenção e zelo da Igreja deverão ter sempre em atenção, principalmente no tempo da consolidação: o controlo das condições ambientais de humidade e temperatura, através da manutenção, através da manutenção das rotinas de limpeza e arejamento; não colocar as peças tratadas nas proximidades de peças não tratadas”.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima, que antes se encontrava na antiga Sé de Elvas, está agora na Igreja de Santa Luzia. “O relatório do restauro indica que a imagem tem que estar num local seco, aberto e arejado, características que a Sé de Elvas não apresenta”, segundo o padre Ricardo. “Fui aconselhado por inúmeros técnicos especializados na área da história, da história de arte, e de conservação e restauro, neste tempo de consolidação do trabalho, que seria um atentando à obra a sua colocação na Sé”.

A decisão de Ricardo Lameira em colocar a imagem na Igreja de Santas Luzia tem sido criticada e questionada por algumas pessoas. O pároco lamenta a atitude das pessoas e garante que “nenhuma das três paróquias onde exerce funções é mais importante que as outras”.

Por fim, o padre Ricardo pede a todos para que “olhem para a imagem de Nossa Senhora recorrendo à mensagem de conversão e emenda de vida”.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima é uma peça de madeira policromada da primeira metade do século XX e foi talhada por José Ferreira Thedim, o mesmo que esculpiu a veneranda imagem de Nossa Senhora que se encontra ao culto em Fátima, na denominada Capelinha das Aparições. Essa imagem chegou Elvas em 1947 por desejo do Servo de Deus e então Arcebispo de Évora, Dom Manuel Mendes da Conceição Santos.