“Não é a falta de médicos é a idade deles”, diz José Robalo

HospitalEspiritoSantoEvora.jpgJosé Robalo, Presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo,  defende que o problema com a Pediatria do Hospital de Évora não é a falta de médicos mas sim o facto de muitos não fazerem a urgência, pela idade e também as diversas valências da unidade que deixa os profissionais de saúde dispersos noutras áreas.

“Não é o número de profissionais que o serviço tem, é a idade dos profissionais e as diversas valências da unidade. O número de profissionais são 22 mas só sete ou oito é que fazem serviço de urgência. Os restantes estão dispersos por outras áreas. Alguns estão dispensados da urgência pela idade”, disse à Rádio Elvas José Robalo.

José Robalo refere que “não há nenhuma unidade no Alentejo com estes números (22 operacionais). O Hospital de Évora até é a unidade hospitalar no Alentejo com número superior de pediatras”.

O serviço de urgência da pediatria do Hospital do Espírito Santo em Évora está perto da rotura, o que motivou o descontentamento dos médicos que expuseram as queixas numa carta enviada ao Presidente do Conselho de Administração, com o conhecimento do Presidente da ARS Alentejo, do Bastonário da Ordem, do Sindicato Independente e da Federação Nacional dos Médicos.

Entre as queixas está a falta de condições nas instalações que prestam atendimento a doentes até aos 18 anos e o reduzido número de pediatras para o preenchimento de todos os turnos. O número insuficiente de profissionais já levou a que se contratassem auxiliares para ajudar na prestação de cuidados, mas mesmo assim é insuficiente.

A equipa de médicos diz estar exausta, trabalhar para além dos limites no número de horas e teme o fecho do próprio serviço de urgência.

Nos últimos dois anos saíram da equipa de urgência de pediatria 8 profissionais e todas estas preocupações têm sido alvo de várias exposições da atual equipa, que compõe o serviço de urgência da pediatria, ao Conselho de Administração do Hospital.

José Robalo afirma que vai “falar com o Conselho de Administração”, mas indica que a solução deve passar “pela prestação de serviços de alguns profissionais no serviço de urgência”

GNR lembra importância da limpeza de terrenos

logo-gnr.jpgO Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana está a apelar à população para que colabore com a GNR na prevenção de incêndios florestais.

A GNR indica que a maior parte dos incêndios florestais é de origem humana. Desta forma pede para que proprietários, arrendatários, ou quaisquer titulares que detenham terrenos confinados a edifícios inseridos em espaços rurais, procedam à limpeza destes terrenos.

José Moisés, Tenente Coronel do Comando Distrital da GNR de Portalegre, refere que os incêndios que marcaram o país em 2017, é uma causa para o reforço da limpeza destes terrenos. “Tendo em conta a época de incêndios do ano passado, temos desenvolvidos várias ações no sentido de sensibilizarmos pessoas que vivem espaços rurais para a preocupação desses espaços. “A nossa preocupação é identificar os principais locais que precisam de limpeza e sensibilizar a população para a importância desses locais”, diz.

Estes trabalhos devem decorrer até 15 de março.

O não cumprimento destas regras pode levar a uma coima de 280 a 1600 euros, em caso de pessoas singulares, ou de 10 mil a 120 mil euros em caso de pessoas coletivas.