O Museu Militar de Elvas comemorou hoje 6 anos de existência.

Presidiu à cerimónia o tenente-general vice-chefe do estado-maior do exército, Pereira Agostinho, que garante que o Museu Militar de Elvas “não sendo o mais visitado, é um dos museus do exército mais visitados”.

O tenente-general vice-chefe do estado-maior do exército, Pereira Agostinho revelou ainda à nossa reportagem que as viaturas que estão no museu vão ser deslocadas para Benavente: “as viaturas pesadas que neste momento estão amontoadas em Elvas, temos a expectativa de as tirar daqui porque não há condições de as ter e passa-las para Benavente, para um museu vivo”.

O tenente-coronel Joaquim Bucho, diretor do Museu Militar de Elvas, garante que esta é uma infraestrutura “que só faz sentido com o apoio da população elvense. Este sexto aniversário tem que ser da população de Elvas, porque este museu é nosso, é militar, mas também é dos elvenses”.

O diretor do museu militar de Elvas mostrou-se preocupado com a reestruturação que o Exército vai sofrer, garantindo que é necessário colocar pessoas qualificados no museu: “há que referir que o museu vive de pessoas, que conseguem levar o museu lá fora. O exército vive mais uma reestruturação que inclui a diminuição de efetivos e espelha-se tal como ao longo de toda a estrutura do exército, também na estrutura do Museu Militar de Elvas. O que pedi hoje foi que principalmente pessoas qualificadas e que queiram estar”.

Hoje foi entregue um projeto pelo Museu Militar de Elvas ao Exército, para que o espaço museográfico das viaturas militares seja aumentado e ainda o apoio a um protocolo para a criação de um centro equestre: “foi hoje entregue ao Exército a solicitação de apoio para um projeto relacionado com o aumento da área museográfica das viaturas militares, para que a curto prazo consiga aumentar este espaço. A médio prazo foi a solicitação para que consigamos fazer parcerias, nomeadamente com a Câmara Municipal de Elvas, o Instituto Politécnico de Portalegre, o Exército e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, para a construção de um centro equestre”.

A vereadora Vitória Branco marcou presença nas comemorações, em representação do município, e garantiu à nossa reportagem que “o Museu Militar de Elvas é um dos pontos fortes da cidade”.

Durante as comemorações do 6º aniversário do Museu Militar de Elvas foram ainda condecorados 17 militares e assistentes operacionais do exército.

O Gabinete Alzheimer Maior organizou hoje um encontro de reflexão com o tema “Nutrição e Envelhecimento”. 

A sessão decorreu no Visconde d’Olivã, em Campo Maior, e contou com cerca de 35 participantes que ouviram atentamente os concelhos da dietista do Centro de Saúde local. 

“Aconselhamos sempre que as pessoas façam uma alimentação regrada, com cuidados, não devemos comer sem pensar nos que comemos (…) porque de facto as doenças não surgem só porque devem de surgir, surgem efetivamente porque são fabricadas , muitas vezes desde cedo, por maus hábitos alimentares.” 

Esta é a primeira de outras sessões que o Gabinete Alzheimer Maior pretende organizar, com “temas que possam sensibilizar a comunidade de Campo Maior e não só, para problemáticas que estão hoje na ordem do dia”, como refere Rosália Guerra da organização. 

Este encontro decorreu no espaço do “Lagar Museu” e contou com a presença maioritária de idosos de Campo Maior, de Portalegre e também alguns funcionários da Santa Casa da Misericórdia.

As Tapeçarias de Portalegre vão ser candidatas a Património da Humanidade da UNESCO.

Esta é uma candidatura elaborada pela Câmara Municipal de Portalegre, Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre.

Adelaide Teixeira, presidente da autarquia portalegrense, considera que as Tapeçarias “são um património único no mundo e que esperamos que seja reconhecido pela UNESCO. Esta candidatura pretende salvaguardar o saber fazer destas tapeçarias que se trata de um processo muito complexo e dinâmico”.

A reunião entre as várias entidades envolvidas no processo realizou-se na Câmara Municipal de Portalegre. “O primeiro passo é começar a juntar todo o historial das tapeçarias e tentar fazer desta candidatura uma realidade. Este processo é moroso porque temos que ouvir todos os envolvidos pelo que prevemos que demore cerca de um ano”, avançou Adelaide Teixeira.

A candidatura das Tapeçarias de Portalegre a Património Mundial da UNESCO vai ter como coordenador técnico Paulo Lima, responsável pela candidatura do Cante Alentejano, Festas do Povo de Campo Maior e Arte Chocalheira.