Nos primeiros seis meses deste ano, cerca de 29 mil pessoas realizaram rastreios de doenças oncológicas nos quatro Agrupamentos de Centros de Saúde do Alentejo, nomeadamente Portalegre, Évora, Beja e Alentejo litoral.
José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, considera que estes dados são aceitáveis: somos sempre muito exigentes e gostaríamos de ter resultados melhores, no entanto obtivemos um conjunto de resultados que são bastante aceitáveis, embora gostássemos que fossem mais alargados, ou seja, que conseguíssemos atingir uma fatia da população maior, de qualquer forma, por exemplo em relação à mama, tivemos cerca de 17 mil mulheres a serem rastreadas, relativamente ao cancro do Colo do Útero cerca de 10 mil e do Colon e Reto, que é um rastreio mais restrito porque ainda não tivemos capacidade para alargar, cerca de 800 pessoas foram rastreadas.
Segundo José Robalo, a realização destes rastreios é necessário para detetar a tempo e conseguir inverter a situação: existe uma oportunidade para as pessoas fazerem um conjunto de rastreio que tem a ver com o cancro da Mama, com o cancro do Colo do Útero e com o cancro o Colon e Reto, que são tumores que quando identificados de forma muito precoce podem ser tratáveis por completo, obviamente que se eles foram detetados de uma forma mais tardia, as complicações são muito maiores.
A convocatória para estes rastreios chega por carta, a casa do utente, relativamente ao Cancro da Mama para mulheres entre os 45 e os 69 anos de idade, o Colo do Útero deve ser realizado no médico de família para mulheres entre os 45 e os 69 anos de idade e o Cancro do Colon, para homens e mulheres, entre os 50 e os 74 anos.