O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares, esteve hoje, sexta-feira dia 27, em visita ao distrito de Portalegre.

No concelho de Elvas o ministro visitou o projeto de ampliação do Centro Social de Nossa Senhora do Paço, em Barbacena.

“Tento permanentemente estar, naquilo que muitas vezes se diz ‘o mundo real’. Penso que é a quarta vez que venho a este distrito, porque quem tem a tutela da economia social, para quem tem uma grande preocupação em trabalhar com os nossos parceiros, que são a economia social, que são as instituições sociais”, garante Pedro Mota Soares, revelando ainda que tem “procurado desde o primeiro momento fortalecer as instituições da economia social, Misericórdias, IPSS’s, tenho desde o primeiro momento preocupado em dar sustentabilidade a estas instituições e que a resposta social efetiva, a quem é mais fraco e mais pobre, passe exatamente por essas instituições”.

Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, lembra que “um dos desejos da população de Barbacena é ver o seu Lar ampliado, estamos a falar de uma valência que pertence à Segurança Social. Era importante mostrar esta realidade ao senhor ministro, e acolher, por parte do ministério, a boa vontade em colaborar também nesta questão”. Para além deste projeto, o presidente da autarquia elvense realçou ainda os projetos do Centro de Dia da Boa-Fé e de um edifício que gostaria de ver recuperado, em Santa Eulália.

Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, assegura que “esta obra era necessária, acima de tudo às crianças e aos pais das crianças do concelho de Campo Maior. Aumentar a capacidade nesta área era importante, porque de facto a forma como esta instituição se tem dedicado a cuidar das crianças e à educação das mesmas no nosso concelho tem sido muito importante, e claro que havendo crescimento no concelho de Campo Maior, era uma necessidade”.

A acompanhar esta visita esteve também presente Tiago Abreu, presidente da distrital de Portalegre do CDS e vereador na Câmara de Elvas; Pedro Murcela, presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior; Luís Machado, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior; João Carlos Laranjo, diretor do Centro Distrital de Portalegre da Segurança Social e Armando Varela, enquanto presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

Para além de Barbacena, Campo Maior e Ouguela, Pedro Mota Soares visitou ainda, ao longo da tarde desta sexta-feira, dia 27, outras localidades do distrito de Portalegre.

A edição 2015 das Festas do Povo foi, ontem à noite, oficialmente apresentada à população de Campo Maior. A apresentação, conduzida pelo artista Fernando Pereira, decorreu no Museu Aberto da vila e contou com casa cheia.

As famosas Festas do Povo estão de regresso, quatro anos após a sua última edição. Desta vez, num ano que se prepara a candidatura do evento a Património Imaterial da Humanidade.

“A forma como devemos preparar estas festas deve estar no nosso horizonte e nas nossas mentes como um grande reconhecimento a todos os homens e mulheres que, durante muitos anos, trabalhavam no campo e tinham vontade de cortar papel, de cortar a madeira”, alega o presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro.

Depois de feita a apresentação, “cabe agora aos campomaiorenses dar continuidade ao trabalho, meter a máquina em movimento”, assegura João Rosinha, presidente da Associação das Festas do Povo. Neste momento, adianta, estão cerca de 80 ruas inscritas. Nos próximos dias, Rosinha espera alcançar a inscrição de mais de cem ruas.

A candidatura das Festas do Povo a Património da UNESCO, de acordo com Paulo Lima, coordenador do processo, “está em fase de construção e instrução”, sendo que “está tudo encaminhado para seja entregue em março do próximo ano”. Pedro Lancha, em representação da Entidade Regional do Turismo do Alentejo e Ribatejo, garante que a candidatura encontra-se “bastante desenvolvida”. “Esta edição das festas é muito importante porque vai ajudar a documentar, fotograficamente e em vídeo, com o sentido de enquadramento na candidatura”, adianta.

O comendador Rui Nabeiro lembra que a apresentação oficial do evento foi só “uma formalização”: “elas já existiam; esta é só uma formalidade, mas as festas já estavam dentro do espírito de toda a gente”. “As festas representam para mim, o que representam para todos os campomaiorenses”, garante Rui Nabeiro. O filho, João Manuel Nabeiro, lembra que estas festas “são uma tradição que representam todo um povo”.

Nuno Mocinha, presente nesta cerimónia de apresentação, vê com “grande entusiasmo” Campo Maior candidatar as suas festas a Património da Humanidade. “As festas do povo merecem e devem ser reconhecidas”, garante o autarca elvense.

As Festas do Povo decorrem de 22 a 30 de agosto.

A Petição em “Defesa do Hospital de Santa Luzia e do Direito dos Doentes aos Serviços de Saúde” foi debatida na passada quarta-feira, pelas bancadas com assento na Assembleia da República (AR).

Os projetos de resolução relativos a esta petição são votados na manhã desta sexta-feira, dia 27.