O Hospital de Santa Luzia de Elvas vai continuar a receber os utentes dos concelhos do distrito de Évora. A garantia foi deixada na reunião desta segunda-feira, dia 14 de abril, em Campo Maior.

Comprometeram-se a levar por diante este objetivo as entidades envolvidas neste processo, nomeadamente a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo e a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), na presença do Comendador Rui Nabeiro e dos sete autarcas que têm vindo a pugnar pela defesa do Hospital de Elvas. A saber, estiveram presentes os municípios de Elvas, Campo Maior, Monforte, Borba, Vila Viçosa, Estremoz e Alandroal.

Mais, ficou a garantia que serão efetuadas alterações à Rede de Referenciação do Hospital de Santa Luzia, para que este, no futuro, integre os doentes dos quatro concelhos do distrito de Évora (Borba, Alandroal, Vila Viçosa e Estremoz). Até aqui estes concelhos estão integrados na Rede de Referenciação do Hospital do Espirito Santo, em Évora.

José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, garantiu que não voltou atrás na palavra, apenas passou a existir “abertura” por parte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano na alteração deste pressuposto.

Por sua vez, Dorinda Calha, presidente da Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) diz que é apenas uma questão de tempo para a alteração à Rede de Referenciação.

O presidente da ARS Alentejo disse não estar “constrangido” pelas restrições orçamentais, mas sim com a possibilidade de falta de resposta no Hospital de Elvas para os utentes do distrito de Portalegre em detrimento dos de Évora.

Doentes do distrito de Portalegre não podem ficar em causa

“Esta resposta por parte do Hospital de Santa Luzia não pode condicionar o atendimento das pessoas e população de todo o distrito de Portalegre. Isto é fundamental que aconteça para podermos garantir que se mantém este tipo de referenciação”.

O Comendador Rui Nabeiro, que apadrinha a causa de defesa do hospital de Elvas, no final da reunião evocou a palavra “Esperança”, como forma de reiterar que o processo está no bom caminho, porém adverte que “se tal não acontecer, vamos mais longe”.

Rondão Almeida, em representação da Câmara municipal de Elvas, revelou a sua satisfação com as conclusões desta reunião, considerando que a “indefinição terminou”.

Ricardo Pinheiro, presidente da camara de Campo Maior, ainda não emprega a palavra “tranquilidade” no tratamento deste assunto, mas está otimista quanto ao desenrolar do processo.

António Anselmo, presidente da câmara de Borba, saiu desta reunião convicto de que o problema com o hospital de Elvas está resolvido.

Mariana Chilra, presidente da camara de Alandroal, reitera que os autarcas “estão e vão continuar a estar atentos”.

Gonçalo Lagem, presidente da câmara de Monforte, revela “confiança” que o problema está resolvido “de vez”.

Luis Mourinha, presidente da Câmara de Estremoz, concorda que sejam os utentes a efetuar a opção de escolha pelo hospital onde querem ser tratados.

O Município de Borba e o STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins, assinaram um ACEEP – Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública.

O acordo agora formalizado resulta de um processo negocial que decorreu desde o início deste ano, tendo em conta defender os interesses do município e dos cerca de 200 trabalhadores.

O acordo define a manutenção do período de trabalho de 35 horas semanais e 7 horas diárias, entre outras matérias, por não configurar “qualquer prejuízo para a prestação de serviços públicos ou para a salvaguarda do interesse público, concluindo-se que o mesmo constitui o processo mais eficiente e digno para ambas as partes, quer em ordem à preservação dos direitos dos trabalhadores, quer também porque será o que melhor corresponde a uma mais racional gestão dos recursos humanos”.

Este acordo surge na sequência do Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, aprovado pela Lei n.º 59/2008, de 11 de setembro, que introduziu a figura da contratação coletiva no âmbito da Administração Pública, determinando o artigo 346º que o Estado deve promover a contração coletiva, de modo a que os regimes previstos em acordos coletivos de trabalho sejam aplicáveis ao maior número de trabalhadores e entidades empregadoras públicas e, no que diz respeito à Administração Local, como forma de regulamentar determinadas matérias das relações de trabalho, nomeadamente as que respeitam à duração e organização do tempo de trabalho.

14 de abril é o dia mundial do café.

Para o Comendador Rui Nabeiro, fundador e presidente da Delta Cafés, para os portugueses “é uma bebida querida, muito simpática, agradável e que faz companhia e amigos (…) tomar café é um gozo e uma satisfação. Alguns podem chamar um vício, mas eu penso que é um prazer. Eu bebo quatro a cinco café por dia e dá-me sempre felicidade quando o bebo”, disse à Rádio Campo Maior.

“Não podemos pedir mais consumo aos portugueses”

Relativamente ao tema de que a secretária-geral da Associação Industrial e Comercial do Café apelar ao  consumo da bebida  na ordem dos 50 por cento nos próximos cinco anos, para igualar à média europeia, o empresário Rui Nabeiro, adverte que o pedido “não foi feliz”.

“Temos é de pedir a Deus para continuarmos a ter a manutenção e o crescimento da vida social que temos tido (…) temos de ter em atenção o problema atual dos portugueses e não podemos pedir mais consumo. Para obter o crescimento podemos sempre olhar para o mercado externo e, isso sim, é que é importante na vida comercial e empresarial”.

Em Portugal cada pessoa consome 4,7 quilos de café por ano, valor abaixo do consumo médio no resto da Europa, que é de 6,4 quilos.

Prosseguem hoje, em Badajoz, as celebrações da Semana Santa.

A partir das 21 horas (hora espanhola), decorrem as procissões “Oración en el Huerto” e “María Santísima de los Dolores”, na cidade espanhola.

As duas procissões religiosas vão contar com acompanhamento musical por parte da Banda de Cornetas e Tambores dos Santos de Maimona e da Banda Municipal “Guzmán Ricis” de Barcarrota.

Decorre a partir de hoje, 14 de abril, até dia 20, próximo domingo, a Semana Gastronómica do Açafrão em Alter do Chão.

Ao todo, são quatro os restaurantes que aderem a esta iniciativa, promovida em conjunto pelo município de Alter do Chão e a Turismo do Alentejo.

A Semana Gastronómica do Borrego já decorre no concelho de Elvas.

Elsa Grilo, vice-presidente da Câmara de Elvas, garante que o objetivo destas semanas gastronómicas “se prendem com a divulgação daquilo que melhor se faz” nos restaurantes do concelho, junto, sobretudo, dos turistas.

Este ano, a Semana Gastronómica do Borrego conta com 50 restaurantes e três produtores aderentes. Elsa Grilo assegura que este evento tem tido “um grande êxito”.

A Semana Gastronómica do Borrego decorre até ao próximo domingo, 20 de abril.

A Câmara de Campo Maior assinou, com o INAlentejo, no passado dia 2 de abril, um Contrato de Financiamento no âmbito do Programa Operacional do Alentejo, que prevê o cofinanciamento da construção da Variante Urbana de Acesso à Zona Norte de Campo Maior.

O total de investimento aprovado para esta operação é de, aproximadamente, 1.650.000 euros, montante comparticipado a 85% pelo INAlentejo/FEDER. Ao município cabe um investimento próximo dos 250 mil euros.

Esta nova via, que fará a ligação entre a EN371 e a Rua Dr. Tello da Gama, surge com o principal objetivo de servir o novo Centro Escolar de Campo Maior, e de retirar tráfego do centro da vila.