Clima de insegurança preocupa Campo Maior

CampoMaiorInsegurancaVive-se, mais que nunca, em Campo Maior, um clima de insegurança. Nos últimos tempos, assaltos, agressões, atos de vandalismo e ataques à propriedade pública e privada têm sido uma constante.

Na manhã desta quarta-feira, 19 de março, o município reuniu com a população, no Centro Cultural da vila, para debater o assunto, que tem atormentado todo o concelho de Campo Maior.

Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara de Campo Maior, mostra-se revoltado com toda a situação: “a verdade é que tenho assistido, como nos últimos anos, aos meus concidadãos a tornarem-se reféns de um clima de medo e hostilidade inadmissíveis num Estado de Direto do século XXI”.

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Tanto Ricardo Pinheiro como Pedro Morcela, presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, consideram “insuficiente” a atuação das autoridades competentes. O presidente da câmara assegura ainda que já reuniu por diversas vezes com o ministro da Administração Interna, no sentido de reforçar essa mesma atuação.

A nossa reportagem contactou o comando da GNR de Portalegre, que não quis prestar uma declaração oficial, alegando apenas que tem feito todos os esforços para combater a situação, pedindo ainda à população para continuar a denunciar os casos.

A população de Campo Maior já se mobilizou para fazer um abaixo-assinado, por uma melhoria das condições de segurança na vila.

Ponto de Vista com Luís Gonçalves Silva

LuisGonalvesSilvaLuís Gonçalves Silva (na foto), 84 anos, é médico cardiologista e é o convidado na edição desta semana do Ponto de Vista.

Neste espaço de entrevistas recorda como foi a sua infância, na década de 30 na cidade de Elvas.

Luís Silva nasceu em Elvas, a 28 de outubro de 1929 e fez a escola primária em Elvas, na Escola António Tomás Pires (edifício da atual Biblioteca Municipal).

Em 19 de setembro de 1954, quando ainda faltava a cadeira de Pediatria para concluir Medicina, assentou praça em Mafra, na Escola Prática de Infantaria.

Dispensado do serviço militar em outubro de 1956.

Dez anos mais tarde, 22 de dezembro de 1966, foi mobilizado para o Regimento de Infantaria, na Amadora, onde esteve até 12 de maio de 1967.

Em Elvas, trabalhou no Hospital de Elvas, na Rua da Cadeia (edifício do atual MACE) onde montou o serviço de Cardiologia e no Hospital de Santa Luzia (após a mudança, por duas fases, em 1993 e 1994).

Fez clínica privada e teve consultório na Rua da Feira, em Elvas.

“À Conversa Com” Joaquim Ribeiro

Portalegre_JazzFest_2014O Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre acolhe dias 20, 21 e 22 deste mês, a 11ª edição do Festival Internacional de Jazz.

“Nesta edição do Portalegre JazzFest, uma das principais apostas tem como alvo o público escolar, com diversas atividades de cariz formativo”, como nos disse Joaquim Ribeiro, diretor artístico do Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre e convidado na edição de hoje da “À Conversa Com”.

Como habitual será apresentado um concerto de jazz nacional, um de jazz Europeu e, para finalizar, um de jazz Norte-Americano, que culminam em actividades after-hours. Mário Laginha Trio é uma das presenças confirmadas na edição deste ano.

Irão manter-se na edição deste ano do Festival Internacional de Jazz as tradicionais Feiras do Disco, e a Mostra de Vinhos e Produtos regionais.

Com um orçamento de 35 mil euros e totalmente financiado por fundos comunitários, o Portalegre JazzFest tem como principal objectivo prestar um serviço público.

Ouvir aqui “À Conversa Com”

“Breve História do Chá” é tema para exposição

ExposiChaCampoMaiorA Biblioteca Municipal João Dubraz, em Campo Maior,  apresenta , até ao próximo dia 11 de abril, a exposição “Breve História do Chá”, uma mostra onde pode ficar a saber um pouco mais sobre a história, as particularidades e as peculiaridades de uma das bebidas mais famosas do mundo.

Venha tomar o chá das cinco e inaugurar esta exposição esta quarta feira dia 19 de março.

“Alentejana”: quase 900 quilómetros em cinco dias

ApresentaoVoltaAlentejoA 31ª Volta ao Alentejo em Bicicleta é corrida entre os próximos dias 26 e 30, no total de 896,8 quilómetros, divididos por cinco etapas em linha. A apresentação da prova decorreu ontem, terça-feira dia 18, no Palácio D. Manuel, em Évora.

Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara eborense, e Hortênsia Menino, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central e presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, foram dois dos autarcas presentes neste ato.

No primeiro dia, na quarta-feira 26 de março, a caravana sai de Castelo de Vide, passa por Degolados e chega a Marvão, depois de percorrer 167 quilómetros.

A segunda etapa liga Sousel a Montemor-o-Novo, na quinta-feira dia 27, numa extensão de 192,7 quilómetros, com a linha de meta instalada no alto do castelo montemorense.

O terceiro dia, na sexta-feira dia 28, reserva a etapa mais longa da prova, com 205 quilómetros, com partida em Redondo e final marcado para Mértola.

A quarta tirada, no sábado 29 de março, faz a ligação entre Odemira e Santiago do Cacém, sendo a mais curta, com 159,2 quilómetros.

Por fim, no domingo dia 30, a “Alentejana” parte de Alcácer do Sal, percorre 172,9 quilómetros e tem a meta final na Praça do Geraldo, em Évora.

Este ano, a Volta ao Alentejo em Bicicleta traz para a estrada mais de centena e meia de corredores, divididos por 18 equipas; destas, dez são portuguesas e oito estrangeiras, vindas dos Estados Unidos da América (duas), Noruega (duas), Espanha, República Checa, Polónia e Equador.

A “Alentejana” mantém uma marca no panorama mundial de provas de ciclismo por etapas: com 30 vencedores em 30 edições, nunca nenhum ciclista conseguir inscrever mais que uma vez o seu nome na lista de vencedores.

PROJETO 80 CHEGA HOJE À SECUNDÁRIA DE PONTE DE SOR

Projeto_80_banner1O Roadshow Projeto 80desafia a partir de hoje os jovens estudantes da Escola Secundária de Ponte de Sor, para participarem em atividades interativas que promovem o trabalho em equipa e a criatividade.

O Roadshow Projeto 80 estaciona esta quarta-feira naquela escola e ali permanece até amanhã, quinta-feira.

O Projeto 80 é um programa, de âmbito nacional, de dinamização do movimento associativo nas escolas que procura promover a educação para a sustentabilidade, o empreendedorismo e a cidadania democrática.

Podem candidatar-se a este projeto as Associações de Estudantes das escolas do 3º ciclo do ensino básico e secundário que desenvolvam um ou mais projetos de sustentabilidade, nomeadamente, projetos que promovam a gestão eficiente de recursos, a diminuição da pegada carbónica e hídrica, a biodiversidade, o empreendedorismo, a economia verde e a inovação social, bem como o voluntariado ou outras formas de cidadania e participação pública.

Este Projeto é uma iniciativa conjunta da Agência Portuguesa do Ambiente, da Direção-Geral da Educação, do Instituto Português do Desporto e Juventude, da Quercus e do Green Project Awards.

EDUCAÇÃO: GOVERNO REÚNE AUTARCAS E DEBATE ENSINO SUPERIOR

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O ensino superior no Interior do País foi tema para uma reunião entre governo e autarcas. O ministro da Educação, Nuno Crato, o ministro Adjunto e Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, e o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, discutiram o tema com presidentes dos municípios localizados no interior do país. A reunião teve lugar na cidade da Guarda.

Entre os autarcas, estava o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, que defendeu a aposta no ensino, mas em articulação com outras medidas

Interior precisa de incentivos fiscais

 “Não se pode ter uma ação desgarrada da outra. Não se pode querer atrair alunos para o interior e fechar tribunais ou repartições de finanças. Houve um compromisso de voltar a analisar os incentivos fiscais à localização de empresas no interior do país, para que as mesmas possam gerar emprego e dinamismo”.

 Desta reunião há a reter os seguintes pontos:

 – o contributo do Ensino Superior localizado no Interior do País, nomeadamente através da qualificação de jovens naturais dessas zonas e, essencialmente, oriundos do Litoral português;

 – para a concretização deste objetivo, de levar para o interior estudantes que residem no Litoral, pode contribuir o projeto “Mais Superior”, que incentiva a transferência e deslocalização de jovens estudantes dos concelhos litorais para estabelecimentos de ensino superior localizados em concelhos do Interior;

 – a questão associada ao próximo Quadro Comunitário de Apoio, num incentivo à criação de condições para a melhoria da atratividade dos municípios localizados no denominado “Arco do Interior”;

 – o reforço das competências dos municípios ao nível do ensino superior;

 – a efetivação de políticas de deslocalização de serviços públicos, para contrariar o congestionamento demográfico e económico do Litoral português;

 – o retorno dos benefícios fiscais à localização de empresas no Interior do País e abordada a política de vagas no ensino superior.