Hernâni Santana Conceição (na foto), 67 anos, foi um dos maiores e mais bem-sucedidos empresários elvenses, como despachante, na altura da existência de fronteiras, no Caia, em Elvas.
Porém, em 1993, com a queda das barreiras internas na União Europeia, o serviço de despachante acabou por terminar.
Os anos áureos da atividade e as várias formas encontradas para dar volta à situação são relatados, na primeira pessoa, por Hernâni Santana à Rádio ELVAS, no Ponto de Vista desta semana.
Hernâni começou por trabalhar com dois despachantes em Elvas: Jorge Bulhões e Humberto Calvo, instalou-se por conta própria em 1979 e, 12 anos depois, atingiu os 143 funcionários, em vários ramos de atividade: despachante oficial, com sede em Elvas e escritórios em Lisboa e Vila Verde de Ficalho (Beja); empresa Hersancargo, transitário, com sede em Elvas e escritório em Barcelona; e empresa Oásis Elvense, hotelaria e restauração, onde chegou a ter albergaria e dois restaurantes. O dia 1 de janeiro de 1993, com a queda das barreiras internas na União Europeia, foi a data maldita, que deitou por terra o serviço de despachante.
Este é o tema para ouvir na edição desta semana do Ponto de Vista.