Rádio Campo Maior

Apanha Azeitona: Romenos enganados no Alentejo

A Polícia Judiciária (PJ)deteve três romenos suspeitos de trazerem para Portugal 60 compatriotas para a apanha da azeitona. De acordo com notícia avançada pelo semanário “Expresso” on line, os trabalhadores chegaram a Portugal no início do mês de novembro, com a promessa de 30 euros por dia na apanha da azeitona em várias explorações agrícolas em Serpa e Mértola, no Alentejo.

Dois dias depois, os romenos estavam na GNR a apresentar queixa contra três compatriotas. Afinal, contaram, “viviam em condições sub-humanas, passavam fome e nem sequer recebiam o dinheiro combinado”.

Ontem, elementos da Diretoria do Sul da PJ detiveram os três suspeitos. De acordo com uma fonte policial, terão contratado 60 compatriotas que vieram para Portugal em transportes disponibilizados pela organização. Quando chegaram, ficaram sem passaporte.

Os três detidos têm idades entre 22 e 33 anos e o mais velho é casado com uma portuguesa e vive em Portugal há vários anos. Estão todos indiciados de um crime de tráfico de seres humanos, mas nenhum tem cadastro policial.

Rosa Guerreiro Dias homenageada em Campo Maior

A poetisa campomaiorense Rosa Guerreiro Dias foi homenageada, no passado dia 9 de novembro, no Centro Cultural de Campo Maior, durante a XII edição dos Jogos Florais.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, assegurou que os campomaiorenses têm uma dívida de gratidão para com Rosa Guerreiro Dias. A poetisa, mostrando-se emocionada com a homenagem, fez questão de dedicá-la ao seu pai.

Casa do Benfica de Elvas comemora 11 anos

A Casa do Benfica em Elvas comemora, nesta quinta-feira dia 14, o seu 11º aniversário.

Pedro Mantorras vai estar presente no jantar de comemoração, para um sessão de autógrafos, às 19.30 horas, sendo que a abertura do novo anexo da Casa do Benfica de Elvas está prevista para às 19.55 horas.

Neste dia de aniversário, vai ser ainda apresentado o canal de televisão da Casa do Benfica em Elvas o C.B.Elvas TV. O jantar está previsto para as 20.30 horas.

As inscrições são limitadas à capacidade do espaço e podem ser feitas na Casa do Benfica em Elvas, na Fonte Nova junto ao Estádio Municipal.

Cáritas no combate ao desemprego

A Cáritas de Portalegre e Castelo Branco, em conjunto com algumas Cáritas espanholas, apresentou um novo projeto que procura dar resposta a problemas como o desemprego: a Rede de Apoio Mútuo da Cáritas Diocesanas da Raia.

O presidente da Cáritas de Portalegre, Elicídio Bilé, justifica a criação deste projeto transfronteiriço pelo facto da realidade do desemprego ser comum aos dois lados da fronteira. Para fazer face a este flagelo, com explica Elicídio Bilé, procurou-se criar uma plataforma informática onde pudessem ser alojadas não só ofertas de emprego, de formação profissional disponíveis, mas também recursos que possibilitem a mobilidade das pessoas nesta zona da Raia.

Elicídio Bilé confirma que muitas instituições públicas e privadas já entraram em contacto, desde a apresentação do projeto, para integrarem esta plataforma.

A Rede de Apoio Mútuo da Cáritas Diocesanas da Raia conta com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional e apresenta como princípios fundamentais a oportunidade, cooperação, apoio mútuo, recursos e desenvolvimentos e transferência de conhecimentos.

Operação “Colheita da Azeitona 2013” no terreno

Está no terreno a Operação Colheita da Azeitona 2013. Mais de 100 trabalhadores de explorações agrícolas, onde se realizam as campanhas de apanha de azeitona, foram fiscalizados na zona de Elvas e Campo Maior, numa ação conjunta da GNR com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Segurança Social e a Polícia do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Gabriela Ferreira, sargento da GNR de Elvas, assegura que o ACT, nestas fiscalizações, procura “verificar a existência de mão-de-obra clandestina”. À Segurança Social cabe verificar se “os descontos em Portugal estão a ser efetuados da melhor maneira” e ao SEF fazer o levantamento do número de trabalhadores estrangeiros, para verificar os respetivos vistos. A GNR, como salienta Gabriela Ferreira, só acompanha as outras três entidades nesta operação para “manter a segurança”.

Os trabalhadores concordam com este tipo de operações. Dora Alferes assegura que, desta forma, “está tudo mais legal”. Já José Amiguinho considera que estas fiscalizações são “normais” e que são “boas” tanto para os trabalhadores como para as entidades empregadoras.