42ª Volta ao Alentejo em Bicicleta começa esta quarta-feira em Beja

É já esta quarta-feira, 26 de março, que a 42ª Volta ao Alentejo em Bicicleta parte de Beja, terminando em Évora, no domingo, dia 30. Ao todo, serão percorridos 816,9 quilómetros, com o pelotão a atravessar cerca de 30 municípios alentejanos.

A primeira etapa, que une Beja a Moura, com 166,6 quilómetros de percurso, tem partida marcada para as 11h30. A segunda etapa liga a Castro Verde a Grândola, num total de 171,5 quilómetros.

Carvalhal, no concelho de Grândola, acolhe a partida da terceira etapa na sexta-feira, que após 180 quilómetros, com passagens em Alcáçovas e Montemor-o-Novo, termina em Arraiolos. Já a quarta etapa, de 147,7 quilómetros, parte no sábado de Monforte e passa por Arronches, Portalegre, Serra de São Mamede e Marvão, com meta instalada em Castelo de Vide.

A quinta e última etapa, no domingo, arranca de Estremoz para um percurso de 151,2 quilómetros, passando por Elvas, Borba, Vila Viçosa, Alandroal e Redondo, terminando em Évora.

O Aqueduto da Amoreira, em Elvas, vai ser o local da meta volante desta última etapa da prova rainha do ciclismo na região. A passagem por Elvas acontece por volta das 13 horas e os interessados podem assistir nos locais para o efeito. Esta etapa tem ainda um prémio de Montanha de quarta categoria, em Vila Boim.

O Alentejo em FM, através das suas três rádios – Rádio Elvas, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena -, vai estar a acompanhar todas as emoções da “Alentejana”.

Academia Sénior da CURPI de Campo Maior deu outro brilho às comemorações do Dia da Poesia

A Academia Sénior da CURPI de Campo Maior associou-se, na passada sexta-feira, 21 de março, às comemorações do Dia Mundial da Poesia, promovidas pela Câmara Municipal e pela Biblioteca Municipal João Dubraz, no Museu Aberto da vila.

Para além da declamação de poemas originais e dos grandes poetas da língua portuguesa, as alunas que integram o Coro da Academia Sénior da CURPI, coordenado por Alexandre Gomes, foi ainda o responsável por encerrar a sessão.

No evento participaram também o Centro Educativo Alice Nabeiro, do Jardim de Infância “O Despertar”, do pré-escolar do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, do Lar e Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia, da Loja e Lavandaria Social, do Atelier das Artes de Degolados e dos Clubes dos Maiores do Centro Comunitário. Na sessão, participaram ainda três elementos da associação “Agora Quer’Arte”, que encarnarem Fernando Pessoa, Florbela Espanca e Luís de Camões, com alguns dos seus poemas mais conhecidos.

Programa da IPDJ “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas” com candidaturas abertas até 30 de outubro

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) lançou o programa de “Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas” no Dia Mundial da Árvore, comemorado dia 21 de março. As candidaturas para o projeto estão abertas até dia 30 de outubro.

Esta iniciativa promove práticas no âmbito da proteção da natureza, florestas e respetivos ecossistemas, através da sensibilização das populações em geral e da preservação contra os incêndios florestais e outras catástrofes com impacto ambiental, da monitorização e recuperação de territórios afetados. 

 O IPDJ Alentejo assinala esta data, com a realização de um raid fotográfico pela cidade de Évora, com a participação de jovens da comunidade escolar. Esta iniciativa tem como objetivo a sensibilização para uma participação mais responsável e sustentável por parte de todos.

As entidades promotoras podem candidatar-se até dia 30 de outubro, sendo elegíveis: Associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem; Câmaras Municipais; Corporação de Bombeiros; Entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas; Entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais; Estabelecimentos públicos de ensino; Estabelecimentos privados de ensino que cumpram o previsto na legislação enquadradora do voluntariado, nomeadamente o previsto na Lei n.º 71/98 de 3 de setembro; Juntas de Freguesia; Outras entidades, que prossigam objetivos abrangidos pela área de intervenção deste programa, mediante despacho do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.

Os projetos destinam-se a jovens entre os 14 e os 30 anos que estejam interessados em participar em atividades de voluntariado em áreas protegidas, parques naturais, reservas naturais, entre outras áreas de interesse ecológico.

 As atividades a desenvolver no âmbito do programa (no máximo três por projeto),são: Atividades de reflorestação; Atividades de controlo de espécies invasoras; Apoio logístico aos centros de recuperação de animais selvagens; Inventariação de áreas necessitadas de limpeza; Inventariação e monitorização de áreas florestais ardidas; Inventariação e monitorização de espécies animais e vegetais em risco; Inventariação, sinalização e manutenção de caminhos florestais e acessos a pontos de água; Limpeza e manutenção de parques de lazer; Monitorização de rios e ribeiros como forma de recuperação das linhas de água, com vista à preservação dos recursos hídricos; Recuperação de caminhos de pé posto; Sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, nomeadamente, reciclagem, reutilização, gestão ambiental, prevenção do desperdício alimentar e consumo sustentável; Sensibilização da população para a proteção do litoral, em contexto de alterações climáticas e incentivando à monitorização das zonas costeiras, alertando designadamente para temas como resíduos, erosão costeira, ocupação das frentes marinhas e preservação dos ecossistemas dunares; Sensibilização da população para a importância da participação pública nos processos de decisão ambiental; Sensibilização da população para o papel das florestas na qualidade do ar e para a importância das árvores como barreira natural ao ruído; Sensibilização da comunidade para a preservação da natureza, florestas e respetivos ecossistemas; Sensibilização de comunidades e população alvo para disseminação das mensagens de campanhas de prevenção de incêndios, como o uso correto do fogo, promoção de compostagem ou destruição dos sobrantes por métodos mecânicos e consciencialização do perigo de incêndios, por uso de maquinaria em dias quentes e secos; Vigilância móvel, a pé ou em bicicleta, nas áreas definidas pelas entidades locais de coordenação; Vigilância fixa nos postos de vigia; Outras atividades integradas nos objetivos do Programa que constem em regulamento.

As inscrições são realizadas em no site da IPDJ e pode consultar o programa aqui.

Rondão Almeida: Câmara de Elvas deve “vir a ponderar bem aquilo que é o Orçamento Participativo”

A Câmara Municipal de Elvas lança, no final deste mês, mais uma edição do Orçamento Participativo, através do qual pretende continuar a recolher os contributos dos elvenses na discussão e elaboração do orçamento público municipal.

Para o presidente da Câmara, Rondão Almeida, a autarquia, de futuro, deve vir “a ponderar bem” aquilo que é o Orçamento Participativo. Apesar da “qualidade” dos projetos que venceram as edições anteriores, como o de Miguel Rondão, que está a levar o Cante às escolas, o autarca considera que estes ainda “não têm grande visibilidade”.

“O Orçamento Participativo atinge uma determinada importância, mas seria conveniente, um dia, apostarmos num Orçamento Participativo de cem mil euros, para tentar ver que projetos, que tivessem uma determinada visibilidade, se pudessem vir a implementar”, assegura o autarca.

O prazo para a submissão de propostas à edição de 2025 do Orçamento Participativo arranca a 31 de março. Para todos aqueles que irão apresentar os seus projetos, Rondão Almeida deseja a todos “bons resultados”. De recordar que o valor total do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas, ao longo dos últimos anos, tem sido de 25 mil euros.

Um dos objetivos do Orçamento Participativo é consolidar a ligação entre a autarquia e os seus munícipes e, consequentemente, aperfeiçoar a qualidade do processo democrático local. “A democracia local será tão mais forte quanto mais participada for a intervenção dos cidadãos na gestão da vida pública, sendo relevante diversificar as formas de participação dos cidadãos, de modo a estimular uma sociedade civil elvense forte e envolvida na definição das prioridades de ação municipal”, lê-se no site da Câmara Municipal de Elvas.

Campo Maior: Exposição alusiva aos bombeiros representa a paixão que João Paio tem pela profissão

Uma exposição de miniaturas de carros de bombeiros, intitulada de “Paixão”, está patente no salão do quartel dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior até ao próximo dia 15 de abril.

A mostra é composta por mais de cinco mil peças de uma coleção de mais de 12 mil, propriedade de João Paio, bombeiro campomaiorense que atualmente exerce funções ao serviço dos soldados da paz de Ponte de Sor.

Esta mostra, intitulada por “Paixão”, é uma homenagem ao seu falecido pai e, ao mesmo tempo, representa a paixão que tem pelo mundo dos Bombeiros. “Sempre tive uma paixão pelos bombeiros, função que ainda desempenho como voluntário em Ponte de Sor (…) eu colecionou carrinhos de bombeiros e tudo o que tenha a ver com a temática da profissão, desde pins a crachás” explica João Paio. 

Caracterizando como “uma mega exposição”, o proprietário teve o intuito de apresentar “Paixão” ao público para “dar a conhecer a história e a própria função de bombeiro”, cargo que exerce desde os seus 14 anos em Campo Maior.

A Câmara Municipal de Campo Maior, na pessoa da vereadora São Silveirinha, deu a oportunidade de João Paio mostrar aos seus conterrâneos a coleção que guardava que “talvez seja uma das maiores do mundo”, reforça.

Com entrada livre, esta é uma exposição “dedicada a todas as pessoas, inclusive, a crianças da escola e jovens” que, por ventura, “possa despertar um pouco a vontade de quererem exercer esta profissão no futuro”, adianta João Paio.

Segundo o proprietário, as miniaturas expostas têm “pormenores muito grandes” e, paralelamente, exibem diversos cenários que marcam a diferença de mostras patentes em outros espaços.  

Centro Cultural de Campo Maior foi palco da estreia da peça “Ricos Falidos” da “EntrePalcos”

“Ricos Falidos” é a mais recente produção do “EntrePalcos”, o Curso de Teatro do Projeto de Formação do Município, que estreou no passado domingo, dia 23 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, com encenação de Ana Diabinho.

Esta foi uma oportunidade de familiares e amigos assistirem em primeira mão ao trabalho desenvolvido pelos jovens atores durante os ensaios.

A peça conta a história de uma família que está a passar por dificuldades financeiras e acha que a solução será casar a sua filha com o herdeiro de uma família abastada.

Esta foi mais um espetáculo inserido na programação da iniciativa “Março – Mês do Teatro”.

Crédito Agrícola volta a associar-se à Volta ao Alentejo como patrocinador oficial da 42.ª edição

O Crédito Agrícola reforça o apoio ao ciclismo, assumindo o estatuto de patrocinador oficial e naming sponsor da 42.ª Volta ao Alentejo. A prova, que decorre entre esta quarta-feira, dia 26 e domigo, 30 de Março, percorre algumas das mais emblemáticas localidades do Alentejo, numa edição disputada em cinco etapas.

A 42.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola é composta por cinco etapas que levam o pelotão a percorrer as estradas alentejanas. A competição arranca a esta quarta-feira com a etapa Beja – Moura, seguindo-se, na quinta-feira, Castro Verde – Grândola. Na sexta-feira Março, a prova avança entre Carvalhal (Grândola) e Arraiolos, enquanto no sábado os ciclistas enfrentam a ligação entre Monforte e Castelo de Vide. A derradeira etapa, domingo, ligará Estremoz a Évora, onde será consagrado o vencedor da prova.

Vila Viçosa pode receber certificação de “Vila Histórica”

Vila Viçosa pode vir a ser considerada “Vila Histórica”, a proposta foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal e vai proceder a acreditação até à Assembleia da República.

De acordo com recente legislação (Lei nº 24/2024), as localidades que cumpram requisitos como “a autenticidade, o passado e o património, têm a possibilidade de serem consideradas vilas históricas”, explica Tiago Salgueiro, vice-presidente da Câmara Municipal.

Acreditando que esta “seria uma boa oportunidade de reconhecimento de Vila Viçosa e todo o seu potencial em termos de património” foi decidido “lançar este desafio ao próprio executivo e depois à Assembleia Municipal”, local onde a proposta “foi aprovada por unanimidade e agora vai proceder à acreditação normal até à Assembleia da República”, acrescenta o autarca.

Depois deste processo, a Assembleia da República “terá que pedir um parecer à Academia portuguesa da história”. No entanto, Tiago Salgueiro relembra “a situação política que o país atravessa na atualidade”. “Não sabemos se terá que ser uma nova legislatura já avaliar a proposta que Vila Viçosa fez, mas o processo está a seguir a acreditação e esperamos que em breve possa ter este reconhecimento com a validação da proposta que efetuamos (…) pensamos que no decorrer deste ano podemos ter este processo concluído”.

Um dos critérios de validação para este reconhecimento foi a primeira carta de foral emitida pelo rei D. Afonso III, em 1270, para qual foi enviada “uma fundamentação histórica que acaba por argumentar favoravelmente em relação a Vila Viçosa e à sua elevação a esta categoria” realça o autarca.

“Acreditamos que temos todas as condições para poder obter este reconhecimento, que também se insere na estratégia que estamos a desenvolver a nível da candidatura a Património Mundial da UNESCO. Esta seria mais uma validação que achamos ser importante para o nosso concelho”, conclui Tiago Salgueiro.

Estudo revela que 36 empresas são responsáveis por metade das emissões de carbono

Um recente estudo “Carbon Major” revelou que metade das emissões globais de origem fóssil estão ligadas a apenas 36 empresas.

Esta descoberta é crucial porque destaca a responsabilidade significativa que um pequeno número de empresas tem no combate às alterações climáticas. Ao concentrar esforços nessas empresas, os reguladores e formuladores de políticas podem potencialmente reduzir drasticamente as emissões globais. Além disso, a responsabilização dessas empresas pode servir como exemplo e motivar outras a adotarem práticas mais sustentáveis.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

GNR: Operação “Illegal Livestock Farming – Fase II” identificou 178 autos de contraordenação

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em estreita cooperação com inspetores da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), desenvolveu, entre os dias 1 a 28 de fevereiro, a II Fase da operação “Illegal Livestock Farming – Fase II”  no âmbito do Plano de Ação Operacional para a Criminalidade Ambiental da EUROPOL. Nesta operação foram levantados 178 autos de contraordenação.

Esta fase teve como objetivo desenvolver ações de fiscalização a operadores que promovem o transporte terrestre e marítimo de animais vivos, tanto de curta como de longa duração, avaliando as condições dos meios de transporte e dos animais vivos, bem como a documentação de acompanhamento na sua movimentação. 

Recorda-se que esta ação decorre da Estratégia da Comissão Europeia “Do prado ao prato”, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, que define, entre outros, como principais objetivos, implementar e melhorar o bem-estar dos animais pecuários, desde a sua criação para a produção alimentar, até aos movimentos não autorizados, tanto em território nacional como em ligações internacionais.

Neste contexto, estas ações contaram com o empenhamento de 570 militares da estrutura SEPNA/GNR e de 19 inspetores da DGAV, tendo sido efetuadas 229 ações e fiscalizados 283 veículos em todo o território nacional, dos quais 187 pertenciam a operadores consignados ao transporte de animais vivos de curta e longa duração.

No seguimento destas ações, foram levantados 178 autos de contraordenação, destacando-se: 20 por falta de guia de transporte em circulação; 18 por não cumprimento das condições de transporte de animais vivos; 12 por falta de guias de limpeza e desinfeção; nove por falta de autorização para o exercício de transportador de animais vivos; sete por transporte de asininos sem identificação/falta de registo de desinfeção/falta de documentos relativos à identificação; seis por falta de Certificado de Aptidão Profissional (CAP) e quatro por abandono de cadáveres de animais mortos em exploração.

Destaca-se ainda a deteção de três crimes, dois por posse ilegal de arma e um por abate clandestino, bem como a apreensão de 148 animais das espécies bovina, caprina e asinina.