Projeto “Ludorrecreios” veio tornar intervalos na EB1 da Boa-Fé “livres de conflitos”

Foi com o objetivo de tornar o recreio da Escola de 1º Ciclo da Boa-Fé mais solidário e sustentável que o Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, em outubro de 2023, implementou um projeto inovador, apoiado pelo programa Erasmus +: um projeto que viria a conhecer, neste ano letivo que agora chega ao fim, uma outra dimensão, com a colaboração da associação juvenil Arkus.

Levar as crianças a aprender a brincar, e com isso a evitar os conflitos, a adquirirem hábitos de vida saudáveis e a assumirem um compromisso cívico, com a participação em projetos comunitários de solidariedade e voluntariado, foram outros dos objetivos traçados.

A verdade é que o projeto “Ludorrecreios” conhece agora o seu término, mas, de acordo com a diretora do agrupamento, Paula Rondão, tendo em conta o sucesso alcançado, tem tudo para continuar no próximo ano letivo. “Isto surgiu da necessidade de evitar os conflitos nos intervalos e de tornar o recreio um espaço sustentável e para isso precisávamos de recursos humanos e físicos. Tratámos de apetrechar o recreio com espaços mais lúdicos, a nível de jogos, e também de espaços para eles lancharem. Depois, a nível de recursos humanos, precisávamos de animadoras, e fizemos esta prestação de serviços com a Arkus”, explica a diretora. 

Ao abrigo deste projeto, são os próprios alunos que mantêm o recreio “livre de lixo e de conflitos”. “Tem resultado muito bem e tudo nos leva a crer que é para continuar. É para projetos como este que as verbas do projeto TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) são para ser utilizadas”, acrescenta Paula Rondão.

Com as atividades desenvolvidas pelas monitoras da Arkus, as crianças tiveram oportunidade de aprender os mais diversos tipos de jogos tradicionais, enquanto se mantinham afastadas das tecnologias, como os telemóveis e os tablets, que, ainda assim, lembra Paula Rondão, estavam já proibidos na escola.

“Sem condicionar” as brincadeiras dos alunos, a escola procurou, com a Arkus, levar as crianças a aprenderem novos jogos, até porque, lembra o coordenador do projeto, o professor José Luís Carvalho, até então, “desperdiçavam muito do tempo de intervalo aos gritos e com empurrões”. Esperando que o projeto possa ter continuidade, o professor explica que os espaços de recreio da escola tornaram-se limpos, com as crianças a assumirem o papel de “Guardiões do Recreio”, e os lanches dos alunos mais saudáveis. Por outro lado, o projeto dos “Ludorrecreios” acabou por sair para fora do recinto da escola, com os resultados a serem apresentados à comunidade, revela ainda. 

Dando conta das atividades desenvolvidas com as crianças, durante os intervalos, Débora Pires, uma de duas monitoras da Arkus afetas a este projeto na Escola da Boa-Fé, revela que procuraram sempre, durante as brincadeiras, que as crianças estivessem em constante aprendizagem. “Fazemos atividades de expressão plástica, dramática, coreografias, durante o intervalo da manhã e durante a pausa da hora de almoço”, explica.

Toda o programa de atividades levado a cabo por si e por Gabriela Piçarra, a outra monitora da Arkus, foi sempre sendo planeado mês a mês, num trabalho de proximidade com o corpo docente da escola. “Foi sempre um trabalho de equipa”, assegura Débora. O “Ludorrecreios”, garante por sua vez Gabriela Piçarra, veio, acima de tudo, “tornar as turmas mais unidas”. Hoje, ambas são para as crianças, não apenas monitores, mas suas amigas.

Fazendo um “balanço mais que positivo” de todo o trabalho levado a cabo, ao longo deste último ano letivo, as monitoras agradecem ainda ao agrupamento por depositar a sua confiança no trabalho da Arkus.

Já para a professora Fátima Carvalho, este projeto revelou-se uma “grande mais-valia”, até porque “os recreios são sempre a parte conflituosa das escolas”. “Naquela parte, da entrada na sala, após o intervalo, a primeira parte era sempre perdida entre queixinhas, para tentar resolver as brigas. Todas essas brigas têm vindo a diminuir de uma forma significativa”, garante. “E não é só a parte lúdica, porque este projeto envolve muito mais coisas, como a alimentação, respeito pelos idosos”, diz ainda.

A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:

“Correio do Coração”: para garantir que “ninguém está só” em Campo Maior, CURPI promove novo projeto

Sempre com o objetivo de combater a solidão da população mais velha da vila, a CURPI de Campo Maior tem vindo, ao longo dos últimos tempos, a preparar um novo projeto: o “Correio do Coração”.

A iniciativa nada é mais que um jogo, através do qual a CURPI vai procurar conduzir os idosos até à instituição, para que ali encontrem uma forma de ocupar parte do seu dia. Ainda assim, revela a presidente da direção, Anselmina Caldeirão, é um projeto ainda “em fase embrionária”.

“Nós, instituição, vamos meter um cartãozinho na caixa de correio de idosos, que vamos selecionar, e depois eles terão de fazer um trabalho connosco. Eles vêm aqui à CURPI e o que diz lá no cartão eles vão desenvolver aqui connosco. É uma forma de os trazer à Academia Sénior e à instituição e de combater a solidão dos nossos seniores”, diz a responsável.

A entrar em funcionamento já em julho, com esta iniciativa a direção pretende levar aqueles que ainda não frequentem a instituição a perceberam a mais-valia de se associarem às atividades ali desenvolvidas diariamente.

Por outro lado, e garantindo desta forma que em Campo Maior “ninguém está só”, a ideia é que possa ser prestado, em caso de necessidade, algum tipo de apoio à população mais velha. “Queremos que sintam apoio, que sintam afeto”, remata Anselmina Caldeirão.  

Passeio dos Maiores termina com cerca de 400 campomaiorenses a subirem o Rio Douro

Entre os dias 19 e 22 de junho, cerca de 400 campomaiorenses, divididos em dois grupos, marcaram presença no Passeio dos Maiores, uma iniciativa dinamizada pelo Município de Campo Maior em colaboração com as três Juntas de Freguesia do concelho.

Este ano, a população mais velha do concelho teve oportunidade de fazer um cruzeiro no Douro, com partida no Porto e chegada no Peso da Régua, incluindo a subida das Barragens de Crestuma-Lever e do Carrapatelo, com desníveis de 14 e 35 metros, respetivamente.

A jornada começou com uma breve paragem em Aveiro para um almoço livre, seguindo-se a descoberta das pitorescas ruas do Porto. As tradições campomaiorenses também viajaram até ao Norte: com as castanholas, pandeiretas e vozes afinadas, os participantes levaram o espírito das “saias” a cada canto, dando ainda mais vida a esta experiência.

No dia seguinte, depois de uma noite de descanso em diversos hotéis da cidade, realizou-se o tão desejado cruzeiro no Rio Douro, um momento que ficará na memória de todos, marcado pelas paisagens deslumbrantes que este rio oferece.

Delta Coffee House Experience doa 20% das vendas do Café Amboim à Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim

Delta The Coffee House Experience, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, através da Angonabeiro – a empresa do Grupo que atua no mercado angolano -, entregou mais de 15 milhões de kwanzas à Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim (AMEA), na província do Cuanza Sul. O valor angariado resulta da venda do Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola”‘, uma edição limitada Impossible Coffees da Delta Cafés que se encontra disponível em exclusivo nas lojas Delta Coffee House Experience.

A entrega simbólica do cheque teve lugar na cidade de Gabela, em Angola, durante um evento promovido pela Angonabeiro em homenagem às mulheres produtoras de café da AMEA. Na cerimónia foi ainda formalizado um protocolo de colaboração com o objetivo de apoiar o trabalho da associação e promover o café Amboim, com o propósito de o posicionar como o café de excelência a nível mundial.

A edição especial Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola’ resulta da resiliência de 12 mulheres que se uniram para manter viva a produção de café no município de Amboim, numa altura em que a variedade local – café Robusta Amboim – estava seriamente ameaçada pelos efeitos da guerra colonial e pela falta de recursos e de mão-de-obra.

“Enquanto mulheres agricultoras de Amboim, estamos interessadas em trabalhar o café como sempre trabalhámos, mesmo com muitas dificuldades. O café é a bandeira do País e do Município. Por isso, como cafeicultoras, não podemos abandonar o café. Houve uma altura em que estávamos mais preocupados com o milho, feijão, batata, e outros produtos, mas temos de nos dedicar ao café. Porque antes de conhecermos o petróleo, conhecemos primeiro o café, que incentivou também o crescimento do País”, afirmou Lucinda Cunha, presidente da AMEA, adiantando que “vamos ter mais mulheres a juntarem-se ao nosso grupo e a esta missão”.

Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, “O café Amboim é a prova de que, quando sonhamos e acreditamos, o impossível pode tornar-se possível. É com este espírito que continuamos, todos os dias, a apoiar o crescimento e o sucesso de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, proporcionar aos nossos consumidores a oportunidade de desfrutar de cafés únicos, raros e de qualidade excecional. O Café coragem das mulheres de Angola assume um significado muito especial por representar o empenho e a resiliência de mulheres que, enfrentando desafios diários, mantêm viva a tradição do café em Angola. É um verdadeiro símbolo de esperança, de futuro e de transformação. O nosso compromisso é com elas — com as suas histórias, os seus sonhos e a força com que constroem um caminho de desenvolvimento para as suas comunidades. Queremos continuar a apoiar esta causa e todos aqueles que, todos dias, trabalham para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”.

O projeto reforça a ligação da Delta Cafés a Angola e o apoio aos pequenos produtores de café no País, onde está empenhada em contribuir para a revitalização da fileira do café. Presente há 27 anos em território angolano, através da Angonabeiro, a Delta Cafés já apoiou mais de 40 mil famílias produtoras de café, levando o melhor café de Angola – e o nome deste País – a mais de 40 países, nos blends da marca.

Até dezembro de 2025, 20% das receitas obtidas com a venda deste lote especial, nas lojas Delta Coffee House Experience e na loja online, continuará a ser revertida para a AMEA.

De 4 a 12 de julho todos os caminhos vão dar ao Festival Raya em Campo Maior

Entre os dias 4 e 12 de julho, o recinto das piscinas municipais de Campo Maior vai transformar-se no epicentro da música e animação com a edição de 2025 do Festival Raya, que este ano traz consigo um cartaz diversificado, com o objetivo de ir ao encontro de todos os gostos.

Artistas como Richie Campbell, Carolina Deslandes, Plutónio, Anselmo Ralph e os mais pequenos Raya Kids assumem o protagonismo como cabeças de cartaz deste evento que tem vindo a ganhar expressão nacional.

Para além deste artistas, o público também pode contar com os grupos Youth Revolution, Fiesta Dura, Kiss Kiss Bang Bang, Pegadinha e os Bad Guys, para além de vários DJs que prometem manter o ritmo até de madrugada.

O recinto abre as portas todas as noites a partir das 21 horas.

Crato: dois detidos por tráfico de estupefacientes em operação especial de prevenção criminal

Dois homens, de 33 e 34 anos, foram detidos pela GNR, na passada quarta-feira, 18 de junho, por tráfico de estupefacientes, no concelho do Crato.

“No âmbito de uma operação especial de prevenção criminal, direcionada para o combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, envolvendo a articulação de diversos meios e valências da Guarda, nomeadamente Territorial, Investigação Criminal, Intervenção e Trânsito, foram detidos dois indivíduos por tráfico de estupefacientes”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

No decorrer desta operação foram ainda elaborados nove autos de contraordenação, dos quais cinco por consumo de estupefacientes e quatro no âmbito da legislação rodoviária.

No decorrer da ação foram apreendidas 18 doses de haxixe, 6,28 doses de liamba, 2,03 gramas de anfetaminas, 1,3 gramas de cogumelos alucinógenos, 0,3 gramas de LSD e uma faca de corte.

Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

Suspeito de tráfico detido no Gavião na posse de mais de 600 doses de droga

Um homem de 26 anos, suspeito de tráfico de estupefacientes foi detido, na passada quinta-feira, 19 de junho, no concelho de Gavião, pela GNR.

“No âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária, orientada para a deteção de consumo excessivo de álcool e de substâncias estupefacientes, realizada naquele concelho, os militares da Guarda abordaram uma viatura, tendo verificado que o condutor se encontrava na posse de substâncias ilícitas”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.

A ação culminou na detenção do suspeito e na apreensão de 512 doses de MDMA em pó, 87 doses de cocaína, 23,60 gramas de cetamina, 50 comprimidos de 2CB, 43 comprimidos de MDMA, quatro doses de canábis, um telemóvel, uma balança de precisão e material destinado ao corte do estupefaciente.

O detido foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.

Aplicação “Fit Count” permite a monitorização de polinizadores através de Ciência Cidadã

Abelhas, borboletas ou vespas são essenciais para o equilíbrio dos ecossistemas e para a agricultura, mas estão em declínio, o que preocupa cientistas de todo o mundo.

É por isso que têm surgido projetos que convidam os cidadãos a participar diretamente na ciência. Um desses projetos é o FitCount, uma plataforma de ciência cidadã criada no Reino Unido e já adaptada para Portugal.

Esta aplicação, disponível gratuita para Android e iOS, tem um funcionamento simples. A pessoa escolhe uma planta em flor, delimita uma área de 50 por 50 centímetros, observa durante dez minutos e regista os polinizadores que visitam as flores.

A aplicação irá pedir ao utilizador a sua localização e ainda algumas informações sobre o tipo de habitat em que realizou a contagem, o número e o tipo de flor-alvo, condições meteorológicas e percentagem de flores no quadrado escolhido, características que ajudarão os cientistas a interpretar a informação recolhida pelos participantes.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Évora: Segunda-feira de folclore na “Feira de São João”

A Feira de São João, em Évora teve o seu início há quatro dias e vai até ao próximo domingo, dia 29 de junho.

Hoje é dia do desporto sénior, a partir da 18.00 horas no jardim público.

No Parque Infantil Almeida Margiochi, às 18.30 horas, há dança “Livres para brincar”, às 19.00 horas, animação “Brincando com o circo” – grupo Kibeleza e Dança pela Paz, pela Fundação Salesianos de Évora.

No jardim público, há noite de música ligeira, às 21.30 horas Fanfarra 4XX, às 22.30 horas, Miguel Azevedo e às 00.00 horas DJ Toy.

O grande destaque desta segunda-feira, vai para o Encontro de Etnografia e Folclore do INATEL, às 22.00 horas, no palco principal. Vão atuar o Grupo Danças e Cantares Pioneiros de Vendas Novas, Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo e Rancho Folclórico Flor do Alto Alentejo (Concelho de Évora)

Atores de “A Protegida” regressam a Elvas para última semana de gravações

No ar até, pelo menos, final do ano, a novela “A Protegida” da TVI já se encontra na última fase de gravações.

Ainda assim, os atores, ainda este mês, vão regressar, durante uma semana, a Elvas. “A cidade ainda vai ter uma semana de gravações, no final deste mês de junho. São as últimas cenas”, revela o vereador Cláudio Monteiro, que adianta que a TVI “comprou mais 70 episódios à Plural”.

“É uma novela que é líder de audiências, assim dizem os números, e estamos lá a divulgar o nosso património e as pessoas ainda vão ver aqui os atores e os técnicos, nas últimas cenas”, acrescenta.

Dando conta das mais-valias da gravação desta novela para Elvas, o vereador garante que o investimento feito pela Câmara Municipal de Elvas, no valor de 70 mil euros, ficou pago logo no primeiro momento, com toda a promoção que foi feita à cidade. “Temos de agradecer aqui também à Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que contribuiu com outros 50 mil euros, mas esses 70 mil euros de Elvas ficaram logo pagos quando foi feita cá a apresentação da novela, através dos canais digitais, das revistas, no genérico da novela, onde aparece o Forte da Graça e o centro histórico”, garante Cláudio Monteiro.

O retorno, assegura o vereador, tem sido sentido nos restaurantes e nas unidades hoteleiras de Elvas. “Isto não foi um capricho do executivo, em querer trazer a novela. Nós sabíamos que através da novela conseguíamos atrair outros públicos, outros visitantes e turistas, que nos interessam para também contribuir para o aumento da economia local e para a visibilidade que Elvas merece e necessita”, remata.