Campomaiorenses ajudam Amigos dos Animais com despesas no veterinário e rações

DSC_0060Os Amigos dos Animais de Campo Maior, apesar dos poucos recursos, procuram, com a ajuda da população, cuidar, da melhor maneira possível, dos cães que têm aos seus cuidados, tendo sempre em vista possíveis adoções.

Conseguir ajudas para pagar as despesas de veterinário e comprar ração para alimentar os cerca de 15 animais que se encontram no canil municipal, são as principais preocupações da associação, como revela uma das voluntárias responsáveis, Mafalda Ensina. “Neste momento, só temos 15 animais, já chegámos a ter 20, mas também temos de ter noção do que podemos ter aqui, porque somos poucas e poucos recursos”, assegura.

Ao longos dos cinco anos de existência da associação, Mafalda garante que têm tido “muita sorte”, uma vez que muitas pessoas os ajudam a pagar as contas de veterinário, para além das habituais doações de ração. “Temos realmente muitos amigos do animais, em Campo Maior, por Portugal e na Europa”, garante.

Quem quiser ajudar os Amigos dos Animais de Campo Maior deve entrar em contacto com a associação, através das redes sociais Facebook ou Instagram. “Através de uma mensagem por uma dessas redes sociais, facultamos um número de telefone. Quando quiserem cá vir, é só marcar. Pedimos as mínimas condições, agora por causa da pandemia, que venham com máscara, mas venham cá, quando estamos cá a tratar deles”, diz ainda Mafalda Ensina.

Para além de cuidar dos cães que resgatam da rua, até serem adotados, os Amigos dos Animais de Campo Maior, à semelhança de outras associações do género, procuram encontrar os donos dos fiéis companheiros de quatro patas que se encontrem perdidos.

Alentejo regista mais 31 casos Covid e uma morte

Covid19A região Alentejo regista, hoje quarta-feira, dia 3, mais 31 (+0,1%) casos de Covid-19, num total de 28.532 infetados desde o início da pandemia.

O número de mortes subiu hoje para 949, uma vez que, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), morreu mais uma pessoa na região.

Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 84 casos na quarta-feira 24 de fevereiro; 22 casos na quinta 25 de fevereiro; 51 casos na sexta-feira 26 de fevereiro; 28 casos no sábado 27 de fevereiro; 50 casos no domingo 28 de fevereiro; 15 casos na segunda-feira 1 de março; 27 casos na terça 2 de março; e 31 casos na quarta-feira 3 de março.

Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.

Campo Maior sem novos casos de Covid-19

Covid Campo maior 3 marçoDe acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas não se registaram novos casos de Covid-19 no concelho de Campo Maior.

A maioria dos casos ativos está assintomática e em isolamento domiciliário.

Dos 638 casos confirmados, 621 já recuperaram, existindo hoje seis casos ativos no concelho. Desde o início da pandemia, 11 pessoas já perderam a vida.

Falta de autonomia de crianças de 1º Ciclo dificulta ensino à distância

EnsinoDistanciaEscolaAcolhimentoCampoMaiorO Ministro da Educação tem vindo a defender que as aulas presenciais deverão ser retomadas, assim que possível, começando pelo 1.º ciclo e pré-escolar, uma vez que estas crianças não têm autonomia suficiente para tornar possível o ensino e a aprendizagem à distância.

João Borrega (na imagem), professor de primeiro ciclo no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, garante que não é fácil, por exemplo, ensinar uma criança a ler e a escrever, neste sistema de aprendizagem, ainda que, tendo em conta a experiência do ano passado, o ensino à distância, desta feita, esteja a correr melhor.

“É lógico que (o ensino à distância) não é igual ao presencial, em especial até ao segundo ciclo. É completamente diferente. No entanto, com o investimento que tem sido feito, por parte de todos os docentes, direção e os pais e encarregados de educação, que estão em casa, de alguma forma, tem resultado e com a experiência do ano anterior, este ano foi muito mais fácil agilizar a situação e por tudo a funcionar”, garante João Borrega.

Comparativamente a alunos, já com outra idade, este professor lembra que crianças com seis e sete anos, por exemplo, não têm a mesma autonomia, o que dificulta, em muito, o trabalho.

Muitos estudantes, desde que teve início este sistema de ensino à distância, praticamente em todos os níveis de escolaridade, se têm queixado da quantidade de trabalhos que lhe são exigidos pelos professores.

Nesse sentido, João Borrega assegura ser importante que os professores pensem bem no tipo de trabalhos que pedem, diariamente, aos alunos, adiantando que, no Agrupamento de Campo Maior, a situação sempre esteve muito equilibrada.

O ensino à distância foi retomado a 8 de fevereiro, em todos os níveis, depois de uma interrupção letiva, forçada, de duas semanas. Esta paragem de 15 dias começou já a ser compensada nas tradicionais férias de Carnaval.

Domingos Amaral no “Café com Letras” do CIPGCRN

Domingos AmaralO escritor e jornalista Domingos Amaral vai ser convidado do Café com Letras, evento online promovido pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro. A iniciativa está agendada para 17 de março, uma quarta-feira, a partir das 17.30 horas.

Domingos Amaral é um dos nomes mais apreciados no atual panorama da literatura de língua portuguesa. Autor de duas dezenas de obras, é sobretudo no território do romance histórico que se tem vindo a destacar, com títulos como Os Cavaleiros de São João Baptista, Quando Lisboa Tremeue Verão Quente, entre outros. A trilogia Assim Nasceu Portugal, que narra a fundação do Condado Portucalense por D. Afonso Henriques, é um dos seus êxitos mais recentes e já classificado como “um Game of Thrones em versão portuguesa”.

Além de escritor, Domingos Amaral tem também um importante percurso no jornalismo, com passagens pelo extinto semanário O Independente, Diário de Notícias, Grande Reportagem e Diário Económico. Foi, ainda, diretor das revistas Maxmen e GQ.

A conversa com Domingos Amaral dá continuidade à iniciativa Café com Letras, tertúlia do Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro e do seu Centro Qualifica, que teve a 28 de setembro último a edição inaugural com os escritores elvenses Nuno Franco Pires e Luísa Currito.

É à volta dos livros e da paixão pela escrita que vai girar este Café com Letras, agendado para as cinco e meia da tarde de 17 de março. Devido às limitações motivadas pela pandemia Covid-19, a sessão irá decorrer através da plataforma digital Microsoft Teams.

Durante a tertúlia haverá um momento de entrevista a Domingos Amaral sobre a sua atividade literária. Os participantes na sessão serão depois convidados a colocar questões ao autor convidado.

Campo Maior mantém situação epidemiológica

campomaiorcovid2marcoO concelho de Campo Maior não regista esta terça-feira, dia 2, novos casos de infeção por Covid-19.

Estão ativos seis casos de infeção, dos 638 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior já recuperaram 621 pessoas e morreram 11.

Pandemia faz aumentar pedidos de ajuda à Loja Social de Campo Maior

DSC_0005O número de pedidos de ajuda, de famílias que ficaram sem emprego ou se encontram agora numa situação mais vulnerável, não tem parado de crescer, em todo o país.

As consequências económicas da pandemia tem levado muitos agregados familiares a pedir apoio, sobretudo, alimentar. Campo Maior não é exceção, sendo que o Município tem procurado fazer face a esses pedidos através do projeto solidário da Loja e da Lavandaria Social, ajudando todos aqueles que mais precisam.

Desde o ano passado, já foram mais de cem as famílias campomaiorenses a quem foram entregues bens alimentares, de acordo com a vereadora Vanda Alegria, que não tem dúvidas que este será um ano ainda pior, a este nível. “Infelizmente, Campo Maior não foge à regra do que se está a passar no resto do país e no mundo e a nossa Loja Social tem ajudado, na medida que tem podido, mas têm-se notado um aumento dos pedidos de ajuda para agregados familiares de Campo Maior”, revela.

“Ajudamos toda a gente que nos tem pedido e, do ano passado até aqui, temos cerca de cem pedidos de ajuda a famílias. Este ano, já levamos mais de 25. Os pedidos surgem a todo o momento. Este ano vai ser pior, porque estamos no início, mas estamos cá para ajudar na medida daquilo que podemos”, assegura a vereadora.

DSC_0026Com a Loja Social de portas encerradas, por esta altura, as pessoas são agora chamadas, à vez, para recolher aquilo que lhes faz mais falta. Vanda Alegria lembra ainda que as famílias mais carenciadas do concelho, por norma, usufruem dos bens disponíveis na loja a troco de trabalho na lavandaria. “Vêm aqui fazer umas horas de voluntariado, passam a ferro, e em vez de levar para casa dinheiro, levam batatas, arroz, detergentes, o que houver aqui na loja”, recorda.

A verdade é que, por esta altura, são poucas as voluntárias que estão ao serviço na Lavandaria Social. “Nós tínhamos aqui as voluntárias, que faziam parte da equipa da loja, cerca de 12, que estavam aqui todos os dias, e agora não temos”, revela Vanda Alegria. Mesmo aqueles que, agora, não podem colaborar, na lavandaria, podem recolher os bens alimentares e de primeira necessidade na loja, até porque o município, garante a vereadora, “não deixa ninguém para trás”.

“Quem tiver necessidades, sabe onde vir bater à porta. Há pessoas que fizeram muitas horas aqui nesta casa, têm os Mayores delas e quando têm necessidades vêm buscar. Não vamos deixá-las passar mais dificuldades que àquelas que têm estado a passar até agora. É para isso que estamos cá”, assegura Vanda Alegria.

A nível nacional, e de acordo com as instituições no terreno, tem vindo a registar-se uma alteração do padrão social de quem beneficia destes apoios alimentares, com “necessidades envergonhadas” entre a classe média.

Um ano de Covid: “Passei a ter mais tempo para os meus filhos”

Neide Bagulho2Foi a 2 de março de 2020, há precisamente um ano, que surgiram os dois primeiros casos de Covid-19 em Portugal. A partir daí, a vida dos portugueses mudou por completo. Os funcionários públicos ficaram em teletrabalho ou isolamento profilático, cerca de duas semanas depois as escolas encerraram e o Primeiro-ministro pedia calma e serenidade.

No entanto, para algumas pessoas, nem tudo foi mau durante este tempo. Recolhemos alguns testemunhos de pessoas que passaram a estar em casa, 24 horas por dia, aproveitando para desfrutar do tempo em família. Neide Bagulho (na foto) trabalha numa ourivesaria e joalharia e o horário praticado pelo comércio, entre as 9 e as 19 horas, não lhe deixa muita margem de manobra para desfrutar dos dois filhos, gémeos, de quatro anos.

O encerramento do estabelecimento, no estado de emergência que ainda está em vigor, está a ser “complicado para o negócio, uma vez que através da internet não se vende nem um terço do que vendemos com a loja aberta. O nosso rendimento mensal sofre um corte e não é fácil”.

“Por outro lado, a nível pessoal, permite-me dedicar mais tempo aos meus filhos. Num dia normal de trabalho, se estou com os meus filhos uma hora e meia é muito. Saio de casa antes das nove da manhã e regresso por volta das 19.30 horas. Eles estão numa fase em que precisam de muita atenção e nesta situação estou 24 horas por dia com eles a posso realizar muitas atividades, que os entretêm a eles e também a nós”, referiu-nos.

Neide Bagulho tem também dedicado o seu tempo à cozinha: “já que estou em casa tenho que rentabilizar o tempo. Aproveito para ver receitas na internet e experimentá-las”.

“Lojas Alentejo” dão lugar a outra marca em Campo Maior

LojasAlentejoCampoMaiorAs “Lojas Alentejo”, em Campo Maior, encerraram ontem, domingo, dia 28 de fevereiro, para remodelação do espaço comercial, onde em breve irá surgir outra marca.

Depois de 25 anos aberto ao público, em Campo Maior, o supermercado do Grupo Nabeiro, fechou tal como aconteceu com as “Lojas Alentejo”, em Elvas, no final de 2019.

Campo Maior sem novos casos de Covid-19

covidCampoMaior1marcoO concelho de Campo Maior não regista esta segunda-feira, dia 1 de março, novos casos de infeção por Covid-19.

Estão agora seis casos ativos, dos 638 confirmados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Campo Maior, já recuperaram 621 pessoas e morreram 11.