A partir de amanhã, dia 28 de fevereiro, e até 11 de março, está disponível para visita uma exposição sobre o “Comité Olímpico” na Escola Secundária de Campo Maior.
Segundo o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, os alunos “participarão em diversas atividades, sendo o objetivo principal dar a conhecer a todos o movimento olímpico”. “Esperamos receber todos os que nos queiram visitar”, diz ainda o diretor.
A exposição conta com a colaboração do Comité Olímpico de Portugal.
Os campomaiorenses saíram, na tarde deste sábado, 26 de fevereiro, em peso, à rua, para no jardim municipal da vila brindar e brincar ao Carnaval. Miúdos e graúdos, uns disfarçados, outros nem por isso, tiveram oportunidade de desfrutar de um conjunto de iniciativas, organizadas pelo Município.
A Câmara de Campo Maior, que não quis deixar passar esta época festiva em branco, proporcionou à população um conjunto de espetáculos de arte circense, com malabaristas, palhaços e alguns trapezistas, um espetáculo musical, com a Banda 1º de Dezembro, no coreto do jardim, a interpretar temas alusivos à ocasião, como ainda disponibilizou dois insufláveis para as crianças se divertirem.
Segundo a vereadora São Silveirinha, esta foi celebração possível, dado que a autarquia teve receio de organizar o habitual corso carnavalesco, tendo em conta a situação pandémica. “Não quisemos correr o risco de projetar um desfile de Carnaval, com todos os custos que isso acarreta, no sentido de depois não o podermos concretizar”, revela.
As pessoas, lembra ainda a vereadora, “estão com muita vontade de poder sair à rua, de divertir-se, de confraternizar, como faziam há dois anos”, pelo que a autarquia não quis deixar de proporcionar “um momento diferente e muito especial”, na tarde deste sábado, com um conjunto de dinâmicas que animam o jardim municipal de Campo Maior.
Quisemos ainda saber o que os campomaiorenses e quem se deslocou ao jardim municipal achou da iniciativa e as opiniões são unânimes: não sendo este ainda o Carnaval a que Campo Maior está habituado, foi uma forma de, pelo menos, esquecer os problemas do dia a dia e da guerra na Ucrânia de que agora tanto se fala.
A festa termina, depois das 19 horas, com a atuação do DJ Sam.
Depois da conquista da classificação das Festas do Povo, de Campo Maior, em dezembro do ano passado, enquanto Património Cultural Imaterial da Humanidade, há agora outros passos importantes a dar.
Com este selo da UNESCO, garante São Silveirinha, vereadora na Câmara de Campo Maior, é agora preciso, entre outros, que se mantenha vivo “o espírito de voluntariado” que caracteriza as festas, bem como certificar a flor de papel. Esta certificação, adianta, serve, sobretudo, para evitar cópias, destas flores de papel, que, segundo diz, são únicas e genuínas. “As pessoas que depois vão adquirir as flores de papel, vão saber que aquelas são genuínas, são as nossas, são as flores de papel de Campo Maior”, revela.
Ainda assim, a certificação terá de ser feita de acordo com uma série de procedimentos. “Mas nós não temos receio, porque as nossas flores de papel acabam por ser únicas”, garante São Silveirinha. As flores, diz ainda a vereadora, “não ganharam o reconhecimento e o selo da UNESCO, mas, ao fim ao cabo, estão elencadas em todo o processo”, até porque, lembra, “sem flores não se fazem as festas”.
Também a presidente da Associação das Festas do Povo, Vanda Portela, diz querer acreditar que esta tradição secular é única e que as flores de Campo Maior são as melhores, até pela forma “como são feitas, por toda a estrutura que está montada por detrás das Festas do Povo e por tudo o que envolve” a sua realização.
As forças russas já entraram em Kiev. Esta manhã, na capital da Ucrânia, foram ouvidos tiros e explosões e as sirenes voltaram a tocar. O Ministério da Defesa da Ucrânia avança que os militares russos se encontram, em concreto, numa zona residencial que fica a cerca de dez quilómetros a norte do centro da capital da Ucrânia.
Um conselheiro do presidente da Ucrânia disse que Volodymyr Zelensky vai continuar na capital para “demonstrar a resiliência do povo ucraniano”.
Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou, em conferência de imprensa, que a Rússia decidiu atacar a Ucrânia para “desmilitarizar e libertar o país do neonazismo”, garantindo que a Rússia está sempre aberta à solução diplomática.
O Kremlin deixou ainda um aviso de que a Rússia vai responder às sanções ocidentais, adotando medidas “simétricas ou assimétricas”. “As medidas de represália vão surgir, é claro”, garantiu o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Segundo o gabinete de direitos humanos da ONU, pelo menos 25 civis morreram e 102 ficaram feridos nos “bombardeamentos e ataques aéreos” na Ucrânia. A porta-voz da ONU admitiu, no entanto, que é provável que este número seja substancialmente superior, uma vez que é difícil contabilizar o número real de vítimas num cenário de guerra.
Campo Maior vai ter animação de Carnaval neste sábado, dia 26, no Jardim Municipal, a partir das 16 horas.
Esta organização do Município campomaiorense anuncia as presenças de Sam e da Banda 1º de Dezembro, num espaço com artes circenses, insufláveis e a exposição de máscaras feitas por alunos do concelho.
“Junta-te a nós!” é o apelo da Câmara Municipal de Campo Maior para festejar o Carnaval de 2022, num ambiente preferencialmente destinado a crianças e jovens.
A Biblioteca Escolar de Campo Maior acolhe o projeto “Pinceladas de Leitura”, no âmbito do Plano de recuperação de Aprendizagens (Escola + 21/23).
Isabel Golaio, professora Bibliotecária explica que o projeto, apoiado pela Rede de Bibliotecas Escolares, surge no âmbito da candidatura Ler e escrever mais com a Biblioteca Escolar, e obteve financiamento, “para aquisição de novo e atual fundo documental para a biblioteca e privilegia a recuperação e consolidação de aprendizagens dos alunos e assume uma dimensão interdisciplinar, no qual estão envolvidas cinco turmas do 1º ano e quatro do 2º ano, onde todo o processo de aprendizagem da leitura sofreu algum atraso com o confinamento, daí a recuperação dessa aprendizagem”.
Relativamente às atividades é privilegiada “a leitura e a escrita com os alunos, com recurso ao livro impresso e dispositivos móveis, a cor é o fio condutor que liga todas as atividades, promovendo uma ponte com a educação artística”.
Para os alunos é muito estimulante, e “ficam muito entusiasmados” ao desenvolver este tipo de trabalho, articulado com os restantes professores titulares de turma, pelo que para Isabel Golaio, “o projeto está a correr muito bem”.
Foi também elaborado “um plano de trabalho adequado ao perfil dos alunos em causa, sem esquecimento das propostas de trabalho presentes no Roteiro+ Leitura e escrita”, que estão a ser disponibilizados como forma de orientação, pelo Ministério da Educação, assim como pela Rede de Bibliotecas Escolares.
Biblioteca Escolar de Campo Maior que recebeu financiamento, no âmbito do projeto “Pinceladas de Leitura”, para aquisição de novo fundo documental para a biblioteca, com o objetivo de consolidar as aprendizagens dos alunos do 1º ciclo, consequência do confinamento a que estiveram sujeitos.
O presidente da Ucrânia diz que o conflito, desencadeado pela Rússia, já fez 137 mortos e 316 feridos do lado ucraniano e que os líderes da NATO “têm medo” de apoiar a adesão da Ucrânia à aliança. Segundo Volodymyr Zelenskiy, a Rússia retomou os ataques aéreos às 4:00, mas que as tropas pararam de avançar. Diz ainda que os ataques atingiram alvos militares e civis e apelou à Rússia que cesse fogo.
Entretanto, foi anunciada a proibição de saída da Ucrânia dos homens entre os 18 e os 60 anos, que poderão ser chamados para a frente de combate.
Já na Rússia, várias manifestações antiguerra juntaram milhares de russos nas ruas de várias cidades do país. O número de detidos ultrapassa os 1.700.
No final da reunião de emergência do Conselho Europeu de ontem à noite, por causa da invasão russa da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia anunciou “o início de uma nova era”, em resposta à decisão de Putin de “trazer de volta a guerra à Europa”, com uma “invasão em toda a escala que coloca em causa a paz” no continente.
Nesta reunião foram discutidas as sanções a aplicar à Rússia, que se alinham de acordo com cinco pilares: setor financeiro, energia, indústria aeronáutica, acesso a tecnologia de ponta e política de vistos.
A UE e os seus aliados querem vedar o “acesso da Rússia aos mais importantes mercados de capitais”; os 27 países deixem de estar tão dependentes dos fornecimentos de energia da Rússia e a Rússia deixe de poder refinar petróleo; a UE proíbe a exportação de aeronaves, bem como peças e equipamentos para manutenção de aviões; os países da UE e os seus aliados decidiram uma proibição coletiva de fornecimento de tecnologias de ponta à Rússia; e os diplomatas e homens de negócios russos deixam de ter acesso ao espaço da UE, com suspensão e cancelamento de vistos.
15 de dezembro de 2021: uma data que ficará marcada na história de Campo Maior e na memória de cada um dos campomaiorenses, com a elevação das Festas do Povo a Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A decisão foi tomada, no decorrer da 16.ª reunião do Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, a UNESCO, em Paris.
Realizadas pela última vez em agosto de 2015, as Festas do Povo de Campo Maior são conhecidas por apresentarem dezenas de ruas, sobretudo no centro histórico da vila, engalanadas com milhares de flores de papel, feitas pela população de forma voluntária. E é isso, acima de tudo, que faz delas tão especiais.
Este, que foi um importante reconhecimento e que deixa a fasquia mais elevada, implica agora que a Câmara de Campo Maior, juntamente com a Associação das Festas do Povo, trace todo um trajeto, no qual se procure “incentivar as novas gerações”, para que, no final de contas, “não se deixe morrer esta tradição secular”. Quem o diz é a vereadora da Cultura, São Silveirinha.
A verdade é que, ainda antes do eclodir da pandemia, Campo Maior preparava-se para realizar mais uma edição das Festas do Povo. 29 de agosto a 6 de setembro de 2020: seria uma semana e um dia de festa e alegria, para os campomaiorenses, mas também para aqueles que, por esta ocasião, enchem as ruas da vila. A 25 de março, desse mesmo ano, Câmara e Associação anunciavam o adiamento das festas, para data incerta, ou não tivesse sido, por essa altura, declarado Estado de Emergência no país.
A continuidade do evento, não tem dúvidas a presidente da Associação das Festas, Vanda Portela, está assegurada, por mais que seja necessária “uma partilha de conhecimento” entre os mais velhos e os mais novos. E isso já está a ser feito, através daquilo a que, no Agrupamento de Escolas, chamaram de Oficina da Flor.
Vanda Portela é a principal responsável por ensinar os jovens a fazer flores de papel
Com o reconhecimento a uma tradição que tem passado de geração em geração, garante o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, é hora “de se começar a preparar o futuro”. Com este trabalho agora a ser desenvolvido com algumas turmas, quer-se mostrar aos alunos, acima de tudo, que as flores, as festas e o espírito de entreajuda que as caracteriza são “algo que lhes pertence”.
Para já, a Oficina da Flor envolve duas turmas PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação), uma do PCA (Percursos Curriculares Alternativos), e outras duas de Ensino Especial. Mas este projeto já era para ter começado ainda antes do reconhecimento e da elevação das Festas do Povo a Património da Humanidade, de acordo com a técnica de intervenção local, Letícia Garcia. Com os atrasos provocados pela pandemia, mas entretanto estabelecida a parceria com a Associação das Festas do Povo, o trabalho, com estes alunos, na Oficina da Flor, tem vindo a ser desenvolvido desde o primeiro período letivo.
O projeto quer envolver, para além dos alunos, os seus pais e avós, por mais que, recorda Jaime Carmona, em tempos de pandemia, a escola tem estado muito fechada à comunidade.
José, Daran, Rodrigo, Tiago e David são apenas alguns dos exemplos, no seio de um conjunto de alunos que “não tem grande interesse” pelas atividades escolares, pelo que se procura transmitir, a estes jovens, nesta Oficina da Flor, e noutras disciplinas, alguns conhecimentos e ferramentas, que possam vir a ser úteis, através de atividades mais práticas.
Mas em Campo Maior já só se pensa na próxima edição das festas. São Silveirinha garante mesmo que a população “está sedenta” da realização daquele que é o maior ex-líbris festivo do concelho, por mais que ainda tenha de esperar até 2023. Com esta elevação, revela a vereadora, é agora preciso, entre outros, que se mantenha vivo o espírito de voluntariado que caracteriza as festas. Depois da conquista da classificação enquanto Património da Humanidade, há outro passo importante a dar: o da certificação da flor. Esta certificação servirá, sobretudo, para evitar cópias destas flores de papel, que são “únicas e genuínas”. Já para Vanda Portela, a elevação das festas a património da UNESCO acaba por ser como a abertura de “uma janela para o mundo”.
A Oficina da Flor envolve, para já, turmas PIEF, de PCA e de Ensino Especial
Prestes a ser inaugurada está a Casa das Flores que, na prática, será um Centro Interpretativo das Festas do Povo, um espaço que, segundo São Silveirinha, será “muito digno”. Com ele, quer-se, acima de tudo, potenciar ainda mais o turismo de Campo Maior, sendo este um lugar onde não faltarão atividades alusivas às festas. Com a Casa da Flor, Campo Maior fica com um equipamento capaz de mostrar a quem visita a vila, sempre que não há festas, aquilo que elas são.
Mas enquanto não houver festas, nem Centro Interpretativo inaugurado, os alunos, que frequantam a Oficina da Flor vão continuar a trabalhar… No final do ano letivo, a expectativa é que estes jovens façam, mesmo na escola, uma pequena rua, em jeito de amostra daquilo que são as Festas do Povo.
Os primeiros trabalhos, para realizar o certame, em 2023, já começaram. Contudo, é necessário voltar a contactar a população, lembra Vanda Portela, até porque as festas só acontecem quando o povo assim entende.
Em 2023, os campomaiorenses, ao que tudo indica, voltam a sacrificar as suas horas de descanso, agora com esta ajuda extra dos mais novos, para dar forma às flores e demais arranjos sem os quais Campo Maior não se poderia transformar, da noite para o dia, no mais belo dos jardins.
A reportagem, na íntegra, para ouvir no podcast abaixo.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou esta quinta-feira de madrugada, uma operação militar na Ucrânia para defender os separatistas “em Donbas” no leste do país.
“Tomei a decisão por uma operação militar”, declarou Putin numa mensagem de televisão inesperada pouco antes das 03h00 . Na mensagem, o mandatário russo pediu aos militares ucranianos que “deponham as armas”.
Putin garantiu que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim a “desmilitarização” da Ucrânia.
Portugal condena o ataque
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou esta operação militar da Rússia no leste da Ucrânia, e publicou nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
“O Presidente da República, em consonância com o Governo, condena veementemente a flagrante violação do Direito Internacional pela Federação Russa e apoia a declaração do secretário-geral das Nações Unidas António Guterres, expressando total solidariedade com o Estado e o povo da Ucrânia”, lê-se na nota.