Virgílio Castelo na abertura do mês do teatro em Campo Maior

A iniciativa “Março – Mês do Teatro” começou na noite do dia 5 de março com “O Homem da Amália”, uma peça escrita e interpretada por Virgílio Castelo que conta a história do amor mais profundo, mais estranho e mais secreto que alguém teve com Amália Rodrigues. A história de um homem que existiu e deixou de existir, por se ter apaixonado por uma estrela que não se podia alcançar.

A noite começou com o Grupo de Teatro EntrePalcos, do Projeto de Formação Artística do Município de Campo Maior que inaugurou, com um espetáculo no foyer do Centro Cultural.

Teatro à Solta apresenta duas peças em Campo Maior no Mês do Teatro

“A Gata Borralheira”. Foto: Teatro à Solta

A companhia Teatro à Solta, da Marinha Grande, apresenta dois espetáculos, na terça e quarta-feira, dias 8 e 9 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, inseridos na programação do Mês do Teatro, promovida pela autarquia local.

Os dois espetáculos em questão, “A Gata Borralheira” e “Gaitas, Mantas e Chouriças” têm a comunidade escolar como público-alvo.

No caso de “A Gata Borralheira”, a história é contada por duas atrizes, que se desdobram nas diversas personagens do conto, segundo revela o encenador Cristóvão Carvalheiro. Trata-se de uma criação coletiva, a partir do conto de Perrault, com o mesmo nome, com “pequenas alterações” à história. “Fala dos valores de como devemos acreditar em nós próprios e devemos querer o melhor para nós”, adianta o encenador.

“Gaitas, Mantas e Chouriças”. Foto: Teatro à Solta

Já em “Gaitas, Mantas e Chouriças”, em que Cristóvão Carvalheiro, para além de assumir a encenação, integra o elenco, a Teatro à Solta reúne três lendas: “A Gaita Milagrosa”, “Os Três Irmãos” e “Chovem Chouriças”. Neste espetáculo, as gargalhadas estão garantidas,  quer dos mais novos, quer dos mais crescidos.

“A Gata Borralheira” é apresentada aos alunos de Campo Maior em duas sessões, na terça-feira: uma às 10.30 horas e outra às 14.30 horas. Já “Gaitas, Mantas e Chouriças”, também em duas sessões, sobe ao palco do Centro Cultural de Campo Maior pelas 10 e pelas 14.30 horas.

“Peixe do rio não pode ser só um evento quinzenal”, diz João Grilo

A edição deste ano da Mostra Gastronómica do Peixe do Rio já decorre na vila de Alandroal. Um evento onde as iguarias feitas com peixe do rio estão em destaque e onde os restaurantes aderentes preparam os melhores pratos, quer para os visitantes quer para os habitantes locais que tenham intenção de os degustar.

O evento conta com diversas iniciativas, como showcookings, degustações e o congresso do peixe do rio, entre outros.

A cerimónia de abertura decorreu este sábado, dia 5 de Março, no auditório do centro cultural transfronteiriço de Alandroal e contou com a presença de diversas entidades.

João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal referiu que “esta Mostra Gastronómica surgiu que uma pequena ideia de dinamizar um produto que temos no nosso concelho. A verdade é que, em 2020, quando preparávamos mais uma edição, que tivemos que cancelar devido à pandemia, já estávamos num patamar bastante elevado. Este ano retomamos e temos o desafio de tornar o peixe do rio em algo mais que uma mostra de 15 dias. É necessário que o peixe do rio esteja em destaque o ano todo”.

José Robalo, presidente da Assembleia Municipal de Alandroal, considera que este é “um momento muito importante e que pretende projetar as capacidades do concelho. O peixe do rio era um elemento bastante limitado a alguns pescadores e hoje é um trunfo no nosso concelho, devido a todas as iguarias que são feitas nos restaurantes.

Os chefes José Júlio vintém e Paulo Amado, os responsáveis pelo congresso do peixe do rio, garantiram que “é uma iniciativa que vai contar com várias apresentações e demonstrações que pretendem mostrar as potencialidades do peixe do rio, um produto que deve ser consumido fresco e não congelado, tal como o peixe do mar”, disse o chefe Júlio. Já o chefe Paulo Amado adiantou que “no âmbito deste congresso será apresentado um trabalho de investigação que pretende focar o Alandroal como um local de estudo e ensinamento sobre o peixe do rio”.

Vítor Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, considera que “esta mostra assenta numa questão muito característica do Alentejo que é a gastronomia. Uma gastronomia que nasceu do povo, que antigamente tinha que aproveitar tudo para cozinhar, como as ervas ou o pão duro, e que acaba por dar origem a pratos fantásticos, como a açorda. Nós, no turismo temos seguido sempre uma linha de apostar naquilo que é a qualidade. Aquilo que conseguimos fazer pode ser pouco, mas tem que ter uma marca de qualidade. E isso tem sido feito, porque se nós andarmos pelo país o Alentejo é uma marca bastante conhecida. A qualidade que se têm vindo a afirmar ao longo dos anos, está também refletida na forma como o Alentejo tem enfrentado estes dois anos de pandemia, como menos casos e menos mortes”.

Já Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo “quando olhamos para o Alandroal, olhamos para um concelho que está no mapa, graças ao presidente João Grilo. Ele tem feito um trabalho fantástico e as muralhas de Juromenha são também exemplo disso”.

A Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, em Alandroal, decorre até dia 13 de Março.

Município de Campo Maior faz aposta forte na cultura com Mês do Teatro

Março é Mês do Teatro. Em Campo Maior, até dia 27, o Centro Cultural de Campo Maior irá ser palco de dez peças, bem como de dois workshops: um relacionado com a arte da representação, com o ator Marcoantonio del Carlo, e outro com a construção de marionetas.

Este Mês do Teatro, revela a vereadora na Câmara Municipal de Campo Maior, São Silveirinha, foi começado a ser projetado e preparado em dezembro, sendo que, pela vila, por estes dias, vão passar alguns atores conhecidos do grande público, como Virgílio Castelo, que será o responsável por abrir o evento, já na noite deste sábado, 5 de março, com a peça “O Homem de Amália”, a partir das 21.30 horas.

“É esta a minha intenção e da equipa com quem trabalho: queremos sempre apostar numa cultura de qualidade e de diversidade”, garante São Silveirinha, adiantando que, com a iniciativa, quer-se ainda chegar a todos os tipos de público: desde à comunidade escolar, como à população em geral.

Apostar e apoiar os jovens de Campo Maior que se dedicam à representação é um dos objetivos da autarquia, pelo que, no decorrer deste mês, serão apresentadas três peças produzidas por campomaiorenses: uma de um dos projetos de formação do município, outra dos alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro e ainda a revista à portuguesa “Agora É Que É”, totalmente idealizada e interpretada por um grupo de jovens de Campo Maior. É também a pensar nestes artistas, que, nos dias 19 e 20, o ator Marcantonio del Carlo conduz o workshop “Ser Ator”.

Este acaba por ser mais um evento, que, associado ao turismo, que se espera que possa levar muita gente até Campo Maior. “Temos de colocar Campo Maior no mapa nacional, a nível cultural, e isto também acaba por estar acoplado com o turismo, porque se trouxermos grandes eventos, trazemos turismo. Sem dúvida alguma que é essa a aposta do Município”, diz ainda São Silveirinha.

Depois de “O Homem de Amália”, protagonizado por Virgílio Castelo, este sábado, no Centro Cultural de Campo Maior, seguem-se, e tendo a comunidade escolar como público-alvo, na terça-feira, dia 8, a peça “Gata Borralheira”, e na quarta, dia 9, “Gaitas, mantas e chouriças”.

A programação completa para conhecer aqui.

Obra de requalificação da zona industrial de Campo Maior já com contrato assinado

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, foi hoje, 4 de março, a Campo Maior, assinar os contratos relativos às áreas de acolhimento empresarial de nova geração, quer de Campo Maior, quer de Beja, no âmbito do financiamento conseguido pelas duas autarquias ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Tanto para Campo Maior, como para Beja, dois de dez projetos aprovados, em todo o país, ainda que com maior incidência no interior, vão ser canalizados cerca de 15 milhões de euros, num total de 30 milhões para o Alentejo.

Para a ministra, este é um dos caminhos que o Governo tem vindo a traçar, com o objetivo de diminuir as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal, adiantando que, com este investimento público, as zonas industriais serão requalificadas e dotadas de novas infraestruturas, ao nível das “comunicações 5G, de energia barata e de proteção contra incêndios”, que as áreas mais antigas não têm.

Apesar das “muitas candidaturas boas” apresentadas, apenas dez foram aprovadas. Contudo, adianta Ana Abrunhosa, no próximo quadro comunitário será dada prioridades a esses projetos e investimentos, que são “muito importantes para quebrar as assimetrias, porque dão maior competitividade às empresas e tornam o território mais atrativo para as empresas se instalaram”.

Atualmente, muitas empresas, garante a ministra, já instaladas no país, algumas delas estrangeiras, procuram “aumentar a sua produção e deslocar-se para estes territórios”. Não o fazem, diz ainda, por não haver estas condições que, dentro em breve, Campo Maior e Beja passam a ter.

De acordo com presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este é o maior investimento, de sempre, feito no concelho, assegurando ainda que este “é um dia muito importante para Campo Maior”. Dos 15 milhões, adianta o autarca, dez estão “afetos à questão das energias renováveis, com sistemas fotovoltaicos e sistemas de armazenamento”. “Temos uma solução resiliente ativa de incêndios, que dará maior segurança aos investimentos que os empresários irão fazer, assim como àqueles que já estão na nossa zona industrial, temos a cobertura 5G, que é também um fator diferenciador sobretudo aqui no interior e que irá proporcionar a vinda de novas empresas para o nosso território”, assegura.

Através deste investimento, a zona industrial de Campo Maior vai contar com uma central fotovoltaica de sete hectares, “terrenos propriedade do município”, que irá produzir cerca de sete megawatts. Das 40 empresas já instaladas na zona industrial de Campo Maior, 24, adianta Rosinha, manifestaram interesse em vir a usufruir desta comunidade energética.

Quanto às obras a levar a cabo, revela o autarca, terão de estar prontas em 2023. Luís Rosinha diz ainda acreditar que, com este investimento, a juntar a todos os esforços de desenvolvimentos turísticos na vila, Campo Maior vai começar a atrair população jovem e qualificada.

Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, diz ser muito importante que Campo Maior tenha conseguido captar este investimento, lembrando que, com isto, os empresários da região vão poder comprar energia a preços mais baixos. Outro motivo de satisfação para Ricardo Pinheiro é o projeto-piloto da construção de um eletrolisador, na zona industrial de Campo Maior.

A cerimónia de assinatura dos contratos das áreas de acolhimento empresarial de Campo Maior e de Beja, decorreu, ao final da manhã desta sexta-feira, no auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior, espaço inaugurado no verão passado e dado a conhecer à ministra por Luís Rosinha, ainda antes da sessão.

Marcaram ainda presenta nesta cerimónia o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel, a secretária de Estado da Valorização do Interior, Isabel Ferreira, o presidente da CCDR Alentejo, Ceia da Silva, os presidentes das Câmaras de Beja, Paulo Arsénio, Sousel, Manuel Valério, e Ponte de Sor, Hugo Hilário.

Depois de almoço, a comitiva teve ainda oportunidade de visitar as obras do Centro de Inteligência Competitiva de Campo Maior, na Antiga Escola da Cooperativa.

Volta ao Alentejo Delta Cafés apresentada dia 10

A 39ª edição da Volta ao Alentejo Delta Cafés é apresentada na próxima quinta-feira, dia 10 de Março, pelas 11 horas, no Centro Cultural de Redondo.

A competição realiza-se de 16 a 20 de março, sendo composta pelas etapas Vendas Novas – Sines (dia 16), Beja – Portel (dia 17), Elvas – Ponte de Sor (dia 18), contrarrelógio em Castelo de Vide (dia 19) e Castelo de Vide – Évora (dia 20).

Sérgio Rossi no jantar do Dia da Mulher em Campo Maior

O Dia Internacional da Mulher, em Campo Maior, vai ser comemorado com um jantar, marcado para 8 de março, terça-feira, às 20 horas, na Quinta dos Pavões, nos arredores da vila.

A refeição vai ser acompanhada por música ao vivo, assegurada por Sérgio Rossi e pela dupla Jorge Pedras e Célia Pedras.

As inscrições estão abertas, na Câmara Municipal e no Centro Comunitário, com o contributo de “18 flores”.

Pela ocasião deste Dia Internacional da Mulher, o Município de Campo Maior organiza o “Fórum da Mulher”, segundo explica a vereadora São Silveirinha, “com a prata da casa e uma palestra subordinada ao tema do papel da mulher na sociedade”. As oradoras serão “mulheres que se destacam na vida e na sociedade campomaiorense”, revela ainda.

Termo de identidade e residência para suspeito de burla a clientes de banco em Elvas

Ao ex-funcionário de uma instituição bancária, em Elvas, de 37 anos, suspeito de ter lesado, em cerca de 500 mil euros, vários clientes, que a GNR andava a investigar há mais de dois anos, foi aplicada a medida de coação de Termo de identidade e residência.

De recordar que ontem, 3 de março, a GNR desenvolveu quatro buscas domiciliárias e não domiciliárias em Elvas, no âmbito desta investigação, relacionada com crimes de burla, falsidade informática e falsificação de documentos.

No decorrer destas buscas, desenvolvidas pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Elvas, foram apreendidos um carro, uma moto e vários dispositivos eletrónicos.

Elvas: funcionário de banco suspeito de lesar clientes em milhares de euros

A Guarda Nacional Republicana está a desenvolver, esta quinta-feira, dia 3 de Março, diversas buscas domiciliárias em Elvas, no âmbito de uma investigação relacionada com crimes de burla e falsidade informática.

Segundo fonte da Rádio Campo Maior, um homem, de 37 anos, funcionário de uma instituição bancária, é suspeito de ter lesado, em vários milhares de euros, diversas pessoas.

A investigação, desenvolvida pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Elvas, decorre há mais de dois anos.

Campo Maior ilumina muralhas com as cores da Ucrânia

Um troço das muralhas abaluartadas de Campo Maior surge, nos últimos dias, iluminado de azul e amarelo, aludindo às cores da bandeira da Ucrânia, que vive, há mais de uma semana, uma violenta guerra num clima de invasão territorial.

Tendo “o pensamento no povo ucraniano”, o Município campomaiorense considera esta iniciativa “um gesto simbólico de apoio a um país que sofre os horrores da guerra” e “um abraço a toda a comunidade ucraniana que escolheu Campo Maior como a sua segunda casa”.

A autarquia garante que “a solidariedade dos campomaiorenses” está com a Ucrânia, com os “familiares, amigos e conterrâneos” e faz um voto: “que o amarelo e o azul se tornem, nestes dias, em símbolos de luz e esperança”.