Candidato do BE a Campo Maior acusa PS de só apresentar obras no final do mandato

José Carlos Soares, o candidato pelo Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal de Campo Maior, nas autárquicas do próximo dia 26, acusa o atual executivo, sob gestão do PS, em final de mandato de, durante quatro anos, nada ter feito.

As obras, diz ainda, apareceram apenas nestes últimos meses, já em tempos de campanha, para as eleições. “Não se fez completamente nada em Campo Maior e agora, nos últimos dois, três meses, aparecem obras, muito bem feitas, atenção, só que já deviam ter sido feitas há muito mais tempo. Não é agora, em tempo de eleições, que vão fazer obras, para ganhar votos”, alega.

Por outro lado, para o candidato do BE, a obra da estrada 373, que liga Campo Maior a Elvas e a Arronches, já devia ter sido iniciada, bem como a “variante entre Campo Maior e a estrada do Retiro, que vai ligar à Plataforma Logística”, em Badajoz. “Essa estrada já devia ter começado em dezembro de 2020 e, até agora, não há obra nenhuma”.

Ainda assim, José Carlos Soares aponta duas obras que considera que foram bem feitas, nos últimos tempos: “a renovação de casas na vila velha e o centro de inteligência, que está a ser construído”.

Quanto à intervenção da fortificação abaluartada, que considera ser uma “grande obra”, “muito bonita”, José Carlos Soares assegura que a mesma devia ter sido realizada antes de 2017. Agora, garante, resta perceber se vai atrair, como se espera, os turistas até à vila.

“Promover emprego” no concelho de Campo Maior, garante ainda o candidato, é um dos principais objetivos do Bloco de Esquerda: “emprego que não seja precário, porque isso estamos nós fartos”. Garante que são muitos os jovens a deixar a vila, alguns até a emigrar, por não haver emprego, para além da Delta Cafés e da Hutchsinon.

José Carlos Soares, de 60 anos, é natural de Bragança, mas reside em Campo Maior há já 21 anos. Já foi candidato à presidência da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, em 2017. Agora, é cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal.

Miúdos e graúdos exploram “A estranha viagem do Sr. Tonet” em Campo Maior (c/fotos e vídeo)

O jardim municipal de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, “A Estranha Viagem do Sr. Tonet”.

Trata-se de uma iniciativa que contempla cerca de uma dezena de jogos, feitos a partir de caixas com material reciclado, que permitem aos mais novos, e não só, através desafios, que devem ser completados com sucesso, descobrir o que há no interior destas caixas.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, esta “é uma atividade lúdico pedagógica e que, de certa forma, permite às crianças desfrutar e puxar pela mente, destreza e habilidade, de forma a conduzir determinados equipamentos”, e deixa o convite para “que todos desfrutem desta atividade, que se insere no âmbito do “Cultura em rede”, promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo”.

Ingnacio Busqueta, da companhia de arte de rua, da Catalunha, e responsável por esta instalação artística, revela que todos “os jogos são construídos pela companhia, havendo diversas temáticas, que são instalados na rua, em diversas localidade”. O artista explica, ainda sem revelar totalmente, quem é realmente, o Sr. Tonet, “é o causador de que dentro das caixas estão segredos, encontrou-os, mas perdeu as chaves das caixas, daí que as crianças tenham que conseguir completar os jogos, para aceder aos seus segredos”.

No jardim municipal de Campo Maior, esta manhã, foram já algumas as crianças, acompanhadas pelos pais ou familiares que foram explorar esta atividade. É o caso de Mariana Martinho, que revela que gostou “muito” destes jogos, sendo que a bailarina, no interior de uma caixa, foi o que mais gostou. Já Luís Borrega, considera estes jogos “bastante interativos, uma vez que as crianças em vez de estarem em casa, a jogar videojogos, podem assim, divertir-se ao ar livre”. Encontrámos também que estivesse de passagem por Campo Maior, como é o caso do Mário, natural de Badajoz, que nos descreveu o que mais gostou nestes jogos, dizendo que se divertiu muito.

Para além das crianças, esta atividade, despertou também a curiosidade dos pais e familiares. Lourenço, também de Badajoz e familiar de Mário considera os jogos “surpreendentes, antigos e parece que entretém muito as crianças”, e afirma que também gostou deste tipo de jogos.

Sandra Orelhas refere que “é interessante para as crianças conhecerem este tipo de jogos, mais antigos, que não conhecem é bonito jogarem e praticarem”, admitindo que também os adultos têm entusiasmo para jogar”.

Já Filipe Pinto, natural de Lisboa, está a passar férias em Campo Maior, e tendo em conta que este ano não há Festas, considera a iniciativa “boa para s crianças se divertirem e  desenvolver a sua agilidade”.

“A Estranha Viagem do Sr. Tonet”, para miúdos e graúdos descobrirem durante este fim de semana, no jardim municipal de Campo Maior, entre as 9 e as 11 horas e entre as 17 horas e 20 horas.

Bruno Borrega: é objetivo “lutar contra escassez de água na Barragem e desemprego jovem”

Bruno Borrega de 44 anos é o candidato pelo partido Chega, à Câmara de Campo Maior, nas eleições de 26 de setembro.

Decidiu avançar na política, e em específico, por este partido porque “nunca concordei com as políticas do Governo Central e municipal, pelo que depois de ver as ideias e mudança de rumo do André Ventura, achei por bem apoiar essas ideias”. A nível municipal, o candidato considera que “Campo Maior precisava de um novo rumo, porque o PS, com o apoio da CDU estão desgastados são partidos sem ideias, mesmo que renovem pessoas, as bases estão lá e estão desgastados, e o que preveem para o futuro de Campo Maior, acho que não é isso que interessa a ninguém”, refere.

Bruno Borrega destaca a falta de segurança na vila, e defendo o aumento do número de efetivos da GNR e a videovigilância, nas zonas mais problemáticas”, considerando que o número de queixas baixou no papel, porque as pessoas desistem de fazer queixa, mas elas existem, são reais”.

Bruno Borrega, questionado sobre o que mudaria, afirma “tudo”, e  considera que no município “não houve oposição e que a aposta forte no turismo, por parte do PS, é uma ofensa aos munícipes”, refere que não é contra o turismo, mas que este “tem que ser um complemento à nossa vila”.

As duas grandes bandeiras da sua candidatura são “pensar no futuro, lutar contra a escassez de água na Barragem do Caia”, afirmando que “este é um problema real, e também a falta de emprego jovem”.

Bruno Borrega é o candidato à Câmara de Campo Maior, tendo como restantes elementos da lista José Manuel Gama e Ana Tavares. O partido candidata-se a duas juntas de freguesia: à Junta de Freguesia de Degolados com Felipe Cabral, e Junta de Freguesia da Expectação com Edgar Rosinha.

Pode ouvir aqui, a entrevista completa:

“Dia feliz” para Campo Maior com inauguração da Fortificação Abaluartada

A obra de requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior foi inaugurada este sábado, dia 17, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, e pela secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.

Este foi “um dia feliz”, garante o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, não só para os autarcas do concelho, mas sobretudo para todos os campomaiorenses, lembrando que o projeto teve início em 2010, aquando do realojamento da comunidade que habitava nos baluartes de São Sebastião e da Boavista, num outro local da vila.

O autarca espera agora que todos possam desfrutar dos espaços que abriram hoje ao público, como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e as salas no interior do castelo, como a do silêncio, a sala medieval e a sala das fortificações. Com isto, Muacho não tem dúvidas que Campo Maior passa a ter mais motivos de atração e a fortalecer a sua presença numa rota turística que, “até há bem poucos anos”, não contemplava o concelho.

Já a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, assegura que a recuperação da muralha está “fantástica e bem conseguida”, adiantando que espaços como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada são muito importantes para recordar “todos os momentos e a história do património que existe em Campo Maior”.

Ângela Ferreira garante ainda que intervenções como esta são muito relevantes, ao nível do turismo, recordando que, no ano passado, o setor, no país, conheceu um aumento da taxa de ocupação de turistas portugueses. Com a requalificação da fortificação de Campo Maior, diz ainda a secretária de Estado, criam-se sinergias importantes em que se associa a cultura ao turismo no concelho.

“Fico muito feliz que o presidente João Muacho esteja a inaugurar esta obra e que a equipa tenha conseguido terminar o projeto, muito importante, na minha ótica”, começa por dizer Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento e antigo presidente da Câmara de Campo Maior. Este, garante, é um projeto que vai “ter condições de mobilização, seja do ponto de vista da restauração, seja das dormidas”, no concelho.

A totalidade da obra agora inaugurada contou com um investimento à volta dos cinco milhões de euros, financiado a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

A cerimónia teve início com o descerrar de uma placa, no Baluarte de São Sebastião, na presença do comendador Rui Nabeiro, contando ainda com uma visita a todos os espaços esta tarde inaugurados: o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e o interior do castelo.

Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia, em Elvas, já foi inaugurada

A nova Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia, em Elvas, foi inaugurada esta quarta-feira, dia 7, numa cerimónia presidida pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza.

Para o ministro do Planeamento, este tipo de investimentos no interior do país “tem uma importância acrescida. O investimento na educação, em qualquer sitio do mundo, é um investimento importante. No interior do país, aporta um valor à própria estratégia de desenvolvimento deste tipo de territórios porque acrescenta recursos humanos qualificados”.

Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, considera que “adaptar os espaços de ensino a uma nova realidade, com espaços e equipamentos diferentes, é extraordinariamente importante. Acho que é um projeto que tem que ser dignificado, uma vez que no espaço de três anos conseguiu-se criar este projeto”. Ricardo Pinheiro destaca o facto de Nuno Mocinha ter “conseguido fazer a reinvenção à volta da capacidade de captação de fundos para escolas e cumprir os timings, tanto do ponto de vista financeiro como da execução física da própria obra”.

Nuno Mocinha, presidente da câmara municipal de Elvas, considera que “este é um dia feliz para o concelho, uma vez que Elvas vê nascer um novo estabelecimento de ensino que substitui um outro com mais de 50 anos”.

Brígida Gonçalves, diretora do Agrupamento de escolas nº2 de Elvas, refere que este novo espaço “era solicitado pelos alunos, pelos pais e por toda a comunidade. É um espaço apelativo, que certamente os alunos vão agarrar com força e que vem dar resposta às necessidades dos alunos, uma vez que estavam numa escola já degradada. Será uma escola motivadora de aprendizagem porque eles vão estar integrados. O 9º ano teve já o privilégio de estar aqui. Os restantes alunos deviam vir depois, mas entrámos em confinamento e não vieram”.

Inês Serpa, presidente da Associação de Pais do agrupamento, destaca o papel do presidente da câmara na concretização deste projeto: “esta obra só viria a ser possível graças ao presidente do município, o Dr. Nuno Mocinha, que teve coragem de assumir a construção da mesma com todos os riscos e dificuldades que poderiam vir a ter. Esta escola, é uma das obras que este concelho mais necessitava. as nossas alunas, alunos, professores e restantes funcionários tinham carência de espaço, materiais e comodidade. Como tal, não pode esta associação deixar de agradecer todo o trabalho e esforço até a aqui desenvolvido pela direção deste agrupamento, professores e funcionários”.

Na inauguração, além dos dirigentes locais, marcaram ainda presença Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, e Carlos Miguel, secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional.

SC Campomaiorense com 12 atletas no Meeting de Natação de Elvas

Dez clubes, num total de 140 atletas participaram esta tarde de sábado, dia 26, no Meeting Internacional “Cidade de Elvas”, que decorrem nas piscinas municipais descobertas, da cidade.

Para José Caldes, presidente da Direção do clube era um “grande grande objetivo voltar a realizar esta prova, uma vez qued é o meeting mais antigo do país, “e está a correr muito bem”. “Esta é uma moldura humana muito bonita, porque juntamos o futuro (atletas mais novos), o presente e o passado, e clube sai desta iniciativa muito contente”.

São vários os escalões do CEN que participam neste meeting, sendo que o presidente da direção do clube, adianta que há atletas dos 10 aos 24 anos, mas “há uma maioria de atletas mais novos, que é o futuro do clube, e dos outros clubes também”. “A natação alimenta-se dos mais novos e com muita pena não posso ter hoje aqui as escolinhas”, afirmando que nunca se pode esquecer deles, que “são também o futuro de clube”.

Quanto à prestação dos atletas do clube, José Caldes refere que para o clube “a prova está a correr muito bem, sendo que é o resultado do trabalho deles, dos técnicos e o clube só está para dar suporte, sendo este um orgulho e uma satisfação enorme contar com esta moldura humana”.

Ana Cristina Jantarão, treinadora do CEN afirma que gostou da prestação dos seus atletas afirmando que “estes estão motivados para a competição, estando num bom caminho”.

O Sporting Clube Campomaiorense foi um dos clubes que participou no Meeting, em Elvas. José Mercês treinador no clube revela que, depois um ano e meio sem competições, os atletas estão a superar as expetativas, e “estão todos a melhorar os seus tempos”, apesar de se notar algumas dificuldades devido a esta longa paragem. São 12 os atletas do Campomaiorense que marcaram presença no meeting, sendo aqueles que “têm melhores condições para esta competição” e José Mercês afirma ainda que “o convite para esta prova acabou por ser “um empurrão para que o clube voltasse as competições”.

O Meeting Internacional de Natação “Cidade de Elvas”, numa organização do Clube Elvense de natação decorreu esta tarde nas piscinas descobertas de Elvas.

Taça de Futebol feminino em Campo Maior dá vitória a CF Benfica e SC Huelva (c/fotos e vídeos)

O Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior acolheu esta manhã de sábado, dia 26, a 10ª edição da Taça Feminina de futebol.

Foram quatro os clubes que jogaram as meias-finais em Campo Maior: dois portugueses e dois espanhóis.

Para Luís Maia, responsável pela modalidade no Campomaiorense “é um prazer receber este torneio, em Campo Maior, é sempre bom para a prática do desporto e para mostrar as instalações, às equipas portuguesas e espanholas”, lamentando “a inexistência de público”. As atletas, revela Luís Maia, “ficaram surpreendidas pelas instalações do clube e destacaram o relvado, considerando-o um tapete autêntico”.

Esta é uma organização do Civitas Santa Teresa, de Badajoz, e o presidente do Clube, Manuel Guerra, recorda que o ano passado não foi possível realizar o torneio, mas que “este ano regressa em força, principalmente por se realizar em Campo Maior, realçando a união com Portugal, e por enaltecer que o futebol feminino, que em Espanha foi declarado profissional, algo que é muito importante para igualdade de género, sendo também esta uma maneira de expressar a alegria por este acontecimento”. Com a participação de duas equipas portuguesas “é uma forma de unir o futebol feminino dos dois países”, revela o presidente do Civitas Santa Teresa.

Manuel Guerra destaca a qualidade das equipas que disputam esta taça e refere que tem boas expectativas para a final que se joga amanhã, em Badajoz. “São equipas muito boas com qualidade extraordinária”.

O presidente do Civitas Santa Teresa refere ainda que ficou muito entusiasmado com as instalações do Campomaiorense, lançando um desafio ao Clube e mostrando-se interessado em que mesmo forme uma equipa feminina. “No primeiro dia que vi o estádio fiquei entusiasmado porque as instalações são extraordinárias, num local pequeno como Campo Maior e estamos entusiasmados, tanto que vamos abusar desta oferta e gostávamos de formar uma equipa feminina em Campo Maior” .

Pedro Murcela, há muitos anos ligado ao Campomaiorense, foi parte integrante para a realização desta Taça em Campo Maior, pelo que considera que esta é uma forma de promover o futebol feminino bem como o conceito de Eurocidade. “Sou um homem do futebol e continuo a ser, por isso ajudei à realização desta Taça, que foi solicitada ao presidente do Clube, João Manuel Nabeiro, ao qual ele acedeu, sendo esta uma forma de aproximação da Eurocidade e contribuindo para a igualdade de género, é também uma forma de aproveitar sinergias para que através do desporto nos aproximemos e convivamos ao fim de semana, que é necessário, nos tempos em que vivemos”.

Relativamente à proposta do presidente do Civitas Santa Teresa, Pedro Murcela afirma que “tudo é possível” e, que esta deve ser analisada pelo presidente do Campomaiorense, que é João Manuel Nabeiro, e a acontecer “é bom para a região e para as atletas, uma vez que está a crescer o futebol feminino, e penso que as mulheres merecem”.

Relativamente ao primeiro jogo, estiverem frente a frente o Clube Futebol Benfica e Clube Atlético Ouriense, em que o o resultado foi 3-1 dando a vitória ao Clube Futebol Benfica.

No final da partida, Ruben Reboredo, treinador do Futebol Clube Benfica, referiu que esta iniciativa “é boa, principalmente numa altura em que na formação há perda de jogadoras, e torna-se revelante para as atletas evoluírem, enquanto jogadoras e enquanto pessoas”.

Quanto à vitória do clube adianta que “é o reflexo do trabalho feito nos treinos de preparação, aos quais se mantiveram fiéis”. Quanto ao jogo de amanhã, na final, afirma que se mantêm “fiéis ao plano de jogo e que é para ganhar, como sempre”.

Carolina Quental foi a autora de dois dos três golos do clube de Benfica e revela que foi “um bom jogo, apesar de na primeira parte, altura em que sofrerem o golo, estarem mais distraídas, na segunda parte correu tudo lindamente e amanhã estamos preparadas para vencer”.

Já Tânia Sá, diretora no Clube Atlético Ouriense, demonstra-se agradada pelo convite, para esta Taça, “é um orgulho e foi com agrado que recebemos o convite do Santa Teresa para disputar esta Taça”. “Para nós, um clube que ganhou duas taças no futebol feminino, é com muito orgulho que vemos o futebol feminino em expansão não só a nível nacional, mas internacional”. Apesar da derrota está orgulhosa da equipa, considerando que “a experiência é o mais importante”. A diretora do Ouriense destaca ainda as “condições magníficas” do Estádio, em Campo Maior.

A jogadora do Ouriense e autora do único golo da equipa, Alexandra Vedor, afirma que “infelizmente não chegou para a vitória, mas está feliz pelo golo”, admitindo que, ainda assim, “ficaria mais feliz se tivesse chegado à vitória”. Classifica o torneio como “uma oportunidade para crescer e mais importante que ganhar, é tirar partido” do mesmo.

Quanto ao segundo jogo, o Sporting Clube Huelva venceu por 3-2 o Civitas Santa Teresa. Assim, amanhã tem lugar a final no Estádio Nuevo Vivero, em Badajoz entre o Clube Futebol Benfica e o Sporting Club Huelva.

“Onde tudo se faz flor” é a marca turística de Campo Maior para o mundo

DSC_3661“Onde tudo se faz flor” é o nome da marca turística que apresenta Campo Maior ao mundo, e que foi apresentada este domingo, dia 25, no Espaço.arte.

A marca representa uma flor de papel de Campo Maior, onde cabem outras quatro flores: flor histórica, relacionada com a história da vila; flor cultural, que retratata aquilo que é a cultura campomaiorense; flor natural, relacionada por exemplo com espaços náuticos e paisagem natural que existe como o birdwatchig; e a flor religiosa que está relacionada com a primeira Santa Portuguesa, Santa Beatriz da Silva que nasceu em Campo Maior, bem como com outros espaços religiosos que existem em Campo Maior, como a Capela dos Ossos e a Igreja Matriz.

A marca foi desenvolvida pela campomaiorense Cláudia Gaminha, juntamente com a sua equipa, em paralelo com o município. João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior enaltece que “esta marca está intrinsecamente relacionada com as Festas do Povo de Campo Maior, e com a arte maior da vila, a arte de fazer flores de papel”, e adianta que Cláudia desenvolveu “um trabalho muito feliz” e que a marca tem “umas cores alegres e que representam os campomaiorenses, o seu povo, e também as cores do Alentejo”.

Simultaneamente foi lançado também o website dedicado a promover o turismo da vila, e com esta noiva marca: www.campomaior.pt. e toda uma sinalética pela vila, que indica os vários pontos turísticos de Campo Maior. Esta foi um a rampa de lançamento para o potencial turístico de Campo Maior, mas também que os os campomaiorenses se revejam nesta mesma marca”, diz o presidente.

Paralelamente à presentação da marca Turística de Campo Maior foi também inaugurado o Posto de Turismo, que temporariamente irá ficar localizado no Espaço.arte, até que as obras de requalificação na Escola da Fonte Nova estejam concluídas. “Quem visita Campo Maior vai passar por este Posto de Turismo e a partir daqui, idealizar o trajeto e percurso para visitar o concelho”, afirma João Muacho.

Criador da Delta Cafés, o Comendador Rui Nabeiro, destacando que ele também criou uma marca e “que continua viva”, enaltece o trabalho realizado por Cláudia Gaminha, e afirma que ao desenvolver a marca de Campo Maior, “conseguiu introduzir as cores de uma forma que encanta, por isso, Campo Maior está de parabéns e a nossa região está de parabéns, porque realmente esta marca vai nos olhos das pessoas, e marca tem força, dinâmica, cor e chama”, remata o Comendador Rui Nabeiro.

“Onde tudo se faz flor,” a marca turística de Campo Maior que foi hoje apresentada.

25 de abril assinalado de forma simbólica em Campo Maior (c/fotos e vídeo)

DSC_3542As comemorações do dos 47 anos do 25 de abril de 1974, em Campo Maior, este domingo, decorreram de forma simbólica, na Praça da República, com o hastear das bandeiras, ao som da Banda 1º de Dezembro de Campo Maior.

Para o Comendador Rui Nabeiro, “esta foi uma manifestação bonita e não devemos deixar manchar este dia, e é chato olharmos e vermos que há quem queira derrubar o 25 de abril, na verdade precisa de ser mais certinho e arrumado, e devemos que estar atentos a quem está carente, e é o dever de todos”. O comendador Rui Nabeiro refere que apesar da pandemia, em Campo Maior sempre assinalaram o dia e “devemos fazer deste dia, uma dia para acreditar”.

Apesar da pandemia, e de não ter havido arruada, o momento foi assinalado por parte do município, e o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, afirma que este “foi um momento bonito e para recordar e que ficará na retina de todos aqueles que assistiram”. O presidente deseja ainda que “a liberdade, a democracia e a fraternidade continuem a ser elementos principais do povo e Estado português”.

Pedro Murcela, presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior afirma que é um homem de abril, uma vez que era militar em Santarém, e continuará a ser, lembrando que “passados 47 anos da Revolução dos Cravos, devemos continuar a preservar a liberdade e os direitos dos cidadãos, por isso é que esta data é muito importante, porque nos deu a liberdade, garantias e direitos e continua a ser importante”, esperando que o povo português “reconheça que o 25 de abril tem valores que nos beneficiam a todos, por isso devemos defendê-lo acerrimamente”.

47 anos do 25 de abril de 1974 que foi assinalado este domingo, na Praça da República de Campo Maior ao som da Banda 1º de Dezembro.