Formação para jovens jornalistas tem candidaturas abertas

No âmbito do programa Juventude para as regiões, a Comissão Europeia está a promover uma formação para jornalistas, com uma idade máxima de 30 anos e que estejam ainda a estudar ou que tenham até dois anos de experiência.

Ana Pereira (na foto), do Europe Direct Alto Alentejo, explica que “os participantes vão contar com uma formação na área das políticas comunitárias e, ao mesmo tempo, receber mentoria de jornalistas mais experientes”.

A formação vai decorrer entre os dias 8 e 14 de outubro, em Bruxelas.

Hipertensão arterial em destaque no “De Boa Saúde”

A hipertensão é uma doença crónica, que não tem cura, embora possa ser controlada, principalmente quando diagnosticada de forma precoce.

É um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, AVC e insuficiência renal, por exemplo, e, por isso, manter a pressão arterial controlada é de grande importância para a saúde geral do organismo.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica que a hipertensão arterial resulta de uma “resistência que as artérias fazem ao batimento cardíaco”. Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa passagem

Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão é superior ou igual a 14 mmHg (milímetros de mercúrio) por 9 na maior parte do tempo. A partir desse limite, o risco de ocorrerem doenças cardiovasculares e renais, entre outros, é significativamente maior.

Já a hipertensão essencial, também chamada de hipertensão primária, resulta de uma pressão arterial elevada sem qualquer causa identificável. Apesar de não se conhecer a causa, sabe-se que algumas situações podem facilitar o aumento da pressão arterial, como o consumo excessivo de sal, a obesidade, o envelhecimento e o stress emocional.

Moção “Elvas: por um concelho mais verde, com mais água” no Ambiente em FM

A Assembleia Municipal aprovou a moção intitulada “Elvas: por um concelho mais verde, com mais água”.

Este documento, apresentado pela CDU, foi enviado à Quercus e José Janela, da Associação Ambientalista, explica que “esta moção pede à autarquia que reconheça a importância ecológica das árvores de alinhamento e de arborização dos arruamentos, jardins e parques do concelho; garante que só sejam removidas árvores quando tal seja indispensável e após transparente divulgação aos munícipes; crie o regulamento municipal de gestão do arvoredo em meio urbano e elabore um inventário completo do arvoredo urbano existente em domínio público municipal e domínio privado do município”.

Também a poupança de água é abordada nesta moção, uma vez que é pedido que se “realize uma campanha de sensibilização da população, por intermediário das escolas, na qual se incentive o desperdício zero de água; convoque uma reunião com a Associação de Regantes do Caia para analisar a quantidade de água existente, a necessária para rega e para consumo doméstico e se reduza ou anule as autorizações para agricultura intensiva no concelho de Elvas”.

A moção aprovada pela Assembleia Municipal de Elvas é o tema da edição desta semana do programa Ambiente em FM, com José Janela, da Quercus.

Prémios Europeus de Produção Biológica com candidaturas abertas

Estão abertas as candidaturas para os Prémios Europeus de Produção Biológica, promovidos pela Comissão Europeia, em parceria com outras organizações europeias.

O objetivo destes prémios, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo passa por reconhecer “práticas agrícolas ecológicas e mais sustentáveis, com redução de usos de fertilizantes químicos, pesticidas, entre outros, tendo em conta que este tipo de agricultura tem vindo a ser cada vez incentivada pela Comissão Europeia, pelos benefícios” que aporta.

Este prémio destina-se a qualquer tipo de empresa e divide-se em diversas categorias: “melhores práticas agrícolas, melhor agricultor biológico, melhor PME biológica, melhor loja de produtos alimentares biológicos, melhor restaurante biológico”.

As candidaturas estão abertas até dia 8 de junho, e os critérios passam, como adianta Ana Pereira, por estarem “registados no Espaço Económico Europeu, por ter uma prática ou iniciativa de carácter biológico iniciada até 31 de janeiro de 2021 e, cumprir a legislação comunitária relativa a este tipo de práticas, mas também e ir um pouco mais além, ou seja, o que foi feito, para além desta legislação”.

As candidaturas aos Prémios Europeus de Produção Biológica são o tema em destaque esta semana, no programa “Espaço Europa”.

Pode consultar mais informação sobre estes prémios aqui.

“De Boa Saúde”: dadores de sangue em Portugal em queda desde 2012

Os mais recentes dados do Relatório de Atividade Transfusional e do Sistema Português de Hemovigilância indicam que, nos últimos dez anos, se registou de um decréscimo de cerca de 82.500 dadores de sangue, o que corresponde a uma queda de 30 por cento.

O número de dadores, em Portugal, regista uma queda constante desde 2012, o ano em que, no período analisado, mais pessoas doaram sangue – mais de 271 mil. Em 2022, foram pouco mais de 188 mil. Os mais jovens – entre os 25 e os 44 anos – são os menos constantes na dádiva.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes lembra que o simples gesto de dar sangue pode ajudar a salvar vidas, sendo que, em casos específicos, até é saudável para o dador. Qualquer pessoa saudável, diz ainda Pintão Antunes, pode dar sangue, sem qualquer problema.

Para se ser dador de sangue, basta a pessoa sentir-se com saúde e ter hábitos de vida saudáveis, ter, pelo menos, 50 quilos e idade igual ou superior a 18 anos.

Não pode dar sangue, entre outros, quem alguma vez utilizou drogas por via endovenosa; é parceiro sexual de múltiplos parceiros; é seropositivo, portador crónico de hepatite B ou C.

Projeto Guardiões organiza sessão sobre energia e clima

O 1º Energy and Climate Summit vai decorrer nos dias 21 e 22 de Abril, no auditório Francisco Tomatas, do Campus Politécnico em Portalegre, no âmbito do Projeto Guardiões.

Sob o tema “Educação e Conhecimento”, a sessão conta com a participação de especialistas de vários países e que apresentarão os contributos do ensino e da ciência na geração de soluções para a crise climática.

O Projeto GUARDIÕES “tem como objectivo gerar elevado impacto na sensibilização e informação da sociedade civil para o problema das alterações climáticas, gerando conteúdos, promovendo ações junto das  pessoas,  e  procurando  apresentar  soluções  que  possam  fazer  da  região  Alentejo  um  exemplo  na descarbonização da economia e na transição para uma economia mais circular e sustentável”, de acordo com José Janela (na foto), da Quercus.

Nesta sessão serão abordados temas como “O papel da Ciência na Crise Climática”, “A Nova Economia Verde e Circular”, “A Investigação e as novas soluções para o futuro”, “A Biodiversidade e a Crise de Recursos” e “Onde Agir na Sustentabilidade – Os desafios regionais”.

A inscrição pode ser feita através de um formulário eletrónico, disponível em geral@guardioes.eu.

O projeto “GUARDIÕES” é promovido pelo Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), mediante acordo de parceria com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e com o Fórum da Energia e Clima (FEC). Este é o tema da edição desta semana do programa Ambiente em FM, com José Janela da Quercus.

Espaço Europa: Kohesio agrega informação de projetos dos 27 Estados-membros da UE

Kohesio é uma nova plataforma online que reúne toda a informação sobre os projetos nos 27 Estados-Membros da União Europeia (UE) financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), pelo Fundo de Coesão e pelo Fundo Social Europeu (FSE), desde 2014.

Nesta plataforma, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, agrega, de uma forma simples e através de um mapa interativo, tudo aquilo que tem sido o investimento da União Europeia nos diversos países e suas regiões.

A plataforma inclui dados sobre um cerca de milhão e meio de projetos do período de financiamento entre 2014 e 2020, perto de 165 mil só em Portugal. Ana Pereira garante que, com esta plataforma, é mais clara a visão do que está a ser financiado, com fundos europeus, em cada cidade e região.

Para conseguir reunir toda a informação foi necessário a cooperação próxima de todas as autoridades de gestão nos diferentes Estados-membros e autoridades regionais.

Para já, apenas em inglês, prevê-se que dentro de alguns meses, a plataforma esteja já disponível em todas as línguas oficiais da União Europeia. O website vai continuar a ser atualizado com os futuros projetos da programação do período 2021-2027.

“De Boa Saúde”: afluência aos hospitais volta a máximos pré-pandemia

Após dois anos de redução da ida das pessoas aos hospitais, devido à pandemia, regista-se agora o regresso aos níveis de procura anterior. Num só dia, no início deste mês de abril, 21 mil pessoas recorreram aos serviços de urgência.

As queixas mais comuns são infeções respiratórias e gripe, mas a maior parte das urgências continua a corresponder aos doentes de pulseira verde, ou seja, não urgentes. Para o médico Pinto Antunes, esta situação é uma “calamidade” e até uma falta de conhecimento e de bom senso.

Por outro lado, defende o médico, esta situação pode ser também resultado de uma falta de apoio nos cuidados primários. Pintão Antunes recorda que, em Portugal, há mais de um milhão de pessoas sem médico de família atribuído, o que pode causar alguns constrangimentos.

Pintão Antunes diz ainda que, nos dias de hoje, as pessoas habituaram-se a pedir, em qualquer situação, exames, mas garante que só o médico deve saber em que caso esses exames devem ser feitos, para completar um diagnóstico.

A afluência aos hospitais, que voltou a máximos pré-pandemia, é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

MUNN junta-se à Caravana Climática em Vila Velha de Ródão

O Movimento Urânio em Nisa Não (MUNN), do qual o Núcleo Regional de Portalegre faz parte, vai juntar-se amanhã à Caravana pela Justiça Climática com uma marcha simbólica, partindo do concelho de Nisa, junto à ponte das portas de Ródão, pelas 11h30, e atravessando o Rio Tejo para se juntar à Caravana Climática, junto à Celtejo, em Vila Velha de Ródão, pelas 12h30.

José Janela, da Quercus, explica, na edição desta semana do programa Ambiente em FM, que após a chegada a Vila Velha de Ródão, “a comitiva segue de comboio para as Mouriscas, onde vai decorrer um debate sobre alguns dos problemas ambientais que o país atravessa. No caso do MUNN, vamos defender que o nuclear não é solução para a crise climática. O nuclear acarreta sérios riscos para a saúde dos ecossistemas e à saúde humana, que persistem por séculos. Representa um risco para a segurança das populações, como Fukushima e Chernobyl evidenciam”.

O Movimento Urânio em Nisa Não “é constituído por associações e grupos de cidadão, tendo estado ativo quando houve intenção de explorar urânio no concelho de Nisa”, sublinhou.

A Caravana pela Justiça Climática partiu no passado dia 2, da praia da Leirosa, na Figueira da Foz, e conta com um percurso de mais de 400km ao longo de duas semanas, atravessando algumas das zonas e comunidades mais afetadas pela crise climática e passando por algumas infraestruturas mais emissoras a nível nacional.

Espaço Europa: Évora pré-selecionada para ser Capital Europeia da Cultura

Évora é uma de quatro cidades portuguesas, a par de Aveiro, Braga e Ponta Delgada pré-selecionadas, no mês passado, na competição para o título de Capital Europeia da Cultura em 2027.

Portugal terá assim uma Capital Europeia da Cultura pela quarta vez, depois de Lisboa, em 1994, Porto, em 2001, e Guimarães, em 2012.

Haverá ainda, dentro de cinco anos, outra Capital Europeia da Cultura na Letónia, revela Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo, na edição desta semana do “Espaço Europa”, adiantando que é uma “grande honra” ter uma cidade do Alentejo entre as finalistas portuguesas.

Ana Pereira recorda que estas quatro cidades foram pré-selecionadas, de um primeiro grupo de 12 (Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Leiria, Oeiras, Viana do Castelo, Ponta Delgada e Vila Real). As finalistas serão avaliadas no final do ano, depois de incluírem mais detalhes nos seus processos de candidatura.

As candidaturas são examinadas por um painel composto por peritos independentes. Dois dos peritos são nomeados pelas autoridades nacionais competentes e dez são nomeados pelas instituições e organismos da União Europeia (Parlamento Europeu, Conselho, Comissão e Comité das Regiões).

O principal objetivo da iniciativa da Capital Europeia da Cultura é que possa atrair públicos de todo o mundo, com um reconhecimento da cidade em questão que, acaba por crescer, em termos de turismo, explica ainda Ana Pereira.

Todos os anos, duas a três cidades detêm o título de Capital Europeia da Cultura. As Capitais Europeias da Cultura em 2022 são Kaunas (Lituânia), Esch-sur-Alzette (Luxemburgo) e Novi Sad (Sérvia). As próximas serão Veszprém (Hungria), Elefsina (Grécia) e Timisoara (Roménia) em 2023; Tartu (Estónia), Bad Ischl (Áustria) e Bodø (Noruega) em 2024; Chemnitz (Alemanha) e Nova Gorica (Eslovénia) em 2025; e Oulu (Finlândia) e Trencin (Eslováquia, na pendência de confirmação oficial) em 2026.