A tradição voltou a cumprir-se e, na noite de ontem, 23 de junho, a Ermida de S. Joãozinho recebeu a tradicional venda de fogaças, um momento sempre muito aguardado por todos aqueles que ali se dirigem para celebrar a sua devoção ao santo padroeiro de Campo Maior.
A animação da arraial esteve a cargo de “Ritmo Atual”. Estiveram presentes o presidente do Município, Luís Rosinha, bem como os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino.
Esta terça-feira, 24 de junho, é feriado municipal em Arronches, considerado o “ponto alto” dos festejos de São João, padroeiro desta vila alentejana.
Neste “dia nobre”, as comemorações iniciaram-se com o içar da Bandeira nos Paços do Concelho, ao som do Hino Nacional, seguido do desfile da Banda Euterpe pelas ruas da vila e de uma Missa Solene na Igreja Matriz.
O dia termina com uma sardinhada popular, a partir das 20h, no Jardim do Fosso, onde a partir das 21h há espetáculo do grupo Flamencura. Segue-se, às 22h, baile com Nuno José, com o encerramento da Feira do Livro marcado para a meia-noite.
De relembrar que os festejos de São João decorrem até domingo, dia 29 de junho.
O Município de Montemor-o-Novo deu mais um passo decisivo para a concretização do projeto startUP Montemor-o-Novo – Hub Criativo, com o lançamento do concurso público para a empreitada da obra de reabilitação do edifício municipal situado na Rua de Aviz.
Este projeto, integrado na estratégia municipal de estímulo e apoio ao empreendedorismo, apoio ao tecido empresarial, captação de investimento, atração e fixação de população no Concelho prevê a criação de uma nova incubadora de base não tecnológica, orientada para as áreas dos serviços, indústrias culturais e criativas, economia digital e turismo.
Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, em declarações à RNA adiantou que “está lançado desde o final do mês de maio de um concurso público para construção de um Hub Criativo da startup de Montemor-o-Novo. A startup como incubadora de empresas nasceu na Zona Industrial da Adua em julho de 2013. Foi um investimento de 727 mil euros, com 525 mil euros financiados pelo FERDER, é atualmente gerido pelo município e tem certificações junto da Startup Portugal. Tem espaços de coworking, tem espaços de boxe, ou seja, são pequenos armazéns que têm um perfil industrial e multiusos. Este perfil tem como propósito acolher projetos vocacionados para atividades produtivas. A incubadora tem uma taxa de ocupação superior a 80% e tem 13 empresas incubadas. Achamos que é essencial fazer aqui a criação de uma nova incubadora no centro da cidade, que vai nascer na Rua de Avis, no antigo jardim-de-infância número dois, um espaço que até já foi o tribunal, mas é um espaço que está muito bem atualizado. Esta será uma incubadora de base não tecnológica, orientada para as áreas de serviços, para as indústrias culturais e criativas, que é uma coisa que já tem um peso bastante grande na nossa economia e é vocacionada também para a economia digital e para o turismo”.
“Esta nova incubadora dentro da cidade será o Hub Criativo, que vai nascer na cidade de Montemor-o-Novo e tem uma área de cerca de 520 m². Terá uma capacidade inicial para 21 postos de trabalho e são distribuídos por salas de cowork, gabinete individuais, uma sala de reuniões, uma copa e gabinete de uma equipa técnica da Câmara Municipal. Será uma estrutura dinâmica e flexível que vai ao encontro das necessidades dos empreendedores. Este projeto tem um investimento de cerca de 890 mil euros. O curso da empreitada foi lançado com preço base de 725 mil euros. É um investimento também candidatado ao Programa Alentejo 2030, e conta já com um apoio garantido de 463.097.00€”, acrescentou.
“Acreditamos que vai ser uma grande mais-valia para a nossa cidade, ter esta incubadora mesmo no seu centro, irá dar uma vida nova, com gente nova, gente positiva a todo aquele espaço envolvente, mas também a toda a cidade”, rematou.
Foi com o objetivo de tornar o recreio da Escola de 1º Ciclo da Boa-Fé mais solidário e sustentável que o Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, em outubro de 2023, implementou um projeto inovador, apoiado pelo programa Erasmus +: um projeto que viria a conhecer, neste ano letivo que agora chega ao fim, uma outra dimensão, com a colaboração da associação juvenil Arkus.
Levar as crianças a aprender a brincar, e com isso a evitar os conflitos, a adquirirem hábitos de vida saudáveis e a assumirem um compromisso cívico, com a participação em projetos comunitários de solidariedade e voluntariado, foram outros dos objetivos traçados.
A verdade é que o projeto “Ludorrecreios” conhece agora o seu término, mas, de acordo com a diretora do agrupamento, Paula Rondão, tendo em conta o sucesso alcançado, tem tudo para continuar no próximo ano letivo. “Isto surgiu da necessidade de evitar os conflitos nos intervalos e de tornar o recreio um espaço sustentável e para isso precisávamos de recursos humanos e físicos. Tratámos de apetrechar o recreio com espaços mais lúdicos, a nível de jogos, e também de espaços para eles lancharem. Depois, a nível de recursos humanos, precisávamos de animadoras, e fizemos esta prestação de serviços com a Arkus”, explica a diretora.
Ao abrigo deste projeto, são os próprios alunos que mantêm o recreio “livre de lixo e de conflitos”. “Tem resultado muito bem e tudo nos leva a crer que é para continuar. É para projetos como este que as verbas do projeto TEIP (Território Educativo de Intervenção Prioritária) são para ser utilizadas”, acrescenta Paula Rondão.
Com as atividades desenvolvidas pelas monitoras da Arkus, as crianças tiveram oportunidade de aprender os mais diversos tipos de jogos tradicionais, enquanto se mantinham afastadas das tecnologias, como os telemóveis e os tablets, que, ainda assim, lembra Paula Rondão, estavam já proibidos na escola.
“Sem condicionar” as brincadeiras dos alunos, a escola procurou, com a Arkus, levar as crianças a aprenderem novos jogos, até porque, lembra o coordenador do projeto, o professor José Luís Carvalho, até então, “desperdiçavam muito do tempo de intervalo aos gritos e com empurrões”. Esperando que o projeto possa ter continuidade, o professor explica que os espaços de recreio da escola tornaram-se limpos, com as crianças a assumirem o papel de “Guardiões do Recreio”, e os lanches dos alunos mais saudáveis. Por outro lado, o projeto dos “Ludorrecreios” acabou por sair para fora do recinto da escola, com os resultados a serem apresentados à comunidade, revela ainda.
Dando conta das atividades desenvolvidas com as crianças, durante os intervalos, Débora Pires, uma de duas monitoras da Arkus afetas a este projeto na Escola da Boa-Fé, revela que procuraram sempre, durante as brincadeiras, que as crianças estivessem em constante aprendizagem. “Fazemos atividades de expressão plástica, dramática, coreografias, durante o intervalo da manhã e durante a pausa da hora de almoço”, explica.
Toda o programa de atividades levado a cabo por si e por Gabriela Piçarra, a outra monitora da Arkus, foi sempre sendo planeado mês a mês, num trabalho de proximidade com o corpo docente da escola. “Foi sempre um trabalho de equipa”, assegura Débora. O “Ludorrecreios”, garante por sua vez Gabriela Piçarra, veio, acima de tudo, “tornar as turmas mais unidas”. Hoje, ambas são para as crianças, não apenas monitores, mas suas amigas.
Fazendo um “balanço mais que positivo” de todo o trabalho levado a cabo, ao longo deste último ano letivo, as monitoras agradecem ainda ao agrupamento por depositar a sua confiança no trabalho da Arkus.
Já para a professora Fátima Carvalho, este projeto revelou-se uma “grande mais-valia”, até porque “os recreios são sempre a parte conflituosa das escolas”. “Naquela parte, da entrada na sala, após o intervalo, a primeira parte era sempre perdida entre queixinhas, para tentar resolver as brigas. Todas essas brigas têm vindo a diminuir de uma forma significativa”, garante. “E não é só a parte lúdica, porque este projeto envolve muito mais coisas, como a alimentação, respeito pelos idosos”, diz ainda.
A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo:
Sempre com o objetivo de combater a solidão da população mais velha da vila, a CURPI de Campo Maior tem vindo, ao longo dos últimos tempos, a preparar um novo projeto: o “Correio do Coração”.
A iniciativa nada é mais que um jogo, através do qual a CURPI vai procurar conduzir os idosos até à instituição, para que ali encontrem uma forma de ocupar parte do seu dia. Ainda assim, revela a presidente da direção, Anselmina Caldeirão, é um projeto ainda “em fase embrionária”.
“Nós, instituição, vamos meter um cartãozinho na caixa de correio de idosos, que vamos selecionar, e depois eles terão de fazer um trabalho connosco. Eles vêm aqui à CURPI e o que diz lá no cartão eles vão desenvolver aqui connosco. É uma forma de os trazer à Academia Sénior e à instituição e de combater a solidão dos nossos seniores”, diz a responsável.
A entrar em funcionamento já em julho, com esta iniciativa a direção pretende levar aqueles que ainda não frequentem a instituição a perceberam a mais-valia de se associarem às atividades ali desenvolvidas diariamente.
Por outro lado, e garantindo desta forma que em Campo Maior “ninguém está só”, a ideia é que possa ser prestado, em caso de necessidade, algum tipo de apoio à população mais velha. “Queremos que sintam apoio, que sintam afeto”, remata Anselmina Caldeirão.
Entre os dias 19 e 22 de junho, cerca de 400 campomaiorenses, divididos em dois grupos, marcaram presença no Passeio dos Maiores, uma iniciativa dinamizada pelo Município de Campo Maior em colaboração com as três Juntas de Freguesia do concelho.
Este ano, a população mais velha do concelho teve oportunidade de fazer um cruzeiro no Douro, com partida no Porto e chegada no Peso da Régua, incluindo a subida das Barragens de Crestuma-Lever e do Carrapatelo, com desníveis de 14 e 35 metros, respetivamente.
A jornada começou com uma breve paragem em Aveiro para um almoço livre, seguindo-se a descoberta das pitorescas ruas do Porto. As tradições campomaiorenses também viajaram até ao Norte: com as castanholas, pandeiretas e vozes afinadas, os participantes levaram o espírito das “saias” a cada canto, dando ainda mais vida a esta experiência.
No dia seguinte, depois de uma noite de descanso em diversos hotéis da cidade, realizou-se o tão desejado cruzeiro no Rio Douro, um momento que ficará na memória de todos, marcado pelas paisagens deslumbrantes que este rio oferece.
Delta The Coffee House Experience, marca do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, através da Angonabeiro – a empresa do Grupo que atua no mercado angolano -, entregou mais de 15 milhões de kwanzas à Associação das Mulheres Empreendedoras de Porto Amboim (AMEA), na província do Cuanza Sul. O valor angariado resulta da venda do Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola”‘, uma edição limitada Impossible Coffees da Delta Cafés que se encontra disponível em exclusivo nas lojas Delta Coffee House Experience.
A entrega simbólica do cheque teve lugar na cidade de Gabela, em Angola, durante um evento promovido pela Angonabeiro em homenagem às mulheres produtoras de café da AMEA. Na cerimónia foi ainda formalizado um protocolo de colaboração com o objetivo de apoiar o trabalho da associação e promover o café Amboim, com o propósito de o posicionar como o café de excelência a nível mundial.
A edição especial Impossible Coffee Angola – ‘Café Amboim: O café coragem das mulheres de Angola’ resulta da resiliência de 12 mulheres que se uniram para manter viva a produção de café no município de Amboim, numa altura em que a variedade local – café Robusta Amboim – estava seriamente ameaçada pelos efeitos da guerra colonial e pela falta de recursos e de mão-de-obra.
“Enquanto mulheres agricultoras de Amboim, estamos interessadas em trabalhar o café como sempre trabalhámos, mesmo com muitas dificuldades. O café é a bandeira do País e do Município. Por isso, como cafeicultoras, não podemos abandonar o café. Houve uma altura em que estávamos mais preocupados com o milho, feijão, batata, e outros produtos, mas temos de nos dedicar ao café. Porque antes de conhecermos o petróleo, conhecemos primeiro o café, que incentivou também o crescimento do País”, afirmou Lucinda Cunha, presidente da AMEA, adiantando que “vamos ter mais mulheres a juntarem-se ao nosso grupo e a esta missão”.
Para Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, “O café Amboim é a prova de que, quando sonhamos e acreditamos, o impossível pode tornar-se possível. É com este espírito que continuamos, todos os dias, a apoiar o crescimento e o sucesso de pequenos produtores e, ao mesmo tempo, proporcionar aos nossos consumidores a oportunidade de desfrutar de cafés únicos, raros e de qualidade excecional. O Café coragem das mulheres de Angola assume um significado muito especial por representar o empenho e a resiliência de mulheres que, enfrentando desafios diários, mantêm viva a tradição do café em Angola. É um verdadeiro símbolo de esperança, de futuro e de transformação. O nosso compromisso é com elas — com as suas histórias, os seus sonhos e a força com que constroem um caminho de desenvolvimento para as suas comunidades. Queremos continuar a apoiar esta causa e todos aqueles que, todos dias, trabalham para que o café continue a ser um pilar do desenvolvimento económico e social do seu país e da sua comunidade”.
O projeto reforça a ligação da Delta Cafés a Angola e o apoio aos pequenos produtores de café no País, onde está empenhada em contribuir para a revitalização da fileira do café. Presente há 27 anos em território angolano, através da Angonabeiro, a Delta Cafés já apoiou mais de 40 mil famílias produtoras de café, levando o melhor café de Angola – e o nome deste País – a mais de 40 países, nos blends da marca.
Até dezembro de 2025, 20% das receitas obtidas com a venda deste lote especial, nas lojas Delta Coffee House Experience e na loja online, continuará a ser revertida para a AMEA.
Entre os dias 4 e 12 de julho, o recinto das piscinas municipais de Campo Maior vai transformar-se no epicentro da música e animação com a edição de 2025 do Festival Raya, que este ano traz consigo um cartaz diversificado, com o objetivo de ir ao encontro de todos os gostos.
Artistas como Richie Campbell, Carolina Deslandes, Plutónio, Anselmo Ralph e os mais pequenos Raya Kids assumem o protagonismo como cabeças de cartaz deste evento que tem vindo a ganhar expressão nacional.
Para além deste artistas, o público também pode contar com os grupos Youth Revolution, Fiesta Dura, Kiss Kiss Bang Bang, Pegadinha e os Bad Guys, para além de vários DJs que prometem manter o ritmo até de madrugada.
O recinto abre as portas todas as noites a partir das 21 horas.
Dois homens, de 33 e 34 anos, foram detidos pela GNR, na passada quarta-feira, 18 de junho, por tráfico de estupefacientes, no concelho do Crato.
“No âmbito de uma operação especial de prevenção criminal, direcionada para o combate ao tráfico e consumo de estupefacientes, envolvendo a articulação de diversos meios e valências da Guarda, nomeadamente Territorial, Investigação Criminal, Intervenção e Trânsito, foram detidos dois indivíduos por tráfico de estupefacientes”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.
No decorrer desta operação foram ainda elaborados nove autos de contraordenação, dos quais cinco por consumo de estupefacientes e quatro no âmbito da legislação rodoviária.
No decorrer da ação foram apreendidas 18 doses de haxixe, 6,28 doses de liamba, 2,03 gramas de anfetaminas, 1,3 gramas de cogumelos alucinógenos, 0,3 gramas de LSD e uma faca de corte.
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.
Um homem de 26 anos, suspeito de tráfico de estupefacientes foi detido, na passada quinta-feira, 19 de junho, no concelho de Gavião, pela GNR.
“No âmbito de uma operação de fiscalização rodoviária, orientada para a deteção de consumo excessivo de álcool e de substâncias estupefacientes, realizada naquele concelho, os militares da Guarda abordaram uma viatura, tendo verificado que o condutor se encontrava na posse de substâncias ilícitas”, revela o Comando Territorial de Portalegre da GNR em comunicado.
A ação culminou na detenção do suspeito e na apreensão de 512 doses de MDMA em pó, 87 doses de cocaína, 23,60 gramas de cetamina, 50 comprimidos de 2CB, 43 comprimidos de MDMA, quatro doses de canábis, um telemóvel, uma balança de precisão e material destinado ao corte do estupefaciente.
O detido foi constituído arguido e os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.