CIFA comemora esta segunda-feira dois anos desde a sua inauguração

O Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior comemora esta segunda-feira, 17 de julho, dois anos, desde a sua inauguração.

Para assinalar a data, como revela a vereadora no município campomaiorense, São Silveirinha, já decorreram algumas iniciativas, nomeadamente, “a inauguração de uma exposição que está patente neste local, ‘Duarte de Armas – Do Cálamo ao Drone’, da autoria de Santiago Macias, que apresenta um estudo sobre um livro das fortalezas, onde estão desenhados os castelos de Campo Maior e de Ouguela”.

Para além disso, recorda São Silveirinha, no passado dia 8, o projeto de requalificação da fortificação, da autoria de Victor Mestre, recebeu o prémio de arquitetura do Alentejo 2023, na categoria de reabilitação”.

São Silveirinha acrescenta que as comemorações não se ficaram por aí, pelo que de 18 a 22 de julho, no CIFA, estará um vídeo com vários momentos deste espaço, assim como no dia 22, sábado, há um concerto musical a cargo de José Santos e Rui Sérgio, às 21.30 horas”.

Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior que comemora hoje dois anos, desde a sua inauguração.

Festival Raya: “maior enchente de sempre” para ver os Calema

As noites do Festival Raya regressaram ao Parque de Estacionamento das Piscinas Municipais na passada sexta-feira, dia 14 de julho, com “a maior enchente de sempre do evento para ver os Calema”, revela o município.

Os concertos começaram com a atuação de “Os Raiz” que entre originais e covers, bem conhecidos de todos, deram o pontapé de saída ideal numa noite com um grande ambiente de convívio e de festa, com destaque para a participação da campomaiorense Mariana Guerra.

Seguiu-se então a subida a palco do executivo municipal, liderado pelo presidente Luís Rosinha que agradeceu ao público do Festival Raya, bem como a todos os patrocinadores, bares e funcionários do Município que tornaram possível realizar um evento de sucesso.

Seguiu-se o momento mais aguardado da noite, com os Calema a não desiludirem com um concerto “que ficará na história do Festival Raya”. A dupla pôs o público, que esgotou a bilheteira, a cantar os seus êxitos, mostrando o porquê de serem uma das bandas mais badaladas do momento.

Para continuar a festa seguiu-se o “Remember 90’s & 00’s” que levou ao recinto os grandes êxitos dos últimos anos que levou as milhares de pessoas que enchiam o recinto a dançar. A noite terminou ao som do campomaiorense, DJ Pinasoad.

Évora quer ser Capital Europeia da Cultura “diferente de todas as outras”

A Câmara Municipal de Évora tem vindo, nos últimos tempos, a receber e a reunir com várias delegações, de outros países, num conjunto de iniciativas que se inserem no âmbito da estratégia de promoção da cidade, enquanto Capital Europeia da Cultura, em 2027.

O presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, explica que a Capital Europeia da Cultura, em 2027, será “uma proposta diferente” de todas as outras que já existiram. Segundo o autarca, é uma proposta que “faz uma rotura com aquilo que eram as Capitais Europeias da Cultura e que, constrói, a partir de agora, e até 2027, os projetos”. A ideia, adianta, é, não de compra, mas de construção de espetáculos, que acontecerá a partir deste ano e até 2027.

Para já, explica ainda Carlos Pinto de Sá, a autarquia está a preparar a análise do plano de ação, bem como o protocolo que será assinado com o Governo, para fazer face ao financiamento que o município irá receber. Esse financiamento, diz ainda, não será apenas proveniente do Estado, mas também “dos fundos da União Europeia e do fundo de Turismo”.

Festival Sete Sóis Sete Luas: gastronomia italiana em Elvas

«Os laboratórios gastronómicos, inseridos no Festival Sete Sóis Sete Luas, prosseguiram ontem, sábado, 15 de julho, na cozinha do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), com a chef italiana, Flavia Guardia.

Uma das pessoas que já há muito tempo que apoia neste tipo de iniciativa é Sandra Cardeira. Aos nossos microfones explica que “acompanha a chef, na parte logística, explicando também os pratos que são preparados, para depois ser feita a degustação na Praça da República”.

Sandra Cardeira revela ainda que estas iniciativas são positivas para que as pessoas “possam conhecer pratos de outros países e de outras culturas”, adiantando que “o feedback tem sido muito positivo”.

Uma das participantes neste laboratório foi Elina Santana, que afirma que participa sempre, porque gosta “muito de aprender a cozinhar pratos de outros países”, pelo considera a iniciativa “ótima”.

Depois deste laboratório seguiu-se uma degustação dos pratos italianos confecionados, na Praça da República, onde também decorreu o espetáculo do Grupo Ombligo.

Peças de caça e guerra do neolítico patente no Museu Militar

“Peças de Guerra e Caça do período Neolítico (3.000 a.C.) – A Anta 2 da Mitra” é o nome da exposição que está patente, no Museu Militar de Elvas.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas revela que esta exposição, que resulta de uma parceria com o Departamento de Arqueologia, da Universidade de Évora, pretende mostrar “artefactos arqueológicos ligados à caça e à guerra, e este ano optámos por este tipo de exposição para diversificar a oferta ao público”.

O Coronel Nuno Duarte explica ainda que a ligação entre estas peças e a guerra, se prende com o facto de “os mesmos utensílios que serviam para caçar animais, naquele período, eram os mesmos utilizados para a defesa”.

O professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora, afirma que “é um privilégio expor estas peças arqueológicas pela primeira vez e em Elvas, de um dólmen, propriedade da Universidade de Évora, que resultam de escavações desde há 20 anos, e como temos uma grande riqueza, sobretudo, de pontas de seta, machados, que estão relacionados com a caça e a guerra e fizemos aqui um casamento simpático, entre materiais pré-históricos, neste espaço de excelência militar”. Para tal proferiu esta palestra que pretendeu, acima de tudo, “explicar o contexto ritual e os mitos que estão subjacentes aos fenómenos megalíticos, do Norte Alentejano, a zona de maior concentração deste tipo de monumentos da Península Ibérica”.

A exposição com peças de caça e guerra do período neolítico fica patente até dia 10 de setembro, no Museu Militar de Elvas.

Câmara de Campo Maior assina protocolo de apoio às vítimas de cheias

O município de Campo Maior assinou, recentemente, um protocolo de colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, com o objetivo de apoiar, financeiramente, as vítimas das cheias, que assolaram a vila, em dezembro do ano passado.

O presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que “o município foi acompanhando os apoios do Estado facultava para os lesados, houve um apoio direto à agricultura e empresários e, falta um apoio aos particulares que ainda é um número significativo, por isso, desenvolvemos uma forma mais ágil, através deste protocolo, onde colocámos à disposição das famílias afetadas uma verba de 85 mil euros, que não damos como fechada, porque se houve necessidade faremos o devido reforço”.

Para a obtenção deste apoio será criada uma comissão de acompanhamento entre a Santa Casa e elementos da Câmara, para aferir as necessidades de cada pessoa, ao nível de bens de primeira necessidade e conservação das habitações. Esta, para Luís Rosinha, “é uma forma de o município olhar para aqueles que perderam tudo e estar, de forma atenta, ao lado das pessoas e tentar ajudar”.

Esta Comissão irá, posteriormente, “analisar os processos, de forma individual, disponibilizando os meios, consoante o critério de avaliação e o dinheiro será disponibilizado diretamente às famílias”. Luís Rosinha adianta ainda que quem teve apoio dos seguros, não poderá beneficiar deste apoio, mas esta comissão

Município de Campo Maior que vai ajudar as famílias afetadas pelas cheias de Dezembro, num total de 85 mil euros, no âmbito de um protocolo estabelecido com a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior.

Município de Montemor avança com obra no cineteatro em 2024

A tão desejada obra do cineteatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, será uma realidade já no próximo ano.

Ainda que com uma possibilidade de financiamento “não tão grande” como o Município gostaria, diz o presidente da Câmara, Olímpio Galvão, a intervenção irá tornar aquele equipamento num espaço “mais digno e com as devidas condições, à imagem de toda a dimensão cultural e artística que o concelho tem”.

“Este Executivo decidiu avançar com as obras, independentemente da existência, ou não, de fundos, mas, neste planeamento dos Fundos Comunitários para o próximo Quatro Comunitário, e em conversas com a CIMAC e a CCDR Alentejo, neste momento, existe já uma possibilidade de financiamento de, pelo menos, 50 por cento”, adianta.

Este, recorda Olímpio Galvão, é um projeto com “três décadas de intenções”, que só será “desbloqueado” pelo atual Executivo, num investimento de cerca de três milhões e 500 mil euros.

A requalificação do cineteatro, explica ainda o autarca, inclui intervenções em todo o espaço de plateia, primeiro balcão e palco. “Todo o tipo de cadeiras e todas as inclinações irão ser pensadas para o maior conforto e não podemos descurar a qualidade acústica que o cineteatro tem”, acrescenta, dando conta que, terminada a obra, aquele equipamento municipal irá permitir um melhor acesso a pessoas com mobilidade reduzida.

Bárbara Bandeira atua nesta última noite do Festival Raya

O Festival Raya termina esta noite de sábado, 15 de julho, em Campo Maior, depois de o passado fim de semana ter sido repleto de espetáculos musicais, já durante a semana foi dado destaque à cultura urbana no jardim municipal e, hoje cabe a Bárbara Bandeira encerrar o Festival.

Este é um certame que também pensa no ambiente, uma vez que voltou a ser um ecoevento, com os copos utilizados a serem reutilizáveis.

Hoje o recinto do Festival abre às 21 horas. Os projetos de formação do município de Campo Maior abrem o palco do evento, seguindo-se Bárbara Bandeira, Bad Monkeyz e o Dj Kratus.

Pintura de Raul Jesus exposta na Casa da Cultura de Elvas (c/fotos)

“Nem todos os lápis vêm com uma borracha” é o nome da exposição, com trabalhos de pintura, da autoria do elvense Raul Jesus, que foi inaugurada, esta tarde de sexta-feira, 14 de julho, na Casa da Cultura em Elvas.

O artista revela que esta é a primeira vez que expõe, neste local da cidade, algo que o enche de “orgulho”, e conta com 25 quadros de grande dimensão, em acrílico, e uns mais pequenos em aguarela, admitindo que desde miúdo que se dedica à pintura porque segundo diz, “o meu pai era o meu mestre, era um autodidata, e eu nasci nesse mundo e ele incutiu-me alguma coisa, porque eu tinha aptidão para isso”.

Raul Jesus afirma que esta exposição acaba por ser “uma homenagem” ao seu pai, havendo mesmo alguns quadros que são assinados com o pseudónimo ‘Deca’, nome pelo qual o pai era conhecido.

Raul Jesus explica ainda que decidiu dar o nome “Nem todos os lápis vêm com uma borracha” a esta mostra porque “o lápis abre a porta à imaginação, através da forma como se inicia o traço numa tela e, levamo-nos pela magia, ou seja, no meu lápis não há borracha, porque a partir do momento em que coloco o lápis numa tela esse risco já não se apaga”.

Esta mostra conta com várias temáticas, desde quadros alusivos às tradições elvenses, mas também alentejanas e um, que retrata o sofrimento das crianças na Ucrânia, como revela Raul Jesus.

Já o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro considera que a exposição tem “uma excelente qualidade”, onde estão retratadas “as cores do Alentejo e as tradições elvenses”, pelo que convida a população a visitá-la, porque “vão ficar maravilhados”.

A mostra pode ser visitada até dia 12 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17 horas e, aos sábados, das 10 horas às 13 horas.