Invisual quase desde nascença, Isabel Lopes encontrou no Braille a sua “única opção para ler e escrever”

Isabel Lopes nasceu com cataratas congénitas, uma turvação total ou parcial da lente natural dos olhos que está presente no nascimento ou logo após o nascimento. As alterações podem levar a pequenas distorções visuais até à cegueira.

O pós-operatório de uma cirurgia realizada aos sete meses de vida não correu da melhor forma e fez com que, com um ano e meio, perdesse por completo a visão. Nesse sentido, desde muito cedo que o Braille acabou por se tornar na sua “única opção para ler e escrever”, um meio de comunicação, como recorda, criado por Louis Braille, ainda no século XIX.

“Felizmente, a sociedade está mais consciencializada para as diferenças e entende, cada vez mais, a necessidade do Braille estar mais introduzido na sociedade. No entanto, ainda há muitas limitações. Não é fácil, por exemplo, ir às compras sozinha. Nós não temos o mesmo acesso à informação que as restantes pessoas têm. São poucas as marcas, e aí gostava de destacar a Delta, que têm disponível o Braille nas suas embalagens”, diz Isabel.

Para Isabel Lopes, “o evoluir das novas tecnologias tem permitido aos invisuais estar cada vez menos limitados. Por exemplo, com os sistemas operativos digitais, já conseguimos ler em Braille tudo o que está no telemóvel ou no tablet”.

Deixando um apelo para que antes de se excluir uma pessoa com limitações, em termos de trabalho, por exemplo, se deve tentar perceber o que ela “consegue ou não fazer”, Isabel Lopes lamenta, por exemplo, nunca poder vir a conduzir, o que lhe retira alguma autonomia.

O Dia Mundial do Braille assinala-se hoje, 4 de janeiro, data de nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade.

Campo Maior Trail Runners entregam brinquedos e roupa aos “Cucos” e APPACDM

Depois da recolha levada a cabo, no decorrer da quinta edição da Caminhada e Corrida de Natal, a 16 de dezembro, o grupo Campo Maior Trail Runners fez chegar, no final da semana passada, roupas e brinquedos ao Centro de Acolhimento “Os Cucos” e à APPACDM de Elvas.

Lembrando a “grande adesão” e o “poder solidário” dos atletas que se associaram à iniciativa, Carlos Pepê, um dos responsáveis do grupo, garante que foi com “muito agrado” que promoveram, uma vez mais, este evento desportivo e entregaram estes donativos a estas duas instituições de Elvas. “É óbvio que precisarão destes donativos ao longo de todo o ano, mas é-nos mais fácil nesta altura do ano fazer esta recolha, porque as pessoas estão também um bocadinho mais sensíveis e mais próximas social e solidariamente”, assegura.

Recordando o espírito solidário do grupo e garantindo que o sentimento é de “dever cumprido”, Carlos Pepê revela ainda que foram entregues brinquedos e roupa, para várias idades, com “muita qualidade, muito bem cuidados”.

“A nossa equipa, para além de ser uma equipa de corrida, de caminhadas e de trail, é uma equipa que tem este espírito solidário bem marcado, porque, aquando da nossa origem, na primeira vez que falámos com o Comendador Rui Nabeiro sobre a ideia de criarmos um clube de running em Campo Maior, ele disse-nos: ‘vocês contam sempre com a minha ajuda, mas nunca se esqueçam que eu conto com vocês para chegar a mais pessoas’. É um bocado esse o desígnio que nós temos tentado marcar na nossa forma de estar no desporto: é praticar desporto para sermos saudáveis, trazer mais pessoas para a prática desportiva, mas ao mesmo tempo carregar as nossas atividades com uma vertente solidária forte”, remata Carlos Pepê.

Alentejo 2020 termina o ano com a mais alta taxa de execução: 95,8%

O encerramento do ano de 2023 marcou um período de importantes conquistas para o Programa Operacional Regional (POR) Alentejo 2020, destacando-se “pela eficácia na implementação de projetos estratégicos e no alcance das metas predefinidas”, revela a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), em comunicado.

Os dados divulgados evidenciam “um desempenho notável, reforçando o compromisso inequívoco com o desenvolvimento regional sustentável”.

Desta forma o Programa Alentejo 2020 termina o ano como o programa da convergência com a mais alta taxa de execução: 95,8%. Este feito sublinha “não apenas a eficiência na gestão de projetos e a eficácia singular do programa na promoção da convergência económica e social na região, mas também a capacidade de superar desafios, consolidando o programa como um modelo exemplar de execução e cumprimento de objetivos”.

Em dezembro de 2023 o Alentejo 2020 validou projetos no valor total de mais de 36 milhões de euros. Esta validação “reforça o compromisso em impulsionar investimentos na região, contribuindo para a dinamização da economia local e para a criação de oportunidades sustentáveis a longo prazo”.

O Alentejo 2020 registou um crescimento exponencial ao longo do ano de 2023, alcançando cerca de 20 pontos percentuais neste período. Este aumento “reflete o impacto positivo das ações implementadas, consolidando a posição do programa como um catalisador essencial para o progresso regional”.

Portalegre: pulseira eletrónica para homem que exercia violência doméstica contra companheira

Um homem de 47 anos foi detido por violência doméstica, no concelho de Portalegre, no passado dia 31 de dezembro, pelo O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Portalegre.

No âmbito de uma denúncia por violência doméstica, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde foi possível constatar que “o suspeito exercia, de forma continuada coação psicológica e agressões físicas contra a vítima, sua companheira de 42 anos, tendo sido de imediato detido”.

O detido foi presente no dia 2 de janeiro no Tribunal Judicial de Elvas, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de proibição de contacto por qualquer meio e de se aproximar da vítima sendo controlado através de pulseira eletrónica.

Campo Maior: Associação de Pais e Encarregados de Educação tem novos órgãos sociais

A Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos das Escolas do Concelho de Campo Maior foi a eleições no passado mês de dezembro.

A direção é agora lideradada por José Telo da Gama. A presidente da Assembleia Geral é Vera Cachapa e o presidente do Conselho Fiscal Paulo Miranda.

Com esta nova formação, diz a direção da associação, está empenhada “em promover uma educação de maior qualidade e o bem-estar dos alunos” do concelho. “Entre os nossos objetivos principais estão a melhoria das condições educativas, o apoio a atividades extracurriculares enriquecedoras e a promoção de uma maior integração entre as famílias, escolas e comunidade local”, diz ainda.

Lista dos Membros Eleitos para o Mandato 2023-2025

Assembleia Geral

Presidente – Vera Cachapa

1º Secretário – Maria João Verissimo

2º Secretário – Celine Morais

Direção

Presidente – José Telo da Gama

Vice-presidente – Paulo Morais

Secretário – Sylvie Morais

Tesoureiro – Sara Mourato

Vogal – Anabela Brito

Vogal – Elisabete Tavares

Vogal – Elsa Magalhães

Vogal – AnaBela Furtado

Vogal – Ana Nicolau

Suplente – Diana Menor

Suplente – Eduardo Toureiro

Conselho Fiscal

Presidente – Paulo Miranda

Secretário – Ana Cachapa

Relator – Sofia Cabral

Município de Borba reformula Carta Educativa de 2ª Geração

António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba

O Município de Borba, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, procedeu à reformulação da Carta Educativa de 2.ª Geração.

Este documento reflete a abordagem municipal sobre o sistema educativo, apresentando propostas de reorganização da rede escolar com vista à criação de condições de maior igualdade e de oportunidades para todas as crianças e jovens do concelho.

De acordo com o Decreto-Lei n.⁰ 21/2019, de 30 de janeiro, versão atual, a elaboração da carta educativa “decorre da necessidade de assegurar a adequação da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico e secundário, para que, em cada momento, as ofertas educativas disponíveis a nível municipal respondam à procura efetiva existente”.

A carta educativa de Borba visa planear e ordenar os equipamentos educativos segundo as ofertas de educação e formação necessárias, através do uso eficiente dos recursos educativos, tendo em consideração as dinâmicas demográficas e socioeconómicas do município.

Árvores de Natal do Hospital de Elvas enfeitadas com materiais reciclados

O Hospital de Santa Luzia de Elvas conta, nesta época de Natal, com várias árvores Natal enfeitadas com materiais reciclados.

Dos vários materiais, destaque para os cd’s dos raio-x, que iriam para o lixo e são agora as bolas que enfeitam estas árvores, bem como o papel que acondiciona os medicamentos, serve para enfeitar as árvores e também o presépio. Vera Escoto, diretora clínica da ULSNA, revela que “num mundo virado para o consumo, e numa altura em que se fala muito de sustentabilidade, é importante dar o exemplo”, destacando que “isto sempre foi um hábito no hospital”.

Para além disso, há várias árvores de Natal, onde cada “uma das pessoas pode deixar uma mensagem para esta época, de amor e compaixão”, acrescenta Vera Escoto.

Hospital de Elvas que conta com árvores de Natal compostas por materiais reciclados, dando também a hipótese de todos aqueles que se deslocam a esta unidade hospital de deixar uma mensagem para ser colocada nessas mesmas árvores de Natal. Para além de tudo isto, a coleção particular de presépios do enfermeiro Rui Cambóias está também exposta, na entrada do hospital.

ULSNA passa a ULSAA e integra Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo

Com o arranque de uma “nova fase da reforma organizativa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, desde ontem, 1 de janeiro, que a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) passou a designar-se Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA), integrando o Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo.

A juntar às oitos Unidades Locais de Saúde já existentes (Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Matosinhos, Guarda,  Alto Minho, Castelo Branco e Nordeste) surgem agora, no país, mais 31.

Por outro lado, o Ministério da Saúde, em comunicado, dá conta que, para além do “alargamento a todo o território nacional das Unidades Locais de Saúde”, esta nova fase da reforma organizativa do SNS fica marcada pela “generalização das Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B”.

Elvas e Campo Maior são dois dos 51 concelhos do país que, pela primeira vez, contam com uma USF-B. Elvas e Campo Maior são dois dos 51 concelhos do país que, pela primeira vez, contam com uma USF-B. “Transformam-se em USF-B um total de 212 USF-A e 10 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados – centros de saúde tradicionais – que passam ao novo modelo, com potencial para atribuir médico de família a mais 300 mil utentes e impacto remuneratório para mais de 3.500 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e secretários clínicos, que passam a receber incentivos associados ao desempenho das suas equipas no acompanhamento dos utentes”.

O comunicado do Ministério da Saúde para ler na íntegra:

“O primeiro dia de 2024 fica assinalado pelo arranque de uma nova fase da reforma organizativa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente pelo alargamento a todo o território nacional das Unidades Locais de Saúde (ULS) e pela generalização das Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B.

O alargamento das ULS a todo o país, alicerçando o SNS neste modelo organizativo, facilita o percurso das pessoas no sistema de saúde ao integrar numa única gestão os centros hospitalares, os hospitais, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e a Rede Nacional de Cuidados Continuados de uma determinada área geográfica.

Esta integração constitui uma qualificação da resposta do SNS, simplificando os processos, incrementando a articulação entre equipas de profissionais de saúde, com o foco na experiência e nos percursos entre os diferentes níveis de cuidados, aumentando a autonomia de gestão, maximizando o acesso e a eficiência do SNS.

No âmbito da reestruturação do SNS, são criadas 31 novas ULS, a somar às 8 existentes, e é preparada a extinção de mais de meia centena de entidades, cujas atribuições passam agora para as ULS.

As ULS permitem responder às necessidades dos cidadãos, privilegiando a proximidade, a otimização de recursos, a continuidade e a integração de cuidados, no domínio da prevenção, no plano assistencial, no tratamento e prestação de cuidados e na recuperação e reabilitação.

A visão das ULS permite olhar para a Saúde além das “fronteiras” do hospital, valorizando os Cuidados de Saúde Primários e integrando outras instituições da sociedade local, nomeadamente municípios, juntas de freguesia, escolas e instituições particulares de solidariedade social, dando sentido à ideia de que a Saúde é um bem de todos e para todos, construindo uma comunidade sustentável.

Simultaneamente, na senda das medidas para aumentar e melhorar o acesso à saúde, no campo dos Cuidados de Saúde Primários, a generalização das USF alarga o número de pessoas com médico de família e valoriza os profissionais destas unidades de saúde.

Serão agora criadas 222 novas USF, permitindo a 51 concelhos terem, pela primeira vez, uma USF-B. No total serão 570 USF- B em funcionamento, em 154 dos 278 concelhos do continente, alcançando-se um marco histórico na reforma dos Cuidados de Saúde Primários iniciada em 2006.

Transformam-se em USF-B um total de 212 USF-A e 10 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados – centros de saúde tradicionais – que passam ao novo modelo, com potencial para atribuir médico de família a mais 300 mil utentes e impacto remuneratório para mais de 3.500 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e secretários clínicos, que passam a receber incentivos associados ao desempenho das suas equipas no acompanhamento dos utentes.

A medida representa um importante avanço na reforma dos Cuidados de Saúde Primários do SNS e reforça o caminho de universalização de um modelo que garante uma resposta moderna e de proximidade aos utentes.

Ainda em 2024, seguir-se-á a passagem ao modelo B das USF-A remanescentes, com efeitos retroativos a janeiro, considerando uma classificação global de desempenho igual ou superior a 60% na avaliação do exercício de 2023.

O aumento das necessidades em saúde e bem-estar da população, associados ao envelhecimento, à carga de doença, assim como às suas crescentes exigências e expectativas, exige que o SNS continue a aumentar o acesso e a eficiência na prestação de cuidados de saúde fomentando modelos organizacionais que promovam a gestão integrada de Cuidados Primários e cuidados hospitalares, assegurando o foco nas pessoas.

O alargamento das ULS e a generalização das USF é um caminho crucial para a requalificação do SNS e para garantir cuidados de saúde atempados e de qualidade à população, sempre com o objetivo de melhorar os indicadores de saúde e bem-estar no país.”

39 Unidades Locais de Saúde (31 novas e 8 existentes)

– ULS Alto Ave: Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães com o ACeS do Alto Ave – Guimarães/Vizela/Terras de Basto e o Centro de Saúde de Celorico de Basto

– ULS de Barcelos/Esposende: Hospital de Santa Maria Maior-Barcelos com o ACeS do Cávado III – Barcelos/Esposende

– ULS de Braga: Hospital de Braga com os ACeS do Cávado I-Braga e do Cávado II-Gerês/Cabreira

– ULS da Póvoa de Varzim/Vila do Conde: Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde com o ACeS do Grande Porto IV-Póvoa de Varzim/Vila do Conde

– ULS do Médio Ave: Centro Hospitalar do Médio Ave com os ACeS do Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa e do Ave -Famalicão

– ULS de Vila Nova de Gaia/Espinho: Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho com os ACeS do Grande Porto VII – Gaia e do Grande Porto VIII – Espinho/Gaia

– ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro com ACeS de Trás-os-Montes – Alto Tâmega e Barroso, do Douro I – Marão e Douro Norte e do Douro II – Douro Sul

– ULS de Entre Douro e Vouga: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga com os ACeS de Entre Douro e Vouga I – Feira e Arouca e de Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte

– ULS de São João: Centro Hospitalar Universitário de São João com os ACeS do Grande Porto III – Maia/Valongo e do Grande Porto VI – Porto Oriental

– ULS de Santo António: Centro Hospitalar Universitário de Santo António com os ACeS do Grande Porto II – Gondomar e do Grande Porto V – Porto Ocidental

– ULS do Baixo Mondego: Hospital Distrital da Figueira da Foz com os Centros de Saúde da Figueira da Foz, de Soure e de Montemor-o-Velho

– ULS da Cova da Beira: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira com o ACeS da Cova da Beira

– ULS de Dão-Lafões: Centro Hospitalar Tondela-Viseu, com o ACeS de Dão-Lafões

– ULS da Região de Leiria: Centro Hospitalar de Leiria com o ACeS do Pinhal Litoral, o Centro de Saúde de Ourém e os Centros de Saúde de Alcobaça e da Nazaré

– ULS de Coimbra: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Hospital Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, com o ACeS do Pinhal Interior Norte e os Centros de Saúde de Cantanhede, de Celas, de Eiras, de Fernão Magalhães, de Norton de Matos, de Santa Clara, de São Martinho do Bispo, de Condeixa-a-Nova, da Mealhada, de Mira, de Mortágua e de Penacova

– ULS da Região de Aveiro: Centro Hospitalar do Baixo Vouga e do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar com o ACeS do Baixo Vouga

– ULS de Amadora/Sintra: Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca com os ACeS da Amadora e Sintra

– ULS de Almada-Seixal: Hospital Garcia de Orta com o ACeS Almada-Seixal

– ULS da Lezíria: Hospital Distrital de Santarém com o ACeS Lezíria

– ULS do Estuário do Tejo: Hospital de Vila Franca de Xira, com o ACeS Estuário do Tejo

– ULS de Loures-Odivelas: Hospital de Loures com o ACeS Loures-Odivelas

– ULS de Lisboa Norte: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, com o ACeS Lisboa Norte e o Centro de Saúde de Mafra

– ULS de Lisboa Central: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa e Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto com ACeS de Lisboa Central

– ULS do Oeste: Centro Hospitalar do Oeste com ACeS Oeste Sul, com excepção do Centro de Saúde de Mafra, e os Centros de Saúde do Bombarral, das Caldas da Rainha, de Óbidos e de Peniche

– ULS do Médio Tejo: Centro Hospitalar do Médio Tejo com os Centros de Saúde de Abrantes, de Alcanena, de Constância, do Entroncamento, de Fátima, de Ferreira do Zêzere, de Mação, do Sardoal, de Torres Novas, de Tomar e de Vila Nova da Barquinha e o Centro de Saúde de Vila de Rei

– ULS da Arrábida: Centro Hospitalar de Setúbal com o ACES da Arrábida

– ULS de Lisboa Ocidental: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental com os ACeS Lisboa Ocidental e Oeiras e Cascais

– ULS do Arco Ribeirinho: Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, com o ACeS Arco Ribeirinho

– ULS do Alentejo Central: Hospital do Espírito Santo de Évora com o ACeS do Alentejo Central

– ULS do Algarve: Centro Hospitalar Universitário do Algarve com os ACeS Algarve I – Central, do Algarve II – Barlavento e do Algarve III – Sotavento

– ULS do Tâmega e Sousa: Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa com os ACeS do Tâmega I – Baixo Tâmega, com excepção do Centro de Saúde de Celorico de Basto, do Tâmega II – Vale do Sousa Norte e do Tâmega III – Vale do Sousa Sul

Oito ULS existentes: Matosinhos (1999), Guarda (2008), Baixo Alentejo (2008), Alto Minho (2008), Castelo Branco (2010), Nordeste (2011) e Litoral Alentejano (2012). A ULS Norte Alentejano (2007) passa a designar-se ULS do Alto Alentejo e integra o Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo.

51 novos concelhos com USF-B

Amarante

Chaves

Lamego

Águeda

Albergaria-a-Velha

Cabeceiras de Basto

Elvas

Mealhada

Oliveira do Bairro

Régua

Portimão

Tondela

Vagos

Alcochete

Alenquer

Alijó

Almeirim

Alpiarça

Anadia

Arruda dos Vinhos

Campo Maior

Castro Marim

Celorico de Basto

Estremoz

Figueiró dos Vinhos

Golegã

Guarda

Lagoa

Mêda

Mesão Frio

Miranda do Corvo

Mirandela

Moimenta da Beira

Monção

Murça

Murtosa

Nelas

Nisa

Oliveira de Frades

Paredes de Coura

Penalva do Castelo

Ponte da Barca

Portel

Sabrosa

Santa Comba Dão

Santa Marta de Penaguião

Sines

Soure

Terras de Bouro

Vendas Novas

Vila Nova de Poiares

António Cachola e a extinção da Direção Regional de Cultura: “espero que ninguém se arrependa”

A extinção da Direção Regional de Cultura do Alentejo e a sua integração na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo tem vindo a ser muito contestada, por um conjunto de cidadãos da região, num grupo em que se inserem artistas como Vitorino, Janita Salomé e Celina da Piedade, a par de historiadores como António Borges Coelho e António Ventura.

Para o colecionador António Cachola, detentor do espólio em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), e embora diga não conhecer, “ao pormenor”, o que levou a esta extinção e “incorporação das suas competências” da Direção Regional de Cultura do Alentejo na CCDR, este terá sido um “tema muito estudado e muito amadurecido, durante muito tempo”.

Não tem dúvidas que a Direção Regional de Cultura “fez o que podia pelo Alentejo”, António Cachola destaca o trabalho “incansável” da diretora Ana Paula Amendoeira, no que toca à promoção cultural da região.

O colecionador espera agora que esta integração na CCDR Alentejo possa “funcionar muito bem”, para que “não se note a falta da Direção Regional de Cultura”. “O que eu espero é que se continue a promover a cultura da região como foi feito pela Direção Regional de Cultura”, assegura.

“Estou otimista, mas, sinceramente, acho que a fasquia está muito alta. Espero que ninguém se arrependa, a bem de todos os nós e da nossa região”, remata António Cachola.

Ceia da Silva quer que integração de novas competências na CCDR seja o “mais pacífica possível” 

As cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que vão receber mais competências do Estado, têm enfrentado um processo de transformação em institutos públicos com estatuto especial.

As CCDR, incluindo a do Alentejo, vão ficar com as competências e com os funcionários, entre outros, das direções regionais de Cultura, Educação, de Conservação da Natureza e Florestas e de Formação Profissional.

A trabalhar com estas direções regionais, a CCDR Alentejo, de acordo com o presidente, António Ceia da Silva, pretende que esta integração seja “a mais pacífica possível”. “Estamos a trabalhar com a Direção Regional do Património Cultural, com a Direção Regional da Cultura e iremos, obviamente, depois contactar todos os técnicos. Temos vindo a trabalhar também com a Direção Regional de Agricultura e vindo a fazer reuniões, notificámos todos os técnicos, quer de uma área, quer de outra”, começa por dizer Ceia da Silva.

Técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação irão também transitar para a CCDR, adianta Ceia da Silva, que assegura que “ninguém vai sair dos locais de trabalho em que está”.

“Vamos procurar fazer as coisas da forma mais articulada, em diálogo, porque temos de cumprir com aquilo que são os normativos, mas de forma a que não haja pessoas que fiquem melindradas com este processo e, por isso, tudo faremos para que decorra da melhor maneira”, remata.

Será já neste ano de 2024 que a CCDR Alentejo assumirá mais competências, em áreas como Agricultura, Cultura, Ordenamento do Território, Ambiente e Economia.