Campo Maior dá pontapé de saída na Feira Nacional da Olivicultura com Congresso do Azeite

Foi com o arranque do 8º Congresso Nacional do Azeite que o Município de Campo Maior e o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (CEPAAL) deram, na manhã desta quinta-feira, 22 de maio, o pontapé de saída na edição deste ano da Feira Nacional da Olivicultura.

Ainda que a feira propriamente dita só tenha a sua inauguração na tarde de amanhã, sexta-feira, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, destaca o debate “verdadeiramente importante” que, no Centro Cultural da vila, os especialistas vão ter em torno de assuntos como os desafios que o setor atravessa e questões relacionados com o próprio ambiente.

“O setor mobilizar-se-á hoje, durante todo o dia, para o Centro Cultural de Campo Maior, para ouvir aqueles que mais sabem e para que haja aqui uma partilha de ideias sobre aquilo que podemos fazer com um dos melhores produtos e que melhor carateriza a dieta mediterrânica”, revela Luís Rosinha. O objetivo, garante o autarca, é “olhar para a comercialização do azeite, de uma forma diferente, tendo em conta os fatores que afetam, diariamnte, a própria produção”.  

Quanto à feira, e convidando todos a visitarem o certame durante o fim de semana, o autarca destaca os espetáculos musicais e outras atividades desenvolvidas no âmbito do evento, como as degustações, provas comentadas, entrega de prémios e showcookings. “Contamos com praticamente 50 espaços expositivos”, adianta ainda, assegurando que, durante estes dias, o “azeite e o campo da olivicultura serão a montra maior” em Campo Maior.

Já o presidente do CEPAAL, Gonçalo Morais Tristão, dando conta de alguns dos temas em debate neste congresso, lembra que, apesar das conquistas, há ainda desafios que o setor terá de enfrentar. “O setor olivícola e oleícola português tem-se desenvolvido nos últimos anos, tem tido enorme sucesso, e eu acho que já vencemos a batalha da quantidade e da qualidade do azeite, mas isso não quer dizer que não tenhamos desafios”, começa por dizer. Identificados esses desafios, é necessário ultrapassá-los.

A guerra das tarifas, lembra o Gonçalo Morais Tristão, “traz alguma complicação às trocas comerciais em todo o mundo e dos bens agroalimentares, incluindo o azeite, em particular”. Ainda que Portugal não exporte muito do seu azeite para os EUA, fá-lo para Espanha e Itália. “Esses dois países exportam para os EUA, portanto, se o cenário for o mais pessimista, obviamente que isso vai ser prejudicial e, por isso, trouxemos esse tema aqui, para além de outros”, explica o responsável.

Relativamente à feira, o presidente do CEPAAL assegura que o evento será, acima de tudo, “um momento de festa”, até “porque o setor tem sucesso” e o azeite produzido em Portugal “é belíssimo, de uma excelente qualidade”.  

O vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo, mais que uma mensagem, quis levar à sessão de abertura deste congresso o seu reconhecimento “sentido” a uma região em que a agricultura “é o setor tão só mais importante, em termos de geração de números económicos, daquilo que é a coesão do território”. Dizendo estar ao lado do setor, Roberto Grilo garante marcar presença no congresso para, acima de tudo, o auscultar e “criar instrumentos”, para que os produtores e todos aqueles que se dedicam ao azeite sintam o apoio institucional da administração.  Enaltecendo ainda o azeite produzido em Portugal, a par de outros produtos, Roberto Grilo lembra que o país, embora pequeno em território, é grande em “reconhecimento e qualidade”.

A sessão de abertura deste 8º Congresso Nacional do Azeite esteve a cargo de Gonçalo Morais Tristão, Luís Rosinha e Roberto Grilo, com o primeiro painel de debate a ser dedicado aos novos desafios do setor. Até amanhã, estarão ainda em debate temas como “ESG (Environmental, Social and Governance) no setor Olivícola/Oleícola”, “Identidade do Azeite Português: Marca & Origem” e “O caminho do azeite na alta cozinha”.

“Terras Sem Sombra” com nova passagem pelo concelho de Arronches

O festival ‘Terras Sem Sombra’ voltou, na sua 21ª temporada, a passar por Arronches, numa iniciativa promovida pela associação ‘Pedra Angular’ em parceria com o Município e cujo objetivo maior passa por promover e valorizar o património ambiental, cultural e científico do Alentejo.

Apesar de inicialmente estar prevista a realização de três atividades repartidas pelos dois dias do passado fim de semana, fruto do ato eleitoral deste domingo, apenas houve a possibilidade de levar a efeito os dois momentos programados para sábado, dia 17 de maio.

Na tarde dessa data, aqueles que quiseram participar nesta iniciativa reuniram-se junto ao Centro Interativo da Ruralidade de Arronches, onde foram recebidos pelo presidente do Município, João Crespo e pelo diretor-geral da associação coorganizadora, José António Falcão. Após alguns dos elementos fazerem uma breve visita ao referido núcleo museológico, o grupo rumou até às Pinturas Rupestres da Lapa dos Gaivões para uma visita interpretativa àquele local, classificado como Monumento Nacional.

Ao lado do autarca e do dirigente da associação, bem como do técnico de Património Cultural do Município, Tiago Pereira, Dinis Cortes, consultor da ‘Pedra Angular’, começou por tecer umas breves considerações sobre a arte rupestre, passando de imediato a palavra a Manuel Calado, arqueólogo com uma vastíssima experiência, que deu aos presentes uma autêntica aula introdutiva para aquilo que iriam contemplar de seguida, com as pinturas que ali permanecem desde 3.000 a.C. a encantar tudo e todos.

Para a noite e noutro Monumento Nacional do concelho, no caso a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, ficou guardado mais um momento cultural memorável, com a atuação da Schola Cantorvm Colegiada de Cedofeita, cuja direção musical está a cargo de Nuno Miguel de Almeida. Com um tributo mariano denominado ‘Sob o Teu Manto: Aspectos da Vida de Nossa Senhora na Música (Séculos XI-XXI)’, a brilhante atuação deste grupo comoveu o muito bem composto auditório do templo.

Ao longo do dia, as intervenções dos representantes das instituições responsáveis por proporcionar estas atividades à população arronchense, foram no sentido de agradecer mutuamente a parceira, com o presidente do Município, João Crespo a manifestar a disponibilidade da autarquia em continuar a colaborar com a associação nestas ações de promoção do território.

Dia do Agricultor celebrado em Elvas: “coesão do território também é praticada através da agricultura”

O Dia do Agricultor foi celebrado hoje, 20 de maio, como habitualmente, no Polo de Inovação do Instituto Nacional de Investigação Agrária (INIAV) de Elvas. O programa deste dia de celebração iniciou-se, logo pela manhã, com a realização de diferentes ateliês, dedicados a temas como a produção de pastagens e a multiplicação de sementes, na Herdade da Comenda.

De acordo com Benvindo Maçãs, diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos do INIAV, as atividades, dedicadas ao trabalho desenvolvido naquela estação experimental, contaram, desta feita, com uma adesão “brutal”.  “Tivemos centenas de agricultores, centenas de pessoas a assistir e a ver in loco aquilo que se faz naquela estação experimental, com muitas multiplicações de semente, com toda a integração do sistema de agricultura, com todas as componentes dos sistemas de agricultura nacionais. Foi extraordinário”, assegura o responsável.

Com uma projeção internacional “muito grande”, Benvindo Maçãs explica ainda que a Herdade da Comenda tem vindo a ser “fundamental” para o progresso do setor. “Acabámos de ser reconhecidos como membros de uma grande rede europeia, de estações experimentais, porque temos condições para ser um ponto importante de investigação aplicada, para fornecer conhecimentos e produtos para a agricvultura nacional, que é um setor económico importantíssimo para a nossa região”, remata.

Após uma mesa redonda, já no auditório da antiga Estação de Melhoramento de Plantas, sobreo tema “Da Diversidade Genética à Segurança do Consumidor”, a sessão de encerramento esteve a cargo do presidente do INIAV, Nuno Canada, em videoconferência, e do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, Roberto Grilo.

Assegurando que “a coesão do território também é praticada através da agricultura”, Roberto Grilo diz que celebração deste dia do agricultor “é mais que justa”. “Aqui, nesta estação de melhoramentos, não estamos a celebrar passado. Ela em um historial enorme, um reconhecimento nacional e internacional, que precisa de ser amplificado, porque aquilo que se faz aqui dentro projeta-se lá fora, quer na qualidade, quer na quantidade”, garante.   

Destacando o “elevado mérito” do trabalho desenvolvido neste Polo do INIAV, Roberto Grilo lembra que a partir de Elvas se “melhora aquilo que se pratica depois nos campos e na agricultura portuguesa”. Nesse sentido, o responsável diz que este trabalho “merece todo o apoio institucional”, porque se reflete depois “na vida prática de cada cidadão, de cada português”.

Este Dia do Agricultor, celebrado em Elvas, foi uma oportunidade para o setor debater a importância do papel do melhoramento genético e do processo de criação de conhecimento e a transferência de resultados para o avanço da agricultura nacional. 

Polo de Elvas do CRI do Norte Alentejano faz a diferença na comunidade há 25 anos

Faz 25 anos que o pólo de Elvas do Centro de Repostas Integradas (CRI) do Norte Alentejano, na altura com outra designação, realizou a primeira consulta, na cidade, na área dos comportamentos aditivos e dependências.

Para comemorar a data, a equipa que, atualmente, dá vida a esta reposta do Sistema Nacional de Nacional, organizou na manhã desta sexta-feira, 16 de maio, uma atividade, no Forte de Santa Luzia, para a qual convidou os seus parceiros, até porque, diz a responsável pelo CRI de Elvas, a enfermeira Carla Temudo Carvalho, esta é uma data “muito importante” que merece ser celebrada.

“Para este dia de festa, convidámos os nossos stakeolders, porque isto é um trabalho que tem de ser feito em rede e tínhamos de brindar os nossos parceiros com um momento descontraído, fora dos telefonemas e dos emails com que nos blindamos uns aos outros diariamente, com preocupações em comum, da nossa comunidade e dos nossos utentes. Hoje será um momento informal, com uma dinâmica a que chamámos de ‘Trilho da Cooperação’, onde todos juntos vamos trabalhar esta área da relação disciplinar à séria”, explica a responsável.

Atualmente, o serviço dá resposta a cerca de 260 utentes em Elvas, sendo que, para além do concelho de Elvas, este polo do CRI do Norte Alentejano abrange também o de Campo Maior. Os restantes concelhos do Alto Alentejo são acompanhados pela equipa de Portalegre.

O pedido de ajuda, para quem tem problemas de adição, pode ser feita por telefone, email, presencialmente (no Largo de São Domingos), ou através de um formulário online, onde a pessoa regista a sua dependência e a zona onde quer ser atendida. Por outro lado, vários casos chegam até à equipa de Elvas através dos seus diversos parceiros. “É um serviço gratuito e confidencial”, lembra ainda Carla Temudo Carvalho.

Presente na sessão de abertura da iniciativa, em representação da Câmara Municipal de Elvas, a vice-presidente, Anabela Cartas, assegura que este serviço tem feito, ao longo destes 25 anos, a diferença em Elvas: “infelizmente, na nossa sociedade, há pessoas que são dependentes de vários vícios, de várias drogas, e faz toda a diferença termos aqui o CRI, porque a população pode-se deslocar lá e ter a ajuda que precisa”.

Para além da Câmara Municipal de Elvas, fizeram-se representar, na sessão de abertura da iniciativa, entidades como a PSP, GNR e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).  

Campanha “Floresta Segura”: GNR sensibiliza jovens de Campo Maior para uso responsável do fogo

A Câmara Municipal de Campo Maior e a GNR promoveram, na tarde desta quinta-feira, 15 de maio, no Centro Comunitário da vila, uma ação de sensibilização, no âmbito da campanha “Floresta Segura 2025”.

Tendo esta campanha o objetivo de prevenir comportamentos de risco, de promover a adoção de medidas de autoproteção e fomentar o uso responsável do fogo, a ação na vila, num ano em que os “terrenos apresentam altos graus de humidade”, diz o presidente da Câmara, Luís Rosinha, serviu para passar a palavra, no caso, aos jovens da escola secundária.

“É fundamental passarmos a palavra, porque todos nós temos uma responsabilidade individual e foi isso que a GNR veio trazer aqui a todos os jovens, porque, felizmente, tínhamos uma casa cheia de jovens”, revela o autarca. Alertando para as “datas críticas”, como o 31 de maio, para a limpeza dos terrenos, Rosinha revela ainda que, no decorrer da ação de sensibilização, foi explicado como se procede “devidamente à legalização, ou ao licenciamento, de uma queima ou queimada”.

A esperança do autarca é que agora os jovens possam também eles passar a palavra aos seus familiares, até porque, no ano passado, Campo Maior foi o concelho do Alto Alentejo com o maior número de ignições registadas.  

Já o alferes Rui Sá, comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR em suplência, explica que esta foi apenas mais uma das ações levadas a cabo por esta força de segurança, com o objetivo de consciencializar a população para a importância de limpar “as faixas de gestão de combustível”, até 31 de maio, para que se consiga “evitar ao máximo um número grande de ignições”.

Para além de Campo Maior, também Elvas e Portalegre registaram, no ano passado, um número significativo de ignições. Nesse sentido, o alferes alerta ser importante que estes três concelhos, principalmente, terem “atenção a todas as medidas de prevenção”.

Sessão de abertura da avaliação externa no Agrupamento de Escolas nº2 de Elvas contou com “casa cheia”

A manhã desta terça-feira, dia 13 de maio, ficou marcada pela sessão de apresentação da avaliação externa do Agrupamento de Escolas Nº 2 de Elvas que será submetido a uma avaliação por parte da Inspeção-Geral da Educação e Ciência (IGEC), entre esta terça e sexta-feira, de 13 a 16 de maio.

A sessão de apresentação contou com a presença de alunos, docentes, não docentes, pais, encarregados de educação e entidades parceiras e teve como objetivo dar a conhecer o funcionamento da escola. Para a diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, Brígida Gonçalves, esta sessão de apresentação teve como objetivo “dar a conhecer o agrupamento a toda a equipa inspetiva e aos órgãos parceiros, explicando o funcionamento da nossa escola, pois muitos deles não sabem como é o dia-a-dia e quais as atividades planeadas durante o ano letivo”.

No que diz respeito à apresentação, foram abordados temas como a avaliação generalizada dos alunos, a auto avaliação da escola, no que diz respeito aos resultados em si, tal como a relação desta instituição com o comunidade e o contexto que em será feita esta avaliação externa.

Em termos práticos, Brígida Gonçalves adianta que “a equipa inspetiva vai desenvolver vários painéis de avaliação, ou seja, irá reunir e entrevistar as direções de turma, os diversos departamentos, a comunidade, no sentido da IGEC ficar a conhecer todos os aspetos da escola e como funcionam os mesmos”, frisando que “após esta avaliação será elaborado um relatório com o resultado final, onde irá referir se há aspetos a melhorar ou não”.

Para a diretora, esta avaliação é uma mais-valia, afirmando que “a escola de ano para ano tem estado a melhorar, graças ao esforço de todos e iniciativas como esta ainda ajudam colmatar problemas que possam existir, portanto é continuarmos assim ano após ano”.

Esta sessão de abertura contou com a presença de entidades parceiras como a Câmara Municipal, PSP, Bombeiros Voluntários, Cruz Vermelha, Associação Empresarial de Elvas, Segurança Social, CEFOPNA, entre outros.

Arte de jovens da Extremadura e do Alentejo em exposição na Casa da Cultura de Elvas até final do mês

Uma mostra de trabalhos de jovens criadores da Extremadura e do Alentejo, inaugurada no feriado de 25 de abril, está disponível para visita, na Casa da Cultura de Elvas, até 31 de maio.

Trata-se, como explica o vereador Cláudio Monteiro, de uma exposição promovida no âmbito do 17º Certame de Jovens Criadores de Badajoz “JABA 2025”, e formada, entre outros, por trabalhos de fotografia, desenho, escultura, banda desenhada e pintura, que fica disponível para visita até 31 de maio.

“Faço sempre questão de ter esta exposição no mês de maio, porque maio é o mês da juventude em Elvas, em que temos o Festival da Juventude e Académico. Trazemos esta exposição à Casa da Cultura, que é mais uma de enorme qualidade, para que as pessoas possam apreciar tudo o que é diferente em termos de arte”, assegura.

Face a outras exposições que já estiveram patentes na Casa da Cultura, Cláudio Monteiro garante que o público irá ter uma “experiência completamente diferente”. Depois de já ter estado em Badajoz, de Elvas a exposição seguirá para Campo Maior.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas e ao sábado, das 10 às 13 horas.

O Certame de Jovens Criadores de Badajoz é promovido, anualmente, pelo pelouro da Juventude do Município espanhol vizinho, com o objetivo de promover e potenciar a criatividade artística dos jovens.

Muita história e animação na abertura da Feira Medieval Ibérica De Avis a decorrer até domingo

A vila de Avis celebra, ao longo deste fim de semana, mais uma edição da feira medieval ibérica. Este evento, que decorre desde sexta-feira, dia 9 de maio, até domingo, dia 11 de maio, no centro histórico da vila, que desta vez é dedicado às Rainhas da Avis.

Numa feira com cerca de 50 expositores, em que se pode esperar música de inspiração medieval, gastronomia, encenações históricas e tradição, o presidente da Câmara Municipal de Avis, Nuno Silva, realça que “este evento é um dos eventos mais marcantes para o nosso concelho, tendo como grande objetivo oferecer uma viagem até ao tempo medieval a todos aqueles que nos visitam, privilegiando também através desta feira todos os nossos expositores, que muito deles são do concelho e que assim têm a oportunidade de mostrar os seus produtos regionais, desde os enchidos, vinhos, licores, passando pelo azeite”, mostrando a importância que todos estes produtos têm na economia local, considerando este fim de semana, como um “palco” para as empresas do concelho fazerem a sua promoção.

Para este dia inaugural o recinto abriu portas às 19 horas para evocação de episódios da vida de Filipa de Lencastre, que sempre esteve ao lado do marido D. João I, o ‘Mestre de Avis’, sendo recriados alguns dos momentos vividos pelos dois, além de danças, festejos populares e o impactante Teatro de Fogo no Terreiro do Convento, que podem ser desfrutados até à meia-noite.

Coliseu de Elvas acolheu milhares de jovens na celebração do 33º Encontro de Educação Moral

A manhã desta terça-feira, dia 6 de maio, em Elvas, foi marcada pela celebração da 33ª edição do Encontro de Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) da Arquidiocese de Évora, com o Coliseu a acolher cerca de 3.500 jovens.

Sob o lema do Papa Francisco, “Moral Hope: Jovens, foco de luz e esperança”, o encontro deste ano contou com a organização dos professores de EMRC do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas e do Colégio Luso-Britânico. Para o professor Jorge Borrego, organizador deste encontro, o principal objetivo “é que os jovens, quando terminem este encontro, sejam também foco de luz e esperança na sua família, na escola e para com os amigos”. “Que consigam fazer a diferença neste mundo atual com a sua centelha de luz que nós tanto esperamos deles”, acrescenta.

Já para a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto, a presença de cerca de 400 alunos neste evento é “um orgulho”. “Os jovens passaram a semana toda a preparar as mais diversas atividades para este dia e deixa-me muito feliz ver a preocupação dos mesmos em proporcionarem momentos de partilha, de cooperação e de repensarem os dias de hoje, trabalhando mais para o outro, falando mais em nós e não no individual. Estes momentos são de extrema importância para o crescimento e valorização pessoal destes jovens”, assegura a professora.

Quanto ao Colégio Luso-Britânico, representado pela diretora pedagógica, Carla Saldanha, os cerca de cem jovens do quinto ao nono ano representaram os valores desta instituição que é considerada católica e que tem EMRC como uma disciplina que abrange todos os alunos. “Este encontro é mais uma oportunidade de desafiar os alunos a serem cristãos na vida, porque a igreja não se fecha em quatro paredes e o próprio Papa Francisco convidou-nos, ao longo dos últimos anos, para sermos essa igreja em saída, portanto esse é o convite que fazemos diariamente aos nossos alunos, mas hoje é altura de ainda reforçar mais essa mensagem de amor e de vida”, garante.

Reforçando a mensagem de paz, amor e união entre todos, o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, adianta que estes encontros “são uma continuidade daquilo que acontece há 33 anos, com duas características bastante distintas: a esperança que os jovens procuram na fé e no mundo e por outro lado, o incentivo à própria disciplina”.

No que diz respeito da organização do evento, Jorge Borrego afirma que este encontro “está a correr muito bem”, salientando que o comportamento de todos os alunos que participaram é “exemplar”, concluindo que “valeu muito a pena todo o esforço feito para termos esta enchente de jovens e de esperança”.

Durante a manhã, no Coliseu de Elvas, o Encontro de EMRC contou com diversas atividades, como representações mímicas, cânticos e oração. Durante a tarde, os jovens estarão reunidos no Jardim Municipal da cidade, onde, entre outras iniciativas, haverá animação musical com djs.