Carnaval Escolar de Estremoz com cerca de mil crianças a desfilar “por mares nunca dantes navegados”

De forma a festejar o Carnaval, a cidade de Estremoz deu início hoje às celebrações carnavalescas, pelas 10h15, no Rossio Marquês de Pombal, através do desfile dos estabelecimentos de ensino do concelho com o tema “Por Mares Nunca Dantes Navegados”, que contou com a presença de quase mil alunos.

Para além deste número bastante significativo de crianças que participaram, toda a assistência envolvente também aderiu em peso a este desfile, que proporcionou momentos de muita alegria, diversão e folia.

Para o presidente da Autarquia, José Daniel Sádio, este já é considerado “um dos pontos altos do Carnaval”, onde destaca “a importância e a excelência do trabalho feito por todos os elementos das escolas, no que diz respeito à organização e aos próprios trajes de cada escola, em que houve um cuidado extremos por parte de todos os envolvidos”. O presidente deixou um agradecimento especial “quer aos professores, às direções, pelos auxiliares, pelos meninos e pelas suas famílias. Graças a todos eles, tivemos um cortejo magnífico” .

Para além de toda a logística do desfile ter superado as expetativas, José Daniel Sádio sublinha que são estes dias que o enchem de alegria, afirmando que “olhar para os sorrisos das crianças e saber que lhes estamos a proporcionar boas vivência, que eles merecem, pois são o futuro de Estremoz”. Orgulhoso por observar toda esta dinâmica na cidade, o presidente diz que eventos como este “são extremamente importantes para o bom desenvolvimento e crescimento”.

Crianças das escolas de Campo Maior saem à rua para brincar ao Carnaval

Campo Maior iniciou, na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, os festejos de Carnaval, com o habitual desfile escolar.

Embora num dia de muita alegria e folia, este, para a vila, é também um dia triste, dada a notícia do falecimento de José Pedro Caldeirão, o antigo presidente da CURPI (ver aqui). O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, lembra que, por vezes, a vida é mesmo isso: “sorrir, por um lado, e ficar triste, por outro”. “Ainda ontem participei numa ação na CURPI, com as alunas da Academia Sénior, e eu próprio abordei muito a pessoa e tudo o que o José Pedro Caldeirão fez em relação à comunidade campomaiorense”, revela. O autarca deixa ainda, através dos microfones desta estação emissora, um “testemunho público de tristeza, em relação a um grande amigo”, tendo a certeza “que a família conseguirá apanhar forças e seguir em frente”.

No que toca do desfile desta manhã, o autarca aponta para a participação de cerca de 800 crianças, explicando que o corso, que habitualmente se realiza à sexta-feira, foi desta vez antecipado, devido à previsão de uma adesão significativa à greve da Função Pública.

Luís Rosinha revela ainda que o corso de sábado, na vila, promovido pela Câmara Municipal de Campo Maior, para além de várias novidades, contará com “um grupo muito agradável de pessoas”. “Tem vindo sempre num crescendo e esperemos que o São Pedro também nos ajude, com um dia fantástico como aquele que, por exemplo, está hoje”, remata.

O desfile das crianças, que se iniciou bem para lá da hora marcada, arrancou, por volta das 11 horas, como habitualmente, do Jardim Municipal, onde terminou, depois da passagem por algumas das principais artérias do centro histórico da vila. O filme “Divertidamente”, comadres e compadres, reis e rainhas e os próprios projetos educativos dos estabelecimentos de ensino foram mote para alguns dos disfarces apresentados.

Este corso foi promovido pelos vários estabelecimentos de ensino do concelho, com o apoio da Câmara Municipal.

Tradicional Desfile de Compadres e Comadres deu início ao XXVII Carnaval Internacional de Elvas

As ruas de Elvas encheram-se, na manhã desta quinta-feira, 27 de fevereiro, de boa disposição e de muitas gargalhadas, com o desfile de Compadres e Comadres, protagonizado pelos alunos da Escola Secundária D. Sancho II e da Universidade Sénior.

Nesta iniciativa carnavalesca, promovida pela Arkus e pela secundária elvense, que terminou com o tradicional despique entre Compadres e Comadres na Praça da República, “o número de participantes aumentou” face aos anos anteriores, destaca o presidente da associação juvenil, o professor Carlos Beirão. “Começámos com 30 ou 40 participantes e agora temos cerca de 300 alunos. São so Compadres e as Comadres que iniciam o Carnaval de Elvas, sendo este um evento que a cidade já não consegue passar sem ele”, acrescenta.

Esta tradição carnavalesca, refere ainda Carlos Beirão, foi recuperada “há cerca de dez anos”, estando de certo modo ligada com a escola secundária, devido “à pesquisa, recuperação de património e de muitas quadras que estavam a desaparecer e que os alunos estão a restaurar”. “Através da poesia e da música, voltamos a viver uma tradição”, conclui.  

Depois de terminado o despique na Praça da República, Compadres e Comadres, voltaram à escola secundária para, em “momentos de harmonia”, degustar o tradicional almoço: cozido de grão e farinheira.

Para o presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, este desfile “foi a melhor maneira de começar o 27º Carnaval Internacional de Elvas”.

Praça da República de Elvas palco de uma tarde de filmagens da novela “A Protegida”

A tarde desta terça-feira ficou marcada pelas filmagens que se realizaram na Praça da República de Elvas para a novela “A Protegida”. Esta novela, transmitida pela TVI em horário nobre, conta com cenas protagonizadas no coração da cidade.

Para o presidente da Câmara, Rondão Almeida, “o investimento feito pela autarquia nesta divulgação é pouco para todo o protagonismo e visibilidade que a cidade de Elvas tem com esta novela”, afirmando que “não é todos os dias que temos a possibilidade de ligar a televisão às 21 horas e vermos esta cidade ex-líbris do Alentejo”. A produção desta novela é a “cereja em cima do bolo”, no que diz respeito ao fim do seu mandato, diz ainda.

Tecendo inúmeros elogios ao Alentejo e à cidade de Elvas, o diretor-geral da TVI, José Eduardo Moniz, também esteve presente e frisou que “a ficção da TVI não pretende apenas mostrar novelas passadas em Lisboa, querendo mostrar ao longo dos anos o que de melhor o país tem para oferecer”, considerando Elvas “uma boa etapa neste percurso”.

Revelando que “A Protegida” tem sido líder em audiências de forma destacada no que diz respeito às novelas que são exibidas nos canais portugueses, José Eduardo Moniz afirma que Elvas tem contribuído para esse mesmo sucesso.

Para o diretor-geral da Plural, Piet-Hein Bakker, Elvas foi uma aposta ganha para a realização deste projeto de ficção, que terá nove meses de filmagens, pois “toda a envolvência, marcada pelas paisagens, cores e monumentos da cidade, fazem com que esta novela tenha uma alma e características únicas”.

Quem também marcou presença nesta tarde foi José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que valoriza a realização desta novela no Alentejo, no sentido de gerar visualizações e conhecimento do património natural e histórico, manifestando o seu contentamento na escolha de Elvas para pano de fundo do projeto de ficção da estação de Queluz de Baixo.

Uma das atrizes que dá vida a uma das personagem desta produção nacional é Inês Herédia, que confessa estar rendida à cidade de Elvas e a toda a história desta novela. “Gostava de gravar ainda mais cenas em Elvas, é muito bom estar aqui”, garante. A atriz, que também tem habitação em Évora, diz que tem sido muito bem recebida, destacando a simpatia das pessoas, assim como património histórico de Elvas e a sua gastronomia.

APPACDM de Elvas tem novo transporte de utentes oferecido pelo Município de Campo Maior

A APPACDM de Elvas tem uma nova viatura de transporte de utentes, oferecida pelo Município de Campo Maior, intitulada de Mini-Bus. A entrega da viatura, já usada, foi feita na manhã desta terça-feira, dia 25 de fevereiro, nas instalações da instituição.

Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, começa por explicar que “o Município tinha esta viatura em sucessivas hastas públicas sem que ninguém mostrasse interesse em adquiri-la”. “Na festa de Natal do ano passado da APPACDM, em conversa com o presidente da instituição, Luís Mendes, percebi que havia alguma dificuldade com a questão da única viatura que a APPACDM tem com vários lugares, tendo o Município de Campo Maior esta hipótese de apoiar e começamos a encetar a situação”, acrescenta. O autarca adianta ainda que a viatura “tem a capacidade de 28 lugares”, a contar com o do condutor.

Anteriormente utilizada para transporte escolar, a viatura tem agora outro aproveitamento: transportar os utentes da instituição. Esta ação, por outro lado, “vem preencher a necessidade que a APPACDM tem ao nível dos transportes”, realça Luís Mendes. “Temos uma quantidade significativa de pessoas a transportar, o nosso parque automóvel circula todos os dias e as viaturas começam a necessitar de manutenção. Assim, há agora a alternativa e a possibilidade de nos podermos organizar de outra forma”, esclarece.

O presidente da APPACDM considera que o gesto do Município de Campo Maior “é um ato de grande responsabilidade social”, referindo ainda que “seria injusto falar de responsabilidade social e solidariedade sem mencionar o Município de Elvas”. “Estes municípios com este ADN solidário são uma peça fundamental na vida das instituições”, conclui.      

Esta ação enquadra-se na parceria entre o Município de Campo Maior a APPACDM, cujo objetivo passa por promover o bem-estar e qualidade de vida dos utentes da instituição. 

Desfile carnavalesco de Comadres e Compadres em Elvas, promete “muita garra e energia para divulgar esta tradição”

O 27º Carnaval Internacional de Elvas vai ter o seu início já esta quinta-feira, com o desfile de Comadres e Compadres, que volta a sair à rua, numa iniciativa promovida pela Escola Secundária D. Sancho II e pela associação juvenil Arkus.

Com o objetivo de reviver uma antiga prática carnavalesca, este desfile pretende reunir os alunos da Escola Secundária D. Sancho II juntamente com os alunos da Academia Sénior de Elvas, para momentos de muita diversão. A diretora do Agrupamento de Escolas Nº 3 de Elvas, Fátima Pinto explica que a origem deste desfile “vem de uma prática muito ancestral, entre homens e mulheres que de uma forma brejeira, celebravam o seu Carnaval com esta brincadeira”. Para tal, esta tradição está a ser recriada novamente como realça Fátima Pinto, “é uma forma de dar a conhecer aos alunos, como era celebrado o Carnaval antigamente. Com isto, os mais jovens compreendem a história e a cultura da cidade de Elvas, tal como as suas raízes”, reforça a diretora.

O professor Carlos Beirão reforça a importância deste tipo de iniciativas e deu a conhecer a origem deste desfile que foi reavivado há cerca de sete anos com os Alunos da Academia Sénior, “os alunos estavam com muita garra e energia para divulgar esta tradição, de forma a mantê-la, pois ultimamente apenas existia em São Vicente. Para tal, o Agrupamento de Escolas Nº 3 juntou-se com a Academia Sénior, de forma a realizar um desfile em conjunto para difundir a tradição”.

Este desfile que promete muita animação e diversão, terá o seu início na escola secundária D. Sancho II às 10h, culminando na praça da República. Após o desfile informa Carlos Beirão, “todos os Compadre e Comadres juntam-se e assim damos início ao famoso almoço com o tradicional cozido de grão com muita farinheira e o típico arroz doce”, onde no ano passado juntou cerca de 100 pessoas na cantina da escola secundária, promovendo assim um convívio entre gerações, que é finalizado com um desfile na própria escola, brinca Carlos Beirão “é uma forma de os Compadres e as Comadres fazerem as pazes”.

Elvas: Decorre a 27ª edição do concurso de poesia escolar mais antigo do país, promovido pela Escola Secundária Sancho II e pela Arkus

O 27º concurso de poesia promovido pela Escola Secundária D. Sancho II e pela associação juvenil Arkus já tem as inscrições abertas até ao dia 28 de março. Este concurso que já é o mais antigo do país nesta área, tem como objetivo fomentar o gosto pela poesia e pela escrita. Não existindo faixas etárias para participar, a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto releva que “já aconteceu termos a participação de crianças de tenra idade, ou seja, estão a aprender a ler e a escrever e já estão a fazer poesia, como também jovens alunos do secundário ligados à área das letras, que já desenvolvem uma grande capacidade de escrita”, afirmando que “a literatura e a escrita, são sem dúvida, uma das práticas essenciais para a aprendizagem e compreensão de outras matérias”.

A diretora considera que este concurso é um “autêntico sucesso” ao longo destas quase três décadas, dando espaço a agradecimentos e enaltecendo a persistência, a resiliência e a dedicação do professor Carlos Beirão, como impulsionador desta iniciativa desde da sua primeira edição.

Já o professor Carlos Beirão, destaca a importância que este concurso tem para o âmbito cultural e escolar, em que muitas das vezes concursos como este servem de impulsionadores para os alunos aprofundarem a poesia e o seu gosto por a mesma, onde afirmou que “durante as várias edições já foram descobertos vários poetas e poetisas quer do Alentejo, quer da Extremadura espanhola”.

No que diz respeito às inscrições, as mesmas estão divididas em quatro categorias, correspondendo a quatro faixas etárias: alunos de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos, secundário e seniores, onde os três melhores em cada uma das categorias serão premiados. Para Carlos Beirão, este concurso “vai dos zero aos 100 anos, ou mais, com o objetivo de chegar a todas as faixas etárias”, onde confessa “ao longo destas 27 edições, temos recebidos poemas muito bons, que tem a capacidade de nos surpreender”.

Quanto às regras, Carlos Beirão explica que cada participante pode apresentar até três poesias, escritas a computador, sendo que cada uma delas deve ser assinada por um pseudónimo. Nos trabalhos apresentados, os poetas e poetisas podem ter liberdade total no que concerne aos temas, que podem ser entregues, até dia 28 de março, através do e-mail poesia@ae3elvas.edu.pt ou entregar presencialmente na biblioteca da Escola Secundária D. Sancho II ou nas restantes bibliotecas do distrito ou da Extremadura espanhola. Posteriormente em maio, serão distinguidos os vencedores, numa sessão solene.

Pode consultar o regulamento aqui.

Exposição “Não São Só Flores” no espaço.arte, em Campo Maior, pretende associar a arte à tradição

Como forma de inaugurar o ano cultural no espaço.arte, o Município de Campo Maior convidou a artista plástica Catarina Pinto Leite para exibir a sua exposição “Não São Só Flores”. Uma exposição com cerca de duas dezenas de obras produzidas com recurso a diversas técnicas, como cera de abelha e com tinta de óleo sobre papel japonês ou acrílico sobre linho. A autora explica que as suas influências para esta exposição “têm por base uma viagem feita à Toscânia, onde a natureza, as casas e toda a envolvência são especiais”, para além da influência italiana, também afirma que foi fortemente inspirada pela obra da escritora americana Emily Dickson através da sua obra “Herbarium”, explicando que “este livro é uma coleção de poesia, juntamente com flores e folhas, que a autora secava e catalogava”.

Sendo esta mostra uma alusiva às flores, a autora explica a relação que esta exposição tem com Campo Maior, no sentido de ir ao encontro da Festa das Flores, “esta exposição com desenhos e colagens remetem-nos para o campo, para as flores, para a natureza e é isso que pretendo: fazer uma brincadeira entre as flores da exposição e fazer uma ponte com a tradição das flores de Campo Maior”.

Nesta exposição também esteve presente a vereadora São Silveirinha, afirmando que “o espaço.arte é um dinamizador de cultura na região, tendo sempre como linha matriz a ponte entre a arte e a educação, de forma a que os mais jovens tenham o devido interesse e acesso à cultura, convidado os artistas que expõem as suas obras a terem um contacto direto com o público em geral e especialmente com o público escolar”.

Esta exposição, de entrada gratuita, fica patente ao público até ao dia 20 de abril.

Já se circula na variante poente a Campo Maior

Já se circula na variante ponte a Campo Maior, sendo que o momento de abertura ao tráfego ficou marcado, na tarde desta quarta-feira, 19 de fevereiro, pelas presenças do secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, do presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, e do presidente da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz.

A obra, que também se traduz numa melhoria de acessibilidades à zona industrial da vila, resulta de um investimento de 6,7 milhões de euros, tendo sido desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), financiado pela União Europeia.

Lembrando as mais-valias desta obra, Luís Rosinha, garante que é tempo agora de esquecer “a luta grande” que, durante cerca de dez anos, a autarquia enfrentar para conseguir chegar até aqui. “É tempo de olharmos para o presente e para o futuro. É uma obra muito importante para Campo Maior, do ponto de vista da segurança, da parte ambiental e de tudo aquilo que é o trânsito pesado dentro de um perímetro urbano, com tudo o que aquilo que isso trazia”, começa por dizer.

Agora, com esta variante, Campo Maior fica “muito mais perto dos vizinhos espanhóis e da Plataforma Logística do Sudoeste Europeu”. Com isso, espera o autarca, será possível atrair investimentos.

Campo Maior, revela ainda Luís Rosinha, posiciona-se entre os concelhos de pequena dimensão do país com maiores verbas atribuídas ao nível do PRR, o que “diz muito daquilo que tem sido a dinâmica do concelho”. Sem este apoio dos fundos do PRR, diz ainda, esta obra nunca teria sido seria possível.

Já o secretário de Estado das Infraestruturas garante que esta obra é importante a vários níveis: no que diz respeito à sinistralidade rodoviária, para desviar o tráfego de pesados do centro de Campo Maior e para melhorar as condições de circulação na vila. “Não esqueçamos que também é importante para trazer mais visitantes a esta bela terra”, diz ainda.  

Com uma extensão de pouco mais de três quilómetros, a variante a ponte de Campo Maior tem uma faixa de rodagem com duas vias de circulação, uma para cada sentido. Foram também reformuladas as ligações à rede rodoviária existente, no sentido de eliminar movimentos de viragem à esquerda, pela introdução de quatro rotundas.

Depois de uma breve cerimónia no Posto de Turismo da Fonte Nova, o secretário de Estado, ao lado de Luís Rosinha, Miguel Cruz e de João Manuel Nabeiro, o chairman do Grupo Nabeiro, descerrou uma placa de inauguração desta nova variante.

Campo Maior: espaço.arte recebeu workshop de pintura com Catarina Pinto Leite que contou com a presença de alunos

No âmbito da iniciativa “Conversas de Artista”, inserido na programação cultural que o executivo do Município de Campo Maior tem oferecido à sua população, o espaço.arte promoveu hoje um workshop para o público escolar, mais precisamente para os alunos do 3º ciclo.

Este workshop lecionado pela artista plástica Catarina Pinto Leite, que tem a sua exposição “Não são só flores”, patente até dia 20 de abril neste espaço cultural. A artista realça, que esta iniciativa “foi essencial para abordar com os alunos os dois elementos que estão muito patentes nesta exposição: a cor e a forma”, tentando sensibilizar os alunos para esse olhar.

Quanto ao workshop em si, a artista sensibilizou os alunos para o olhar sobre a pintura, dando as ferramentas para os alunos colocarem as suas ideias de forma e cor em prática, com o objetivo de serem avaliados posteriormente pelos seus professores. A artista considerou que “no cômputo geral, todos os alunos aderiram a esta iniciativa e fizeram o que lhes foi proposto”.

Para a Vereadora São Silveirinha, estas “Conversas de Artista” são importantes para o desenvolvimento cultural do Município, afirmando que “a população em geral que se queira associar a este tipo de iniciativas é bem-vinda e todos estão convidados a virem até a este espaço, de forma a puderem disfrutar destes momentos com os artistas”.

Já a Professora de Educação Visual no Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Anabela Alexandre, realçou que estas iniciativas “são fundamentais para os alunos, pois muitos deles têm dificuldade em entender o que é a arte e necessitam de sair da sua zona de conforto”, comentando que é essencial as visitas recorrentes a este espaço quando existem novas exposições, de forma a estarem em contato com o artista e de encararem a arte de outra forma. Frisando que também é uma das funções dos professores “ensinar a ver a vida com outros olhos”.