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Earth System Summer School reforça papel da Universidade de Évora na ciência global com impacto territorial

Entre os dias 13 e 18 de julho de 2025, a Universidade de Évora acolheu a Earth System Summer School 2025, uma escola de verão internacional dedicada a estudantes de doutoramento e outros estudantes de pós-graduação na área das Ciências do Sistema Terra. A organização principal esteve a cargo do CREATE (Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia para o Sistema Terra e Energia) da Universidade de Évora.

A iniciativa contou com a participação de 20 jovens investigadores de diversas nacionalidades, que ao longo de uma semana aprofundaram conhecimentos, desenvolveram competências práticas e interagiram com especialistas de referência internacional.

Para a Vice-Reitora da Investigação, Inovação e Internacionalização, Maria João Costa, a Earth System Summer School 2025 “constituiu um exemplo concreto da aposta estratégica da Universidade de Évora na valorização do conhecimento científico como motor de desenvolvimento sustentável e de coesão territorial. Ao articular formação avançada com investigação de excelência e parcerias internacionais, esta iniciativa contribui ativamente para o posicionamento da Universidade como uma instituição comprometida com os grandes desafios globais, em particular na área das ciências do sistema Terra. A Escola de Verão é também um instrumento importante de atração de jovens talentos, de internacionalização das atividades de I&D e de afirmação do papel do CREATE como centro dinâmico de inovação científica com impacto local e global”.

Miguel Potes, coordenador local da escola de verão e investigador do CREATE na Universidade de Évora, sublinhou o valor formativo e colaborativo da iniciativa referindo que a Earth System Summer School 2025 “foi muito mais do que um programa intensivo de formação, foi uma verdadeira incubadora de ideias, onde diferentes visões científicas se cruzaram num ambiente informal e estimulante. A diversidade dos participantes, aliada à qualidade dos conteúdos e à proximidade com investigadores experientes, criou as condições ideais para fomentar a curiosidade, o pensamento crítico e a construção de redes de colaboração internacional. Iniciativas como esta são essenciais para capacitar uma nova geração de cientistas capazes de responder aos desafios complexosdo sistema Terra”.

Refira-se que a Earth System Summer School é uma iniciativa conjunta das universidades de Évora, Lisboa, Aveiro e Coimbra, com o apoio científico e logístico de diversos centros de investigação: CREATE (UÉvora), IDL (ULisboa, UCoimbra), CESAM (UAveiro), CIEMAR,  MARE/ARNET (UÉvora) e IPMA. Tal como em edições anteriores, a escola propõe-se promover a excelência formativa e o intercâmbio científico entre jovens investigadores e peritos das várias áreas das Ciências da Terra. Os temas abordados abrangeram um leque alargado de domínios, incluindo Meteorologia e Clima, Oceanografia Física, Geologia, Geodesia, Geofísica e Ciências Ambientais, com enfoque nas dinâmicas interligadas do planeta Terra — a litosfera, a atmosfera, os oceanos e a biosfera — e nas suas complexas interações.

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