Campo Maior: CURPI contribui para inclusão social de jovens de etnia cigana

Imagem: Programa Escolhas

A Comissão Unitária dos Reformados Pensionistas e Idosos (CURPI) do Concelho de Campo Maior abraçou um projeto, ao abrigo do Programa Escolhas, que tem como principal missão promover a inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos mais vulneráveis, particularmente de descendentes de migrantes e de etnia cigana.

Ao todo, são acompanhados, pela CURPI, cerca de 30 crianças, nas escolas da vila, para que, como explica o presidente da instituição, José Pedro Caldeira, não faltem às aulas e não “andem na vadiagem”.

“Abraçámos este projeto, que tem sido muito complicado, porque tem havido alguns problemas e aquilo não foi muito bem tratado”, adianta José Pedro. Nesta oitava geração do Programa Escolas, a CURPI é a gestora do projeto e a escola a promotora. As crianças, em causa, são acompanhadas por duas técnicas e “mais uma ou outra funcionária”. “Têm feito um excelente trabalho”, assegura.

José Pedro Caldeirão revela ainda que a ajuda do comendador Rui Nabeiro, para que a CURPI pudesse candidatar as suas funcionárias a este programa, foi “fundamental”. “Antes de ter aceite o projeto, eu teria que por a concurso as funcionárias para seguirmos em frente, mas acabaram por não nos aceitar e tivemos de fazer um novo projeto, com a ajuda do senhor comendador, que nos emprestou uma determinada importância, para podermos ter dinheiro”, adianta. “Agora, é para a frente. Está tudo resolvido, graças a Deus”, remata o presidente da CURPI.

Financiado pela Direção-Geral da Educação e pelo Instituto da Segurança Social, esta oitava geração do Programa Escolas conta com o cofinanciamento do Fundo Social Europeu/Portugal 2020.

Feriado Municipal de Elvas assinala 363 anos da Batalha das Linhas

O feriado municipal de Elvas, assinalado no dia 14 de Janeiro, volta este ano a comemorar-se sem as cerimónias militares, no centro da cidade, devido às restrições impostas pela pandemia.

De acordo com o presidente da câmara, Rondão Almeida, “houve uma reunião que envolveu as várias entidades, desde as entidades militares, de segurança e bombeiros e todos chegámos à conclusão que as normas atuais da Direção Geral de Saúde não permitem fazer ajuntamentos. Sendo assim, lamento imenso que, mais uma vez, os elvenses vão passar mais um ano sem as cerimónias na Praça da República, como é tradição”.

Foto arquivo

“O programa vai contar com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, sem a Banda 14 de Janeiro, uma vez que também não é permitido, seguindo-se a romagem ao Padrão da Batalha das Linhas de Elvas, nos Murtais, e ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco. Ao final do dia, temos o Te Deum na Sé de Elvas”, informou o presidente.

De recordar que, hoje, dia 14 de Janeiro, se assinalam os 363 anos da Batalha das Linhas de Elvas. Há dois anos, em 2020, foi a última comemoração que teve programa completo, ainda antes dos tempos pandémicos.