O Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança do Corpo Nacional de Escutas (CNE) mobilizou centenas de voluntários no apoio às populações afligidas pelos incêndios que têm assolado todo o país, nomeadamente nas regiões de Aveiro, Braga, Madeira, Viana do Castelo e Viseu.
Através das Equipas de Apoio de Retaguarda (EAR) unidades locais do Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança do CNE, os voluntários escuteiros prestam de forma alternada um apoio incansável às várias entidades envolvidas nos teatros de operações, na angariação e fornecimento de alimentação, bebidas, e apoio ao nível de evacuação e informação das populações.
Estas equipas desempenham um trabalho de segunda linha trabalhos humanitários em sintonia e por ordem do Comando de Operações (não estando nunca em contacto direto com a extinção de incêndios), em serviços que não colocam em risco os escuteiros, como por exemplo em quarteis de bombeiros, juntas de freguesia, ou nas próprias sedes dos escuteiros.
Atuando exclusivamente sob indicação de cada Comandante de Operações, as EAR prestam apoio logístico essencial como é o caso do transporte e evacuação de população, recolha, triagem e distribuição de alimentos e bebidas, considerados necessários pelo CO e recolha de bens de 1ª necessidade.
A colaboração entre o CNE (através do Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança) e a Autoridade Nacional de Proteção Civil está definida através do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), que estipula o respetivo âmbito de competências.
O Corpo Nacional de Escutas salienta a necessidade de um apoio concertado, pelo que não são recomendadas ações sem indicação ou orientação do comando de operações.
A Associação permanece em alerta no decorrer da situação, acompanhando os desenvolvimentos, para perceber continuamente a melhor forma de ajudar.